Tópicos de destaque - Anjo de Luz2024-03-28T22:22:13Zhttps://anjodeluz.ning.com/group/luzesdearuanda/forum/topic/list?feed=yes&xn_auth=no&featured=1A Pemba e os Pontos Riscadostag:anjodeluz.ning.com,2011-08-05:867289:Topic:21417502011-08-05T16:50:54.253Zléa cristinahttps://anjodeluz.ning.com/profile/leacristina
<a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584540?profile=original" target="_self"><br></br></a>
<p><b><a href="http://api.ning.com:80/files/YzEv2wIuq8z9DUtBKbx9*YMUX3tVjOxb8W7st*lK5fDUuARgIPHB6b7wnvj2cCuxB*LxAw7IWpOgtZ7VYojHi*AsctmKukOn/pembas_de_umbanda2.jpg" target="_self"></a><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584590?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584590?profile=original" width="400"></img></a> <br></br></b><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Nos…</strong></span></p>
<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584540?profile=original"><br/></a>
<p><b><a target="_self" href="http://api.ning.com:80/files/YzEv2wIuq8z9DUtBKbx9*YMUX3tVjOxb8W7st*lK5fDUuARgIPHB6b7wnvj2cCuxB*LxAw7IWpOgtZ7VYojHi*AsctmKukOn/pembas_de_umbanda2.jpg"></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584590?profile=original"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584590?profile=original" width="400"/></a><br/></b><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Nos terreiros são usados vários instrumentos de trabalho, tais como: águas, charuto, pedras, ervas, velas, toalhas, a PEMBA. Estes instrumentos são poderosos elementos energéticos, que facilitam a ação espiritual beneficiando assim o consulente.</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>A pemba é considerada um dos instrumentos com maior poder energético. Na Umbanda a pemba é usada antes, durante e depois das giras, é um elemento que atua em todos os sentidos e de diversas formas na Umbanda. Não é por acaso que nos referimos aos médiuns como “filhos de pemba” este instrumento é usado em todos os rituais de Umbanda, quer seja em casamentos, batizados, cerimonias fúnebres ou mesmo nas giras.</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong><br/></strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584593?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584593?profile=original" width="180"/></a></strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>A pemba em pó é usada para trabalhos de limpeza, harmonização ou até de descarga pois, consegue envolver todo o ambiente , todos os espíritos encarnados e desencarnados de uma forma extremamente poderosa; claro que disso depende a composição dos elementos adicionados à pemba e da forma como ela é soprada, pois o sopro tem um papel muito importante, porque o sopro também é energia.</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Quando usada nos Pontos Riscados, o símbolo riscado transforma-se num Símbolo Sagrado com um grande Poder de Ação, traz consigo toda a força misteriosa da “Grafia dos Orixás” que são signos e símbolos magísticos que abrem ou fecham portais, que trazem ou repelem energias, ativam ou desativam forças astrais e da natureza, portanto têm o poder de fechar, trancar, abrir, quebrar, direcionar, harmonizar, transformar, equilibrar os Terreiros, assim como os médiuns pois atuam nos seus campos mediúnicos.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584682?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584682?profile=original" width="120"/></a>A escrita mágica simbólica com seus infinitos signos e símbolos é tão antiga quanto a humanidade e são encontrados pelos arqueólogos em construções antiquíssimas, em túmulos, dentro de templos religiosos, lugares de cultos, seitas. Até porque a comunicação escrita surgiu através de símbolos, traços, pontos e não através de letras como as que usamos hoje para escrever. Portanto, essa escrita mágica simbólica, usada pelos guias espirituais, não é propriedade da Umbanda mas sim, um bem colocado à disposição da humanidade pelos povos antigos e pelos seres espirituais superiores que dela muito tem se servido no decorrer dos séculos.</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>A Pemba também é usada no médium como forma de Cruzamento, esse ato melhora a mediunidade, protege e potencializa o dom mediúnico. O Cruzamento com Pemba é um ritual importantíssimo utilizado na Umbanda . Sabemos que um médium de incorporação antes de iniciar seus trabalhos espirituais tem que ser cruzado abrindo e fechando canais energéticos, magnéticos e divinos.</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Não podemos esquecer que simbolicamente a PEMBA é a caneta da Umbanda, e que é com ela que registamos todas as nossas ações no Livro Sagrado da Lei.</strong></span></p>
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<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584583?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584583?profile=original" width="150"/></a>COMO ERA FABRICADA A PEMBA</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Era privilégio do sacerdote mais velho da tribo a direção dos trabalhos da fabricação da pemba, esta era feita por moças virgens em completo jejum presididas pelo sacerdote, que durante a fabricação não podia tomar alimento de espécie alguma nem beber água, apenas fumava o seu cachimbo, que era considerado sagrado. Durante três dias e três noites e às vezes mais, era trabalhada a pemba, acompanhada por música de Congo, as virgens cantavam sem cessar preces à Virgem, para que ela transmitisse todas as suas virtudes às virgens. Depois de pronta a pemba era posta a secar sem que apanhasse sol, guardada num terreno por virgens e guardas indígenas que impediam que algum ladrão viesse a se apoderar de algumas. Isto feito, a pemba era guardada em vasilhas de palha para serem utilizadas nas grandes cerimonias.</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584689?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584689?profile=original" width="56"/></a></strong></span><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584538?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89584538?profile=original" width="56"/></a></p>
<p> </p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1">Fonte: bandaxé</span></p>
<p style="text-align: center;"><object height="24" width="320" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000"><param name="flashvars" value="file=http://www.youtube.com/watch?v=3AXpEvpPGa0&repeat=always&autostart=true"></param><param name="src" value="http://www.powermusics.com/player2.swf"></param><param name="allowfullscreen" value="false"></param><param name="allowscriptaccess" value="never"></param><param name="wmode" value="opaque"></param><embed wmode="opaque" height="24" width="320" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="false" src="http://www.powermusics.com/player2.swf" flashvars="file=http://www.youtube.com/watch?v=3AXpEvpPGa0&repeat=always&autostart=true" type="application/x-shockwave-flash"></embed> </object>
</p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-1">Léa Cristina Ximenes</span></strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-1">Facilitadora Universalista</span></strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-1">E-mail: ximenes.andrade@gmail.com</span></strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-1">Skype: lea.seraphisbey</span></strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Clique abaixo e veja também:</strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><a href="http://anjodeluz.ning.com/group/luzesdearuanda/forum/topics/pontos-riscados-e-alguns-elementos-b-sicos">Pontos Riscados e Alguns Elementos Básicos</a></strong></p> Os Pretos Velhostag:anjodeluz.ning.com,2011-07-28:867289:Topic:20780712011-07-28T20:03:44.326Zléa cristinahttps://anjodeluz.ning.com/profile/leacristina
<p style="text-align: center;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311053?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311053?profile=original" width="350"></img></a> <strong>Preto Velho <br></br> “A ENTIDADE MAIS CARISMÁTICA DA UMBANDA”<br></br> <br></br> <br></br> “… Navio negreiro no fundo do mar<br></br> Correntes pesadas na areia arrastavam<br></br> A negra escrava se pôs a rezar,<br></br> A negra escrava se pôs a rezar,<br></br> Saravá minha Mãe Yemanjá…”…<br></br>
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</strong></p>
<p style="text-align: center;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311053?profile=original"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311053?profile=original" width="350"/></a><strong>Preto Velho <br/> “A ENTIDADE MAIS CARISMÁTICA DA UMBANDA”<br/> <br/> <br/> “… Navio negreiro no fundo do mar<br/> Correntes pesadas na areia arrastavam<br/> A negra escrava se pôs a rezar,<br/> A negra escrava se pôs a rezar,<br/>
Saravá minha Mãe Yemanjá…”<br/>
<br/>
<br/>
<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311069?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311069?profile=original" width="220"/></a>AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO<br/>
<br/>
“Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um triste Preto Velho chorava. De seus olhos molhados, lágimas lhe desciam pela face e não sei porque as contei.. Foram sete. Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei.<br/>
<br/>
- Fala meu Preto Velho, diz a este teu filho, por que esternas assim, esta tão visível dor ?<br/>
<br/>
- Estás vendo, filho, estas pessoas que entram e saem do terreiro? As lágimas que você contou, estão distribuídas a cada uma delas.<br/>
<br/>
- A primeira lágrima foi dada aos indiferentes, que aqui vem em busca de distração. Que saem ironizando e criticando, por aquilo que suas mentes ofuscadas não puderam compreender.<br/>
<br/>
- A segunda, a esses eternos duvidosos que acreditam, desacreditando. Sempre na expectativa de um milagre, que os façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos lhes negam.<br/>
<br/>
- A terceira, aos maus. A aqueles que procuram a Umbanda em busca de vinganças, desejando prejudicar a um seu semelhante.<br/>
<br/>
- A quarta, aos frios, aos calculistas. Aos que, ao saberem da existência de uma força espiritual, procuram beneficiar-se dela, a qualquer preço, mas não conhecem a palavra gratidão e nem a Caridade.<br/>
<br/>
- A quinta lágima, vê como chega suave? Ela tem o riso, do elogio e da flor dos lábios. Mas se olhares bem, no seu semblante, verás escrito: ‘Creio na Umbanda. Creio nos teus Caboclos, nos teus Velhos, e no teu Zâmbi, mas somente se vencerem no meu caso ou me curarem disso ou daquilo’.<br/>
<br/>
- A sexta, eu dei aos fúteis que vão de Terreiro em Terreiro, sem acreditar em nada, buscando aconchegos e conchavos. Mas em seus olhos revelam um interesse diferente.<br/>
<br/>
- A sétima filho, notas como foi grande ? Notou como deslizou pesada ? Foi a última lágrima. Aquela que vive nos ‘Olhos’ de todos os Orixás e de todas as entidades. Fiz doação desta, aos Médiuns. Aos que só aparecem no Terreiro em dia de festa. Aos que esquecem de suas obrigações. Aos que esquecem que existem tantos irmãos precisando de caridade, tantas ‘crianças’ precisando de amparo. Da mesma caridade e do mesmo apoio que eles próprios, um dia aqui vieram buscar.<br/>
<br/>
Assim, filho meu, foi para esses todos que vistes cair, uma a uma, AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO.</strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><br/> Pretos Velhos e Pretas Velhas<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311160?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311160?profile=original" width="170"/></a><br/> <br/> Com certeza a mais carismática entidade que povoa os terreiros de Umbanda. A mística do Preto Velho é fruto de condições e circunstâncias únicas em terras brasileiras.<br/> A sofrida vida dos escravos, trazidos da África, já bastante documentada e comentada, fazia com que os indivíduos, em função do penoso e extenuante trabalho a que eram submetidos, somado aos maus tratos, vivessem, em média, somente sete anos após sua chegada ao Brasil.<br/> As mudanças no panorama econômico brasileiro, como a decadência do ciclo da cana-de-açúcar e a redução da atividade mineradora, fizeram com que uma grande leva de escravos migrados, para os centros urbanos, pudesse levar uma vida mais amena e conseguisse ter uma expectativa de vida mais longa. Gosta de beber desde a cachaça branquinha até o vinho tinto bem forte ou um café amargo. Mas uma de suas bebidas favoritas é a polpa do coco verde, triturada no pilão e misturada com um pouco de pinga.<br/> <br/> As histórias que ouvimos a respeito dos Pretos Velhos, são bastante variadas e pitorescas.<br/> <br/>
Dizem que em vida, foram grandes sacerdotes do culto dos Orixás; que viveram muitos anos devido a seus conhecimentos mágicos, alcançaram a sabedoria e usam estes conhecimentos misturados a um pouco de bruxaria, para os trabalhos de cura e descarrego.<br/>
<br/>
Porém, algumas histórias nos dizem que eles foram homens comuns, que alcançaram a redenção espiritual através dos suplícios do cativeiro. A sua tolerância ao martírio, sem manifestar revolta ou ódio pelos seus algozes e o profundo amor indiscriminado pela humanidade, os ascendeu a um patamar de mestres espirituais.<br/>
<br/>
Outros nos contam que, em vida terrena, os Pretos Velhos eram homens predestinados, encarnados para assegurar um lenitivo ao sofrimento dos escravos, e que, por sua bondade e sabedoria, cativaram a amizade até dos senhores brancos, a quem também acudia com conselhos e curas. Daí a sua relativa liberdade para atender, com suas curas, ao povo pobre e sua misteriosa longevidade que lhe proporcionava a fama de sábio e feiticeiro por viver muito mais que a maioria dos escravos comuns.<br/>
A idade avançada de um escravo, já era por si própria, digna de notoriedade, por fugir, muito, da realidade do cativeiro. Por isso, aquele elemento devia ter alguma coisa diferente.<br/>
Preto Velho também gosta de beber, em seu coité, uma mistura de folhas de saião, trituradas com mel e cachaça.<br/>
Um dos pratos típicos servido nas festas ou como oferenda ao Preto Velho, e o mais brasileiro de todos, é feijoada.<br/>
O feijão preto era o mais básico e barato alimento na senzala. Plantado, colhido e preparado pelos escravos, na própria fazenda em que trabalhavam, era, às vezes, enriquecido pelas sobras de carne da cozinha da casa grande (geralmente porco). As partes que o senhor branco não comia, como os pés, a orelha, a garganta, o rabo, o focinho, etc., iam direto para o tacho coletivo e assim nascia a feijoada.<br/>
A falange dos Pretos Velhos guarda sinais particulares e individuais da origem dos elementos que a compõem. Antigos escravos, estes ainda conservam certas designações que denunciam de qual nação ou tribo africana eram oriundos. Assim encontramos Pai Tião D’Angola, Vovó Maria Conga, Vovô Cambinda, Pai Joaquim de Aruanda, Pai Zeca da Candonga, todos com uma característica comum: a bondade e a doçura com que tratam os fiéis que os consultam, procurando um alívio para suas aflições.<br/>
<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311135?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311135?profile=original" width="201"/></a>Grandes conhecedores de magia, dos feitiços de Exú e das propriedades curativas das ervas, os Pretos Velhos usam também a fumaça de seus cachimbos, como os pagés e caboclos, para dissolver as cargas e energias negativas que envolvem as pessoas.<br/>
Trabalham com passes magnetizantes e indicam banhos de ervas para seus consulentes.<br/>
Porém uma de suas características mais marcantes é sua força psicológica. Sustentada pelo conhecimento espiritual, esta entidade surpreende e encanta.nas incorporações do Preto Velho, demonstram um quadro clássico da Umbanda. Os fiéis, ignorando o que seus olhos vêem, enxergam não o médium, mas um velhinho negro alquebrado pela idade e pela vida, usando às vezes um chapéu de palha, outras um pano enrolado na cabeça, com um galho de arruda pendurado atrás da orelha, apoiado numa bengala, fumando um cachimbo ou um charuto, rindo e bebendo no seu coité de casca de coco, até café amargo, bebida que muito aprecia, e, por vezes mastigando uma rapadura.<br/>
É quase um membro da família, aquele vovô sábio e bondoso que todos gostariam de ter.<br/>
É quando todas as barreiras caem e as pessoas entregam, aos seus ouvidos pacientes, suas histórias e mazelas, sem nenhum pudor de confessar fracassos ou desilusões. Por que não se sentem falando a um estranho, mas a alguém que parece conhecê-los desde o início de suas vidas.<br/>
<br/>
Alguns dados Histórico-sociais<br/>
<br/>
As grandes metrópoles do período colonial: Portugal, Espanha, Inglaterra, França, etc; subjugaram nações africanas, fazendo dos negros mercadorias, objetos sem direitos ou alma.<br/>
<br/>
Os negros africanos foram levados a diversas colônias espalhadas principalmente nas Américas e em plantações no Sul de Portugal e em serviços de casa na Inglaterra e França.<br/>
Os traficantes coloniais utilizavam-se de diversas técnicas para poder arrematar os negros:<br/>
Chegavam de assalto e prendiam os mais jovens e mais fortes da tribo, que viviam principalmente no litoral Oeste, no Centro-oeste, Nordeste e Sul da África.<br/>
Trocavam por mercadoria: espelhos, facas, bebidas, etc. Os cativos de uma tribo que fora vencida em guerras tribais ou corrompiam os chefes da tribo e financiavam as guerras e fazia dos vencidos escravos.<br/>
No Brasil os escravos negros chegavam por Recife e Salvador, nos séculos XVI e XVII, e no Rio de Janeiro, no século XVIII.<br/>
<br/>
Os primeiros grupos que vieram para essas regiões foram os bantos; cabindos; sudaneses; iorubas; geges; hauçá; minas e malês.<br/>
<br/>
A valorização do tráfico negreiro, fonte da riqueza colonial, custou muito caro:<br/>
<br/>
“Em quatro séculos, XV ao XIX, a África perdeu, entre escravizados e mortos 65 a 75 milhões de pessoas, e estas constituiam uma parte selecionada da população.<br/>
<br/>
Arrancados de sua terra de origem, uma vida amarga e penosa esperava esses homens e mulheres na colônia: trabalho de sol a sol nas grandes fazendas de açúcar. Tanto esforço, que um africano aqui chegado durava, em média, de sete a dez anos!<br/>
<br/>
Em troca de seu trabalho os negros recebiam três “pês”: pau, pano e pão. E reagiam a tantos tormentos suicidando-se, evitando a reprodução, assassinando feitores, capitães–do-mato e proprietários. Em seus cultos, os escravos resistiam, simbolicamente, à dominação. A “macumba” era, e ainda é, um ritual de liberdade, protesto, reação à opressão. As rezas, batucadas, danças e cantos eram maneiras de aliviar a asfixia da escravidão. A resistência também acontecia na fuga das fazendas e na formação dos quilombos, onde os negros tentaram reconstituir sua vida africana. Um dos maiores quilombos foi o Quilombo dos Palmares onde reinou Ganga Zumba ao lado de seu guerreiro Zumbi, protegido de Ogum.<br/>
<br/>
“Zumbi, comandante guerreiro…<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311179?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311179?profile=original" width="222"/></a><br/>
Guerreiro mor, capitão.<br/>
Da capitania da minha cabeça…<br/>
Levai alforria ao meu coração…”<br/>
<br/>
(Gilberto Gil)<br/>
<br/>
Os negros que se adaptavam mais facilmente à nova situação recebiam tarefas mais especializadas, reprodutores, caldeireiro, carpinteiros, tocheiros, trabalhador na casa grande (escravos domésticos) e outros, ganharam alforria pelos seus senhores ou pelas leis do Sexagenário, Ventre livre e enfim a Lei Áurea.<br/>
Estes negros aos poucos conseguiram envelhecer e constituir mesmo de maneira precária uma união representativa da língua, culto aos Orixás e aos antepassados e tornaram-se um elemento de referência para os mais novos, refletindo os velhos costumes da Mãe África.<br/>
Eles conseguiram preservar e até modificar, no sincretismo, sua cultura e sua religião. É interessante observar, entretanto, que nem todo Preto-Velho ou Preta-Velha na Umbanda, foi realmente um escravo(a) em sua última encarnação. Em alguns casos, esses espíritos nem encarnaram naquela forma ou naquela época. Porém, assumem aquela identidade apenas para um melhor diálogo. Para uma melhor comunicação, com aqueles que os procuram em busca de uma ajuda espiritual.<br/>
<br/>
Atuação<br/>
<br/>
E assim são os Pretos-Velhos da Umbanda. Eles representam a força, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto de referência para todos aqueles que necessitam: curam, ensinam, educam pessoas e espíritos sem luz.<br/>
Eles representam a humildade, não têm raiva ou ódio pelas humilhações, atrocidades e torturas a que foram submetidos no passado.<br/>
Com seus cachimbos, fala pousada, tranqüilidade nos gestos, eles escutam e ajudam àqueles que necessitam, independentes de sua cor, idade, sexo e de religião.<br/>
Não se pode dizer que em sua totalidade que esses espíritos são diretamente os mesmos pretos-velhos da escravidão. Pois, no processo cíclico da reencarnação passaram por muitas vidas anteriores foram: negros escravos, filósofos, médicos, ricos, pobres, iluminados, e outros. Mas, para ajudar aqueles que necessitam escolheram ou foram escolhidos para voltar a terra em forma incorporada de preto-velho. Outros, nem pretos-velhos foram, mas escolheram como missão voltar nessa pseudo forma.<br/>
Este comentário pode deixar algumas pessoas, do culto e fora dele, meio confusas: “então o preto-velho não é preto-velho, ou é, ou o que acontece???”.<br/>
O espírito que evoluiu tem a capacidade de se por como qualquer forma passada, pois ele é energia viva e conduzente de luz, a forma é apenas uma conseqüência do que eles tenham que fazer na terra. Esses espíritos podem se apresentar, por exemplo, em lugares como um médico e em outros como um preto-velho ou até mesmo um caboclo ou exu. Tudo isso vai de acordo com o seu trabalho, sua missão. Não é uma forma de enganar ou má fé com relação àqueles que acreditam, muito pelo contrário, quando se conversa sinceramente, eles mesmos nos dizem quem são, caso tenham autorização.<br/>
Por isso, se você for falar com um preto-velho, tenha humildade e saiba escutar, não queira milagres ou que ele resolva seus problemas, como em um passe de mágica, entenda que qualquer solução tem o princípio dentro de você mesmo, tenha fé, acredite em você, tenha amor a Deus e a você mesmo.<br/>
Para muitos os pretos-velhos são conselheiros mostrando a vida e seus caminhos; para outros, são pisicólogos, amigos, confidentes, mentores espirituais; para outros, são os exorcistas que lutam com suas mirongas, banhos de ervas, pontos de fogo, pontos riscados e outros, apoiados pelos exus de lei (exus de luz) desfazendo trabalhos e contra as forças negativas (o mal), espíritos obscessores e contra os exus pagãos (sem luz que trabalham na corrente negativa que levam os homens ao lado negativo e a destruição).<br/>
</strong><strong><br/></strong><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311097?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311097?profile=original" width="150"/></a>Hábitat: Cemitério, Matagais<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311254?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311254?profile=original" width="150"/></a><br/>
</strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Vibração: Segurança<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Assuntos Relacionados: Todos<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Atuação: Ajuda em todos os setores<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Parte do Corpo: Todo o corpo<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Essências: Heliotrópio, Alecrim, Café ( P. Velhos)<br/> Junquilho ( P. Velhas)<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Cores: Preto e Branco<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Pedras: Crisópraso, Opala, Jade.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Metal: Antimônio, Níquel<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Flores: Margaridas brancas de todos os tipos, grandes e miudas<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Banhos de descarrego: Vários, sendo o principal feito com arruda, sal grosso, fumo de rolo picado e carvão ralado.</strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Libação: O mais comum é o Café amargo (sem açucar)<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Imantação: Rapadura, Fumo de rolo, agrião, feijão preto, mingau-das-almas.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Guia Preto Velho: 128 contas ( sendo uma Preta seguida de uma Branca)<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Guia Preta Velha: 126 contas (sendo uma Branca seguida de uma Preta)<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Relação médium-guia: Os Pretos-velhos são de certa forma bem tolerantes com seus protegidos, sinhozinhos e sinhazinhas. Não se aborrece facilmente, mas quando acontece, são duros e exemplares no castigo e na indiferença. Pregam sobretudo e renovação moral dos seus tutelados em todos os sentidos.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Força da natureza: observadores atentos de todos os fenômenos físicos e astrais do planeta.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Expressão: boa-vontade, paciência, tolerância, mansuetude, alegria, comedimento.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Datas comemorativas: suas festas são realizadas por todo mês de maio. Nelas é servida a famosa feijoada e, de sobremesa, os doces típicos (queijadinha,pé-de-moleque, bolo de aipim, mãe-benta, quindim, pamonha, cocada-puxa e tantas outras guloseimas) da cozinha baiana e também de outros Estados brasileiros. Não se pode deixar de consignar o dia 13 de maio de 1888, data de Abolição da Escravatura no Brasil.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Composição: Agrupamentos distintos das várias nações africanas. Com o passar do tempo esta diferença está se esvaecendo.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Hierarquia: Seguem ao guia-chefe do templo, que tanto pode ser um Caboclo, como um Boiadeiro ou um Preto-Velho.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Saudação: “Abença, Preto-Velho”, “Abença, pai Joaquim” (ou nome que tenha a entidade). Também se usa o “Abença, vovô (ó)”, “Abença tiazinha”<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Pontos cantados: Existem mais de uma centena, verdadeiras relíquias do cancioneiro sacro da Umbanda. Podem ser pontos de raiz ou pontos elaborados por compositores-ogàs, certamente inspirados por essas entidades maravilhosas.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Pontos riscados: de acordo com o grupamento<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Indumentária: nada especial. Geralmente usam traje branco, mas em dias de festa e para agradar os Pretos-Velhos, o médium pode usar roupas de xadrezinho.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Local preferido: Quando não estão no Terreiro adoram as redondezas das Casas Coloniais.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Cor: da preferência de cada um, embora prefiram cores claras e o indefectível xadrezinho.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Cor da guia: usam colares confeccionados com sementes e miçangas a gosto da própria entidade.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Ervas utilizadas: exímios curadores através das plantas (sementes, raízes, casacas, folhas e frutos), os Pretos-Velhos, em sua maioria, sempre se voltaram para a medicina vegetal, embora reconhecendo a importância da alopatia, da homeopatia, da medicina alternativa e do advento da ciência nuclear dos dias de hoje com prolongamento natural para o plano astral, onde também se processa a cura de várias doenças.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Flores: gostam de todas, principalmente das de tonalidade clara.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Frutos: a gosto de cada um.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Mineral: nada especifico.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Planeta: Apreciam as fases lunares e o Sol.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Dia da semana: segundas-feiras, domingos e feriados.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Comidas secas: aipim e fruta-pão cozidos, mingaus diversos, principalmente o mungunzá, acaçá, acarajé e demais quitutes da cozinha africana.<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Bebidas: café adocicado ou não, vinho tinto, água, garapa etc.</strong></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1">Fonte: trabalhadores da última hora</span><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311259?profile=original"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311259?profile=original" width="300"/></a><br/> Salve todos os PRETOS-VELHOS, que Oxalá o</strong><strong>s ilumine e os abençoe. A todos os PRETOS-VELHOS que trabalham nos mundos físicos e etéricos com muito amor.</strong></p>
