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A atenção de Allan Kardec para os estranhos fenômenos das mesas girantes foi despertada por volta de 1854, com a sua popularização por toda a Europa. A princípio, a causa para esses fenômenos foi atribuída a uma propriedade singular do Magnetismo, que já era conhecido pela Humanidade.

Alguns magnetizadores perceberam que podiam magnetizar, além das pessoas,alguns objetos físicos, inclusive as mesas, fazendo-as girar e movimentar-se à vontade, não deixando qualquer dúvida acerca da realidade do fenômeno.

Quando o professor Denizard Hippolyte Léon Rivail, (que adotaria o pseudônimo de Allan Kardec, com a publicação do "O Livro dos Espíritos", em 18 de abril de 1857), tomou conhecimento desse fenômeno, aceitou facilmente essa suposta causa, admitindo que o fluído magnético pudesse funcionar como uma espécie de eletricidade com o poder de atuar sobre os corpos inertes para fazê-los movimentar.

Mas, logo o professor Rivail ficou sabendo, através do Sr. Fortier, um velho conhecido seu, que uma mesa, depois de magnetizada, não apenas se movia, mas também podia responder a perguntas através de um número combinado de pancadas no chão. A descrença do professor nisso foi total, porque uma mesa não tinha cérebro para pensar.

Mais tarde, no começo do ano de 1855, o professor Rivail ficou sabendo, num encontro com o Sr. Carlotti, um amigo de há 25 anos, que a causa para o fenômeno das mesas girantes não estava no Magnetismo, mas na intervenção dos Espíritos. Isto lhe aumentou a descrença no fenômeno.

Então, em maio de 1855, foi convidado pelo Sr. Pâtier, um funcionário público muito instruído, a assistir às manifestações dos Espíritos na casa da Sra. Plainemaison. Ele aceitou imediatamente o convite para tirar as suas dúvidas.Posteriormente, escreveu o seguinte a respeito dos fatos ocorridos naquela reunião:

"Foi aí que, pela primeira vez, presenciei o fenômeno das mesas que giravam, saltavam e corriam, em condições tais que não deixavam lugar para qualquer dúvida. Assisti então a alguns ensaios, muito imperfeitos, de escrita mediúnica numa ardósia, com o auxílio de uma cesta. Minhas idéias estavam longe de precisar-se, mas havia ali um fato que necessariamente decorria de uma causa. Eu entrevia, naquelas aparentes futilidades, no passatempo que faziam daqueles fenômenos, qualquer coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim estudar a fundo". (Fonte: "Obras Póstumas", Segunda Parte. A Minha Primeira Iniciação no Espiritismo).

Foi nessas reuniões na casa da Sra. Plainemaison, que o professor Rivail conheceu a família Baudin, que realizava reuniões espíritas em sua casa, tendo por médium as duas senhoritas Baudin, que escreviam numa ardósia com o auxílio de uma cesta. Este processo exigia o concurso de duas pessoas, o que excluía toda possibilidade de intromissão das idéias dos médiuns nas comunicações dos Espíritos.

A respeito dessas reuniões na casa do Sr. Baudin, o professor Rivail escreveu, posteriormente:

"Aí tive ensejo de ver comunicações contínuas a respostas a perguntas formuladas, algumas vezes, até a perguntas mentais, que acusavam, de modo evidente, a intervenção de uma inteligência estranha". (...) "Foi nessas reuniões que comecei os meus estudos sérios de Espiritismo, menos, ainda, por meio de revelações, do que de observações. Apliquei a essa nova ciência, como o fizera até então, o método experimental; nunca elaborei teorias preconcebidas; observava cuidadosamente, comparava, deduzia conseqüências; dos efeitos procurava remontar às causas, por dedução e pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo por válida uma explicação, senão quando revolvia todas as dificuldades da questão". (Fonte: "Obras Póstumas", segunda Parte, A Minha Primeira Iniciação no Espiritismo).

No ano de 1856, freqüentou, ao esmo tempo, as reuniões espíritas sérias que ocorriam na casa do Sr. Baudin, Sr. Roustan e Srta. Japhet, ampliando o seu campo de observação e de estudos. Além disso, procurava entrar em contato com outros médiuns, principalmente quando estava tratando com questões difíceis.

Foi assim que o professor Rivail chegou a trabalhar com mais de dez médiuns para estudar a mediunidade e confirmar as respostas dos Espíritos a determinadas questões complexas. Dessa forma, surgiu o "O Livro dos Espíritos", que lançava o Espiritismo, conforme escreveu Allan Kardec:

"Da comparação e da fusão de todas as respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes remodeladas no silêncio da meditação, foi que elaborei a primeira edição de "O Livro dos Espíritos", entregue à publicidade em 18 de abril de 1857." (Obras Póstumas", Segunda Parte, A Minha Primeira Iniciação no Espiritismo).

Dessa forma, desvendou os segredos da comunicação com os Espíritos, através de médiuns, dando a essa possibilidade uma finalidade útil e séria.

O estudo criterioso da mediunidade foi descrito na Introdução de "O Livro dos Espíritos", da seguinte forma:

"As primeiras manifestações inteligentes verificaram-se por meio de mesas que se moviam e davam determinados golpes, batendo um pé, e assim respondiam, segundo o que se havia convencionado, por "sim" ou por "não" à questão proposta. Até aqui, nada de seguramente convincente para os céticos, porque podia crer-se num efeito do acaso. Em seguida, obtiveram-se respostas mais desenvolvidas por meio das letras do alfabeto: dando o móvel um número de ordem de cada letra, chegava-se a formarem-se palavras e frases que respondiam às questões propostas. A justeza das respostas e sua correspondência com a pergunta provocaram a admiração. O ser misterioso que assim respondia, interpelado sobre a sua natureza, declarou que era um Espírito ou Gênio, deu o seu nome e forneceu diversas informações a seu respeito. Esta é uma circunstância muito importante a notar. Ninguém havia então pensado nos Espíritos como um meio de explicar o fenômeno; foi o próprio fenômeno que revelou a palavra. Fazem-se hipóteses freqüentemente nas ciências exatas para se conseguir uma base ao raciocínio; mas neste caso não foi a que se deu".

"(...) Foi um desses seres invisíveis quem aconselhou a adaptar-se um lápis a uma cesta ou a um outro objeto. A cesta, posta sobre uma folha de papel, é movimentada pela mesma potência oculta que faz girar as mesas; mas, em lugar de um simples movimento regular; o lápis escreve por si mesmo, formando palavras, frases, discursos inteiros de muitas páginas, tratando das mais altas questões de Filosofia, de Moral, de Metafísica, de Psicologia etc., e isso com tanta rapidez como se escrevesse à mão."

"(...) A cesta ou a prancheta não podem ser postas em movimento senão sob a influência de certas pessoas, dotadas para isso de um poder especial e que se designa pelo nome de médiuns, ou seja, intermediários entre os Espíritos e os homens". (...) Encontram-se médiuns de todas as idades, de ambos os sexos e em todos os graus de desenvolvimento intelectual. Essa faculdade, entretanto, se desenvolve pelo exercício."


Do livro: Terapêutica Espírita - Geziel Andrade




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