Todas as Discussões Marcadas 'esoterismo' - Anjo de Luz2024-03-29T04:45:17Zhttps://anjodeluz.ning.com/group/ro/forum/topic/listForTag?tag=esoterismo&feed=yes&xn_auth=noO PÓS-VIDA E A ILUMINAÇÃOtag:anjodeluz.ning.com,2013-10-11:867289:Topic:34612542013-10-11T19:19:36.849ZHideraldo Montenegrohttps://anjodeluz.ning.com/profile/HideraldoMontenegro
<div class="yiv4123070157xg_user_generated" id="yui_3_7_2_1_1381517986349_4496"><div id="yui_3_7_2_1_1381517986349_4495" style="text-align: center;"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1212731175?profile=original" id="yui_3_7_2_1_1381517986349_4494" name="yui_3_7_2_1_1381517986349_4494" rel="nofollow" shape="rect" target="_blank"><img class="yiv4123070157align-center" height="233" id="yui_3_7_2_1_1381517986349_4493" name="yui_3_7_2_1_1381517986349_4493" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1212731175?profile=original" width="347"></img></a></div>
<p align="center"><b>O PÓS-VIDA E A ILUMINAÇÃO</b></p>
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<p align="center"><b>Por que nascemos? A consciência…</b></p>
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<div id="yui_3_7_2_1_1381517986349_4496" class="yiv4123070157xg_user_generated"><div id="yui_3_7_2_1_1381517986349_4495" style="text-align: center;"><a id="yui_3_7_2_1_1381517986349_4494" rel="nofollow" shape="rect" target="_blank" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1212731175?profile=original" name="yui_3_7_2_1_1381517986349_4494"><img id="yui_3_7_2_1_1381517986349_4493" class="yiv4123070157align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1212731175?profile=original" name="yui_3_7_2_1_1381517986349_4493" height="233" width="347"/></a></div>
<p align="center"><b>O PÓS-VIDA E A ILUMINAÇÃO</b></p>
<p> </p>
<p align="center"><b>Por que nascemos? A consciência sobrevive à morte física? Como é nossa consciência livre do corpo material? Por que precisamos atingir a iluminação?</b></p>
<p>Todas as religiões e correntes espiritualistas tentaram responder estas perguntas e cada uma chegou a uma concepção, às vezes até, divergente e conflitante. Todas dizem ter chegado a uma verdade definitiva e, assim, tentam combater aquelas que são diferentes das suas. Não aceitar o pensamento diferente, neste aspecto, é a base de toda intolerância religiosa e espiritualista e parece ser a prática comum.</p>
<p>Entretanto, sabemos que assumimos uma dada religião muito mais por herança cultural do que a partir de uma escolha pessoal legitimada através de uma reflexão aprofundada. Ou seja, se nascemos no Japão é provavelmente que nos tornemos budista ou se nascemos em Israel nos tornemos Judeu ou se em algum país árabe venhamos a ser muçulmanos ou num país cristão, cristão, etc, etc.</p>
<p>Há uma grande diferença entre crença e fé. Fé é uma certeza interior que surge em nós de forma absoluta e inabalável e crença é sempre construída e/ou herdada, ou seja, crença é algo passada de uma pessoa a outra e não ocorre de forma espontânea e natural como a fé.</p>
<p>Como podemos ousar falar sobre iluminação e planos espirituais sem termos atingidos estas condições?</p>
<p>É de supor que, para falar sobre o mundo espiritual e iluminação, então, deve-se saber tudo sobre isto. Não, não é verdade, ao contrário. Então, como podemos ter ou formar alguma ideia a respeito do mundo espiritual e da iluminação? Todos nós dispomos de uma ferramenta infalível para fazermos deduções a respeito deste tema tão profundo e complexo.</p>
<p>Ora, a partir do próprio mundo manifesto e suas leis podemos deduzir e formar uma ideia bastante segura a respeito deste assunto. Para se chegar a estas deduções cada um de nós dispõe de um instrumento e de uma ferramenta de conhecimento: a nossa própria consciência. É através dela que devemos investigar a ciência destas deduções. Ou seja, qualquer um de nós pode chegar às mesmas deduções e alcançar as suas próprias conclusões.</p>
<p>As formas de olhar um defunto, por exemplo, de um muçulmano, de um indu, de um cristão católico, de um cristão evangélico, de um cristão kardecista, de um budista, de um umbandista e de um ateu materialista são muito diferentes.</p>
<p>Contudo, há algo que independente de crenças e opiniões relativas é comum a todos nós: a consciência. E, é justamente a partir da consciência que vamos estudar os fenômenos que nos dispomos a entender.</p>