<p style="text-align: center;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311216?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311216?profile=original" width="80"/></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311227?profile=original"></a></p>
<p style="text-align: center;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311303?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311303?profile=original" width="80"/></a></p>
<p style="text-align: center;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311221?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311221?profile=original" width="60"/></a></strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311270?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311270?profile=original" width="60"/></a><br/> <object height="95" width="138" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" style="visibility: visible;" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000"><param name="name" value="myflashfetish"></param><param name="flashvars" value="mycolor=ffffff&mycolor2=f5f5f5&mycolor3=9e9999&autoplay=true&rand=0&f=4&vol=100&pat=0&grad=true"></param><param name="src" value="http://assets.mixpod.com/swf/mp3/mp-simp.swf?myid=81486931&path=2011/05/13"></param><param name="wmode" value="opaque"></param><param name="quality" value="high"></param><param name="allowscriptaccess" value="never"></param><embed wmode="opaque" height="95" width="138" allowscriptaccess="never" quality="high" src="http://assets.mixpod.com/swf/mp3/mp-simp.swf?myid=81486931&path=2011/05/13" flashvars="mycolor=ffffff&mycolor2=f5f5f5&mycolor3=9e9999&autoplay=true&rand=0&f=4&vol=100&pat=0&grad=true" name="myflashfetish" style="visibility: visible;" type="application/x-shockwave-flash"></embed> </object>
<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89590866?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89590866?profile=original" width="56"/></a> <a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311230?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311230?profile=original" width="56"/></a></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1">Léa Cristina Ximenes</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1">Faciltadora Universalista</span></strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/71311326?profile=original"><br/></a><strong><span class="font-size-1">E-mail: ximenes.andrade@gmail.com</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1">Skype: lea.seraphis bey</span></strong><br/><strong><span class="font-size-1">Telefone(13) 3477 9813</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580642?profile=original"></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580795?profile=original"></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580837?profile=original"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580837?profile=original" width="100"/></a><br/><br/></span></strong></p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1"><br/></span></strong></p> O Guardião da Meia Noitetag:anjodeluz.ning.com,2011-07-27:867289:Topic:20673072011-07-27T09:07:51.354Zléa cristinahttps://anjodeluz.ning.com/profile/leacristina
<p><a href="http://api.ning.com:80/files/k7H2ivneNwpJxgNkQBZuHdy0pv6xt4qZ*GyLF1aCo2TlJZg3FZCewPvsVCtwvWzKuHsYiJZF1xasxceFLvljEcnsxFLFQIX9/exubar.jpg" target="_self"></a><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583485?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583485?profile=original" width="419"></img></a> <br></br><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O texto abaixo foi extraído do livro “O Guardião da Meia Noite” (Editora Madras / Rubens Saraceni – Pai Benedito de Aruanda), aqui um dialogo…</strong></span></p>
<p><a target="_self" href="http://api.ning.com:80/files/k7H2ivneNwpJxgNkQBZuHdy0pv6xt4qZ*GyLF1aCo2TlJZg3FZCewPvsVCtwvWzKuHsYiJZF1xasxceFLvljEcnsxFLFQIX9/exubar.jpg"></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583485?profile=original"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583485?profile=original" width="419"/></a><br/><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>O texto abaixo foi extraído do livro “O Guardião da Meia Noite” (Editora Madras / Rubens Saraceni – Pai Benedito de Aruanda), aqui um dialogo entre O Guardião da Meia Noite e o Guardião dos Sete Portais das Trevas. Vejam neste texto como Os Guardiões, Exus, de Umbanda têm muito a nos ensinar e muito fazem por merecer este grau na Lei à esquerda dos Orixás:</strong></span></p>
<p style="text-align: left;"> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>E eu pensei: “Como era poderoso o Guardião dos Sete Portais das Trevas”, que leu o meu pensamento.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>- Não pense que consegui o meu poder sendo um tolo. Sempre dormi com um olho aberto. Nunca deixei uma ofensa sem resposta, nem um inimigo mais fraco sem conhecer o meu poder. Nunca deixei de respeitar um igual ou de temer a um mais forte. Foi assim que consegui tanto poder. Também nunca saí da lei do carma. Não derrubo quem não merece, nem elevo quem não fizer por merecer. Não traio a ninguém mas também não deixo de castigar um traidor. Leve o tempo que for necessário, eu o castigo.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Não castigo um inocente, mas não perdôo um culpado. Não dou a um devedor, mas não tiro de um credor. Não salvo a quem quer se perder, mas não ponho a perder quem quer se salvar. Não ajudo a morrer quem quer viver, mas não deixo vivo quem quer se matar. Não tomo de quem achar, mas não devolvo a quem perder. Não pego o poder do senhor da Luz, mas não recuso o poder do senhor das Trevas. Não induzo alguém a abandonar o caminho da Lei, mas não culpo quem dele se afastou. Não ajudo alguém que não queira ser ajudado, mas não nego ajuda a quem merecer. Sirvo à Luz, mas também sirvo às Trevas. No meu reino eu mando e sei me comportar.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Não peço o impossível mas dou apenas o possível. Nem tudo que me pedem eu dou, mas nem tudo que dou é porque me pediram. Só respeito à Lei do Grande da Luz e das Trevas e nada mais. É por isso que o Grande exige de mim, portanto é isto que eu exijo dos que habitam, o meu reino. Não faço chorar o inocente, mas não deixo sorrir o culpado. Não liberto o condenado, mas não aprisiono o inocente. Não revelo o oculto, mas não oculto ao que pode ser revelado. Não infrinjo à Lei e pela Lei não sou incomodado. Agora sabe de onde vem meu poder, senhor da Meia-Noite. Eu sou um dos sete guardiões da Lei nas Trevas; os outros seis, procure e a Lei lhe mostrará.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>- Por que o senhor não socorreu o Cavaleiro em sua queda?</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>- Foi a Lei Maior que o determinou, por isto eu me calei. Mas quando Ela saiu em seu auxílio, eu arrasei o reino de Lúcifer para saber onde estava o Cavaleiro e acabei descobrindo pois foi a Lei que me ordenou que assim o fizesse. Ele teve que calar-se e entregar-me o culpado.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>- Obrigado, Guardião dos Sete Portais das Trevas deu-me uma lição sábia. Sou seu devedor.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>- Nada me deve, Senhor da Meia-Noite. Gosto de ensinar a quem quer aprender mas também gosto de castigar a quem aprende e faz mau uso do saber.</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Ele bateu o pé esquerdo e o recinto se encheu de entidades que haviam sido religiosos quando na carne.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>- Eis aí um exemplo do mau uso do saber. Eles aprenderam tudo o que precisavam para suas missões na terra mas não seguiram o que pregaram. Usaram do que sabiam em benefício próprio ou para arruinar aos que acreditaram neles.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Olhe bem, Guardião da Meia-Noite e verá que os que se diziam sábios, iluminados, profetas, grandes lideres religiosos ou grandes sacerdotes não passavam de otários, idiotas, tolos, imbecis, cegos e mal intencionados. Verá entre eles todo tipo de defeito e nenhuma qualidade. Eram lobos uns pois se aproveitavam e comiam suas ovelhas e hienas outro pois se contentavam em consumir os restos deixados pelos lobos. Uns e outros hoje choram pelo erro cometido pela oportunidade perdida e pela luz não conquistada. Viveram do mundo e não pelo mundo.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>A Lei não os perdoou e os entregou a mim. Eu dou-lhes o que merecem porque sou um guardião da Lei das Trevas e esta é minha função. A Lei não iria colocar um ser bom e iluminado para castigar os canalhas nem colocaria um carrasco como eu para premiar aqueles que venceram suas provas. Não! Os guardiões da Lei na Luz tem uma função como a minha mas afeta à Luz: não deixam cair quem se fez por merecer à ascensão. Eu não deixo subir aos que se fizeram por merecer a queda. Eu sou a mão que castiga, a outra é a que acaricia.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Eu sou a mão que derruba, a outra a que levanta. Tudo isto eu sou e ainda assim não sou infeliz, triste, arrependido ou ruim. Não sofro de remorso por castigar aquele que a Lei derrubou, assim como um guardião da Lei na Luz nada sente ao premiar a quem merecer. Eu sou o que sou, um guardião da Lei nas Trevas e me orgulho disto porque sei que sou necessário à Lei. E tudo isto você também é, ou será se assumir todo o seu passado, resgata-lo e se sentir feliz em servir à Lei. Ela o recompensará quando assim quiser, não porque você peça qualquer recompensa pelo seu trabalho mas porque serve-a sem se lamentar por estar nas Trevas pois Luz e Trevas são os dois lados do Criador. Há os que trabalham durante o dia e dormem à noite mas também há os que trabalham de noite e dormem durante o dia. Há os animais que só saem de sua morada sob o sol e aqueles que só o fazem sob o luar. Há o verão mas há também o inverno.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>O que um aquece o outro esfria e vice-versa. Há a primavera mas há também o outono: O que um faz brotar o outro faz se recolher e vice-versa. Há o fogo para queimar e a água para saciar a sede. Há a terra para germinar e há o ar para oxigenar. Há tantas coisas e no fim são somente partes do Um. Por isto lhe digo, Guardião da Meia-Noite há os anjos e há os demônios. Os anjos habitam na Luz e os demônios nas Trevas. Uns não condenam aos outros pois sabem que são o que são porque assim quis o Criador. Aqueles que vivem no meio é que criam tanta confusão com suas descidas na carne. Do nosso lado não há nada disto. Cada um sabe a que lado pertence. E os que não sabem, são os primeiros de quem nos apossamos. Esta é a Lei que nos rege e a todo o resto da Criação. Mais não vou falar pois precisaria de muito tempo para tal coisa. Espero que possa sair daqui melhor servidor da Lei do que quando chegou.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>- Eu agradeço suas palavras, Guardião dos Portais. Pena que eu seja muito pequeno para ajuda-lo, senão eu diria: se precisar de minha ajuda é só pedir!</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>- Pois ainda lhe digo que a maior das pirâmides não prescinde da menor de suas pedras; a maior das aves de sua menor pena nem o maior teto de sua menor telha; e nem o maior corpo do seu menor dedo. O maior rio não rejeita a menor gota da chuva nem o maior exercito ao seu mais fraco soldado. O maior rico é aquele que valoriza o menor dos seus bens. Muito mais eu poderia dizer mas me satisfaço em dizer-lhe: obrigado Guardião da Meia-Noite! Se eu precisar de seu auxilio não terei vergonha em lhe pedir pois por terem vergonha muitos morrem. Morrem por terem desejado algo e não terem provado seu gosto. Vergonha não faz parte do meu vocabulário e a palavra que mais prezo é a que se chama”respeito”. Aja assim e não será traído nem odiado, mas respeitado. Nem os maiores passarão por cima de você e nem os menores lhe escaparão.</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Ele parou de falar.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>- Até à vista, Guardião dos Sete Portais das Trevas!</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>- Até à vista, Guardião da Meia-Noite!</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-2"><strong>Pai Rubens Saraceni.</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-2"><strong>Quer saber mais? Salve o link abaixo no seu pc, imprima, encaderne e leia, é lindo demais e derruba os preconceitos. Livro psicografado por Pai Rubens Saraceni.</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-2"><strong><a target="_self" href="http://api.ning.com:80/files/6kwcCONc0sWTxOEXWCd9L--THWzwXLas8E8pBfcJHyjAjXjSW*C-byUnzpRiqWlgDu-FdlU-xPnvXr13zKnvEeaGjz-n5I4Q/RubensSaraceniOGuardiodaMeiaNoite.pdf">Rubens Saraceni - O Guardião da Meia Noite.pdf</a></strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580377?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580377?profile=original" width="40"/></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580402?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580402?profile=original" width="40"/></a><br/> <object height="24" width="320" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000"><param name="flashvars" value="file=http://www.youtube.com/watch?v=dhdYvJbhhHg&repeat=always&autostart=true"></param><param name="src" value="http://www.powermusics.com/player2.swf"></param><param name="allowfullscreen" value="false"></param><param name="allowscriptaccess" value="never"></param><param name="wmode" value="opaque"></param><embed wmode="opaque" height="24" width="320" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="false" src="http://www.powermusics.com/player2.swf" flashvars="file=http://www.youtube.com/watch?v=dhdYvJbhhHg&repeat=always&autostart=true" type="application/x-shockwave-flash"></embed>
</object>
</p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1"><strong>Léa Cristina Ximenes</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1"><strong>Facilitadora Universalista</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1"><strong>E-maul: ximenes.andrade@gmail.com</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1"><strong>Skype: lea.seraphisbey</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580410?profile=original"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580410?profile=original" width="100"/></a></p> Salihed, Mehi Mahar Selmi Laresh Lach Me Yê! Salve Senhor Guardião dos Caminhos!tag:anjodeluz.ning.com,2011-07-27:867289:Topic:20666922011-07-27T08:11:17.704Zléa cristinahttps://anjodeluz.ning.com/profile/leacristina
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580206?profile=original" target="_self"></a><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580251?profile=original" target="_self"></a><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580432?profile=original" target="_self"></a><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580394?profile=original" target="_self"></a></p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580206?profile=original"></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580251?profile=original"></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580432?profile=original"></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580394?profile=original"></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580212?profile=original"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580212?profile=original" width="450"/></a><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Tranca ruas das almas (O Guardião dos Caminhos), não é demônio que muitos acreditam que ele seja. Sua atribuição é trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Não deseja ser amado ou odiado, mas apenas respeitado e compreendido.</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Surpreenda-se com esse Mehi Guardião de Mistérios a serviço da Lei Maior!</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>“O Guardião Tranca Ruas pode ser tudo o que queiram, menos como tentam mostrar: Um demônio. Jamais foi ou é o que este termo deturpado significa na atualidade e nem o aceita como qualificativo das suas atribuições:</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Trancar a evolução dos desqualificados, desequilibrados e desvirtuados espíritos humanos. Odeia os que odeiam, sente asco dos blasfemos, nojo dos invejosos, repulsa pelos falsos, ira pelos soberbos e pena dos libidinosos. Saibam que foi um dos Mehis que velaram a descida do “ACH-ME ou MISTÉRIO JESUS CRISTO”.</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Assim é TRANCA-RUAS, Mehi por Origem, Natureza e Formação. Não importa a Religião que tens que guardar, pois nela, dela e para ela, Mehi, sempre será.”</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Senhor Tranca-Rua das Almas, senhor do Sétimo Grau de Evolução da Lei Maior de Ogum, conhecedor de todas as magias e demandas praticadas por seres sem luz, interceda no caminho de todos os filhos de fé, livrando-os de toda a energia que possa atrapalhar a evolução de todos os seres iluminados; fazei dos pensamentos uma porta fechada para a inveja, discórdia e egoísmo.</strong></span></p>
<p><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Dos sete caminhos por ti ultrapassados, foi na rua que passou a ser dono de direito, abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda e evolução e fechando para os que querem praticar a maldade e a inveja contra seus semelhantes. Fazei dos nossos corações o mais puro que nossos próprios atos; Senhor (Pai) Tranca-Ruas das Almas agradeçemos por tudo que fizeste apren-der nesta vida e em outras que passamos lado a lado, rogo por vós a proteção, para os irmãos de fé, para toda a família e porque não para os inimigos Abençõe a guarde esses filhos que um dia entenderão o verdadeiro sentido da palavra Umbanda.</strong></span></p>
<p align="center"> </p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Muito grande, muito forte, Seu Tranca Ruas vem trazendo a sorte</strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Salihed, Mehi Mahar Selmi Laresh Lach Me Yê!</strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Saravá, Senhor Exu Guardião Tranca Ruas!</strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Saravá, Ogum Sete Lanças da Lei e da Vida!</strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Saravá Pai Ogum!</strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Saravá Mãe Iemanjá!</strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Saravá, Regente Oxalá!</strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>Saravá, Umbanda!!!</strong></span></p>
<p align="center"><strong><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-1">Fonte: O Guardião dos Caminhos “A história do Senhor Guardião Tranca-Ruas”.</span></strong></p>
<p align="center"><strong><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-1">Autor: Rubens Saraceni inspirado por Pai Benedito de Aruanda.</span></strong></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3"><br/></span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">ORAÇÃO AO EXÚ TRANCA-RUA DAS ALMAS</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3"><br/></span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">Senhor Tranca-Rua das Almas,</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">senhor do sétimo grau de evolução da lei maior de Ogum,</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">conhecedor de todas as magias e demandas praticadas por seres sem luz,</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">interceda em meu caminho livrando-me de toda a energia que possa atrapalhar minha evolução;</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">fazei de meus pensamentos uma porta fechada para a inveja,</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">discórdia e egoísmo.</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">Dos sete caminhos por ti ultrapassados,</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">foi na rua que passou a ser dono de direito,</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">abrindo as portas para os espíritos que merecem ajuda e evolução</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">e fechando para os que querem praticar a maldade e a inveja</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">contra seus semelhantes.</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">Fazei meu coração mais puro que meus próprios atos;</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">Fazei de minhas palavras a transparência da humildade;</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">Fazei do meu corpo aparelho da caridade.</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">Pois a teu lado demanda comigo não existirá,</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">estarei coberto por sua capa que protege e abriga seus filhos.</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">Senhor Tranca-Ruas das Almas agradeço por tudo que me fizeste</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">aprender nesta vida e em outras que passei ao seu lado,</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">rogo por vós a proteção para mim,</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">para meus irmãos de fé,</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">para minha família e porque não para meus inimigos</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">Abençoe a guarde esses filhos que um dia entenderam</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">o verdadeiro sentido da palavra Umbanda.</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-3">Laroiê Exu !</span></strong></span></p>
<p align="center"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-1">Adelaide Scritori</span></p>
<p style="text-align: center;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580373?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580373?profile=original" width="58"/></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580247?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580247?profile=original" width="58"/></a><br/> <object height="24" width="320" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000"><param name="flashvars" value="file=http://www.youtube.com/watch?v=TeG8IRjH49U&repeat=always&autostart=true"></param><param name="src" value="http://www.powermusics.com/player2.swf"></param><param name="allowfullscreen" value="false"></param><param name="allowscriptaccess" value="never"></param><param name="wmode" value="opaque"></param><embed wmode="opaque" height="24" width="320" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="false" src="http://www.powermusics.com/player2.swf" flashvars="file=http://www.youtube.com/watch?v=TeG8IRjH49U&repeat=always&autostart=true" type="application/x-shockwave-flash"></embed> </object>
</p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-1">Pesquisa</span></strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-1">Léa Cristina Ximenes</span></strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-1">Facilitadora Universalista</span></strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-1">E-mail: ximenes.andrade@gmail.com</span></strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-1">Skype: lea.seraphisbey</span></strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;"><strong><span class="font-size-1"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580249?profile=original"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89580249?profile=original" width="34"/></a><br/></span></strong></span></p> A Saída dos Orixástag:anjodeluz.ning.com,2011-07-24:867289:Topic:20529862011-07-24T23:28:32.327Zléa cristinahttps://anjodeluz.ning.com/profile/leacristina
<p style="text-align: center;"><a href="http://api.ning.com:80/files/0ZRqmjjxhKpTuy7232Pl1flpvZvGyE-X*luRg6ReiAi-UJcWd69s*-s-aQzQbBVR*Ue2-8EVmklyDIj0e*DeSCiIxGjCxacn/orixas1.jpg" target="_self"></a><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613061?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613061?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"></img></a> <br></br><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">Então chegou o momento que Olorun determinou que os seus filhos e filhas Orixás iniciassem a saída de sua morada…</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><a target="_self" href="http://api.ning.com:80/files/0ZRqmjjxhKpTuy7232Pl1flpvZvGyE-X*luRg6ReiAi-UJcWd69s*-s-aQzQbBVR*Ue2-8EVmklyDIj0e*DeSCiIxGjCxacn/orixas1.jpg"></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613061?profile=original"><img width="750" class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613061?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"/></a><br/><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">Então chegou o momento que Olorun determinou que os seus filhos e filhas Orixás iniciassem a saída de sua morada interior e começassem a ocupar sua morada exterior.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><span style="font-family: helvetica;" class="font-size-3"><strong>A Oxalá coube a primazia, porque ao sair, ele que é o espaço em si mesmo, criaria o meio ou o espaço indispensável para que os outros Orixás pudessem se deslocar e dar início à concretização de sua morada exterior com a criação dos mundos que seriam ocupados pelos seres espirituais.</strong></span></p>
<br/>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">Não foi fácil para nenhum dos Orixás deixar de viver na morada interior, no íntimo do Divino Criador Olorun.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">Para Oxalá foi mais difícil ainda, porque ele, o primogênito, iniciaria a saída. Quando se viu diante do portal de saída, virou-se e contemplou mais uma vez o rosto de Olorun que o contemplava com os olhos fixos e sérios, como a dizer-lhe: “Vá em frente, meu filho! Eu sou você por inteiro e você é parte de mim.”</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">Oxalá olhou cada um dos seus irmãos e irmãs divinos, e dos olhos deles corriam lágrimas.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">Ele curvou-se, cruzou o solo divino que ainda pisava, tocou-o com a testa, beijou-o, e dos seus olhos caíram lágrimas que cintilaram ao tocá-lo.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">E ali suas lágrimas ficaram incrustadas no solo, como uma marca de sua partida. E, em cima dele muitas outras lágrimas haveriam de ser derramadas pelos outros Orixás, a medida que fossem partindo.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">Oxalá levantou e virou-se novamente para o portal. E, já resoluto, avançou por ele com passos firmes mas, a medida que foi saindo, seu corpo explodiu e um clarão ofuscante que se projetou no infinito, clareando em volta da morada exterior do nosso Divino Criador Olorun.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">E Oxalá curvou-se após ter dado o primeiro passo e cruzou o espaço à sua frente. Então levantou, já não tão ereto como quando saíra, deu um segundo passo e aí se curvou e cruzou o espaço à sua frente pela segunda vez... e quando Oxalá se curvou pela sétima vez e cruzou o espaço a sua frente, já não conseguiu se levantar senão só um pouco, e ainda assim porque apoiava-se em seu cajado, que é o eixo sustentador do mundo manifestado, denominado paxorô.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">Ele voltou-se na direção em que ficava a sua morada interior e já não a viu, pois o que viu foi o espaço vazio infinito em sua volta. E ele olhou para toda a sua volta e não viu nada além do espaço vazio.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">Então, o peso da sua responsabilidade foi tanto, que ele caiu de joelhos e com a voz embargada emitiu essas frases:</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><br/></span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Pai, por que fez isso comigo se o amo tanto?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Pai, por que separou-me de você, se me sinto parte do senhor?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Pai, sem o senhor eu sou o que vejo em minha volta, nada, meu pai amado!</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Por que, meu pai amado?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">E Oxalá, de joelhos e apoiado em seu cajado, chorou o mais dolorido pranto já ouvido desde então na morada exterior. E todos os outros Orixás, que estavam do lado de dentro da morada interior e o viam a apenas sete passos do portal de saída, emocionaram-se tanto com o pranto dele, que também se ajoelharam e choraram o mais sentido dos choros, pois tanto choraram a angústia dele quanto a que sentiam, porque também teriam que deixar a morada interior.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">Olorun, vendo todos os Orixás ajoelhados e chorando, ordenou:</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Meu filho Ogun, o espaço já existe na minha morada exterior. Agora é sua vez de levar para ela o seu mistério e abrir os caminhos para que seus irmãos e irmãs possam segui-los em segurança o vivenciarem os destinos que reservei para cada um. Siga sempre em frente, pois já existe um caminho feito por mim e trilhado por Oxalá. E, ainda após você dar o sétimo passo só veja o espaço infinito em sua volta e nada mais, no entanto, onde seu pé direito pousar no seu sétimo passo, ali se iniciará o caminho que o conduzirá até onde ele se encontra agora.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Meu amado pai Olorun, eu vejo meu amado irmão bem ali, ajoelhado diante do portal de saída dessa sua morada, meu pai!</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Ogun, assim que você der o primeiro passo depois da soleira desse portal você só verá o vasto e infinito espaço vazio, à sua volta. Não titubeie pois só encontrará o caminho que o levará até Oxalá, caso de sete passos resolutos, meu filho.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Assim diz o meu pai e meu Divino Criador Olorun, assim farei, meu pai amado!</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">E Ogun despediu-se e cruzou o portal de saída. E quando deu o primeiro passo e olhos à sua direita e à sua esquerda e nada viu além do espaço ainda vazio, mas infinito em todas as direções, um tremor percorreu-lhe o corpo de cima para baixo. Mas ele continuou a caminhar.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">E ao dar o sétimo passo com o seu pé direito, Ogun ajoelhou-se e cruzou o espaço vazio diante dos seus pés. E cruzou o espaço acima da sua cabeça; e cruzou o espaço a sua frente; e cruzou o espaço a suas costas; e cruzou o espaço a sua direita; e cruzou o espaço a sua esquerda... e viu seu irmão Exu, que deu uma gargalhada e, à guisa de saudação, falou-lhe:</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"> </p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Ogun, meu irmão! Que bom vê-lo aqui do lado de fora da morada do nosso pai e nosso Divino Criador Olorun! Por que você demorou tanto para sair?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Exu,é bom revê-lo, meu irmão! O que você faz por aqui?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- O que eu faço por aqui?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Foi o que lhe perguntei, Exu.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Eu já ando por aqui há tanto tempo, que eu nem sei a quanto tempo eu ando por aqui, sabe?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Não sei não. Explique-se, Exu!</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Ogun, lá vem você com seus pedidos de explicação de novo!</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Explique-se, está bem?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Já que você insiste, digo-lhe que é por causa do fator adiantador que gero, sabe?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Não sei não, Que fator é esse?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Bom, até onde eu já sei, ele faz com que eu chegue sempre adiantado nos acontecimentos e este é um acontecimento e tanto, não?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Que é um acontecimento e tanto, disso não tenho dúvidas. Mas, como você chegou aqui, se só Oxalá havia saído?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Ah, Oxalá passou por aqui mas, como ele estava muito triste e derramando lágrimas, eu achei melhor ir até ele quando ele deixar de derramar lágrimas. Afinal, eu gero o fator hilariador, não o entristecedor, sabe?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Já estou sabendo... porque Exu ri até sem motivos.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Ogun, a falta de motivos para se rir é algo hilário, ainda que muitos pensem o contrário. Mas, se irmos atrás dos motivos da falta de risos, aí vemos que é algo tão tolo, que se torna hilário.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- É se Exu está adiantado e diz isso, então você já sabe de algo que logo descobrirei, certo?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Foi o que eu disse, Ogun.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Então Oxalá não tinha nenhuma razão para sentir-se tão triste e angustiado. É isso, Exu?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Não mesmo Ogun! Logo logo, isso aqui estará fervilhando, de tantos seres que estão à espera da concretização dos mundos que todos os que ficarem na morada interior desejarão vir para cá. E isto aqui estará tão cheio, que muitos desejarão retornar à ela, sabe?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Ainda não sei, mas, se você, que chegou aqui antes do espaço existir, e não sei como, está dizendo, então logo saberei.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- E então, para onde você está indo, Ogun meu irmão à minha direita?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Vou até onde está Oxalá, Exu.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Posso acompanhá-lo?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Pode sim, com você ao meu lado esquerdo, creio que não me sentirei tão só, não é mesmo?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Se é Ogun! Comigo no seu lado esquerdo ninguém nunca se sentirá só.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Então vamos, Exu. Já vejo o caminho que conduz até Oxalá.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Você vai seguir os passos dele?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Vou, Exu.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Você não quer seguir por uma caminho alternativo que é mais curto?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Caminho alternativo? Que caminho é esse?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- É um atalho, um desviozinho! Mas leva até ele do mesmo jeito, certo?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Errado, Exu! Atalhos ou desviozinhos podem levar a muitos lugares, mas nunca levarão alguém até Oxalá ou qualquer outro lugar, pois todos eles levam aos seus domínios, que estão localizados na vazio. Isso sim, é certo!</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Tudo bem que isso é certo. Mas uma passadinha nos meus domínios não faz mal a ninguém, sabe?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Não sei e não quero saber. Quem quiser que siga seus convites. Vamos?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Vamos para onde?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Ao encontro de Oxalá, oras!</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Não, não!</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Por que não?</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Esse caminho que leva a Oxalá é muito reto, é retíssimo mesmo! E Exu só trilha caminhos tortos ou tortuosos, sei lá!</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">- Até a vista, Exu!</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">Ogun seguiu o caminho que conduzia até Oxalá. Logo chegou onde ele estava. Após saudá-lo cruzando o solo e o espaço à frente dele, levantou-se e os dois abraçaram-se.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;">Então ficaram no aguardo da chegada dos outros Orixás que não demoraram a chegar. E quando passou muito tempo sem mais nenhum outro aparecer, iniciaram suas funções de poderes criadores na morada exterior do nosso Divino Criador, gerando essas e muitas outras lendas sobre eles, que contaremos em outro livro.</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1">Texto extraído do livro“Lendas da Criação - A saga dos Orixás” de Rubens Saraceni</span></p>
<p style="text-align: center;"><br/> <object height="24" width="320" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000"><param name="flashvars" value="file=http://www.youtube.com/watch?v=58fc_6VbP0k&repeat=always&autostart=true"></param><param name="src" value="http://www.powermusics.com/player2.swf"></param><param name="allowfullscreen" value="false"></param><param name="allowscriptaccess" value="never"></param><param name="wmode" value="opaque"></param><embed wmode="opaque" height="24" width="320" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="false" src="http://www.powermusics.com/player2.swf" flashvars="file=http://www.youtube.com/watch?v=58fc_6VbP0k&repeat=always&autostart=true" type="application/x-shockwave-flash"></embed> </object>
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<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1">Léa Cristina Ximenes</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1">FacilitadoraUniversalista</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1">E-mail: ximenes.andrade@gmail.com</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1">Skype: lea.seraphisbey</span></strong></p> Orixás Cósmicos e Orixás Universaistag:anjodeluz.ning.com,2011-07-24:867289:Topic:20531282011-07-24T22:47:59.956Zléa cristinahttps://anjodeluz.ning.com/profile/leacristina
<p style="text-align: center;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583446?profile=original" target="_self"></a><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583499?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583499?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"></img></a> <span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>ORIXÁS UNIVERSAIS</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>São considerados passivos pois atuam no sentido de ressaltar as…</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583446?profile=original"></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583499?profile=original"><img width="750" class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583499?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"/></a><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>ORIXÁS UNIVERSAIS</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>São considerados passivos pois atuam no sentido de ressaltar as qualidades já encontradas no ser, são multi-coloridos e assim valorizando as cores originais de algo ou alguém; irradiam-se em todos os padrões vibratórios e chegam a todos.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><br/></strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>ORIXÁS CÓSMICOS</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>São considerados ativos pois atuam de forma intensiva a fim de transformar o ser, são monocromáticos e “impõem as suas cores a tudo o que tocam ou trespassam” chegando a alterar a cor original de algo ou alguém; irradiam-se em um único padrão vibratório e só chegam a quem estiver vibrando no mesmo padrão.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><br/></strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583457?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583457?profile=original" width="250"/></a>OXALÁ</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É o Trono Natural da Fé e seu campo de atuação preferencial é a religiosidade dos seres, aos quais ele envia o tempo todo suas vibrações estimuladoras da fé individual e suas irradiações geradoras de sentimentos de religiosidade.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Fé! Eis o que melhor define o Orixá Oxalá. Sim, amamos irmãos na fé em Oxalá. O nosso amado Pai da Umbanda é o Orixá irradiador da fé em nível planetário e multidimensional. Oxalá é sinônimo de fé. Ele é o Trono da Fé que, assentado na Coroa Divina, irradia a fé em todos os sentidos e a todos os seres. Comentar Oxalá é desnecessário porque ele é a própria Umbanda. Logo, vamos nos afixar nas suas qualidades, atributos e atribuições.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>QUALIDADES: As qualidades de Oxalá são, todas elas, mistérios da Fé, pois ele é o Trono Divino irradiador da Fé. Nada ou ninguém deixa de ser alcançado por suas irradiações estimuladoras da fé e da religiosidade. Seu alcance ultrapassa o culto dos Orixás, pois a religiosidade é comum a todos os seres pensantes. Jesus Cristo é um Trono da Fé de nível intermediário dentro da hierarquia de Oxalá. E o mesmo acontece com Buda e outras divindades manifestadoras da fé, pois muitos Tronos Intermediários já se humanizaram para falar aos homens como homens e , assim, melhor estimularem a fé em Deus. Todas as divindades irradiam a fé. Mas os Tronos da hierarquia de Oxalá são mistérios da Fé e irradiam-na o tempo todo.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>ATRIBUTOS: Os atributos de Oxalá são cristalinos, pois é através da essência cristalina que suas irradiações nos chegam, imantando-nos e despertando em nosso íntimo os virtuosos sentimentos de fé. Saibam que a essência cristalina irradiada pelo Divino Trono Essencial da Fé é neutra quando irradiada. Mas como tudo se polariza em dois tipos de magnetismos, então o pólo positivo e irradiante é Oxalá e o pólo negativo e absorvente é Oiá. Oxalá irradia fé o tempo todo e Oiá absorve as irradiações religiosas desordenadas vibradas pelos religiosos desiquilibrados. Ela se contrapõe a ele porque a atuação dela é no sentido de absorver os excessos religiosos vibrados pelos seres que se excedem nos domínios da fé. Já Oxalá irradia fé e estimula a religiosidade o tempo todo, a todos.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>ATRIBUIÇÕES: As atribuições de Oxalá são as de não deixar um só ser sem o amparo religioso dos mistérios da Fé. Mas nem sempre o ser absorve suas irradiações quando está com a mente voltada para o materialismo desenfreado dos espíritos encarnados. É uma pena que seja assim, porque os próprios seres se afastam da luminosa e cristalina irradiação do divino Oxalá... e entram nos gélidos domínios da divina Oiá, a Senhora do Tempo e dos eguns negativados nos aspectos da fé.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>OFERENDAS: Oxalá é oferendado com velas brancas, frutas, côco verde, mel e flôres. Os locais para oferendá-lo são aqueles que mais puros se mostram, tais como: bosques, campinas, praias limpas, jardins floridos, etc. Já os regentes dos pólos negativos da linha da Fé não se abrem ao plano material e não são invocados ou oferendados.</strong></span></p>
<p> </p>
<p style="text-align: left;"><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616934?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616934?profile=original" width="210"/></a>OXUM</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É o Trono irradiador do Amor Divino e da Concepção da Vida em todos os sentidos. Como “Mãe da Concepção” ela estimula a união matrimonial, e como Trono Mineral ela favorece a conquista da riqueza espiritual e a abundância material.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>A Orixá Oxum é o Trono Regente do pólo magnético irradiante da linha do Amor e atua na vida dos seres estimulando em cada um os sentimentos de amor, fraternidade e união.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Seu elemento é o mineral e, junto com Oxumaré, forma toda uma linha vertical cujas vibrações, magnetismo e irradiações planetárias multidimensionais atuam sobre os seres e os estimula os sentimentos de amor e acelera a união e a concepção.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Na Coroa Divina, a Orixá Oxum e o Orixá Oxumaré surgem a partir da projeção do Trono do Amor, que é o regente do sentido do Amor.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Oxum assume os mistérios relacionados à concepção de vidas porque o seu elemento mineral atua nos seres estimulando a união e a concepção.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Todos devem saber que a água é o melhor condutor das energias minerais e cristalinas. Por esta sua qualidade única, surgem diversos tipos de água, sendo que a água “doce” dos rios é a melhor rede de distribuição de energias minerais que temos na face da Terra. E o mar é o melhor irradiador de energias cristalinas.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Saibam que a energia irradiada pelo mar é cristalina e a energia irradiada pelos rios é mineral. E justamente neste ponto, surgem confusões quando confundem a Orixá Oxum com Yemanjá.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>A energia mineral está presente em todos os seres e também em todos os vegetais. E por isto Oxum também está presente na linha do Conhecimento, pois sua energia cria a “atração” entre as células vegetais carregadas de elementos minerais. Já em nível mental, a atuação pelo conhecimento é uma irradiação carregada de essências minerais ou de sentimento típicos de Oxum, a concepção em si mesma.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Saibam que a Ciência dos Orixás é tão vasta quanto divina, e está na raiz do todo o saber, na origem de todas as criações divinas e na natureza de todos os seres. É na Ciência dos Orixás que as lendas se fundamentam, e não o contrário. Leiam e releiam estes comentários até entenderem esta magnífica ciência divina e apreenderem suas chaves interpretadoras da ciência dos entrecruzamentos. Se conseguirem estas duas coisas, temos certeza que daí por diante entenderão porque a rosa vermelha é usada como presente pelos namorados e a rosa branca é usada é usada pelos filhos quando presenteiam suas mães. Ou porque se oferece rosas vermelhas para oferendar pomba-gira, rosas brancas para Yemanjá e rosas amarelas para oferendar Oxum, ou rosas “cor de rosa” para as crianças (Erês).</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Saibam que, se todas são rosas, no entanto os pigmentos que as distinguem são os condutores de “minerais” e de energias minerais. Para um leigo, todas são rosas. Mas para um conhecedor, cada rosa é um mistério em si mesma. E o mesmo acontece com cada cor, certo? Logo, o mesmo acontece com cada Orixá Intermediário, que são mistérios dos Orixás Maiores.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Saibam também que todo jardim com muitas roseiras é irradiador de essências minerais que tornam o ambiente um catalisador natural das irradiações de amor da divindade planetária que, amorosamente, chamamos de Mamãe Oxum.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Outra coisa que recomendo aos Umbandistas é: por que vocês, ao invés de oferecerem rosas às suas Oxuns, não plantam perto das cachoeiras mudas de roseiras? As rosas murcham e logo apodrecem. Mas uma muda de roseira cresce, floresce, embeleza e vivifica o santuário natural dessas nossas mães do Amor.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>OFERENDA: Velas brancas, azuis e amarelas; flores, frutos e essência de rosas; champagne e licor de cereja, tudo depositado as pé de uma cachoeira.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583423?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583423?profile=original" width="252"/></a>OXÓSSI</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O Orixá Oxóssi é tão conhecido que quase dispensa um comentário. Mas não podemos deixar de fazê-lo, pois falta o conhecimento superior que explica o campo de atuação das hierarquias deste Orixá regente do pólo positivo da linha do Conhecimento.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O fato é que o Trono do Conhecimento é uma divindade assentada na Coroa Divina, é uma individualização do Trono das Sete Encruzilhadas e em sua irradiação cria os dois pólos magnéticos da linha do Conhecimento. O Orixá Oxóssi rege o pólo positivo e a Orixá Obá rege o pólo negativo.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Oxóssi irradia o conhecimento e Obá o concentra.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Oxóssi estimula e Obá anula.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Oxóssi vibra conhecimento e Obá absorve as irradiações desordenadas dos seres regidos pelos mistérios do Conhecimento.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Oxóssi é vegetal e Obá é telúrica.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Oxóssi é de magnetismo irradiante e Obá é de magnetismo absorvente.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Oxóssi está nos vegetais e Obá está em sua raiz, como a terra fértil onde eles crescem e se multiplicam.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Oxóssi é o raciocínio hábil e Obá é o racional concentrador.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>OFERENDA: Velas brancas, verdes e rosa; cerveja, vinho doce e licor de caju; flores do campo e frutas variadas, tudo depositado em bosques e matas.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583464?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583464?profile=original" width="239"/></a>XANGÔ</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É o Orixá da Justiça e seu campo preferencial de atuação é a razão, despertando nos seres o senso de equilibrio e eqüidade, já que só conscientizando e despertando para os reais valores da vida a evolução se processa num fluir contínuo.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O Trono Regente Planetário se individualiza nos sete Tronos Essenciais, que projetam-se energética, magnética e vibratoriamente e criam sete linhas de forças ou irradiações bipolarizadas, pois surgem dois pólos diferenciados em positivo e negativo, irradiante e absorvente, ativo e passivo, masculino e feminino, universal e cósmico.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Uma dessas projeções é a do Trono da Justiça Divina que, ao irradiar-se, cria a linha de forças da Justiça, pontificada por Xangô e Egunitá (divindade natural cósmica do Fogo Divino).</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Na linha elemental da Justiça, ígnea por excelência, Xangô e Egunitá são os pólos magnéticos opostos. Por isto eles se polarizam com a linha da Lei, que é eólica por excelência. Logo, Xangô polariza-se com a eólica Iansã e Egunitá polariza-se com o eólico Ogum, criando duas linhas mistas ou linhas regentes do Ritual de Umbanda Sagrada.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O Orixá Xangô é o Trono Natural da Justiça e está assentado no pólo positivo da linha do Fogo Divino, de onde se projeta e faz surgir sete hierarquias naturais de nível intermediário, pontificadas pelos Xangôs regentes dos pólos e níveis vibratórios intermediários da linha de forças da Justiça Divina. Estes sete Xangôs são Orixás Naturais; são regentes de níveis vibratórios; são multidimensionais e são irradiadores das qualidades, dos atributos e das atribuições do Orixá maior Xangô.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Eles aplicam os aspectos positivos da justiça divina nos níveis vibratórios positivos e polarizam-se com os Xangôs cósmicos, que são os aplicadores dos aspectos negativos da justiça divina. Como, na Umbanda, quem lida com os regentes desses aspectos são os Exús e as Pomba-Giras.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Os Xangôs intermediários, tal como todos os Orixás Intermediários, possuem nomes mântricos que não podem ser abertos ao plano material. Muitos os chamam de Xangô da Pedra Branca, Xangô Sete Pedreiras, Xangô dos Raios, etc. Enfim, são nomes simbólicos para os mistérios regidos pelos Orixás Xangôs Intermediários. Só que quem usa estes nomes simbólicos não são os regentes dos pólos magnéticos da linha da Justiça, e sim os seus intermediadores, que foram “humanizados” e regem linhas de caboclos que manifestam- se no Ritual de Umbanda Sagrada comandando as linhas de trabalhos de ação e reação.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Eles são os aplicadores “humanos” dos aspectos positivos da justiça divina.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Logo, se alguém disser: “Eu incorporo o Xangô tal”, com certeza está incorporando o seu Xangô individual, que é um ser natural de 6° grau vibratório, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais regidas por estes Xangôs. Nem no Candomblé se incorpora um Xangô de nível intermediário ou qualquer outro Orixá desta magnitude. O máximo que se alcança, em nível de incorporação, é um Orixá de grau intermediador. Mas no geral, todos incorporam seu Orixá individual natural, ou um espírito reintegrado às hierarquias naturais e, portanto, um irradiador de um dos aspectos do seu Orixá maior.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Temos, na Umbanda, os:</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Xangôs da Pedra Branca, Xangôs da Pedra Preta, Xangôs das Sete Pedreiras, Xangô das Sete Montanhas, etc.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Que são todos eles, Orixás Intermediadores e regentes de subníveis vibratórios ou regentes de pólos energo-magnéticos cruzados por muitas correntes eletromagnéticas, onde atuam como aplicadores dos mistérios maiores, mas já em pólos localizados em subníveis vibratórios. E todos estes Xangôs intermediadores são regentes de imensas linhas de trabalho, ação e reação. Ou não é verdade que temos caboclos da Pedra Branca, da Pedra Preta, do Fogo, etc.?</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Meditem muito sobre o que aqui comentei, pois em se tratando de Orixás, é preciso conhecê-lo a partir da ciência divina ou nos perdemos no abstracionismo e na imaginação humana. Reflitam bastante e depois consultem seus mentores espirituais acerca do que aqui estou ensinando, irmão em Oxalá.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>OFERENDA: Velas brancas, vermelhas e marrom; cerveja escura, vinho tinto e licor de ambrosia; flores diversas, tudo depositado em uma cachoeira, montanha ou pedreira.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616871?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616871?profile=original" width="250"/></a>OGUM</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É o Orixá da Lei e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção. É o Trono Regente das milícias celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Ogum é sinônimo de lei e ordem e seu campo de atuação é a ordenação dos processos e dos procedimentos. O Trono da Lei é eólico e, ao projetar-se, cria a linha pura do ar elemental, já com dois pólos magnéticos ocupados por Orixás diferenciados em todos os aspectos. O pólo magnético positivo é ocupado por Ogum e o pólo negativo é ocupado por Iansã. Esta linha eólica pura dá sustentação a milhões de seres elementais do ar, até que eles estejam aptos a entrar em contato com um segundo elemento. Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu segundo elemento, etc.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Portanto, na linha pura do “ar elemental” só temos Ogum e Iansã como regentes.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Mas se estes dois Orixás são aplicadores da Lei (porque sua natureza é ordenadora), então eles se projetam e dão início às suas hierarquias naturais, que são as que nos chegam através da Umbanda. Os Orixás regentes destas hierarquias de Ogum e Iansã são Orixás Intermediários ou regentes dos níveis vibratórios da linha de forças da Lei.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Saibam que Oxalá tem sete Orixás Intermediários positivos e tem outros sete negativos, que são seus opostos, e tem sete Orixás neutros; Oxum tem sete Orixás intermediárias positivas e tem outras sete negativas, que são suas opostas; Oxóssi tem sete Orixás intermediários positivos, sete negativos, que são seus opostos, e tem sete outros que formam uma hierarquia vegetal neutra e fechada ao conhecimento humano material; Xangô tem sete Orixás intermediários positivos e tem sete negativos, que são seus opostos.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>E o mesmo acontece com Obaluayê e Yemanjá. Agora, Ogum e Iansã são os regentes do mistério “Guardião” e suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos em níveis vibratórios e pólos magnéticos opostos, como acontece com outros. Não, senhores! Ogum e Iansã formam hierarquias verticais retas ou seqüenciais, sem quebra de “estilo” , pois todos os Oguns, sejam os regentes dos pólos positivos, dos neutros ou tripolares, ou dos negativos, todos atuam da mesma forma e movidos por um único sentido: aplicadores da Lei!</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois mão se permitem uma conduta alternativa. Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um “caboclo” de Ogum, avesso às condutas liberais dos freqüentadores das tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelos espíritos incorporadores.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for ordenado.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>OFERENDA: Velas brancas, azuis e vermelhas; cerveja, vinho tinto licoroso; flores diversas e cravos, depositados nos campos, caminhos, encruzilhadas, etc.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616895?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616895?profile=original" width="209"/></a>OBALUAIYÊ</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É o Orixá que atua na Evolução e seu campo preferencial é aquele que sinaliza as passagens de um nível vibratório ou estágio da evolução para outro.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O Orixá Obaluaiyê é o regente do pólo magnético masculino da linha da Evolução, que surge a partir da projeção do Trono Essencial do Saber ou Trono da Evolução.