<p>Há algo que a natureza nos oferece e que é comum para todos nós e, portanto, independe do que aprendemos através de livros e informações passadas por nossos ancestrais e que nos traz informações seguras que é a nossa consciência. Ela é o ponto convergente para nos entendermos e compreendermos a verdadeira natureza das manifestações naturais. Por exemplo, se estivéssemos numa dada praça, numa certa cidade de certo país, a tal hora e tal dia e olhássemos uma mesma árvore, teríamos muitos pontos convergentes que não gerariam nenhum tipo de discordância. Afirmaríamos absolutamente concordantes que estaríamos ali, naquele dia e hora. Estaríamos igualmente inseridos dentro de um mesmo tempo e espaço e isto não restaria dúvida para ninguém participante deste instante de observação. Entretanto, a forma de descrever e traduzir o sentimento do que está sendo visto seria muito diferente para cada um, mas apesar disto, o fato é que estaríamos num mesmo lugar, no mesmo dia e mesma hora. Ninguém em sã consciência pode afirmar que está em outro lugar estando naquela praça ou que está em outro tempo. O que nos coloca no tempo e espaço é a nossa consciência objetiva através dos nossos sentidos físicos (tato, paladar, audição, olfato e visão). Se fecharmos os olhos, por exemplo (usando apenas um dos sentidos físicos), nossa noção de tempo e espaço se perde e não conseguimos mais ter ideia de profundidade, luz, cores, dimensão e perdemos também a referência de tempo. Não saberíamos se se passou um ou dez minutos. Ou seja, o tempo e espaço estão condicionados à nossa consciência objetiva.</p>
<p>Ora, ao morrermos naturalmente perdemos estes sentidos (o tato, o paladar, o olfato, a audição e a visão) e, portanto, o falecido não pode vivenciar o tempo e o espaço, pois, já não existe uma consciência objetiva que os captem. Ou seja, num plano onde não haja tempo e espaço não há movimentos, pois, o movimento só ocorre no tempo e espaço, ou seja, em nossa consciência objetiva e ela deixa de existir na morte do corpo físico.</p>
<p>Dizemos que algo se move quando a distância entre as coisas se altera no decorrer do tempo. Só a nossa consciência objetiva capta o movimento. É assim que o tempo passa a existir para nós. Vida é movimento, portanto, o movimento (a ação) só ocorre na consciência encarnada, quando vivenciamos o tempo e o espaço através da consciência objetiva nos dada pelos sentidos físicos. Consequentemente, enquanto seres desencarnados estamos em repouso. Ou seja, os seres desencarnados não se movem, pois, para se mover precisariam estar dentro do plano manifesto utilizando a consciência objetiva, porém, ela se desfaz na dissolução do corpo físico. Podemos deduzir que a maioria dos falecidos não intervêm em nosso mundo objetivo, do tempo e espaço, pois, não têm consciência deste. Isto implica deduzirmos também que ainda, enquanto não atingimos a iluminação não alcançamos a plena auto consciência. Somos seres embrionários cósmicos.</p>
<p>Outro dado importante para ressaltar é que as lembranças de encarnações passadas somente são lembranças “vidas” manifestas. Ou seja, como nos planos espirituais não existe movimento, não existe ação, então, não existe memória e, portanto, lembranças, pois, nada houve neste plano.</p>
<p>Nascemos porque num certo estágio, enquanto, não alcançamos a consciência da eternidade, somos impulsionados ao movimento e é o movimento que nos faz evoluir.</p>
<p>Ora, ao fecharmos os olhos, por exemplo, nossa consciência se mantém além do tempo e espaço e se ela transcende ao tempo e espaço, então, não depende destes para existir e, portanto, o tempo e o espaço são apenas níveis de nossa consciência, o que significa dizer que nossa consciência não depende do tempo e espaço para existir.</p>
<p>Contudo, ao sair da relatividade do tempo e espaço, a nossa consciência entra no plano do eterno presente e, assim, deixa de ser específica como, por exemplo, homem/mulher, criança/adulto, rico/pobre, doutor/iletrado, branco/negro, alto/baixo, etc. Ou seja, nos planos espirituais não existem o macho e a fêmea, o jovem ou velho, o culto ou inculto, o gordo ou magro, etc. Isto são condições atreladas às manifestações físicas e, naturalmente, as perdemos quando perdermos o corpo físico com a morte.</p>
<p>Mas, para permanecermos no plano do eterno presente implica que o tenhamos alcançado plenamente esta consciência quando estamos encarnados. Isto implica deduzirmos que cosmicamente (ou espiritualmente) ainda não nascemos. Ou seja, somos embriões cósmicos. Preparamo-nos para o nascimento espiritual pleno através da vida, do viver. Na medida em que encarnamos a nossa consciência vai se abrindo até atingirmos a consciência cósmica, então, e só então, entramos definitivamente na mente divina e alcançamos o eterno presente de forma absoluta.</p>