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O Trono da Evolução é um dos sete Tronos essenciais que formam a Coroa Divina regente do planeta, e em sua projeção faz surgir, na Umbanda, a linha da Evolução, em cujo pólo magnético positivo, masculino e irradiante, está assentado o Orixá Natural Obaluaiyê, e em cujo pólo magnético negativo, feminino e absorvente está assentada a Orixá Nanã Buruquê. Ambos são Orixás de magnetismo misto e cuidam das passagens dos estágios evolutivos.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Ambos são Orixás terra-água (magneticamente, certo?). Obaluaiyê é ativo no magnetismo telúrico e passivo no magnetismo aquático. Nanã é ativa no magnetismo aquático e passiva no magnetismo telúrico. Mas ambos atuam passivamente, o outro atua ativamente.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Obaluaiyê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcança o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos).</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É o mistério “Obaluaiyê” que reduz o corpo plasmático do espírito até que fique do tamanho do corpo carnal alojado no útero materno. Nesta redução, o espírito assume todas as características e feições do seu novo corpo carnal, já formado.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Muito associam o divino Obaluaiyê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo! Mas Obaluaiyê é muito mais do que já o descreveram.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Ele é o “Senhor das Passagens” de um plano para outro, de uma dimensão para a outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Espero que os Umbandistas deixem de temê-lo e passem a amá-lo e adorá-lo pelo que ele realmente é: um Trono Divino que cuida da evolução dos seres, das criaturas e das espécies, e que esqueçam as abstrações dos que se apegaram a alguns de seus aspectos negativos e os usam para assustar seus semelhantes.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Estes manipuladores dos aspectos negativos do Orixá Obaluaiyê certamente conhecerão os Orixás cósmicos que lidam com o negativo dele. Ao contrário dos tolerantes Exús da Umbanda, estes Obaluaiyês cósmicos são intolerantes com quem invoca os aspectos negativos do Orixá maior Obaluaiyê para atingir seus semelhantes. E o que tem de supostos “pais de Santo” apodrecendo nos seus pólos magnéticos negativos só porque deram mau uso aos aspectos negativos de Obaluaiyê... Bem, deixemos que eles mesmos cuidem de suas lepras emocionais. Certo?</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>OFERENDA: Velas brancas e brancas/pretas; vinho rosé licoroso, água potável; coco fatiado coberto com mel e pipocas; rosas, margaridas e crisântemos, tudo depositado no cruzeiro do cemitério, á beira-mar ou á beira de um lago.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616932?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616932?profile=original" width="220"/></a>YEMANJÁ</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É o Trono feminino da Geração e seu campo preferencial de atuação é no amparo à maternidade.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Yemanjá é por demais conhecida e não nos alongaremos ao comentá-la.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O fato é que o Trono Essencial da Geração assentado na Coroa Divina projeta-se e faz surgir, na Umbanda, a linha da Geração, em cujo pólo magnético positivo está assentada a Orixá Natural Yemanjá, e em cujo pólo magnético negativo está assentado o Orixá Omulu.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Yemanjá, a nossa amada Mãe da Vida é a água que vivifica e o nosso amado pai Omulu é a terra que amolda os viventes. Como dedicamos um comentário extenso ao Orixá Omulu, vamos nos concentrar em Yemanjá.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Yemanjá rege sobre a geração e simboliza a maternidade, o amparo materno, a mãe propriamente. Ela se projeta e faz surgir sete pólos magnéticos ocupados por sete Yemanjás intermediarias, que são as regentes dos níveis vibratórios positivos e são as aplicadoras de seus aspectos, todos positivos, pois Yemanjá não possui aspectos negativos.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Estas sete Yemanjás são intermediárias e comandam incontáveis linhas de trabalho dentro da Umbanda. Suas Orixás intermediadoras estão espalhadas por todos os níveis vibratórios positivos, onde atuam como mães da “criação”, sempre estimulando nos seres os sentimentos maternais ou paternais.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Todas atuam a nível multidimensional e projetam-se também para a dimensão humana, onde têm muitas de suas filhas estagiando. Todas têm suas hierarquias de Orixás Yemanjás intermediadoras, que regem hierarquias de espíritos religados às hierarquias naturais.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>OFERENDA: Velas brancas; azuis e rosas; champagne, calda de ameixa ou de pêssego, amnjar, arroz-doce e melão; rosas e palmas brancas, tudo depositado à beira-mar.</strong></span></p>
<p> </p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>ORIXÁS CÓSMICOS</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583330?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583330?profile=original" width="250"/></a>OYÁ</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É a orixá do Tempo e seu campo preferencial de atuação é o religioso, onde ela atua como ordenadora do caos religioso</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O “Tempo” é a chave do mistério da Fé regido pela nossa amada mãe Oiá, porque é na eternidade do tempo e na infinitude de Deus que todas as evoluções acontecem. A orixá Oiá forma um pólo magnético vibratório e energético oposto ao do orixá Oxalá, e ambos regem a linha da Fé, que é a primeira das Sete Linhas de Umbanda, que são as sete irradiações divinas do nosso Criador. Logo, o campo de atuação de nossa amada mãe Oiá é o campo da fé, onde flui a religiosidade dos seres, todos em continua evolução.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Oiá é a regente cósmica da linha da Fé, e tempo é o vazio cósmico onde são retidos todos os espíritos que atentam contra os princípios divinos que sustentam a religiosidade na vida dos seres.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>“Tempo”, eis as qualidades, atributos e atribuições negativas de Oiá, de que tanto falamos e alertamos aos supostos pais de Santo ou magos negros que recorrem ao “Tempo” para prejudicar seus semelhantes com seus ebós sujos e suas magias negras. Oiá é a orixá regente do pólo negativo da linha da Fé, que é a primeira das Sete Linhas de Umbanda e, com Oxalá assentado em seu pólo positivo, dão sustentação a todas as manifestações da fé e dão amparo a todos os “sacerdotes” virtuosos e guiados pelos princípios divinos estimuladores da evolução religiosa dos seres.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Quando Oiá “vira no tempo”, seja contra um seu filho direto quanto um seu filho indireto (que têm a coroa regida por outros orixás), então sua vida entra em parafuso e só deixará de rodar quando esgotar tudo de desregrado e desvirtuado que nela existia. Isto é Oiá, amados filhos dos orixás! Mãe religiosa por sua excelência divina, mas mãe rigorosa por sua natureza cósmica, cujo principal atributo junto dos espíritos humanos é o de esgotar o lobo sanguinário que oculta-se por baixo da pele de cordeiro.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Enquanto Oxalá é irradiante, Oiá é absorvente, e enquanto os filhos de Oxalá são extrovertidos, os de Oiá são introspectivos e até um tanto tímidos, pois a natureza forte de sua mãe divina exige deles uma certa “beatitude” 9já que, das mães divinas, ela é a mais ciumenta por seus filhos amados e a mais rigorosa com os seus filhos relapsos. Isto é Oiá, amados filhos das nossas amadas mães divinas!</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Se ela é assim, é porque ela é a orixá que, junto com Oxalá, rege a primeira linha de Umbanda, que é a linha da Religiosidade. Logo, os filhos de Umbanda, que têm em Oxalá o divino Pai da Fé, também devem cultuar a divina mãe Oiá. Com ele no pólo positivo e ela no pólo negativo, forma-se o par dos orixás excelsos que regem a linha da Fé e estimulam a religiosidade nos seres.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89617005?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89617005?profile=original" width="220"/></a>OXUMARÉ</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É o orixá que rege sobre a sexualidade e seu campo preferencial de atuação é o da renovação dos seres, em todos os aspectos.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Oxumaré é um dos orixás mais conhecidos, e no entanto é o mais desconhecido dos orixás dentro da Umbanda, pois os médiuns só cultuam a orixá Oxum, que na linha do Amor ou da Concepção forma com ele a segunda linha de Umbanda. O aspecto positivo de Oxumaré, que nos chega através das lendas dos orixás, é que ele simboliza a renovação. Isto é verdadeiro. E o aspecto mais negativo é que ele é andrógino, ou parte macho e parte fêmea. Mas isto não é verdade. É inadmissível que uma divindade planetária tenha essas qualidades bissexuais, que só acontecem em seres com disfunções genéticas que provocam má formação, ou dupla formação, dos órgãos sexuais, e em seres com desequilíbrios emocionais ou conscienciais que fazem com que, psiquicamente, eles troquem seus sinais mentais e invertam sua sexualidade.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Portanto, não tem sustentação alguns médiuns, com seus sinais sexuais trocados, alegarem que são homossexuais porque são filhos de Oxumaré e que ele é um orixá que por seis meses é macho e por seis meses é fêmea.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Seres humanos com má-formações emocionais, mentais, genéticas ou conscienciais, no afã de se justificarem, passam às divindades suas vicissitudes humanas e não atentam para um detalhe fundamental: com seus desequilíbrios, estão desfigurando divindades planetárias que existem no mundo desde que Deus o criou, que são imutáveis em sua natureza, seja ela masculina ou feminina, e que regem alguns sentidos dos seres humanos, mas também regem outras dimensões planetárias paralelas à dimensão humana da vida.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Logo, desumanizaram uma divindade que humanizou algumas de suas qualidades, atributos e atribuições somente para acelerar nossa evolução e nos conduzir pelo caminho reto. Bastará um pouco de bom senso para detectar, nesta caracterização negativa de Oxumaré, uma justificativa de seres com desequilíbrios emocionais, mentais, conscienciais ou genéticos, já que uma divindade é de natureza positiva ou negativa, ativa ou passiva e masculina ou feminina, mas nunca possui as duas em si mesma.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Logo, que cultue um Oxumaré andrógino aquele que é desprovido do bom senso, certo? “Quem não souber valorizar a religiosidade que o libertará da terra, então que pague caro pela religiosidade que o aprisionará num diletantismo materialista!” Saibam que é isto que tem feito, e muito bem, este nosso irmão cósmico encarnado que, após ser afastado da Umbanda, criou todo um culto cuja doutrina, ao invés de pregar os valores maiores de Jesus Cristo, tem pregado, religiosamente, os seus próprios valores da “mais valia”. E também tem cobrado de seus fiéis seguidores o justo preço que ele estipulou: tudo o que puder tirar deles para usar em seu próprio benefício, ou de sua “igreja. Que pague para cultuar Deus quem não aprendeu a amá-Lo e adorá-Lo de graça! Certo?</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Oxumaré, tal como revela a lenda dos orixás , e a renovação continua, mas em todos os aspectos e em todos os sentidos da vida de um ser. Sua identificação com Dá, a Serpente do Arco-íris, não aconteceu por acaso, pois Oxumaré irradia as sete cores que caracterizam as sete irradiações divinas que dão origem às Sete Linhas de Umbanda. E ele atua nas sete irradiações como elemento renovador. Oxumaré é a renovação do amor na vida dos seres. E onde o amor cedeu lugar à paixão, ou foi substituído pelo ciúme, então cessa a irradiação de Oxum e inicia-se a dele, que é diluidora tanto da paixão como do ciúme.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Ele dilui a religiosidade já estabelecida na mente de um ser e o conduz, emocionalmente, a outra religião, cuja doutrina o auxiliará a evoluir no caminho reto. Ou não é comum os testemunhos dados pelos neo-convictos no púlpito dos pastores mercantilistas, que dizem quase todos isto:</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>“Irmãos, quando eu freqüentava a Umbanda, eu fornicava, traia minha esposa e irmãos, gastava meu ordenado no jogo e nas bebidas, mentia, mas desde que me converti e me entreguei a Jesus, tudo em minha vida mudou. Hoje vivo para minha esposa e filhos, e para Jesus!”. Sem dúvida, concordamos nós. Mas... porque o mesmo irmão não ouviu os conselhos recebidos nos centros de Umbanda, que, se seguidos corretamente, o teriam conduzido pelo caminho reto? Não, ele não só não deu ouvidos às orientações dos guias e dos pais e mães espirituais, como deu vazão ao seu emocional e deu inicio ao mau uso do que aprendia dentro de uma religião magística por excelência, quando solicitava aos exus que fechassem os caminhos de seus desafetos em todos os campos da vida, além de pedir outras coisas, tais como: mulher, dinheiro, posses, etc. E ele não diz que nasceu numa família católica e cristã, mas porque era um relapso para as coisas da fé, foi até a Umbanda para ver se nela se emendava. Como não conseguiu, logo acabou retomando ao reformatório religioso de Jesus Cristo.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Pois é isto o que são as igrejas evangélicas: reformatórios religiosos onde nosso amado mestre Jesus recolhe os que nasceram sob sua irradiação luminosa mas não souberam captá-la da forma passiva como ela é passada pela Igreja Católica. Ele, que é bondade, amor e misericórdia, os conduz às divindades naturais (que são os orixás), os conduz ao espiritismo e a muitas outras doutrinas para ver se encontram uma onde suas naturezas ativas absorvam irradiações luminosas.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Mas, quando vê que eles não se adaptam em nenhuma delas, ativa seu pólo cósmico, e um de seus aspectos negativos logo os arrasta para um de seus reformatórios religiosos, para que eles voltem a trilhar o caminho reto. E se o aspecto negativo ativado não conseguir reconduzi-los ainda na carne, não desistirá, mesmo depois de desencarnar.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Renovação, eis a palavra chave que bem define o divino Oxumaré que, em seu aspecto negativo, tem um mistério escuro chamado por nós de “Sete Cobras” ou “Sete Caminhos Tortuosos”, que é por onde transitam todos os seres que saíram do caminho reto e entraram nos desvios da vida, que sempre conduzem aos caminhos da morte. Bem, já falamos sobre vários aspectos do nosso pai Oxumaré e de nossa amada mãe Oxum, que formam um par energético, magnético, vibratório que dá formação à segunda linha de Umbanda, que é a linha do Amor ou da Concepção.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Como dissemos, se nos estendêssemos daria um volumoso livro. Por isso encerramos aqui nosso comentário e vamos ensinar como se deve proceder para oferendar o divino Oxumaré.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89617000?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89617000?profile=original" width="240"/></a>OBÁ</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É a orixá que aquieta e densifica o racional dos seres, já que seu campo preferencial de atuação é o esgotamento dos conhecimentos desvirtuados.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Comentar sobre nossa amada mãe Obá é motivo de satisfação, pois, nas lendas, resumem sua existência ao papel de esposa repudiada por Xangô. Mas, justiça lhe seja feita, as lendas vêm sendo repetidas a tanto tempo, e às vezes de forma tão empobrecida pelas transmissões orais que, até como lendas, deixam a desejar e mostram como é deficiente o conhecimento sobre o campo de ação dos orixás.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Saibam que a orixá Obá que nós conhecemos e aprendemos a amar e reverenciar é uma divindade regida pelos elementos terra e vegetal, e forma com Oxóssi a terceira linha de Umbanda Sagrada, que rege o Conhecimento. Oxóssi está assentado no pólo positivo e irradiante desta linha e Obá está assentada em seu pólo negativo ou cósmico, que é absorvente.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Esta lenda, na verdade, refere-se a um rei que, como herdeiro das qualidades de Xangô, tinha várias esposas, que também se apresentavam como herdeiras das qualidades das orixás femininas. E, se o que esta lenda conta é verdade, no entanto só se refere a personagens humanos que eram tidos na conta de semideuses. Mas é só, porque esta história de orixá disputar pelejas tipicamente humanas e carnais, está mais para coisas humanas de que mistérios divinos. E, não tenham dúvidas de que os orixás são mistérios divinos que foram, em muitos casos, descaracterizados pelas próprias lendas, que visam eternizá-los na mente e nos corações humanos.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Saibam que Obá é uma orixá cósmica cujo elemento original é a terra, pois ela é orixá telúrica por excelência e atua nos seres através do terceiro sentido da vida, que é o Conhecimento, que desenvolve o raciocínio e a capacidade de assimilação mental da realidade visível, ou somente perceptível, que influencia nossa vida e evolução continua. Já o seu segundo elemento é o vegetal. Enquanto o orixá Oxóssi, o mitológico caçador, estimula a busca do conhecimento (evolução), Obá atrai e paralisa o ser que está se desvirtuando justamente porque assimilou de forma viciada os conhecimentos puros.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O culto à orixá Obá iniciou-se a quatro milênios atrás com a irradiação simultânea de uma de suas qualidades ou aspectos, a várias partes do mundo, quando, então, ela se humanizou.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>E se nossa amada mãe Obá já recolheu boa parte de seus filhos encantados que se espiritualizaram, muitos ainda estão evoluindo nos dois lados da dimensão humana.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Muitos dos seus filhos são, hoje e na Umbanda, alguns dos mais silenciosos exus e das mais discretas pomba-giras, dos mais aguerridos caboclos e caboclas, resolutos nas suas ações, precisos nos seus conselhos, e não são de muita conversa quando sentem que o conhecimento que trazem não é assimilado por seus médiuns ou pelas pessoas que os consultam.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Agora, deixando os aspectos individuais ou comentários de apoio, o fato é que nossa amada mãe Obá é uma divindade planetária, regente do pólo negativo da linha do Conhecimento, que é a terceira linha de forças de Umbanda Sagrada.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Ela e Oxóssi formam esta linha e atuam em pólos opostos: enquanto ele estimula a busca do conhecimento, ela paralisa os seres que se desvirtuaram justamente porque adquiriram conhecimentos viciados, distorcidos ou falsos.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O campo onde Obá mais atua é o religioso. Como divindade cósmica responsável por paralisar os excessos cometidos pelas pessoas que dominam o conhecimento religioso, uma de suas funções é paralisar os conhecimentos viciados e aquietar os seres antes que cometam erros irreparáveis.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O ser que está sendo atuado por Obá começa a desinteressar-se pelo assunto que tanto o atraia e torna-se meio apático, alguns até perdendo sua desvirtuada capacidade de raciocinar.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Então, quando o ser já foi paralisado e teve seu emocional descarregado dos conceitos falsos, ai ela o conduz ao campo de ação de Oxóssi, que começará a atuar no sentido de redirecioná-lo na linha reta do conhecimento.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É certo que esta atuação que descrevemos é a que Obá realiza através do seu aspecto positivo ou luminoso, por onde fluem suas qualidades, atributos e atribuições positivas.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Mas como todo orixá cósmico, ela também possui seus aspectos negativos, que ativa sempre que é preciso acelerar a paralisação de um ser que, com seus conhecimentos, está prejudicando muitas pessoas e atrapalhando suas evoluções pois está induzindo-as a seguirem em uma direção contrária à que a Lei Maior reservou-lhes.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Saibam que todas as doutrinas religiosas rígidas e rigorosas com seus adeptos têm a sustentá-las a silenciosa atuação de nossa amada mãe Obá.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Vasto é o campo de atuação de nossa amada mãe Obá e aqui não dá para mostrá-lo todo. Mas acreditamos que os filhos de Umbanda já entenderam onde e quando ela atua.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>E, porque ela atua de forma silenciosa e vai paralisando os seres que dão mau uso ao dom do raciocino e aos conhecimentos adquiridos, e atua preferencialmente no campo religioso, então está na hora de resgatar os aspectos luminosos dessa amada mãe cósmica e lançar no lixo religioso a lenda que denigre sua imagem humana, pois foi por amor a nós, espíritos humanos, que ela se humanizou e ajudou a acelerar nossa evolução.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Que fiquem propagando sua falsa humanização os que um dia haverão de conhecer as verdades sobre Obá, mas nos domínios de seus aspectos negativos.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616997?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616997?profile=original" width="240"/></a>EGUNITÁ</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É o Orixá Cósmico aplicador da Justiça Divina na vida dos seres racionalmente desequilibrados</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Fogo, eis o mistério de nossa amada mãe Egunitá, regente cósmica do Fogo e da Justiça Divina que purifica os excessos emocionais dos seres desequilibrados, desvirtuados e viciados. Os hindus nos legaram uma divindade cósmica do fogo, punidora das falhas, dos erros e das paixões humanas por excelência. Kali, no panteão hindu, é uma divindade temida e evitada por todos os que desconhecem seu mistério e o porquê de sua existência em oposição à de Agni, o Senhor do Fogo Divino, do fogo da Fé?</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O fato é que todas as irradiações divinas, enquanto são apenas essências, são neutras. Mas quando se condensam e dão origem aos elementos, ai se polarizam em todos os sentidos e assumem naturezas bem distintas. Pois aí, no fogo, surgem Agni e Kali. Ele é o fogo em seu aspecto positivo e ela o é em seu aspecto negativo, ou o fogo da purificação das ilusões humanas. Agni é o fogo da fé e Kali é o fogo das paixões humanas. Agni é pólo masculino e Kali é pólo feminino. Agni é passivo e irradiante e Kali é ativa e atratora. Agni ilumina o ser e Kali o toma rubro. Agni é o raio dourado e Kali é o raio rubro. Agni é a serpente flamigea da Fé e Kali é a serpente rubra da paixão. Agni é a chama que aquece e Kali é o braseiro que queima.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Esperamos que tenham entendido que, se recorremos às divindades hindus Agni e Kali, foi para mostrar como um mesmo elemento possui dois pólos, duas naturezas, duas formas de nos alcançar e de nos estimular ou de nos paralisar; de acelerar ou paralisar nossa evolução; de estimular nossa fé ou de esgotar nossos emocionais desequilibrados.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Agora, coloquem no lugar de Agni o nosso amado orixá Xangô e no lugar de Kali a nossa amada mãe Egunitá e teremos os mesmos aspectos divinos, mas irradiados por divindades humanizadas em solo africano. Teremos a linha pura do fogo elemental, cujas energias incandescentes e flamejantes tanto consomem os vícios quanto estimulam o sentimento de justiça, que são as qualidades, atributos e atribuições de Xangô e Egunitá: aplicar a Justiça Divina em todos os sentidos da vida!</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Afinal, ou entendemos as divindades a partir da ciência ou até o ano 3000 d.C. ainda estaremos adorando-as somente através dos fenômenos da natureza. E não é isto que elas desejam de nós, e não foi para isto que deram inicio à sua renovação através da Umbanda, certo? Nossa mãe Egunitá é fogo puro e suas irradiações cósmicas absorvem o ar pois seu magnetismo é negativo e atrai este elemento, com o qual se energiza e se irradia até onde houver ar para dar-lhe esta sustentação energética e elemental.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Como Egunitá (fogo) é feminina, ela se polariza com Ogum (ar), que é masculino e lhe dá a sustentação do elemento que precisa, mas de forma passiva e ordenada. Só assim suas irradiações acontecem de forma ordenada e alcançam apenas o objetivo que ela identificou. Se ela polarizasse com Iansã, suas energias não seriam irradiadas porque aconteceria uma propagação delas na forma de labaredas, já que as duas são de magnetismo e elemento feminino. Eis ai a chave das polarizações, que obedecem a uma ordenação das irradiações através dos magnetismos.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O inverso acontece com Ogum, que é passivo e só se torna ativo em seu segundo elemento, que é o fogo que o alimenta, aquecendo-o e energizando suas irradiações. Ogum, enquanto aplicador da Lei, atua nos campos da justiça como aplicador das sentenças.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Logo, se Ogum absorver o fogo de Xangô, que também é passivo em seu magnetismo, este fogo só irá consumir o ar de Ogum e não irá gerar a energia ígnea que fluiria como calor através das irradiações retas do seu magnetismo, que é passivo. Ogum é passivo no magnetismo eólico e ativo em seu segundo elemento, que é o fogo que energiza (aquece) o ar. Ogum irradia em linha reta (irradiação continua). Xangô irradia em linha reta (irradiação continua). Iansã irradia em espirais (irradiação circular). Egunitá irradia por propagação (irradiação propagada). Xangô polariza com Iansã, e suas irradiações passivas se tornam ativas no ar (raios); Egunitá polariza com Ogum, e suas irradiações por propagação magnética assumem a forma de fachos flamejantes.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Observem que Lei e Justiça são inseparáveis e para comentarmos Egunitá temos de envolver Ogum, Xangô e Iansã, que são os outros três orixás que também se polarizam e criam campos específicos de duas das Sete Linhas de Umbanda. Ela é cósmica (negativa) e seu primeiro elemento é o fogo, que se polariza com seu segundo elemento que é o ar. Portanto, como o fogo é o elemento da linha da Justiça, ela é uma divindade que aplica a Justiça Divina na vida dos seres.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>E, porque o ar é o seu segundo elemento, que a alimenta e energiza e é o elemento da linha da Lei, ela é uma divindade que aplica a justiça como agente ativa da Lei e consome os vícios emocionais e os desequilíbrios mentais dos seres.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Os vícios emocionais tornam os seres insensíveis à dor alheia. Os desequilíbrios mentais transformam os seres em tormentos para seus semelhantes. As divindades têm uma função a realizar e nós sempre seremos beneficiários de sua atuação. Quando nos paralisam, também estão nos ajudando, pois estão evitando que continuemos trilhando um caminho que nos conduzirá a um ponto sem retorno. Ela é a executora da Justiça Divina nos campos da Lei, regidos por Ogum no pólo positivo da linha pura da Lei.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616901?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616901?profile=original" width="250"/></a>IANSÃ</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É a aplicadora da Lei na vida dos seres emocionados pelos vícios. Seus campo preferencial de atuação é o emocional dos seres: ela os esgota e os redireciona, abrindo-lhes novos campos por onde evoluirão de forma menos “emocional”.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>No comentário sobre o orixá Egunitá já abordamos nossa amada mãe lansã. Logo, aqui seremos breves em nosso comentário sobre ela, que também foi analisada no capitulo reservado ao orixá Ogum. Como dissemos antes, lansã, em seu primeiro elemento, e ar e forma com Ogum um par energético onde ele rege o pólo positivo e é passivo pois suas irradiações magnéticas são retas. lansã é negativa e ativa, e suas irradiações magnéticas são circulares ou espiraladas. Observem que lansã se irradia de formas diferentes: é cósmica (ativa) e é o orixá que ocupa o pólo negativo da linha elemental pura do ar, onde polariza com Ogum. Já em seu segundo elemento ela polariza com Xangô, e atua como o pólo ativo da linha da Justiça, que é uma das sete irradiações divinas.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Na linha da Justiça, lansã é seu aspecto móvel e Xangô é seu aspecto assentado ou imutável, pois ela atua na transformação dos seres através de seus magnetismos negativos.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>lansã aplica a Lei nos campos da Justiça e é extremamente ativa. Uma de suas atribuições é colher os seres fora-da-Lei e, com um de seus magnetismos, alterar todo o seu emocional, mental e consciência, para, só então, redirecioná-lo numa outra linha de evolução, que o aquietará e facilitará sua caminhada pela linha reta da evolução.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>As energias irradiadas por lansã densificam o mental, diminuindo seu magnetismo, e estimulam o emocional, acelerando suas vibrações. Com isso, o ser se torna mais emotivo e mais facilmente é redirecionado. Mas quando não é possível reconduzi-lo à linha reta da evolução, então uma de suas sete intermediárias cósmicas, que atuam em seus aspectos negativos, paralisam o ser e o retém em um dos campos de esgotamento mental, emocional e energético, até que ele tenha sido esgotado de seu negativismo e tenha descarregado todo o seu emocional desvirtuado e viciado.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Nossa amada mãe Iansã possui vinte e uma lansãs intermediárias, que são assim distribuídas: Sete atuam junto aos pólos magnéticos irradiantes e auxiliam os orixás regentes dos pólos positivos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo os princípios da Justiça Divina, recorrendo aos aspectos positivos da orixá planetária Iansã. Sete atuam junto aos pólos magnéticos absorventes e auxiliam os orixás regentes dos pólos negativos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo seus princípios, recorrendo aos aspectos negativos da orixá planetária Iansã. Sete atuam nas faixas neutras das dimensões planetárias, onde, regidas pelos princípios da Lei, ou direcionam os seres para as faixas vibratórias positivas ou os direcionam para as faixas negativas.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Enfim, são vinte e uma orixás lansãs intermediárias aplicadoras da Lei nas Sete Linhas de Umbanda. Como seus campos preferenciais de atuação são os religiosos, não é de se estranhar que nossa amada mãe lansã intermediária para a linha da Fé nos campos do Tempo seja confundida com a própria Oiá, já que é ela quem envia ao tempo os eguns fora-da-Lei no campo da religiosidade. lansã do Tempo, não tenham dúvidas, tem um vasto campo de ação e colhe os espíritos desvirtuados nas coisas da Fé, enviando-os ao Tempo onde serão esgotados.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Mas, não tenham dúvidas, antes ela tenta reequilibrá-los e redirecioná-los, só optando por enviá-los a um campo onde o magnetismo os esvazia quando vê que um esgotamento total em todos os sete sentidos é necessário. E isto o Tempo faz muito bem! Já lansã Bale, do Bale, ou das Almas, é outra intermediária de nossa mãe maior lansã que é muito solicitada e muito conhecida, porque atua preferencialmente sobre os espíritos que desvirtuam os princípios da Lei que dão sustentação à vida e, como vida é geração e Omulu atua no pólo negativo da linha da Geração, então ela envia aos domínios de Tatá Omulu todos os espíritos que atentaram contra a vida de seus semelhantes ao desvirtuarem os princípios da Lei e da Justiça Divina.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Logo, seu campo escuro localiza-se nos domínios do orixá Omulu, que rege sobre o lado de “baixo” do campo santo. Mas também são muito conhecidas as lansãs intermediárias Sete Pedreiras, dos Raios, do Mar, das Cachoeiras e dos Ventos (lansã pura). As outras assumem os nomes dos elementos que lhes chegam através das irradiações inclinadas dos outros orixás, quando surgem as Iansãs irradiantes e multicoloridas. Temos: • uma Iansã do Ar. • uma Iansã Cristalina. • uma lansã Mineral. • uma Iansã Vegetal. • uma lansã Ígnea. • uma lansã Telúrica. • uma lansã Aquática. Bom, só por esta amostra dos múltiplos aspectos de nossa amada regente feminina do ar, já deu para se ter uma idéia do imenso campo de ação do mistério “Iansã”.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O fato é que ela aplica a Lei nos campos da Justiça Divina e transforma os seres desequilibrados com suas irradiações espiraladas, que o fazem girar até que tenham descarregado seus emocionais desvirtuados e suas consciências desordenadas! Não vamos nos alongar mais, pois muito já foi dito e escrito sobre a “Senhora dos Ventos”.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583326?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583326?profile=original" width="249"/></a>NANÃ</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova “vida”, já mais equilibrada.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>A orixá Nanã Buruquê rege uma dimensão formada por dois elementos, que são: terra e água. Ela é de natureza cósmica pois seu campo preferencial de atuação é o emocional dos seres que, quando recebem suas irradiações, aquietam-se, chegando até a terem suas evoluções paralisadas. E assim permanecem até que tenham passado por uma decantação completa de seus vícios e desequilíbrios mentais. Nanã forma com Obaluaiyê a sexta linha de Umbanda, que é a linha da Evolução. E enquanto ele atua na passagem do plano espiritual para o material (encarnação), ela atua na decantação emocional e no adormecimento do espírito que irá encarnar. Saibam que os orixás Obá e Omulu são regidos por magnetismos “terra pura”, enquanto Nanã e Obaluaiyê são regidos por magnetismos mistos “terra-água”. Obaluaiyê absorve essência telúrica e irradia energia elemental telúrica, mas também absorve energia elemental aquática, fraciona-a em essência aquática e a mistura à sua irradiação elemental telúrica, que se torna “úmida”. Já Nanã, atua de forma inversa: seu magnetismo absorve essência aquática e a irradia como energia elemental aquática; absorve o elemento terra e, após fracioná-lo em essência, irradia-o junto com sua energia aquática.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Estes dois orixás são únicos, pois atuam em pólos opostos de uma mesma linha de forças e, com processos inversos, regem a evolução dos seres. Enquanto Nanã decanta e adormece o espírito que irá reencarnar, Obaluaiyê o envolve em uma irradiação especial, que reduz o corpo energético, já adormecido, até o tamanho do feto já formado dentro do útero materno onde está sendo gerado .</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Este mistério divino que reduz o espírito ao tamanho do corpo carnal, ao qual já está ligado desde que ocorreu a fecundação do óvulo pelo sêmen, é regido por nosso amado pai Obaluaiyê, que é o “Senhor das Passagens” de um plano para outro.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Já nossa amada mãe Nanã, envolve o espírito que irá reencarnar em uma irradiação única, que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada do que já vivenciou. É por isso que Nanã é associada à senilidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas coisas que vivenciou na sua vida carnal. Portanto, um dos campos de atuação de Nanã é a “memória” dos seres. E, se Oxóssi aguça o raciocínio, ela adormece os conhecimentos do espírito para que eles não interfiram com o destino traçado para toda uma encarnação.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Em outra linha da vida, ela é encontrada na menopausa. No inicio desta linha está Oxum estimulando a sexualidade feminina; no meio está Yemanjá, estimulando a maternidade; e no fim está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração de filhos. Nas “linhas da vida”, encontramos os orixás atuando através dos sentidos e das energias. E cada um rege uma etapa da vida dos seres.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Logo, quem quiser ser categórico sobre um orixá, tome cuidado com o que afirmar, porque onde um de seus aspectos se mostra, outros estão ocultos. E o que está visível nem sempre é o principal aspecto em uma linha da vida. Saibam que Nanã em seus aspectos positivos forma pares com todos os outros treze orixás, mas sem nunca perder suas qualidades “água-terra”. Já em seus aspectos negativos, bem, como a Umbanda não lida com eles, que os comente quem lidar, certo?</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616948?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89616948?profile=original" width="230"/></a>OMOLÚ</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É o orixá que rege a morte, ou no instante da passagem do plano material para o plano espiritual (desencarne)</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>É com tristeza que temos visto o temor dos irmãos umbandistas quando é mencionado o nome do nosso amado Pai Omulu. E no entanto descobrimos que este medo é um dos frutos amargos que nos foram legados pelos ancestrais semeadores dos orixás em solo brasileiro, pois difundiram só os dois extremos do mais caridoso dos orixás, já que Omulu é o guardião divino dos espíritos caídos. O orixá Omulu guarda para Olorum todos os espíritos que fraquejaram durante sua jornada carnal e entregaram-se à vivenciação de seus vícios emocionais. Mas ele não pune ou castiga ninguém, pois estas ações são atributos da Lei Divina, que também não pune ou castiga. Ela apenas conduz cada um ao seu devido lugar após o desencarne. E se alguém semeou ventos, que colha sua tempestade pessoal, mas amparado pela própria Lei, que o recolhe a um dos sete domínios negativos, todos regidos pelos orixás cósmicos, que são magneticamente negativos. E Tatá Omulu é um desses guardiões divinos que consagrou a si e à sua existência, enquanto divindade, ao amparo dos espíritos caídos perante as leis que dão sustentação a todas as manifestações da vida..</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Esta qualidade divina do nosso amado pai foi interpretada de forma incorreta ou incompleta, e o que definiram no decorrer dos séculos foi que Tatá Omulu é um dos orixás mais “perigosos” de se lidar, ou um dos mais intolerantes, e isto quando não o descrevem como implacável nas suas punições.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Ele, na linha da Geração, que é a sétima linha de Umbanda, forma um par energético, magnético e vibratório com nossa amada mãe Yemanjá, onde ela gera a vida e ele paralisa os seres que atentam contra os princípios que dão sustentação às manifestações da vida. Em Tatá Omulu descobri o amor de Olorum, pois é por puro amor que uma divindade consagra-se por inteiro ao amparo dos espíritos caídos. E foi por amor a nós que ele assumiu a incumbência de nos paralisar em seus domínios, sempre que começássemos a atentar contra os princípios da vida. Enquanto a nossa mãe Yemanjá estimula em nós a geração, o nosso pai Omulu nos paralisa sempre que desvirtuamos os atos geradores.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Mas esta “geração” não se restringe só à hereditariedade, já que temos muitas faculdades além desta, de fundo sexual. Afinal, geramos idéias, projetos, empresas, conhecimentos, inventos, doutrinas, religiosidades, anseios, desejos, angústias, depressões, fobias, leis, preceitos, princípios, templos, etc. Temos a capacidade de gerar muitas coisas, e se elas estiverem em acordo com os princípios sustentados pela irradiação divina, que na Umbanda recebe o nome de “linha da Geração” ou “sétima linha de Umbanda”, então estamos sob a irradiação da divina mãe Yemanjá, que nos estimula.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Mas, se em nossas “gerações”, atentarmos contra os princípios da vida codificados como os únicos responsáveis pela sua multiplicação, então já estaremos sob a irradiação do divino pai Omulu, que nos paralisará e começará a atuar em nossas vidas, pois deseja preservar-nos e nos defender de nós mesmos, já que sempre que uma ação nossa for prejudicar alguém, antes ela já nos atingiu, feriu e nos escureceu, colocando-nos em um de seus sombrios domínios. Ele é o excelso curador divino pois acolhe em seus domínios todos os espíritos que se feriram quando, por egoísmo, pensaram que estavam atingindo seus semelhantes. E, por amor, ele nos dá seu amparo divino até que, sob sua irradiação, nós mesmos tenhamos nos curado para retomarmos ao caminho reto trilhado por todos os espíritos amantes da vida e multiplicadores de suas benesses.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Todos somos dotados dessa faculdade, já que todos somos multiplicadores da vida, seja em nós mesmos, através de nossa sexualidade seja nas idéias, através de nosso raciocínio, assim como geramos muitas coisas que tornam a vida uma verdadeira dádiva divina. Tatá Omulu, em seu pólo positivo, é o curador divino e tanto cura alma ferida quanto nosso corpo doente. Se orarmos a ele quando estivermos enfermos ele atuará em nosso corpo energético, nosso magnetismo, campo vibratório e sobre nosso corpo carnal, e tanto poderá curar-nos quanto nos conduzir a um médico que detectará de imediato a doença e receitaria medicação correta.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O orixá Omulu atua em todos os seres humanos, independente de qual,. seja a sua religião. Mas esta atuação geral e planetária processa-se através de, uma faixa vibratória especifica e exclusiva, pois é através dela que fluem as irradiações divinas de um dos mistérios de Deus, que nominamos de “Mistério da Morte”. Tatá Omulu, enquanto força cósmica e mistério divino, é a energia que se condensa em torno do fio de prata que une o espírito e seu corpo físico, e o dissolve no momento do desencarne ou passagem de um plano para o outro.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>Neste caso ele não se apresenta como o espectro da morte coberto com manto e capuz negro, empunhando o alfanje da morte que corta o fio da vida. Esta descrição é apenas uma forma simbólica ou estilizada de se descrever a força divina que ceifa a vida na carne. Na verdade, a energia que rompe o fio da vida na carne é de cor escura, e tanto pode parti-lo num piscar de olhos quando a morte é natural e fulminante, como pode ir se condensando em torno dele, envolvendo-o todo até alcançar o espírito, que já entrou em desarmonia vibratória porque a passagem deve ser lenta, induzindo o ser a aceitar seu desencarne de forma passiva.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O orixá Omulu atua em todas as religiões e em algumas é nominado de “Anjo da Morte” e em outras de divindade ou “Senhor dos Mortos”. No antigo Egito ele foi muito cultuado e difundido e foi dali que partiram sacerdotes que o divulgaram em muitas culturas de então. Mas com o advento do Cristianismo seu culto foi desestimulado já que a religião cristã recorre aos termos “anjo” e “arcanjo” para designar as divindades. Logo, nada mais lógico do que recorrer ao arquétipo tão temido do “Anjo da Morte”, todo coberto de preto e portando o alfanje da morte, para preencher a lacuna surgida com o ostracismo do orixá ou divindade responsável por este momento tão delicado na vida dos seres.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong>O culto a Tatá Omulu surgiu entre os negros levados como escravos ao antigo Egito, que o identificaram como um orixá e o adaptaram às suas culturas e religiões. Com o tempo, ele foi, a partir desse sincretismo, assumindo sua forma definitiva, até que alcançou o grau de divindade ligada à morte, à medicina e às doenças. Já em outras regiões da África, este mistério foi assumindo outras feições e outros orixás semelhantes surgiram, foram cultuados e se humanizaram. “Humanizar-se” significa que o orixá ou a divindade assumiu feições humanas, compreensíveis por nós e de mais fácil assimilação e interpretação. Tatá Omulu não vibra menos amor por nós do que qualquer um dos outros orixás e está assentado na Coroa Divina, pois é um dos Tronos de Olorum, o Divino Criador. Atotô, meu pai!</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3" style="font-family: helvetica;"><strong><br/></strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1">Pai Rubens Saraceni</span><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583398?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583398?profile=original" width="40"/></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583468?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89583468?profile=original" width="40"/></a><br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><br/> <object height="24" width="320" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000"><param name="flashvars" value="file=http://www.youtube.com/watch?v=dn03py3xKvw&repeat=always&autostart=true"></param><param name="src" value="http://www.powermusics.com/player2.swf"></param><param name="allowfullscreen" value="false"></param><param name="allowscriptaccess" value="never"></param><param name="wmode" value="opaque"></param><embed wmode="opaque" height="24" width="320" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="false" src="http://www.powermusics.com/player2.swf" flashvars="file=http://www.youtube.com/watch?v=dn03py3xKvw&repeat=always&autostart=true" type="application/x-shockwave-flash"></embed>
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</p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1">Léa Cristina Ximenes</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1">Facilitadora Universalista</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1">E-mail: ximenes.andrade@gmail.com</span></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong><span class="font-size-1">Skype: lea.seraphisbey</span></strong></p> Umbanda...Um Pronto Socorro Espiriualtag:anjodeluz.ning.com,2011-07-24:867289:Topic:20531232011-07-24T22:31:43.109Zléa cristinahttps://anjodeluz.ning.com/profile/leacristina
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<span class="font-size-3"><strong>A Umbanda é uma Religião fascinante se estudada com isenção e racionalismo, mostrando-nos a Grandeza Divina de Deus e as infinitas possibilidades que Ele nos oferece para nos auxiliarmos quando entramos em desequilíbrio com o Plano…</strong></span>
<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613428?profile=original"></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613669?profile=original"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613669?profile=original" width="646"/></a><br/>
<span class="font-size-3"><strong>A Umbanda é uma Religião fascinante se estudada com isenção e racionalismo, mostrando-nos a Grandeza Divina de Deus e as infinitas possibilidades que Ele nos oferece para nos auxiliarmos quando entramos em desequilíbrio com o Plano Espiritual e o Natural.</strong><br />
</span><br/>
<p><span class="font-size-3"><strong>Se soubermos interpretar o simbolismo umbandista veremos que, mais que uma Religião, a Umbanda é um Pronto Socorro Espiritual Equipadissimo para acolher todos os necessitados de um rápido auxilio.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>As pessoas seguidoras de outras religiões não vão à Umbanda para rezar e sim, vão em busca do socorro imediato para as mazelas que, em suas religiões, não tem como ser tratadas adequadamente.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Vemos entrar e sair dos Centros Umbandistas pessoas seguidoras das mais diversas religiões, todas necessitadas de tratamento Espiritual imediato, muitas delas a beira de um colapso nervoso, do suicídio, da loucura, da confusão que incutiram em suas mentes com mensagens religiosas contraditórias que, ao invés de orienta-las, as confundiram de tal forma que muitas perderam a fé no referencial divino que tinham.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Com os espíritos que se manifestam através dos seus médiuns muitos encontram palavras de consolo, de conforto e de esclarecimentos que, pouco a pouco, fornecem-lhes novos referenciais, todos fundamentados na imortalidade do espírito e na necessidade de espiritualizarem-se porque só com uma pessoa se entendendo como espírito imortal encarnado para cumprir mais uma etapa da sua evolução, ela lidará de forma correta com suas dificuldades aqui na terra e alcançará o equilíbrio intimo para supera-las ou transmuta-las.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Os referenciais divinos de quase todas as religiões são idênticos e estão calcados na existência de um Deus Onipresente e Onipotente que tudo pode e tudo faz; que é justo e perfeito e que não desampara ninguém em momento algum, fornecendo a todos o seu ampara divino.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Esse referencial divino é verdadeiro e não estamos negando-o ou questionando-o porque também acreditamos nele e o ensinamos a todos que acreditam na existência de Deus .</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>O que questionamos acerca desse referencial divino é que muitos limitaram a religiosidade das pessoas nessa afirmação (verdadeira) e negaram tudo mais que faz parte do aprendizado e da espiritualização delas, negando-lhes o beneficio da busca e a satisfação de poderem, por si, solucionarem as dificuldades do dia a dia e de sanarem as dúvidas existência que surgem naturalmente no decorrem de suas passagens terrenas.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613299?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613299?profile=original" width="271"/></a>Na mente do doente, do desempregado, do solitário, do desesperançado, do desiludido , do desequilibrado mental e emocionalmente etc., passam pensamentos terríveis sobre sua condição de sofredor em meio a tantas pessoas saudáveis, em meio a tantas pessoas empregadas e em ótima situação financeira, em meio a tantas pessoas felizes, em meio a tantas pessoas cheias de esperança e felizes pelo sucesso já obtido em seus projetos de vida.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>A legião de sofredores encarnados é imensa e em certos momentos nós (eu e você, amigo leitor) já fizemos parte dela (ou ainda somos), certo?</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Aos membros temporários ou permanentes dessa imensa legião de sofredores encarnados soma-se a dos espíritos já desencarnados, muito maior e em piores condições porque já não têm a estabilidade do plano material para se agarrarem e não serem tragados pelo abismo do desespero , do tormento e da sensação de desamparo total nos momentos mais difíceis das suas existências.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Faltou a alguns interpretes de Deus revelarem aos seus seguidores que Deus é Onipotente, Onisciente e Onipresente, que tudo pode e tudo faz em nosso benefício, não desamparando ninguém em momento algum, mas que tem Sua forma de nos auxiliar na solução das nossas dificuldades, todas elas passando por nós mesmos e contando com a nossa participação na solução dos nossos problemas.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Deus possui muitos modos de operar em nosso benefício e um deles é através do auxílio dos espíritos mais evoluídos que, invariavelmente, voltam-se para os menos evoluídos e passam a auxiliá-los para que lidem de forma correta com suas dificuldades, sejam elas transitórias ou permanentes.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>As dificuldades transitórias são solucionadas rapidamente. Já as permanentes, a solução delas só é possível com uma transformação integral do ser, pois a mente, que é a fonte dos pensamentos, não pode estar dissociada da razão e do bom senso, que são fontes de equilíbrio e racionalismo.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Ou a mente e a razão estão associadas e centradas ou a qualidade dos pensamentos deteriora-se e elas se auto anulam pelas contradições, enfraquecendo a fé e anulando a crença em um Deus, Justo e Perfeito, que não desampara ninguém e a todos socorre o tempo todo, mesmo quando a solução das nossas dificuldades esta em nós.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Espiritualizar-se é mais que crer em Deus! É o ser crer-se parte Dele e que todas as nossas ações refletem Nele e retornam para nós, os seus emissores.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3"><strong>É crer-se uma célula do corpo de Deus que, se esta saudável realiza suas funções sem chamar a atenção dos "anticorpos" espirituais mas, se ficar enferma, atrairá a atenção deles e começará a ser atacada de todos os lados até ser devorada por eles, que tem justamente essa função: Destruir e remover do corpo todas as células que se tornarem enfermas e ameaçarem a saúde, o bem estar e o equilíbrio existente nele.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>A "célula enferma" não entende porque só ela esta sendo atacada e todas as outras (suas irmãs) não são incomodadas pelos "anticorpos", ainda que estejam ao seu lado.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Com certeza essa célula enferma tem muitos porquês sem respostas, não é mesmo?</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Tal como todas as pessoas, em certos momentos de nossa existência, quando estamos sofrendo porque fomos atacados violentamente por forças desconhecidas, fraquejamos e sentimos que fomos abandonados à nossa própria sorte (ou azar).</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613348?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613348?profile=original" width="251"/></a></strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Quantas pessoas não vêem suas vidas desmoronarem de uma hora para outra, perdendo tudo o que acumularam durante anos por causa de um mau negócio; de um projeto que não deu certo; devido uma onda de doenças; por causa de uma separação conjugal; pela perda de um emprego bem remunerado, etc., e daí em diante tudo muda para pior e escapa-lhes do controle?</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>São acontecimentos corriqueiros, porque acontecem o tempo todo com muitas pessoas, independente da religião que sigam.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Quantas dessas pessoas sofridas e desesperadas não atribuem a Deus a responsabilidade pelos seus infortúnio pois sentem-se abandonadas, punidas ou desamparadas por Ele, que tudo pode mas nada faz para minorar seus sofrimentos?</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Quantas não abandonam suas religiões e começam a buscar nas outras o amparo e a proteção divina, já inexistentes na que segue?</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Daí em diante passam de uma igreja para outra; de uma religião para outra; de um sacerdote miraculoso para outro, sempre buscando nelas ou neles o que perderam.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>E, por fim, quando nada mais lhes resta nesse campo (o religioso), já acreditando que tudo lhes foi tirado, aí sim, voltam-se para o Pronto-Socorro Espiritual conhecido por Umbanda.</strong></span></p>
<p> </p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Na Umbanda, em seus centros despidos de luxo, vergam-se ante a inexorável ação da Lei Maior em suas vidas e curvam-se perante a espiritualidade enquanto ainda há tempo.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Diante dos Espíritos-guias as pessoas relatam seus sofrimentos, abrem seus corações e derramam suas lagrimas para que a esperança brote novamente em suas vidas.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Finalmente a humildade se fez presente em seus íntimos e o "Centro de Macumba e os Macumbeiros", tão ofendidos e vitimas de todo tipo de sarcasmos e ofensas mostram-se aos seus olhos surpresos que a Umbanda é uma Religião Humanística e Socorrista e que os tão difamados "macumbeiros" são pessoas tão humanas quanto eles e que nada lhes pedem ou cobram-lhes para ajudá-los na reconquista do amparo divino.</strong></span></p>
<p><span class="font-size-3"><strong>Não cobram nada, não pedem dizimo e não cobram caríssimos "trabalhos" porque, dentro do verdadeiro centro de Umbanda quem trabalha são os Guias Espirituais, que não precisam de nenhuma vantagem financeira para estender suas mãos luminosas aos necessitados.</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-3"><strong>Isto é Umbanda!</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-3"><strong>Pai Rubens Saraceni.</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613395?profile=original"><img class="align-right" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613395?profile=original" width="57"/></a><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613321?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89613321?profile=original" width="57"/></a><br/> <object height="24" width="320" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000"><param name="flashvars" value="file=http://www.youtube.com/watch?v=t4d_PUsM9yU&repeat=always&autostart=true"></param><param name="src" value="http://www.powermusics.com/player2.swf"></param><param name="allowfullscreen" value="false"></param><param name="allowscriptaccess" value="never"></param><param name="wmode" value="opaque"></param><embed wmode="opaque" height="24" width="320" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="false" src="http://www.powermusics.com/player2.swf" flashvars="file=http://www.youtube.com/watch?v=t4d_PUsM9yU&repeat=always&autostart=true" type="application/x-shockwave-flash"></embed> </object>
</p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1"><strong>Léa Cristina Ximenes</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1"><strong>Facilitadora Universalista</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1"><strong>E-mail: ximenes.andrade@gmail.com</strong></span></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1"><strong>Skype: lea.seraphisbey</strong></span></p> Orixás...Os Senhores dos Elementostag:anjodeluz.ning.com,2011-07-24:867289:Topic:20529562011-07-24T22:27:37.583Zléa cristinahttps://anjodeluz.ning.com/profile/leacristina
<p style="text-align: center;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1065695127?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1065695127?profile=original" width="632"></img></a> <strong>Os orixás são deuses africanos que correspondem a pontos de força da Natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada Orixá aproxima-os dos seres humanos, pois eles manifestam-se através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúmes, amam em excesso, são passionais. Cada orixá tem ainda…</strong></p>
<p style="text-align: center;"><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1065695127?profile=original"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1065695127?profile=original" width="632"/></a><strong>Os orixás são deuses africanos que correspondem a pontos de força da Natureza e os seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. As características de cada Orixá aproxima-os dos seres humanos, pois eles manifestam-se através de emoções como nós. Sentem raiva, ciúmes, amam em excesso, são passionais. Cada orixá tem ainda o seu sistema simbólico particular, composto de cores, comidas, cantigas, rezas, ambientes, espaços físicos e até horários.<br/> <br/> Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravatura, cada orixá foi também associado a um santo católico, devido à imposição do catolicismo aos negros. Para manterem os seus deuses vivos, viram-se obrigados a disfarçá-los na roupagem dos santos católicos, aos quais cultuavam apenas aparentemente.<br/> <br/> Estes deuses da Natureza são divididos em 4 elementos – água, terra, fogo e ar. Alguns estudiosos ainda vão mais longe e afirmam que são 400 o número de Orixás básicos divididos em 100 do Fogo, 100 da Terra, 100 do Ar e 100 da Água, enquanto que, na Astrologia, são 3 do Fogo, 3 da Terra, 3 do Ar e 3 da Água. Porém os tipos mais conhecidos entre nós formam um grupo de 16 deuses. Eles também estão associados à corrente energética de alguma força da natureza. Assim, Iansã é a dona dos ventos, Oxum é a mãe da água doce, Xangô domina raios e trovões, e outras analogias.<br/> <br/>
No Candomblé cultuam-se muitos outros orixás, desconhecidos por leigos, por serem menos populares do que Xangô, Iansã, Oxossi e outros, mas com um significado muito forte para os adeptos dos cultos afro-brasileiros. Alguns são necessariamente cultuados, devido à ligação com trabalhos específicos que regem, para a saúde, morte, prosperidade e diversos assuntos que afligem o dia-a-dia das pessoas. Estes deuses africanos são considerados intermediários entre os homens e Deus, e por possuírem emoções tão próximas dos seres humanos, conseguem reconhecer os nossos caprichos, os nossos amores, os nossos desejos. É muito frequente dizer-se que as personalidades dos seus filhos são consequência dos orixás que regem as suas cabeças, desenvolvendo características iguais às destes deuses africanos.<br/>
<br/>
Apresento a seguir as descrições dos 16 Orixás mais cultuados. Recordo no entanto que existem diversas correntes no Candomblé e por essa razão as informações poderão ser diferentes de acordo com a tradição ou região.<br/></strong></p>
<p><strong><br/> <br/> <br/> <br/> <a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579577?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579577?profile=original" width="270"/></a>NANÃ<br/>
<br/>
Dia: Terça-feira<br/>
<br/>
Cores: Anil, Branco e Roxo<br/>
<br/>
Símbolo: Bastão de hastes de palmeira (Ibiri)<br/>
<br/>
Elemento: Terra, Água, Lodo<br/>
<br/>
Domínios: Vida e Morte, Saúde e Maternidade<br/>
<br/>
Saudação: Salubá!<br/>
<br/>
Nanã, a deusa dos mistérios, é uma divindade de origem simultânea à criação do mundo, pois quando Odudua separou a água parada, que já existia, e liberou do “saco da criação” a terra, no ponto de contacto desses dois elementos formou-se a lama dos pântanos, local onde se encontram os maiores fundamentos de Nana.<br/>
<br/>
Senhora de muitos búzios, Nana sintetiza em si morte, fecundidade e riqueza. O seu nome designa pessoas idosas e respeitáveis e, para os povos Jeje, da região do antigo Daomé, significa “mãe”. Nessa região, onde hoje se encontra a República do Benin, Nana é muitas vezes considerada a divindade suprema e talvez por essa razão seja frequentemente descrita como um orixá masculino.<br/>
<br/>
Sendo a mais antiga das divindades das águas, ela representa a memória ancestral do nosso povo: é a mãe antiga (Iyá Agbà) por excelência. É mãe dos orixás Iroko, Obaluaiê e Oxumaré, mas por ser a deusa mais velha do candomblé é respeitada como mãe por todos os outros orixás.<br/>
<br/>
A vida está cercada de mistérios que ao longo da História atormentam o ser humano. Porém, quando ainda na Pré-História, o homem se viu diante do mistério da morte, em seu âmago irrompeu um sentimento ambíguo. Os mitos aliviavam essa dor e a razão apontava para aquilo que era certo no seu destino.<br/>
<br/>
A morte faz surgir no homem os primeiros sentimentos religiosos, e nesse momento Nana faz-se compreender, pois nos primórdios da História os mortos eram enterrados em posição fetal, remetendo a uma ideia de nascimento ou renascimento. O homem primitivo entendeu que a morte e a vida caminham juntas, entendeu os mistérios de Nana.<br/>
<br/>
Nana é o princípio, o meio e o fim; o nascimento, a vida e a morte.<br/>
<br/>
Ela é a origem e o poder. Entender Nana é entender o destino, a vida e a trajectória do homem sobre a terra, pois Nana é a História. Nana é água parada, água da vida e da morte.<br/>
<br/>
Nana é o começo porque Nanã é o barro e o barro é a vida. Nana é a dona do axé por ser o orixá que dá a vida e a sobrevivência, a senhora dos ibás que permite o nascimento dos deuses e dos homens.<br/>
<br/>
Nana pode ser a lembrança angustiante da morte na vida do ser humano, mas apenas para aqueles que encaram esse final como algo negativo, como um fardo extremamente pesado que todo o ser carrega desde o seu nascimento. Na verdade, apenas as pessoas que têm o coração repleto de maldade e dedicam a vida a prejudicar o próximo se preocupam com isso. Aqueles que praticam boas acções vivem preocupados com o seu próprio bem, com a sua elevação espiritual e desejam ao próximo o mesmo que para si, só esperam da vida dias cada vez melhores e têm a morte como algo natural e inevitável. A sua certeza é a imortalidade da sua essência.<br/>
<br/>
Nana, a mãe maior, é a luz que nos guia, o nosso quotidiano. Conhecer a própria vida e o próprio destino é conhecer Nana, pois os fundamentos dos orixás e do Candomblé estão ligados à vida. A nossa vida é o nosso orixá.<br/>
<br/>
É na morte, condição para o renascimento e para a fecundidade, que se encontram os mistérios de Nana. Respeitada e temida, Nana, deusa das chuvas, da lama, da terra, juíza que castiga os homens faltosos, é a morte na essência da vida.<br/>
<br/>
Características dos filhos de Nana Burukú<br/>
<br/>
Os filhos de Nana são pessoas extremamente calmas, tão lentas no cumprimento das suas tarefas que chegam a irritar. Agem com benevolência, dignidade e gentileza. As pessoas de Nana parecem ter a eternidade à sua frente para acabar os seus afazeres; gostam de crianças e educam-nas com excesso de doçura e mansidão, assim como as avós. São pessoas que no modo de agir e até fisicamente aparentam mais idade.<br/>
<br/>
Podem apresentar precocemente problemas de idade, como tendência a viver no passado, de recordações, apresentar infecções reumáticas e problemas nas articulações em geral.<br/>
<br/>
As pessoas de Nana podem ser teimosas e “ranzinzas”, daquelas que guardam por longo tempo um rancor ou adiam uma decisão. Porém agem com segurança e majestade. As suas reacções bem equilibradas e a pertinência das suas decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça.<br/>
<br/>
Embora se atribua a Nana um carácter implacável, os seus filhos têm grande capacidade de perdoar, principalmente as pessoas que amam. São pessoas bondosas, decididas, simpáticas, mas principalmente respeitáveis, um comportamento digno da Grande Deusa do Daomé.<br/>
<br/>
<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579201?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579201?profile=original" width="271"/></a>OMOLÚ</strong></p>
<p><strong><br/></strong></p>
<p><strong>DIA: Segunda-feira<br/> <br/> CORES: Preto, branco e vermelho.<br/> <br/> SÍMBOLOS: Xaxará ou Íleo, lança de madeira, lagidibá.<br/> <br/>
ELEMENTOS: Terra e fogo do interior da Terra.<br/>
<br/>
DOMÍNIOS: Doenças epidémicas, cura de doenças, saúde, vida e morte.<br/>
<br/>
SAUDAÇÃO: Atotoó!!!<br/>
<br/>
Omolú é a Terra! Essa afirmação resume perfeitamente o perfil deste orixá, o mais temido entre todos os deuses africanos, o mais terrível orixá da varíola e de todas as doenças contagiosas, o poderoso “Rei Dono da Terra”.<br/>
<br/>
È preciso esclarecer, no em tanto, que Omolú está ligado ao interior da terra (ninù ilé) e isso denota uma íntima relação com o fogo, já que esse elemento, como comprovam os vulcões em erupção, domina as camadas mais profundas do planeta.<br/>
<br/>
Toda a reflexão em torno de Omolú ocorreu colocando-o como um orixá ligado à terra, o que é correcto, mas não deixa de ser um erro desconsiderar a sua relação com o fogo do interior da terra, com as lavas vulcânicas, como os gases etc. o que pode ser mais devastador que o fogo? Só as epidemias, as febres, as convulsões lançadas por Omolú!<br/>
<br/>
Orixá cercado de mistérios, Omolú é um deus de origem incerta, pois em muitas regiões da África eram cultuados deuses com características e domínios muito próximos aos seus. Omolú seria rei dos Tapas, originário da região de Empé. Em território Mahi, no antigo Daomé, chegou aterrorizando, mas o povo do local consultou um babalaô que lhes ensinou como acalmar o terrível orixá. Fizeram então oferendas de pipocas, que o acalmaram e o contentaram. Omolú construiu um palácio em território Mahi, onde passou a residir e a reinar como soberano, porém não deixou de ser saudado como Rei de Nupê em pais Empê (Kábíyèsí Olútápà Lempé).<br/>
<br/>
As pipocas, ou melhor, deburu, são as oferendas predilectas do orixá Omolú; um deus poderoso, guerreiro, caçador, destruidor e implacável, mas que se torna tranquilo quando recebe sua oferenda preferida.<br/>
<br/>
Em África são muitos os nomes de Omolú, que variam conforme a região. Entre os Tapas era conhecido Xapanã (Sànpònná); entre os Fon era chamado de Sapata-Ainon,que significa ‘Dono da Terra’; já os Iorubás o chamam Obaluaiê e Omolú.<br/>
<br/>
Omolú nasceu com o corpo coberto de chagas e foi abandonado pela sua mãe, Nanã Buruku, na beira da praia. Nesse contratempo, um caranguejo provocou graves ferimentos na sua pele. Iemanjá encontrou aquela criança e criou-a com todo amor e carinho; com folhas de bananeira curou as suas feridas e pústulas e transformou-a num grande guerreiro e hábil caçador, que se cobria com palha-da-costa (ikó) não porque escondia as marcas de sua doença, como muitos pensam, mas porque se tornou um ser de brilho tão intenso quanto o próprio sol. Por essa passagem, o caranguejo e a banana-prata tornaram-se os maiores ewò de Obaluaiê.<br/>
<br/>
O capuz de palha-da-costa-aze (aze) cobre o rosto de Obaluaiê para que os seres humanos não o olhem de frente (já que olhar directamente para o próprio sol pode prejudicar a visão). A história de Omolú explica a origem dessa roupa enigmática, que possui um significado profundo relacionado à vida e à morte.<br/>
<br/>
O aze guarda mistérios terríveis para simples mortais, revela a existência de algo que deve ficar em segredo, revela a existência de interditos que inspiram cuidado medo, algo que só os iniciados no mistério podem saber. Desvendar o aze, a temível máscara de Omolú, seria o mesmo que desvendar os mistérios da morte, pois Omolú venceu a morte. Debaixo da palha-da-costa, Obaluaiê guarda os segredos da morte e do renascimento, que só podem ser compartilhados entre o iniciados.<br/>
<br/>
A relação de Omolú com a morte dá-se pelo facto de ele ser a terra, que proporciona os mecanismos indispensáveis para a manutenção da vida. O homem nasce, cresce, desenvolve-se, torna-se forte diante do mundo, mas continua frágil diante de Omolú, que pode devorá-lo a qualquer momento, pois Omolú é a terra, que vai consumir o corpo do homem por ocasião da sua morte.<br/>
<br/>
Obaluaiê andou por todos os cantos de África, muito antes, inclusive, de surgirem algumas civilizações. Do ponto de vista histórico, Omolú é a idade anterior à Idade dos Metais, peregrinou por todos os lugares do mundo, conheceu todas as dores do mundo, superou todas. Por isso Omolú se tornou médico, o médico dos pobres, pois, muito antes da ciência, salvava a vida dos necessitados; durante a escravidão, só não pôde superar a crueldade dos senhores, mas de doenças livrou muitos negros e até hoje muitos pobres só podem recorrer a Omolú que nunca lhes falta.<br/>
<br/>
Características dos filhos de Obaluaiê/Omolú<br/>
<br/>
Os filhos de Omolú são pessoas extremamente pessimistas e teimosas que adoram exibir os seus sofrimentos, daqueles que procuram o caminho mais longo e difícil para atingir algum fim.<br/>
<br/>
Deprimidos e depressivos, são capazes de desanimar o mais optimista dos seres; acham que nada pode dar certo, que nada está bom. Às vezes, são doces, mas geralmente possuem manias de velho, como a rabugice.<br/>
<br/>
Gostam da ordem, gostam que as coisas saiam da maneira que planearam. Não são do tipo que levam desaforo para casa e se se sentirem ofendidos respondem no acto, não importa a quem. Pensam que só eles sofrem, que ninguém os compreende. Não possuem grandes ambições.<br/>
<br/>
Podem apresentar doenças de pele, marcas no rosto, dores e outros problemas nas pernas. São pessoas sem muito brilho, sem muita beleza. São perversos e adoram irritar as pessoas; são lentos, exigentes e reclamam de tudo.<br/>
<br/>
São reprimidos, amargos e vingativos. É difícil relacionar-se com eles. Parece que os filhos de Omolú são pessoas que possuem muitos defeitos e poucas qualidades, mas eles têm várias, e uma qualidade pode compensar qualquer defeito: são extremamente prestáveis e trabalhadores. São amigos de verdade.<br/>
<br/>
<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579536?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579536?profile=original" width="270"/></a>OXUMARÉ</strong></p>
<p><strong><br/> DIA: Terça-feira<br/> <br/> CORES: Amarelo e verde (ou preto) e todas as cores do arco-íris<br/> <br/> SÍMBOLOS: Ebiri, serpente, círculo, bradjá.<br/>
<br/>
ELEMENTOS: Céu e terra<br/>
<br/>
DOMÍNIOS: Riqueza, vida longa, ciclos, movimentos constantes.<br/>
<br/>
SAUDAÇÃO: A Run Boboi!!!<br/>
<br/>
Oxumaré (Òsùmàrè) é o orixá de todos os movimentos, de todos os ciclos. Se um dia Oxumaré perder suas forças o mundo acabará, porque o universo é dinâmico e a Terra também se encontra em constante movimento. Imaginem só o planeta Terra sem os movimentos de translação e rotação; imaginem uma estação do ano permanente, uma noite permanente, um dia permanente. É preciso que a Terra não deixe de se movimentar, que após o dia venha a noite, que as estações do não se alterem, que o vapor das águas suba aos céus e caia novamente sobre a Terra em forma de chuva. Oxumaré não pode ser esquecido, pois o fim dos ciclos é o fim do mundo.<br/>
<br/>
Oxumaré mora no céu e vem à Terra visitar-nos através do arco-íris. Ele é uma grande cobra que envolve a Terra e o céu e assegura a unidade e a renovação do universo.<br/>
Filho de Nanã Buruku, Oxumaré é originário de Mahi, no antigo Daomé, onde é conhecido como Dan. Na região de Ifé é chamado de Ajé Sàlugá, aquele que proporciona a riqueza aos homens. Teria sido um dos companheiros de Odudua por ocasião de sua chegada a Ifé.<br/>
<br/>
Dizem que Oxumaré seria homem e mulher, mas, na verdade, este é mais um ciclo que ele representa: o ciclo da vida, pois da junção entre masculino e feminino é que a vida se perpetua. Oxumaré é um Orixá masculino.<br/>
<br/>
Oxumaré é um deus ambíguo, duplo, que pertence à água e à terra, que é macho e fêmea. Ele exprime a união de opostos, que se atraem e proporcionam a manutenção do universo e da vida. Sintetiza a duplicidade de todo o ser: mortal (no corpo) e imortal (no espírito). Oxumaré mostra a necessidade do movimento da transformação.<br/>
<br/>
Omulú é o irmão mais velho de Oxumaré, mas foi abandonado por sua mãe por ter nascido com o corpo coberto de chagas. Em tempo, não se pode condenar Nanã por esse acto, já que era um costume, quase uma obrigação ritual da época, que se abandonassem as crianças nascidas com alguma deformidade. O deus do destino disse a Nanã que ela teria outro filho, belíssimo, tão bonito quanto o arco-íris, mas que jamais ficaria junto dela. Ele viveria no alto, percorreria o mundo sem parar. Nasceu Oxumaré.<br/>
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Oxumaré que fica no céu<br/>
Controla a chuva que cai sobre a terra.<br/>
Chega à floresta e respira como o vento.<br/>
Pai venha até nós para que cresçamos e tenhamos longa vida.<br/>
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Características dos filhos de Oxumaré<br/>
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São pessoas que tendem à renovação e à mudança. Periodicamente mudam tudo na sua vida (de maneira radical): mudam de casa, de amigos, de religião, de emprego; vivem rompendo com o passado e buscando novas alternativas para o futuro, para cumprir seu ciclo de vida: mutável, incerto, de substituições constantes.<br/>
<br/>
São magras. Como as cobras possuem olhos atentos, salientes, difíceis de encarar, mas ‘não enxergam’. São pessoas que se prendem a valores materiais e adoram ostentar suas riquezas; São orgulhosas, exibicionistas, mas também generosas e desprendidas quando se trata de ajudar alguém.<br/>
Extremamente activas e ágeis, estão sempre em movimento e acção, não podem parar.<br/>
<br/>
São pessoas pacientes e obstinadas na luta pelos seus objectivos e não medem sacrifícios para alcançá-los. A dualidade do orixá também se manifesta nos seus filhos, principalmente no que se refere às guinadas que dão nas suas vidas, que chegam a ser de 180 graus, indo de um extremo a outro sem a menor dificuldade. Mudam de repente da água para o vinho, assim como Oxumaré, o Grande Deus do Movimento.<br/>
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<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579484?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579484?profile=original" width="270"/></a>OXALÁ</strong></p>
<p><strong><br/> Dia: Sexta-feira<br/> <br/> Cor: Branco leitoso.<br/> <br/> Simbolo: Opáxoró<br/>
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Elementos: Atmosfera e Céu<br/>
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Domínios: Poder procriador masculino, Criação, Vida e Morte<br/>
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Saudação: Epa Bàbá<br/>
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OXALÁ é o detentor do poder procriador masculino. Todas as suas representações incluem o branco. É um elemento fundamental dos primórdios, massa de ar e massa de água, a protoforma e a formação de todo o tipo de criaturas no AIYE e no ORUN. Ao incorporar-se, assume duas formas: OXAGUIÃ jovem guerreiro, e OXALUFÃ, velho apoiado num bastão de prata (APAXORÓ). OXALÁ é alheio a toda a violência, disputas, brigas, gosta de ordem, da limpeza, da pureza. A sua cor é o branco e o seu dia é a sexta-feira. Os seus filhos devem vestir branco neste dia. Pertencem a OXALÁ os metais e outras substâncias brancas.<br/>
<br/>
Em África, todos os Orixás relacionados com a criação são designados pelo nome genérico de Orixá Fun Fun. O mais importante entre todos eles chama-se Orixalá (Òrìsanlà), ou seja, o grande Orixá, que nas terras de Igbó e Ifé é cultuado como Obatalá, rei do pano branco. Eram cerca de 154 Orixás Fun Fun, mas no Brasil e na Europa a quantidade reduz-se significativamente, sendo que dois, Orixá Olùfón, rei de Ifón (Oxalufã) e Orixá Ógìyán, o comedor de inhame e rei de Egigbó (Oxaguiã), se tornaram as suas expressões mais conhecidas.<br/>
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A designação de Orixá Fun Fun deve-se ao facto de a cor branca se configurar como a cor da criação, guardando a essência de todas as demais. O branco representa todas as possibilidades, a base de qualquer criação. O nome Orisanlá foi contraído e deu origem à palavra Oxalá, e com esse nome o grande Deus-pai passou a ser conhecido no Brasil e na Europa. Todos os Orixás Fun Fun foram reunidos em Oxalá e divididos em várias qualidades das suas duas configurações principais: Òsálufón, Osagiyan, sendo este último, jovem e guerreiro, filho do primeiro mais velho e paciente.<br/>
<br/>
Todas as histórias que relatam a criação do mundo passam necessariamente por Oxalá, que foi o primeiro Orixá concebido por Olodumaré e encarregado de criar não só o universo, como todos os seres, todas as coisas que existiriam no mundo.<br/>
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A maior interdição de Oxalá é de facto o azeite-de-dendê, que jamais deve macular as suas roupas, os seus objectos sagrados e muito menos o seu Alá. A única coisa vermelha que Oxalá permite, é a pena de Ikodidè, prova de sua submissão ao poder genitor feminino.<br/>
<br/>
O Alá representa a própria criação, está intimamente relacionado com a concepção de cada ser; é a síntese do poder criador masculino. A sua função primeira já remete ao seu significado profundo. A acção de cobrir não evoca somente protecção, zelo, denota a actividade masculina no acto sexual.<br/>
<br/>
No Xirê, Oxalá é homenageado por último porque é o grande símbolo da síntese de todas as origens. Ele representa a totalidade, o único Orixá que, como Exú, reside em todos os seres humanos. Todos são seus filhos, todos são irmãos, já que a humanidade vive sob o mesmo teto, o grande Alá que nos cobre e protege, o céu.<br/>
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Características do filho de Oxalufã<br/>
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O tipo físico de OXALUFÃ é frágil, delicado, friorento, sujeito-a resfriados. Compensa sua debilidade física com grande força moral, e seu alvo à realizar a condição humana no que tem de mais nobre. É fiel no amor e na amizade. Oxalufã é o poente.<br/>
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Características do filho de Oxaguiã<br/>
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O tipo OXAGUIÃ é um jovem guerreiro combativo. É habitualmente alto e robusto, mas não é agressivo nem brutal. Não despreza o sexo e cultiva o amor livre. É alegre, gosta profundamente da vida, é falador e brincalhão. Ao mesmo tempo é idealista, defendendo os injustiçados, os fracos e os oprimidos. Orgulhoso, sedento de feitos gloriosos, às vezes, uma espécie de D. Quixote. Os seus pensamentos originais geralmente antecipam os da sua época. Ele é o nascente.<br/>
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<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579265?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579265?profile=original" width="272"/></a>EXÚ</strong></p>
<p><strong><br/> DIA: Segunda-feira.<br/> <br/> CORES: Preto (ou seja, a fusão das cores primárias) e vermelho.<br/> <br/> SÍMBOLOS: Ogó de forma fálica, falo erecto.<br/>
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ELEMENTOS: Terra e fogo.<br/>
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DOMÍNIOS Sexo, magia, união, poder e transformação.<br/>
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SAUDAÇÃO Laroié!<br/>
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Exu (Èsù) é a figura mais controversa do panteão africano, o mais humano dos orixás, senhor do princípio e da transformação. Deus da terra e do universo; na verdade, Exu é a ordem, aquele que se multiplica e se transforma na unidade elementar da existência humana. Exu é o ego de cada ser, o grande companheiro do homem no seu dia-a-dia.<br/>
<br/>
Muitas são as confusões e equívocos relacionados com Exu, o pior deles associa-o à figura do diabo cristão; pintam-no como um deus voltado para a maldade, para a perversidade, que se ocuparia em semear a discórdia entre os seres humanos. Na realidade, Exu contém em si todas as contradições e conflitos inerentes ao ser humano. Exu não é totalmente bom nem totalmente mau, assim como o homem: um ser capaz de amar e odiar, unir e separar, promover a paz e a guerra.<br/>
<br/>
O maniqueísmo, próprio das grandes religiões monoteístas, não se aplica ao Candomblé, muito menos a Exu. A cultura africana desconhece oposições, em especial a oposição entre bem e mal; sabe-se aqui que o bem de um pode perfeitamente ser o mal de outro, portanto, cada um deve dar o melhor de si para obter tudo de bom na sua vida, sempre cultuando, agradando e agradecendo a Exu, para que ele seja, no seu quotidiano, a manifestação do amor, da sorte, da riqueza e da prosperidade.<br/>
<br/>
Exu é o orixá que entende como ninguém o princípio da reciprocidade, e, se agradado como se deve, saberá retribuir; quando agradecido pela sua retribuição, torna-se amigo e fiel escudeiro. No entanto, quando esquecido é o pior dos inimigos e volta-se contra o negligente, tirando-lhe a sorte, fechando-lhe os caminhos e trazendo catástrofes e dissabores.<br/>
<br/>
Exu é a figura mais importante da cultura iorubá. Sem ele o mundo não faria sentido, pois só através de Exu é que se chega aos demais orixás e ao Deus Supremo Olodumaré. Exu fala toda as línguas e permite a comunicação entre o orum e o aiê, entre os orixás e os homens.<br/>
<br/>
Exu é o dono do mercado, o seu guardião, por isso todo o comerciante e aqueles que lidam com venda devem agradar a Exu. As vendedoras de acarajé, por exemplo, oferecem sempre o primeiro bolinho a Exu, atirando-o à rua, não só para vender bem, mas também par afastar as perturbações, evitar assaltos etc., ou seja, para que Exu seja de facto um guardião e proteja o seu negócio.<br/>
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É importante ressaltar que Exu não tem amigos nem inimigos. Exu protege sempre aqueles que o agradam e sabem retribuir os seus favores.<br/>
<br/>
Exu foi a primeira forma dotada de existência individual. Não se sabe ao certo a sua região de origem em África, pois em todos os reinos se presta culto a Exu. Sabe-se, no entanto, que chegou a ser rei de Kêtu. Exu renasceu várias vezes e a sua história revela que é filho de Orunmilá ou de Oxum, dependendo do momento em que renasce.<br/>
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Características dos filhos de Exu<br/>
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Os filhos de Exu são alegres, sorridentes, estão sempre de bem com a vida, são ambiciosos, extrovertidos, espertos, inteligentes, atentos. Sabem como ninguém ser sociáveis e diplomáticos, pois conhecem o valor de uma boa amizade, fazem questão de manter o maior número possível de amigos.<br/>
<br/>
Rapidamente, os filhos de Exu se tornam pessoas populares, amadas por uns, odiadas por outros. Extremamente dinâmicos, os filhos deste orixá não se desanimam nunca, mantêm sempre a certeza de que as coisas, mais cedo ou mais tarde, acabam por mudar a seu favor.<br/>
<br/>
Pessoas com impressionante facilidade de comunicação, boa lábia, com charme conseguem tudo o que querem. Irónicas e perigosas, costumam manter uma vida sexual bastante agitada, sem pudores. São pessoas extremamente rápidas, que não pensam: fazem.<br/>
<br/>
Os filhos de Exu possuem uma facilidade impressionante para entrar e sair de confusões, são do tipo que arma a bagunça, sai ileso e ainda se diverte com as consequências. Esquecem facilmente as ofensas, não guardam rancor, mas não perdem a oportunidade de se vingar. Gostam da rua, das festas e das conversas intermináveis, comportamento próprio de um orixá que é só alegria.<br/>
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<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579360?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579360?profile=original" width="272"/></a>OGUM</strong></p>
<p><strong><br/> DIA: Terça-Feira<br/> <br/> CORES: Verde ou Azul-escuro, Vermelho (algumas qualidades)<br/> <br/> SÍMBOLOS: Bigorna, Faca, Pá, Enxada e outras ferramentas<br/>
<br/>
ELEMENTOS: Terra (florestas e estradas) e Fogo<br/>
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DOMÍNIOS: Guerra, Progresso, Conquista e Metalurgia<br/>
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SAUDAÇÃO: Ògún ieé!!<br/>
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Ogum (Ògún) é o temível guerreiro, violento e implacável, deus do ferro, da metalurgia e da tecnologia; protector do ferreiros, agricultores, caçadores, carpinteiros, escultores, sapateiros, talhantes, metalúrgicos, marceneiros, maquinistas, mecânicos, motoristas e de todos os profissionais que de alguma forma lidam com o ferro ou metais afins.<br/>
<br/>
Orixá conquistador, Ogum fez-se respeitar em toda a África negra pelo seu carácter devastador. Foram muitos os reinos que se curvaram diante do poder militar de Ogum.<br/>
<br/>
Entre os muitos Estados conquistados por Ogum estava a cidade de Iré, da qual se tornou senhor após matar o rei e substituí-lo pelo seu, próprio filho, regressando glorioso com o título de Oníìré, ou seja, Rei de Iré.<br/>
<br/>
Não é por acaso, portanto, que nas orações dedicadas a Ogum o medo fica tão evidente e a piedade é um pedido constante, pois como diz uma das suas cantigas:<br/>
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Ògún pá lélé pá<br/>
Ògún pá ojaré<br/>
Ògún pá, ejé pá<br/>
Akoró ojaré.<br/>
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Ogum mata com violência<br/>
Ogum mata com razão<br/>
Ogum mata e destrói completamente.<br/>
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<br/>
Ogum é o filho mais velho de Odudua, o herói civilizador que fundou a cidade de Ifé. Quando Odudua esteve temporariamente cego, Ogum tornou-se seu regente em Ifé.<br/>
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Ogum é um orixá importantíssimo em África e no Brasil. A sua origem, de acordo com a história, data de eras remotas. Ogum é o último imolé.<br/>
<br/>
Os Igba Imolé eram os duzentos deuses da direita que foram destruídos por Olodumaré após terem agido mal. A Ogum, o único Igba Imolé que restou, coube conduzir os Irun Imole, os outros quatrocentos deuses da esquerda.<br/>
<br/>
Foi Ogum quem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço. Ele tem um molho de sete instrumentos de ferro: alavanca, machado, pá, enxada, picareta, espada e faca, com as quais ajuda o homem a vencer a natureza.<br/>
<br/>
Em todos os cantos da África negra Ogum é conhecido, pois soube conquistar cada espaço daquele continente com a sua bravura. Matou muita gente, mas matou a fome de muita gente, por isso antes de ser temido Ogum é amado.<br/>
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Espada! Eis o braço de Ogum.<br/>
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Características dos filhos de Ogum<br/>
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Fisicamente, os filhos de Ogum são magros, mas com músculos e formas bem definidas. Compartilham com Exu o gosto pelas festas e conversas que não acabam e gostam de brigas. Se não fizerem a sua própria briga, compram a dos seus camaradas.<br/>
<br/>
Sexualmente os filhos de Ogum são muito potentes; trocam constantemente de parceiros, pois possuem dificuldade de se fixar a uma pessoa ou lugar.<br/>
<br/>
São do tipo que dispensa um confortável colchão de molas para dormir no chão; gostam de pisar a terra com os pés descalços. São pessoas batalhadoras, que não medem esforços para atingir os seus objectivos, são pessoas que mesmo contrariando a lógica lutam insistentemente e vencem.<br/>
<br/>
Não se prendem à riqueza, ganham hoje, gastam amanhã. Gostam mesmo é do poder, gostam de comandar, são líderes natos. Essa necessidade de estar sempre à frente pode torná-los pessoas egoístas e desagradáveis, mas nem sempre.<br/>
<br/>
Geralmente, os filhos de Ogum são pessoas alegres, que falam e riem alto para que todos se divirtam com suas histórias e que adoram compartilhar a sua felicidade.<br/>
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<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579581?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579581?profile=original" width="271"/></a>OXÓSSI</strong></p>
<p><strong><br/> DIA: Quinta-feira<br/> <br/> COR: Azul-Turquesa<br/> <br/> SÍMBOLOS: Ofá (arco), Damatá (flecha), Erukeré<br/>
<br/>
ELEMNTO: Terra (florestas e campos cultiváveis)<br/>
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DOMÍNIOS: Caça, Agricultura, Alimentação e Fartura<br/>
<br/>
SAUDAÇÃO: Òké Aro!!! Arolé!<br/>
<br/>
Oxóssi (Òsóòsi) é o deus caçador, senhor da floresta e de todos os seres que nela habitam, orixá da fartura e da riqueza. Actualmente, o culto a Oxóssi está praticamente esquecido em África, mas é bastante difundido no Brasil, em cuba e em outras partes da América onde a cultura iorubá prevaleceu. Isso deve-se ao facto de a cidade de Kêtu, da qual era rei, ter sido destruída quase por completo em meados do século XVIII, e os seus habitantes, muitos consagrados a Oxossi, terem sido vendidos como escravos no Brasil e nas Antilhas. Esse facto possibilitou o renascimento de Kêtu, não como estado, mas como importante nação religiosa do Candomblé.<br/>
<br/>
Oxóssi é o rei de Kêtu, segundo dizem, a origem da dinastia. A Oxóssi são conferidos os títulos de Alakétu, Rei, Senhor de Kêtu, e Oníìlé, o dono da Terra, pois em África cabia ao caçador descobrir o local ideal para instalar uma aldeia, tornando-se assim o primeiro ocupante do lugar, com autoridade sobre os futuros habitantes. É chamado de Olúaiyé ou Oni Aráaiyé, senhor da humanidade, que garante a fartura para os seus descendentes.<br/>
<br/>
<br/>
Na história da humanidade, Oxóssi cumpre um papel civilizador importante, pois na condição de caçador representa as formas mais arcaicas de sobrevivência humana, a própria busca incessante do homem por mecanismos que lhe possibilitem se sobressair no espaço da natureza e impor a sua marca no mundo desconhecido.<br/>
<br/>
A colecta e a caça são formas primitivas de busca de alimento, são os domínios de Oxóssi, orixá que representa aquilo que há de mais antigo na existência humana: a luta pela sobrevivência. Oxóssi é o orixá da fartura e da alimentação, aquele que aprende a dominar os perigos da mata e vai em busca da caça para alimentar a tribo. Mais do que isso, Oxóssi representa o domínio da cultura (entendendo a flecha como utensílio cultural, visto que adquire significados sociais, mágicos, religiosos) sobre a natureza. <br/>
<br/>
Astúcia, inteligência e cautela são os atributos de Oxóssi, pois, como revela a sua história, esse caçador possui uma única flecha, por tanto, não pode errar a presa, e jamais erra. Oxóssi é o melhor naquilo que faz, está permanentemente em busca da perfeição.<br/>
<br/>
Em África, os caçadores que geralmente são os únicos na aldeia que possuem as armas, têm a função de salvar a tribo, são chamados de Oxô, que significa guardião. Oxóssi também foi um Òsó, mas foi um guardião especial, pois salvou seu povo do terrível pássaro das Iyá-Mi.<br/>
<br/>
Outras histórias relacionadas com Oxóssi apontam-no como irmão de Ogum. Juntos, eles dominaram a floresta e levaram o homem à evolução. Além de irmão, Oxóssi é grande amigo de Ogum – dizem até que seria seu filho, e onde está Ogum deve estar Oxóssi, as suas forças completam-se e, unidas, são ainda mais imbatíveis.<br/>
<br/>
Oxóssi mantém estreita ligação com Ossaim (Òsanyìn), com quem aprendeu o segredo das folhas e os mistérios da floresta, tornou-se um grande feiticeiro e senhor de todas as folhas, mas teve que se sujeitar aos encantamentos de Ossaim.<br/>
<br/>
A história mostra Oxóssi como filho de Iemanjá, mas a sua verdadeira mãe, segundo o mais antigos, é Apaoká a jaqueira, que vem a ser uma das Iyá-Mi, por isso a intimidade de Oxóssi com essa árvore.<br/>
<br/>
A rebeldia de Oxóssi é algo latente na sua história. Foi desobedecendo às interdições que Oxóssi se tornou orixá.<br/>
<br/>
Tal como Xangô, Oxóssi é um orixá avesso à morte, porque é expressão da vida. A Oxóssi não importa o quanto se viva, desde que se viva intensamente. O frio de Ikú (a morte) não passa perto de Oxóssi, pois ele não acredita na morte.<br/>
<br/>
Características dos filhos de Oxóssi<br/>
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Os filhos de Oxóssi são pessoas de aparência calma, que podem manter a mesma expressão quando alegres ou aborrecidas, do tipo que não exterioriza as suas emoções, mas não são, de forma alguma, pessoas insensíveis, só preferem guardar os sentimentos para si.<br/>
<br/>
São pessoas que podem parecer arrogantes e prepotentes, e às vezes são. Na realidade, os filhos de Oxóssi são desconfiados, cautelosos, inteligentes e atentos, seleccionam muito bem as amizades, pois possuem grande dificuldade em confiar nas pessoas. Apesar de não confiarem, são pessoas altamente confiáveis, das quais não se teme deslealdade; são incapazes de trair até um inimigo. Magoam-se com pequenas coisas e quando terminam uma amizade é para sempre.<br/>
<br/>
São do tipo que ouve conselhos com atenção, respeita a opinião de todos, mas sempre faz o que quer. Com estratégia, acabam por fazer prevalecer a sua opinião e agradando a todos.<br/>
<br/>
Altos e magros, os filhos de Oxóssi possuem facilidade para se mover, mesmo entre obstáculos. O seu andar possui leveza e elegância. A sua presença é sempre notada, mesmo que não façam nada para isso acontecer.<br/>
<br/>
Os filhos de Oxóssi gostam de solidão, isolam-se, ficam à espreita, observam atentamente tudo que se passa à sua volta. Curiosos, percebem as coisas com rapidez, são introvertidos e discretos, vaidosos, distraídos e prestativos, comportamento típico de um caçador, provedor do seu povo.<br/>
<br/>
<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579538?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579538?profile=original" width="271"/></a>YEMONJÁ/YEMANJÁ</strong></p>
<p><strong><br/> Dia: Sábado<br/> <br/> Cor: Branco, Prateado, Azul e Rosa<br/> <br/> Símbolo: Abebé prateado.<br/>
<br/>
Elementos: Águas doces que correm para o mar, Águas do mar<br/>
<br/>
Domínios: Maternidade (educação), Saúde mental e Psicológica<br/>
<br/>
Saudação: Erù-Iyá, Odó-Iyá<br/>
<br/>
Yemonjá, por presidir à formação da individualidade, que como sabemos está na cabeça, está presente em todos os rituais, especialmente o Bori.<br/>
<br/>
É a rainha de todas as águas do mundo, seja dos rios, seja do mar. O seu nome deriva da expressão YéYé Omó Ejá, que significa, mãe cujo filhos são peixes. Na África era cultuada pelos egbá, nação Iorubá da região de Ifé e Ibadan onde se encontra o rio Yemojá. Esse povo transferiu-se para a região de Abeokutá, levando consigo os objectos sagrados da deusa, e foram depositados no rio Ogum, o qual, diga-se de passagem, não tem nada a ver com o Orixá Ogum, apesar de no Brasil Yemojá ser cultuada nas águas salgadas, a sua origem é de um rio que corre para o mar. Inclusive, todas as suas saudações, orikís e cantigas remetem a essa origem, Odó Iyà por exemplo, significa mãe do rio, já a saudação Erù Iyà faz alusão às espumas formadas do encontro das águas do rio com as águas do mar, sendo esse um dos locais de culto a Yemonjá.<br/>
<br/>
Yemonjá é a mãe de todos os filhos, mãe de todo mundo. É ela quem sustenta a humanidade e, por isso, os órgãos que a relacionam com a maternidade, ou seja, a sua vulva e seus seios chorosos, são sagrados.<br/>
<br/>
Yemonjá é o espelho do mundo, que reflecte todas as diferenças, pois a mãe é sempre um espelho para o filho, um exemplo de conduta. Ela é a mãe que orienta, que mostra os caminhos, que educa, e sabe, sobre tudo, explorar as potencialidades que estão dentro de cada um, como fez com os guerreiros de Olofin, mostrando o quanto eram bons nos seus ofícios, mas dizendo, ao mesmo tempo, que a guerra maior é a que travamos contra nós mesmos.<br/>
<br/>
Yemonjá foi violentada pelo seu próprio filho, Orugan. Dessa relação incestuosa nasceram diversos Orixás e dos seus seios rasgados jorraram todos os rios do mundo. Yemonjá acabou se desfazer nas suas próprias lágrimas e por se transformar num rio que correu em direcção ao oceano. Portanto, não é por acaso que as lágrimas e o mar tem o mesmo sabor.<br/>
<br/>
Dissimulada, e aridlosa, Yemonjá faz uso da chantagem afectiva para manter os filhos sempre perto de si. É considerada a mãe da maioría dos Orixás de origem Iorubá. É o tipo de mãe que quer os filhos sempre por perto, que tem uma palavra de carinho, um conselho, um alívio psicológico. Quando os perde é capaz de se desequilibrar completamente.<br/>
<br/>
Yemonjá é a mãe que não faz distinção dos seus filhos, sejam como forem, tenham ou não saído do seu ventre. Quando humildemente criou, com todo amor e carinho, aquele menino cheio de chagas, fez irromper um grande guerreiro. Yemonjá criou Omulu, o filho e senhor, o rei da terra, o próprio Sol.<br/>
<br/>
Características dos filhos de Yemonjá<br/>
<br/>
São imponentes, majestosos e belos, calmos, sensuais, fecundos, cheios de dignidade e dotados de irresistível fascínio (o canto da sereia). São voluntariosos, fortes, rigorosos, protectores, altivos e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes; têm o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justos mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais. Preocupam-se com os outros, são maternais e sérios. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Eles têm tendência à vida sumptuosa, mesmo se as possibilidades do quotidiano não lhes permitem um tal fausto.<br/>
<br/>
As filhas de Yemonjá são boas donas de casa, educadoras pródigas e generosas, criando até os filhos de outros (Omulu). Não perdoam facilmente, quando ofendidas. São possessivas e muito ciumentas.<br/>
<br/>
São pessoas muito voluntariosas e que tomam os problemas dos outros como se fossem seus. São pessoas fortes, rigorosas e decididas. Gostam de viver em ambientes confortáveis com certo luxo e requinte. Põe à prova as suas amizades, que tratam com um carinho maternal, mas são incapazes de guardar um segredo, por isso não merecem total confiança. Elas costumam exagerar nas suas verdades (para não dizer que mentem) e fazem uso de chantagens emocionais e afectivas. São pessoas que dão grande importância aos seus filhos, mantêm com eles os conceitos de respeito e hierarquia sempre muito claros.<br/>
<br/>
Nas grandes famílias há sempre um filho de Yemonjá, pronto a envolver-se com os problemas de todos, pois gosta tanto disso que pode revelar-se um excelente psicólogo. Fisicamente, os filhos de Yemonjá tendem à obesidade, ou a uma certa desarmonia no corpo. As mulheres, por exemplo, acabam por ficar com os seios caídos e as nádegas contidas e preferem os cabelos compridos. São extrovertidos e sabem sempre de tudo (mesmo que não saibam).<br/>
<br/>
<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579356?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579356?profile=original" width="271"/></a>YÁNSÀN</strong></p>
<p><strong><br/> Dia: Quarta-feira</strong></p>
<p><strong><br/> Cores: Marrom, Vermelho e Rosa</strong></p>
<p><strong><br/> Símbolos: Espada e Eruesin</strong></p>
<p><strong><br/> Elementos: Ar em movimento, Fogo</strong></p>
<p><strong><br/> Domínios: Tempestades, Ventanias, Raios, Morte</strong></p>
<p><strong><br/> Saudação: Epahei!<br/> <br/> O maior e mais importante rio da Nigéria chama-se Níger, é imponente e atravessa todo o país. Rasgado, espalha-se pelas principais cidades através de seus afluentes por esse motivo tornou-se conhecido com o nome Odò Oya, já que ya, em iorubá, significa rasgar, espalhar. Esse rio é a morada da mulher mais poderosa da África negra, a mãe dos nove orum, dos nove filhos, do rio de nove braços, a mãe do nove, Ìyá Mésàn, Iansã (Yánsàn).<br/> <br/>
Embora seja saudada como a deusa do rio Níger, está relacionada com o elemento fogo. Na realidade, indica a união de elementos contraditórios, pois nasce da água e do fogo, da tempestade, de um raio que corta o céu no meio de uma chuva, é a filha do fogo-Omo Iná.<br/>
<br/>
A tempestade é o poder manifesto de Iansã, rainha dos raios, das ventanias, do tempo que se fecha sem chover.<br/>
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Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, a batalha do dia-a-dia é a sua felicidade. Ela sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do amor. Mostra o seu amor e a sua alegria contagiantes na mesma proporção que exterioriza a sua raiva, o seu ódio. Dessa forma, passou a identificar-se muito mais com todas as atividades relacionadas com o homem, que são desenvolvidas fora do lar; portanto não aprecia os afazeres domésticos, rejeitando o papel feminino tradicional. Iansã é a mulher que acorda de manhã, beija os filhos e sai em busca do sustento.<br/>
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O fato de estar relacionada com funções tipicamente masculinas não afasta Iansã das características próprias de uma mulher sensual, fogosa, ardente; ela é extremamente feminina e o seu número de paixões mostra a forte atração que sente pelo sexo oposto. Iansã (Oyá) teve muitos homens e verdadeiramente amou todos. Graças aos seus amores, conquistou grandes poderes e tornou-se orixá.<br/>
<br/>
Assim, Iansã tornou-se mulher de quase todos os orixás. Ela é arrebatadora, sensual e provocante, mas quando ama um homem só se interessa por ele, portanto é extremamente fiel e possessiva. Todavia, a fidelidade de Iansã não está necessariamente relacionada a um homem, mas às suas convicções e aos seus sentimentos.<br/>
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Algumas passagens da história de Iansã relacionam-na com antigos cultos agrários africanos ligados à fecundidade, e é por isso que a menção aos chifres de novilho ou búfalo, símbolos de virilidade, surgem sempre nas suas histórias. Iansã é a única que pode segurar os chifres de um búfalo, pois essa mulher cheia de encantos foi capaz de transforma-se em búfalo e tornar-se mulher da guerra e da caça.<br/>
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Oyá é a mulher que sai em busca do sustento; ela quer um homem para amá-la e não para sustentá-la. Desperta pronta para a guerra, para a sua lida do dia-a-dia, não tem medo do batente: luta e vence.<br/>
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Características dos filhos de Iansã / Oyá<br/>
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Para os filhos de Oyá, viver é uma grande aventura. Enfrentar os riscos e desafios da vida são os prazeres dessas pessoas, tudo para elas é festa. Escolhem os seus caminhos mais por paixão do que por reflexão. Em vez de ficar em casa, vão à luta e conquistam o que desejam.<br/>
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São pessoas atiradas, extrovertidas e diretas, que jamais escondem os seus sentimentos, seja de felicidade, seja de tristeza. Entregam-se a súbitas paixões e de repente esquecem, partem para outra, e o antigo parceiro é como se nunca tivesse existido. Isso não é prova de promiscuidade, pelo contrário, são extremamente fiéis à pessoa que amam, mas só enquanto amam.<br/>
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Estas pessoas tendem a ser autoritárias e possessivas; o seu gênio muda repentinamente sem que ninguém esteja preparado para essas guinadas. Os relacionamentos longos só acontecem quando controlam os seus impulsos, aí, são capazes de viver para o resto da vida ao lado da mesma pessoa, que deve permitir que se tornem os senhores da situação.<br/>
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Os filhos de Oyá, na condição de amigos, revelam-se pessoas confiáveis, mas cuidado, os mais prudentes, no entanto, não ousariam confiar-lhe um segredo, pois, se mais tarde acontecer uma desavença, um filho de Oyá não pensará antes de usar tudo que lhe foi contado como arma.<br/>
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O seu comportamento pode ser explosivo, como uma tempestade, ou calmo, como uma brisa de fim de tarde. Só uma coisa o tira do sério: mexer com um filho seu é o mesmo que comprar uma briga de morte: batem em qualquer um, crescem no corpo e na raiva, matam se for preciso.<br/>
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<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579532?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579532?profile=original" width="270"/></a>OXUM</strong></p>
<p><strong><br/> Dia: Sábado<br/> <br/> Cores: Amarelo – Ouro<br/> <br/> Símbolo: Leque com espelho (Abebé)<br/>
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Elemento: Água Doce (Rios, Cachoeiras, Nascentes, Lagoas)<br/>
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Domínios: Amor, Riqueza, Fecundidade, Gestação e Maternidade<br/>
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Saudação: Eri Yéyé ó!<br/>
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Na Nigéria, mais precisamente em Ijesá, Ijebu e Osogbó, corre calmamente o rio Oxum, a morada da mais bela Iyabá, a rainha de todas as riquezas, a protetora das crianças, a mãe da doçura e da benevolência.<br/>
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Generosa e digna, Oxum é a rainha de todos os rios e cachoeiras. Vaidosa, é a mais importante entre as mulheres da cidade, a Ialodê. É a dona da fecundidade das mulheres, a dona do grande poder feminino.<br/>
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Oxum é a deusa mais bela e mais sensual do Candomblé. É a própria vaidade, dengosa e formosa, paciente e bondosa, mãe que amamenta e ama. Um de seus oriquis, visto com mais atenção, revela o zelo de Oxum com seus filhos:<br/>
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O primeiro filho de Oxum chama-se Ide, é uma verdadeira jóia, uma argola de cobre que todos os iniciados de Oxum devem colocar nos seus braços.<br/>
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Oxum não vê defeitos nos seus filhos, não vê sujidade. Os seus filhos, para ela, são verdadeiras jóias, e ela só consegue ver seu brilho.<br/>
<br/>
É por isso que Oxum é a mãe das crianças, seres inocentes e sem maldade, zelando por elas desde o ventre até que adquiram a sua independência.<br/>
<br/>
Seus filhos, melhor, as suas jóias, são a sua maior riqueza.<br/>
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Características dos filhos de Oxum<br/>
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Dão muito valor à opinião pública, fazem qualquer coisa para não chocá-la, preferindo contornar as suas diferenças com habilidade e diplomacia. São obstinadas na procura dos seus objetivos.<br/>
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Oxum é o arquétipo daqueles que agem com estratégia, que jamais esquecem as suas finalidades; atrás da sua imagem doce esconde-se uma forte determinação e um grande desejo de ascensão social.<br/>
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Têm uma certa tendência para engordar, a imagem do gordinho risonho e bem-humorado combina com eles. Gostam de festas, vida social e de outros prazeres que a vida lhes possa oferecer. Tendem a uma vida sexual intensa, mas com muita discrição, pois detestam escândalos.<br/>
<br/>
Não se desesperam por paixões impossíveis, por mais que gostem de uma pessoa, o seu amor-próprio é muito maior. Eles são narcisistas demais para gostar muito de alguém.<br/>
<br/>
Graça, vaidade, elegância, uma certa preguiça, charme e beleza definem os filhos de Oxum, que gostam de jóias, perfumes, roupas vistosas e de tudo que é bom e caro.<br/>
<br/>
O lado espiritual dos filhos de Oxum é bastante aguçado. Talvez por isso, algumas das maiores Yalorixás da história do Candomblé, tenham sido ou sejam de Oxum.<br/>
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</strong></p>
<p><strong><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579488?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579488?profile=original" width="271"/></a>OBÁ</strong></p>
<p> </p>
<p><strong>Dia: Quarta-feira</strong></p>
<p><strong><br/> Cores: Marron raiado, Vermelho e Amarelo</strong></p>
<p><strong><br/> Símbolos: Ofange (espada) e Escudo de Cobre, Ofá (arco e flecha)</strong></p>
<p><strong><br/> Elementos: Fogo e Águas Revoltas</strong></p>
<p><strong><br/> Domínios: Amor e Sucesso Profissional</strong></p>
<p><strong><br/> Saudação: Obà Siré!<br/> <br/> Obá é um Orixá ligado à água, guerreira e pouco feminina. As uas roupas são vermelhas e brancas, usa um escudo, uma espada e uma coroa de cobre. Usa também um pano na cabeça para esconder a orelha cortada.<br/> 0 tipo psicológico dos filhos de OBA, constitui o estereotipo da mulher de forte temperamento, terrivelmente possessiva e carente. Ao contrário de IANSÃ, é mulher de um homem só, fiel e sofrida. São combativas, impetuosas e vingativas.<br/>
Obá é um ORIXÁ que raramente se manifesta e há pouco estudo sobre ela.<br/>
Obá é a mulher consciente do seu poder, que luta e reivindica os seus direitos, que enfrenta qualquer homem – menos aquele que tomar o seu coração. Ela abraça qualquer causa, mas rende-se a uma paixão. Obá é a mulher que se anula quando ama.<br/>
<br/>
Obá nasceu do ventre rasgado de Iemanjá após o incesto de Orugan. Em toda a África Obá era cultuada como a grande deusa protetora do poder feminino, por isso também é saudada como Iyá Agbá, e mantém estreitas relações com as Iya Mi. Era uma mulher forte, que comandava as demais e desafiava o poder masculino.<br/>
Obá lutou contra todos os Orixás, venceu a batalha contra Oxalá, derrotou Xangô e Orunmilá, e tornou-se temida por todos os deuses.<br/>
Embora Obá se tenha transformado num rio, é uma deusa relacionada ao fogo.<br/>
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Obá é saudada como o Orixá do ciúme, mas não se pode esquecer que o ciúme é o corolário inevitável do amor, portanto, Obá é um Orixá do amor, das paixões, com todos os dissabores e sofrimentos que o sentimento pode acarretar. Obá tem ciúme porque ama.<br/>
<br/>
O lado esquerdo (Osì) sempre esteve relacionado à mulher e, por uma razão muito elementar, é o lado do coração. Quando Obá é saudada como guardiã da esquerda, isso quer dizer que é a guardiã de todas as mulheres, aquela que compreende os sentimentos do coração, pois Obá pensa com o coração.<br/>
<br/>
Como pode uma deusa ligada a esses sentimentos, dedicar-se à guerra? Toda a energia das suas paixões frustradas é canalizada por ela para a guerra, tornando-se a guerreira mais valente, que nenhum homem ousa enfrentar. Obá supera a angústia de viver sem ser amada.<br/>
Obá troca um palácio por uma cabana, troca todas as riquezas do mundo por uma frase: “Eu te amo”.<br/>
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Características dos filhos de Obá<br/>
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Os filhos de Obá não tem muito jeito para se comunicar com as pessoas, chegam a ser duros e inflexíveis. Têm dificuldade em ser gentis e estabelecer um canal de comunicação afectiva com os outros; às vezes são brutos e rudes afastando as pessoas. Isso deve-se ao fato de os filhos de Obá, na maioria das vezes, sofrerem um certo complexo de inferioridade achando que as pessoas que se aproximam querem tirar partido de alguma coisa. De facto, isso tende a acontecer com os filhos de Obá.<br/>
<br/>
A sua sinceridade chega a ferir; expressam as suas opiniões, fazem críticas e acabam por magoar as pessoas, pois não se preocupam em ser agradáveis. Mas essa agressividade é puramente defensiva.<br/>
São bons companheiros e amigos fiéis, são ciumentos e possessivos no amor, por isso não têm muita sorte. Quando apaixonados, nunca são senhores da relação, cedem em tudo, abdicam de todas as suas convicções.<br/>
<br/>
Infelizes no amor, investem todas as suas cartas nas suas carreiras e, de entre as mulheres que se destacam profissionalmente numa sociedade machista, podem-se encontrar muitas filhas de Obá. Muitas vezes despertam a inveja dos seus inimigos e podem sofrer algumas emboscadas, por isso devem vencer a tendência que possuem para a ingenuidade.<br/>
<br/><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579612?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579612?profile=original" width="270"/></a>EWÁ
</strong></p>
<p><strong><br/> Dia da semana: Sábado<br/> <br/> Cores: Vermelho Vivo, Coral e Rosa<br/> <br/> Símbolos: Ejô (cobra) e Espada, Ofá (lança ou arpão)<br/>
<br/>
Elementos: Florestas, Céu Rosado, Astros e Estrelas, Água de Rios e Lagoas<br/>
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Domínios: Beleza, Vidência (sensibilidade, sexto sentido), Criatividade<br/>
<br/>
Saudação: Ri Ro Ewá!<br/>
<br/>
O Orixá Ewá é uma bela virgem que entregou o seu corpo jovem a Xangô, marido de Oya, despertando a ira da rainha dos raios. Ewá refugiou-se nas matas inalcançáveis, sob a protecção de Oxóssi, e tornou-se uma guerreira valente e caçadora habilidosa.<br/>
<br/>
As virgens contam com a protecção de Ewá e, aliás, tudo que é inexplorado conta com a sua protecção: a mata virgem, as moças virgens, rios e lagos onde não se pode nadar ou navegar. A própria Ewá, acreditam alguns, só rodaria na cabeça de mulheres virgens (o que não se pode comprovar), pois ela mesma seria uma virgem, a virgem da mata virgem dos lábios de mel.<br/>
<br/>
Ewá domina a vidência, atributo que o deus de todos os oráculos, Orunmilá lhe concedeu.<br/>
<br/>
Em África, o rio Yewá é a morada desta deusa, mas a sua origem gera polémica. Há quem diga que, tal como Oxumaré, Nanã, Omulú e Iroko, Ewá era cultuada inicialmente entre os Mahi, foi assimilada pelos Iorubas e inserida no seu panteão. Havia um Orixá feminino oriundo das correntes do Daomé chamado Dan. A força desse Orixá estava concentrada numa cobra que engolia a própria cauda, o que denota um sentido de perpétua continuidade da vida, pois o círculo nunca termina.<br/>
<br/>
Ewá teria o mesmo significado de Dan ou uma das suas metades – A outra seria Oxumaré. Existem no entanto, os que defendem que Ewá já pertencia à mitologia Nagô, sendo originária na cidde de Abeokutá. Estes, certamente, por desconhecer o panteão Jeje – No qual o Vodun Eowa, seria o correspondente da Ewá dos Nagô -Confundem Ewá com uma qualidade de Iemanjá. Erram porque Ewá é um Orixá independente, mas a sua origem não se esclarece sequer entre os Jeje, pois em respeitados templos de Voduns se afirma que Eowa é Nagô.<br/>
<br/>
Eowá foi uma cobra muito má e por isso foi mandada embora. Acabou por encontrar abrigo entre os Iorubas, que a transformaram numa cobra boa e bela, – A metade feminina de Oxumaré. Por esse motivo, Oxumaré e Ewá, em qualquer ocasião, dançam juntos.<br/>
<br/>
Características dos filhos de Ewá<br/>
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Pessoas de beleza exótica, diferenciam-se das demais justamente por isso. Possuem tendência a duplicidade: Em algumas ocasiões podem ser bastante simpáticas, em outras são extremamente arrogantes; às vezes aparentam ser bem mais velhas ou parecem meninas, ingénuas e puras. Apegadas à riqueza, gostam de ostentar, de roupas bonitas e vistosas, e acompanham sempre a moda, adoram elogios e galanteios.<br/>
<br/>
São pessoas altamente influenciáveis, que agem conforme o ambiente e as pessoas que as cercam, assim, podem ser contidas damas da alta sociedade quando o ambiente requisitar ou mulheres populares, falantes e alegres em lugares menos sofisticados. São vivas e atentas, mas sua atenção está canalizada para determinadas pessoas ou ocasiões, o que as leva a desligar-se do resto das coisas. Isso aponta uma certa distracção e dificuldades de concentração, especialmente em actividades escolares.<br/>
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<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579526?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579526?profile=original" width="270"/></a>XANGÔ</strong></p>
<p><strong><br/> DIA: Quarta-Feira<br/> <br/> CORES: Vermelho (ou marrom) e branco<br/> <br/> COMIDA: Amalá<br/>
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SÍMBOLOS: Oxés (machados duplos), Edún-Àrá, xerê<br/>
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ELEMENTOS: Fogo (grandes chamas, raios), formações rochosas.<br/>
<br/>
DOMÍNOS: Poder estatal, justiça, questões jurídicas.<br/>
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SAUDAÇÃO: Kawó Kabiesilé!!<br/>
<br/>
Nem seria preciso falar do poder de Xangô (Sòngó), porque o poder é a sua síntese. Xangô nasce do poder morre em nome do poder. Rei absoluto, forte, imbatível: um déspota. O prazer de Xangô é o poder. Xangô manda nos poderosos, manda em seu reino e nos reinos vizinhos. Xangô é rei entre todos os reis. Não existe uma hierarquia entre os orixás, nenhum possui mais axé que o outro, apenas Oxalá, que representa o patriarca da religião e é o orixá mais velho, goza de certa primazia. Contudo, se preciso fosse escolher um orixá todo-poderoso, quem, senão Xangô para assumir esse papel?<br/>
<br/>
Xangô gosta dos desafios, que não raras vezes aparecem nas saudações que lhe fazem seus devotos na África. Porém o desafio é feito sempre para ratificar o poder de Xangô.<br/>
<br/>
A maneira como todos devem se referir a Xangô já expressa o seu poder. Procure imaginar um elefante, mas um Elefante-de-olhos-tão-grandes-quanto-potes-de-boca-larga: esse é Xangô e, se o corpo do animal segue a proporção dos olhos, Xangô realmente é o Elefante-que-manda-na-savana, imponente, poderoso.<br/>
<br/>
Percebe-se que a imagem de poder está sempre associada a Xangô. O poder real, por exemplo, lhe é devido por ter se tornado o quarto alafim de Òyó, que era considerada a capital política dos iorubas, a cidade mais importante da Nigéria. Xangô destronou o próprio meio-irmão Dadá-Ajaká com um golpe militar. A personalidade paciente e tolerante do irmão irritavam Xangô e, certamente, o povo de Òyó, que o apoiou para que ele se tornasse o seu grande rei, até hoje lembrado.<br/>
<br/>
O trono de Òyó já pertencia a Xangô por direito, pois seu pai, Oranian, foi fundador da cidade e de sua dinastia. Ele só fez apressar a sua ascensão. Xangô é o rei que não aceita contestação, todos sabem de seus méritos e reconhecem que seu poder, antes de ser conquistado pela opressão, pela força, é merecido. Xangô foi o grande alafim de Òyo porque soube inspirar credibilidade aos seus súbditos, tomou as decisões mais acertadas e sábias e, sobretudo, demonstrou a sua capacidade para o comando, persuadindo a todos não só por seu poder repressivo como por seu senso de justiça muito apurado.<br/>
<br/>
Não erram, como se viu, os que dizem que Xangô exerce o poder de uma forma ditatorial, que faz uso da força e da repressão para manter a autoridade. Sabe-se, no entanto, que nenhuma ditadura ou regime despótico mantém-se por muito tempo se não houver respaldo popular. Em outros termos, o déspota reflecte a imagem de seu povo, e este ama o seu senhor, seja porque nos momentos de tensão responde com eficiência, seja por assumir a postura de um pai. No caso de Xangô, sua rectidão e honestidade superam o seu carácter arbitrário; suas medidas, embora impostas, são sempre justas e por isso ele é, acima de tudo, um rei amado, pois é repressor por seu estilo, não por maldade.<br/>
<br/>
Fato é que não se pode falar de Xangô sem falar de poder. Ele expressa autoridade dos grandes governantes, mas também detém o poder mágico, já que domina o mais perigoso de todos os elementos da natureza: o fogo. O poder mágico de Xangô reside no raio, no fogo que corta o céu, que destrói na Terra, mas que transforma, que protege, que ilumina o caminho. O fogo é a grande arma de Xangô, com a qual castiga aqueles que não honram seu nome. Por meio do raio ele atinge a casa do próprio malfeitor.<br/>
Xangô é bastante cultuado na região de Tapá ou Nupê, que, segundo algumas versões históricas, seria terra de origem de sua família materna.<br/>
<br/>
Tudo que se relaciona com Xangô lembra realeza, as suas vestes, a sua riqueza, a sua forma de gerir o poder. A cor vermelha, por exemplo, sempre esteve ligada à nobreza, só os grandes reis pisavam sobre o tapete vermelho, e Xangô pisa sobre o fogo, o vermelho original, o seu tapete.<br/>
<br/>
Xangô sempre foi um homem bonito extremamente vaidoso, por isso conquistou todas a mulheres que quis, e, afinal, o que seria um ‘olhar de fogo’senão um olhar de desejo ardente? Quem resiste ao olhar de “flirt” de Xangô?<br/>
<br/>
Xangô era um amante irresistível e por isso foi disputado por três mulheres. Iansã foi sua primeira esposa e a única que o acompanhou em sua saída estratégica da vida. È com ela que divide o domínio sobre o fogo.<br/>
Oxum foi à segunda esposa de Xangô e a mais amada. Apenas por Oxum, Xangô perdeu a cabeça, só por ela chorou.<br/>
<br/>
A terceira esposa de Xangô foi Oba, que amou e não foi amada. Oba abdicou de sua vida para viver por Xangô, foi capaz de mutilar o seu corpo por amor o seu rei.<br/>
<br/>
Xangô decide sobre a vida de todos, mas sobre a sua vida (e sua morte) só ele tem o direito de decidir. Ele é mais poderoso que a morte, razão pela qual passou a ser o seu anti-símbolo.<br/>
<br/>
Características dos filhos de Xangô<br/>
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É muito fácil reconhecer um filho de Xangô apenas por sua estrutura física, pois seu corpo é sempre muito forte, com uma quantidade razoável de gordura, apontando a sua tendência à obesidade; mas a sua boa constituição óssea suporta o seu físico avantajado.<br/>
<br/>
Com forte dose de energia e auto-estima, os filhos de Xangô têm consciência de que são importantes e respeitáveis, portanto quando emitem sua opinião é para encerrar definitivamente o assunto. Sua postura é sempre nobre, com a dignidade de um rei. Sempre andam acompanhados de grandes comitivas; embora nunca estejam sós, a solidão é um de seus estigmas.<br/>
<br/>
Conscientemente são incapazes de ser injustos com alguém, mas um certo egoísmo faz parte de seu arquétipo. São extremamente austeros (para não dizer sovinas), portanto não é por acaso que Xangô dança alujá com a mão fechada. Gostam do poder e do saber, que são os grandes objectos de sua vaidade.<br/>
<br/>
São amantes vigorosos, uma pessoa só não satisfaz um filho de Xangô. Pobre das mulheres cujos maridos são de Xangô. Um filho de Xangô está sempre cercado de muitas mulheres, sejam suas amantes, sejam suas auxiliares, no caso de governantes, empresários e até babalorixás, mas a tendência é que aqueles que decidem ao seu lado sejam sempre homens.<br/>
<br/>
Os filhos de Xangô são obstinados, agem com estratégia e conseguem o que querem. Tudo que fazem marca de alguma forma sua presença; fazem questão de viver ao lado de muita gente e têm pavor de ser esquecido, pois, sempre presentes na memória de todos, sabem que continuarão vivos após a sua ‘retirada estratégica’.<br/>
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<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579327?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579327?profile=original" width="270"/></a>LOGUM</strong></p>
<p><strong><br/> DIA: Quinta-feira<br/> <br/> CORES: Azul-turquesa e Amarelo-ouro<br/> <br/> SÍMBOLOS: Balança, Ofá, Abebè e Cavalo-marinho<br/>
<br/>
ELEMENTOS: Terra (floresta) e Água (de rios e cachoeiras)<br/>
<br/>
DOMÍNIOS: Riqueza, Fartura e Beleza<br/>
<br/>
SAUDAÇÃO: Logun ô akofá!!!<br/>
<br/>
Logun Edé (lógunèdè) é o orixá da riqueza e da fartura, filho de Oxum e Oxóssi, deus da guerra e da água. É, sem dúvida, um dos mais bonitos orixás do Candomblé, já que a beleza é uma das principais características dos seus pais.<br/>
<br/>
Caçador habilidoso e príncipe soberbo, Logun Edé reúne os domínios de Oxóssi e Oxum e quase tudo que se sabe a seu respeito gira em torno de sua paternidade.<br/>
<br/>
Apesar de sua história, é preciso esclarecer que Logun Edé não muda de sexo a cada seis meses, ele é um orixá do sexo masculino. Sua dualidade se dá em nível comportamental, já que em determinadas ocasiões pode ser doce e benevolente como Oxum e em outras, sério e solitário como Oxóssi. Logun Edé é um orixá de contradições; nele os opostos se alternam, é o deus da surpresa e do inesperado.<br/>
<br/>
Na Nigéria, a cidade de Logun Edé chama-se Ilesa e é uma das mais ricas e prósperas da África, mas o seu culto na região está em via de extinção.<br/>
<br/>
Na África negra, dizem que Logun Edé seria na verdade Ólòlún Ode – o guerreiro caçador – o maior entre todos os caçadores, pai de todos eles, inclusive de Oxóssi. E se observarmos a cantiga de Oxóssi, veremos que expressão Omo ode, ou seja, filho do caçador, é constante, podendo inferir certa lógica nas histórias contadas pelos africanos.<br/>
<br/>
Oxum Yéyé Ipondá e Odé Erinlé são, respectivamente, as qualidades de Oxum e Oxóssi que se consideram os pais de Logun Edé.<br/>
<br/>
A história revela que Oxóssi, feliz pelo filho vindouro, declarou a Oxum o seu amor e pediu a ela posse do menino:<br/>
<br/>
- Oxum, por amor a você, quero que Logun Edé fique comigo, vou ensiná-lo a caçar. Comigo ele aprenderá os segredos da floresta.<br/>
<br/>
Mas Oxum também amava Logun Edé e por maior que fosse seu amor por Oxóssi ela não poderia separar-se de seu filho então declarou:<br/>
<br/>
- Logun Edé viverá seis meses com sua mãe e seis meses com o seu pai, comerá do peixe e da caça. Ele será Oxóssi e será Oxum, mas sem deixar de ser ele mesmo, Logun Edé: uma princesa na floresta e um caçador sobre as ondas!<br/>
<br/>
Características dos filhos de Logun Edé<br/>
<br/>
Os filhos de Logun Edé possuem as características de Oxum, ou seja, narcisismo, vaidade, gosto pelo luxo, sensualidade, beleza, charme, elegância. Tem também características em comum com Oxóssi, ou seja, beleza, vaidade, cautela, objectividade e segurança.<br/>
<br/>
No entanto, há características de Logun Edé que não pertencem nem a Oxum nem a Oxóssi. Na verdade, ele reúne o arquétipo de ambos, mas de forma superficial. A superficialidade é a marca dos filhos de Logun Edé, porque eles, ao contrário dos filhos de Oxóssi e de Oxum não têm certeza do que são nem do que querem. As qualidades de Oxum e de Oxóssi amenizam-se em Logun Edé, mas, em compensação, os defeitos são exacerbados. Dessa forma, os filhos de Logun Edé são extremamente soberbos arrogantes e prepotentes. <br/>
<br/>
Mas algo não se pode negar: os filhos de Logun Edé são bonitos e possuem olho-de-gato, algo que atrai e repele ao mesmo tempo. São do tipo ‘bonitinho mas ordinário’. São mandões, os donos da verdade, os mais belos, cujo ego não cabe em si. Melhor não lhes fazer elogios em sua presença, a não ser que queira ver sua imensa cauda de pavão abrindo-se em leque. Quando têm consciência de que conseguem controlar os seus defeitos, os filhos de Logun Edé tornam-se pessoas muito agradáveis.<br/>
<br/>
Os filhos de Logun Odé não andam! Pairam sobre o ar!<br/>
<br/>
<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579363?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579363?profile=original" width="271"/></a>OSSAIM</strong></p>
<p><strong><br/> DIA: Quinta-feira.<br/> <br/> CORES: Verde e Branco.<br/> <br/> SÍMBOLOS: Haste ladeada por sete lanças com um pássaro no topo (árvore estilizada).<br/>
<br/>
ELEMENTOS: Floresta e Plantas selvagens (Terra).<br/>
<br/>
DOMÍNIOS: Medicina e Liturgia através das folhas.<br/>
<br/>
SAUDAÇÃO: Ewé ó!<br/>
<br/>
Kó si ewé, kó sí Òrìsà, ou seja, sem folhas não há orixá, elas são imprescindíveis aos rituais do Candomblé. Cada orixá possui suas próprias folhas, mas só Ossaim (Òsanyìn) conhece os seus segredos, só ele sabe as palavras (ofó) que despertam o seu poder, a sua força.<br/>
<br/>
Ossaim desempenha uma função fundamental no Candomblé, visto que sem folhas, sem a sua presença, nenhuma cerimónia pode realizar-se, pois ele detém o axé que desperta o poder do ‘sangue’ verde das folhas.<br/>
<br/>
Ossaim é o grande sacerdote das folhas, grande feiticeiro, que por meio das folhas pode realizar curas e milagres, pode trazer progresso e riqueza. È nas folhas que está à cura para todas as doenças, do corpo ou do espírito. Portanto, precisamos lutar por sua preservação, para que consequências desastrosas não atinjam os seres humanos.<br/>
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A floresta é a casa de Ossaim, que divide com outros orixás do mato, como Ogum e Oxóssi, o seu território por excelência, onde as folhas crescem em seu estado puro, selvagem, sem a interferência do homem; é também o território do medo, do desconhecido, motivo pelo qual nenhum caçador deve penetrar na floresta na mata sem deixar na entrada alguma oferenda, como alho, fumo ou bebida. Medo de que? Medo dos encantamentos da floresta, medo do poder de Ogum, de Oxóssi, de Ossaim; respeito pelas forças vivas da natureza, que não permitem a pessoas impuras ou mal-intencionadas penetrar em sua morada. Se nela entrarem, talvez jamais encontrem o caminho de volta.<br/>
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Ossaim teria um auxiliar que se responsabilizaria por causar o terror em pessoas que entram na floresta sem a devida permissão. Aroni seria um misterioso anãozinho perneta que fuma cachimbo (figura bastante próxima ao Saci-Pererê), possui um olho pequeno e o outro grande (vê com o menor) e tem uma orelha pequena e a outra grande(ouve com a menor). Muitas vezes Aroni é confundido com o próprio Ossaim, que, segundo dizem, também possui uma única perna. Não se pode por isso confundir Ossaim com o Saci-Pererê, que é um personagem do folclore brasileiro. Ossaim é orixá de grande fundamento, que possui uma só perna porque a árvore, base de todas as folha possui um só tronco.<br/>
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De acordo com a história desse orixá, há uma rivalidade entre Ossaim e Orunmilá, que reflecte, na verdade, a antiga disputa entre os Oníìsegùn – mestres em medicina natural que dominavam o poder das folhas – e os Babalawó – sacerdotes versados nos profundos mistérios do cosmo e do destino dos seres, os pais do segredo.<br/>
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Ossaim é um orixá originário da região de Iraó, na Nigéria, muito próxima com a fronteira com o antigo Daomé. Não faz parte, como muitos pensam, do panteão Jeje assimilado pelos Nagô, como Nana, Omolú, Oxumaré e Ewá. Ossaim é um deus originário da etnia Ioruba. Contudo, é evidente que entre os Jeje havia um deus responsável pelas folhas, e Ágüe é o seu nome, por isso Ossaim dança bravun e sató, a exemplo dos deuses do antigo Daomé.<br/>
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Uma confusão latente refere-se ao sexo de Ossaim; é preciso esclarecer que se trata de um orixá do sexo masculino. Entretanto, como feiticeiro e estudioso das plantas, não teve tempo de relacionamentos amorosos. Sabe-se que foi parceiro de Iansã, mas o controvertido relacionamento com Oxóssi, que ninguém pode afirmar se foi ou não amoroso, é o mais comentado.<br/>
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Na verdade, Ossaim e Oxóssi possuem inúmeras afinidades: ambos são orixás do mesmo espaço, da floresta, do mato, das folhas, grandes feiticeiros e conhecedores dos segredos da mata, da Terra.<br/>
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Características dos filhos de Ossaim<br/>
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Os filhos de Ossaim são pessoas extremamente equilibradas e cautelosas, que não permitem que as suas simpatias ou antipatias interfiram nas suas opiniões sobre os outros. Controlam perfeitamente os seus sentimentos e emoções. Possuem grande capacidade de discernimento e são frios e racionais nas suas decisões.<br/>
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São pessoas extremamente reservadas, não se metem em questões que não lhe dizem respeito. Participam em poucas actividades sociais, preferindo o isolamento. Elas evitam falar sobre a sua vida, sobre o seu passado, preferem manter certa aura de mistério. Geralmente, não têm nada de mais a esconder, mas desejam manter reserva.<br/>
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Pressa e ansiedade não fazem parte das suas características, pois são pessoas dadas aos detalhes e caprichosas no cumprimento das suas tarefas. Possuem gosto por actividades artesanais que exigem isolamento e paciência; não gostam de ter chefe nem subalternos, não se prendem a horários, apreciam a independência para fazer o que gostam na hora que querem. São pessoas fascinadas com as regras e tradições, adoram questioná-las. Possuem um gosto exacerbado pela religiosidade.<br/>
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<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579573?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579573?profile=original" width="272"/></a>IBEJI</strong></p>
<p><strong><br/> Dia: Domingo</strong></p>
<p><strong><br/> Cores: Azul, Rosa e Verde</strong></p>
<p><strong><br/> Elemento: Ar</strong></p>
<p><strong><br/> Domínios: Nascimento e Infância</strong></p>
<p><strong><br/> Símbolos: 2 Bonecos Gémeos, 2 Cabacinhas</strong></p>
<p><strong><br/> Saudação: Omi Beijada!</strong></p>
<p><strong><br/> Ibeji é o Orixá-Criança, em realidade, duas divindades gémeas infantis, ligadas a todos os orixás e seres humanos.<br/> <br/> Por serem gémeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e nasce: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc.<br/> <br/> Ibeji na nação Ketu, ou Vunji nas nações Angola e Congo. É o Orixá Erê, ou seja, o Orixá criança. É a divindade da brincadeira, da alegria; a sua regência está ligada à infância.<br/>
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Ibeji está presente em todos os rituais do Candomblé pois, assim como Exú, se não for bem cuidado pode atrapalhar os trabalhos com as suas brincadeiras infantis, desvirtuando a concentração dos membros de uma Casa de Santo. É o Orixá que rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. A sua determinação é tomar conta do bebé até à adolescência, independentemente do Orixá que a criança carrega.<br/>
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Ibeji é tudo o que existe de bom, belo e puro; uma criança pode-nos mostrar o seu sorriso, a sua alegria, a sua felicidade, o seu falar, os seus olhos brilhantes. Na natureza, a beleza do canto dos pássaros, nas evoluções durante o voo das aves, na beleza e perfume das flores.<br/>
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A criança que temos dentro de nós, as recordações da infância. Feche os olhos e lembre-se de um momento feliz, de uma travessura, e você estará a viver ou revivendo uma lenda deste Orixá. Pois tudo aquilo de bom que nos aconteceu na nossa infância, foi regido, gerado e administrado por Ibeji. Portanto, Ibeji já viveu todas as felicidades e travessuras que todos nós, seres humanos, vivemos.<br/>
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A lenda e a história de Ibeji, acontece a cada momento feliz de uma criança. Ao menos para manter vivo este importante Orixá, procure dar felicidade a uma criança. Faça você mesmo o encantamento de Ibeji. É fácil: faça gerar dentro de si a felicidade de estar vivo. Transmita esta felicidade, contagie o seu próximo com ela. Encante Ibeji com a magia do sorriso, com o amor de uma criança. E seja Ibeji, feliz!<br/>
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Características dos filhos de Ibeji<br/>
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Os filhos de Ibeji são pessoas com temperamento infantil, jovialmente inconsequentes; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Costumam ser brincalhões, sorridentes, irrequietos – tudo, enfim, o que se possa associar ao comportamento típico infantil.<br/>
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Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem revelar-se teimosamente obstinados e possessivos. Ao mesmo tempo, a sua leveza perante a vida revela-se no seu eterno rosto de criança e no seu modo ágil de se movimentar, a sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia.<br/>
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Podem apresentar bruscas variações de temperamento, e uma certa tendência a simplificar as coisas, especialmente em termos emocionais, reduzindo, às vezes, o comportamento complexo das pessoas que estão em seu torno a princípios simplistas como “gosta de mim – não gosta de mim”. Isso pode fazer com que se magoem e se decepcionem com alguma facilidade.<br/>
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Ao mesmo tempo, as suas tristezas e sofrimentos tendem a desaparecer com facilidade, sem deixar grandes marcas. Como as crianças, em geral, gostam de estar no meio de muita gente, das actividades desportivas, sociais e das festas.<br/>
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<a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579275?profile=original"><img class="align-left" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89579275?profile=original" width="272"/></a>IROKO/TEMPO</strong></p>
<p><strong><br/> Dia da Semana: Terça-feira.<br/> <br/> Cores: Branco, Verde (ou Cinza) e Castanho<br/> <br/> Símbolo: Lança, Grelha<br/>
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Domínios: Tempo, Vida e Morte<br/>
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Saudação: Iroko I Só! Eeró!<br/>
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Iroko ou Tempo, como também é conhecido, é um Orixá muito antigo. Iroko foi à primeira árvore plantada e pela qual todos os restantes Orixás desceram à Terra. Iroko é a própria representação da dimensão Tempo.<br/>
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Iroko, Iroco ou Roko (do iorubá Íròkò) é um orixá cultuado no candomblé do Brasil pela nação Ketu e, como Loko, pela nação Jeje. Corresponde ao Inquice Tempo na nação Angola ou Congo.<br/>
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Em todas as reuniões dos Orixás está sempre presente Iroko, calado num canto, anotando todas as decisões que implicam directamente na sua acção eterna. É um Orixá pouco conhecido dos seres vivos ou mortos, nascidos ou por nascer. Toda a criação está nos seus desígnios.<br/>
É o Orixá Iroko, implacável e inexorável, que governa o Tempo e o Espaço, que acompanha, e cobra, o cumprimento do Karma de cada um de nós, determinando o início e o fim de tudo.<br/>
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Conhecido e respeitado na Mesopotâmia e Babilónia como Enki, o Leão Alado, que acompanha todos os seres do nascimento ao infinito; cultuado no Egipto como Anúbis, o deus Chacal que determina a caminhada infinita dos seres desde o nascimento até atravessar o Vale da Morte. Também venerado como Teotihacan entre os Incas e Viracocha entre os Maias como o Senhor do Início e do Fim; também presente no Panteão Grego e Romano, onde era conhecido e respeitado como Cronus, o Senhor do Tempo e do Espaço, que abriga e conduz a todos inexoravelmente ao caminho da Eternidade.<br/>
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É o Tempo também das mudanças climáticas, as variações do tempo-clima. Guardião das florestas centenárias é o colectivo das árvores grandiosas, guardião da ancestralidade.<br/>
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Em África, a sua morada é a árvore iroko, Milicia excelsa (antes classificada como Chlorophora excelsa), chamada “amoreira africana” na África de língua portuguesa. É uma árvore majestosa, encontrada da Serra Leoa à Tanzânia, que atinge 45 metros de altura e até 2,7 metros de diâmetro.<br/>
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No Brasil, onde essa árvore não existe, diz-se que Iroko habita a gameleira branca, Ficus gomelleira ou Ficus doliaria (também chamada figueira-branca, guapoí, ibapoí, figueira-brava e gameleira-branca-de-purga). Nos terreiros, costuma-se manter uma dessas árvores como morada de Iroko, assinalada por um “ojá” (laço de pano branco) ao seu redor.<br/>
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Iroko representa a ancestralidade, os nossos antepassados, pais, avós, bisavós, etc., representa também o seio da natureza, a morada dos Orixás.<br/>
Desrespeitar Iroko (a grande e suntuosa árvore) é o mesmo que desrespeitar a sua dinastia, os seus avós, o seu sangue… Iroko representa a história do Ylê (casa), assim como do seu povo… protegendo-o sempre das tempestades.<br/>
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Ao contrário da maioria dos orixás, este não costuma “baixar” nas festas de santo, nem ser “feito” na cabeça dos fiéis. É reverenciado por meio de oferendas à árvore que o representa. Os animais a ele consagrados são a tartaruga e o papagaio.<br/>
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Iroko é um Orixá pouco cultuado tanto no Brasil como em Portugal, e os seus filhos também são muito raros. Os seus filhos, no entanto, são sempre muito protegidos pelo seu Orixá.<br/>
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Características dos filhos de Iroko<br/>
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Os filhos de Iroko são tidos como eloquentes, ciumentos, camaradas, inteligentes, competentes, teimosos, turrões e generosos.<br/>
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Gostam de diversão: dançar e cozinhar; comer e beber bem.<br/>
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Apaixonam-se com facilidade e gostam de liderar.<br/>
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Dotados de senso de justiça, são amigos queridos, mas também podem ser inimigos terríveis, no entanto, reconciliam-se facilmente.<br/>
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Um defeito grande, é o facto de não conseguirem guardar segredos.</strong></p>
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<br/><a href="http://www.mixpod.com/playlist/77893210" target="_blank"></a>
Léa Cristina Ximenes<br/>
Facilitadora Universalista</strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>E-mail: ximenes.andrade@gmail.com<br/></strong></p>
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-1">Fonte: As descrições de cada um dos Orixás são baseadas na obra:</span><br/><span class="font-size-1">Candomblé, A panela do segredo – Pai Cido de Osun Eyin – 2000</span><strong><br/></strong></p>