<p>Então, que tipo de consciência podemos ter no mundo espiritual? Evidentemente, para ter a plenitude da consciência no mundo espiritual precisamos estar despertos, caso contrário, não perceberemos nada além de nós mesmos e, em certo grau. Ou seja, no mundo espiritual vivemos fechados em nosso próprio mundo sem nos darmos conta da abrangência da consciência, aquela que abarca um universo além do nosso exclusivamente.</p>
<p>Falando de uma forma mais clara, vivemos para pudermos despertar, ou seja, alcançar a iluminação e, assim, nascermos de fato no mundo espiritual, senão permaneceremos em estado embrionário espiritualmente. Evidentemente, neste caso, não influenciamos ninguém, pois, sequer sabemos da existência de outros planos, como é o caso do plano material atrelado ao tempo e espaço.</p>
<p>Vale salientar também que toda vez que mudamos de plano precisamos atravessar o umbral e este umbral é os nossos medos e crenças e sem nos livrarmos de toda superstição não podemos ingressar finalmente no eterno presente e nascermos no absoluto. Sem fazermos esta passagem livres estaremos sempre transitando no plano da relatividade do tempo e espaço.</p>
<p>Seja de forma transcendente ou das limitações do universo sensorial, só podemos apreender alguma coisa através de nossa consciência. É, portanto, através dela (a consciência) que vamos tentar entender e apreender o mundo espiritual e a necessidade da iluminação. Falamos na existência do absoluto apenas e tão somente por dedução já que não podemos alcançar o absoluto se estamos envolvidos na relatividade do tempo e espaço da manifestação. Para transcendermos os limites da consciência objetiva primeiro fechamos os olhos, tentamos ficar em silêncio para ir além do tempo e espaço e, assim, nos harmonizarmos com planos espirituais superiores. Ou seja, o melhor meio para transcendermos o tempo e espaço é a meditação.</p>
<p>Como disse São Francisco de Assis: “e é morrendo que se vive para a vida eterna.”</p>
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<div id="yui_3_7_2_1_1381517986349_4632"><b>Hideraldo Montenegro<br clear="none"/><br clear="none"/></b>leia o livro O DEMÔNIO DE CADA UM DE NÓS<div class="yiv4123070157yqt2219716175" id="yiv4123070157yqtfd72529"></div>
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<div class="yiv4123070157yqt2219716175" id="yiv4123070157yqtfd67025"><div id="yui_3_7_2_1_1381517986349_4630"><b id="yui_3_7_2_1_1381517986349_4629"><a id="yui_3_7_2_1_1381517986349_4628" rel="nofollow" shape="rect" target="_blank" href="https://clubedeautores.com.br/book/145466--O_DEMONIO_DE_CADA_UM_DE_NOS" name="yui_3_7_2_1_1381517986349_4628">https://clubedeautores.com.br/book/145466--O_DEMONIO_DE_CADA_UM_DE_NOS</a></b></div>
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</div> A VIDA É UM JOGO?tag:anjodeluz.ning.com,2012-11-29:867289:Topic:31438942012-11-29T16:27:20.120ZHideraldo Montenegrohttps://anjodeluz.ning.com/profile/HideraldoMontenegro
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<div class="yiv1442343465yui_3_7_2_18_1353672694382_79 yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_74" id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_124" style="text-align: center; color: #000000; font-size: 16px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; background-color: transparent; font-style: normal;"><br></br><img alt="http://3.bp.blogspot.com/-eMBi_Ca0l2g/UJZ_wUl38hI/AAAAAAAAAVE/kHVcnMEQVTo/s1600/Oficina-de-xadrez-Gen%C3%A9sio-Manoel.bmp" class="yiv1442343465decoded" height="345" id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_126" name="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_126" src="http://3.bp.blogspot.com/-eMBi_Ca0l2g/UJZ_wUl38hI/AAAAAAAAAVE/kHVcnMEQVTo/s1600/Oficina-de-xadrez-Gen%C3%A9sio-Manoel.bmp" width="515"></img></div>
<div><table align="left" cellspacing="0">
<tbody><tr><td align="left" style="padding: 0cm;" valign="top"></td>
</tr>
</tbody>
</table>
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<p><br/><br/></p>
<div id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_124" class="yiv1442343465yui_3_7_2_18_1353672694382_79 yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_74" style="text-align: center; color: #000000; font-size: 16px; font-family: arial, helvetica, sans-serif; background-color: transparent; font-style: normal;"><br/><img id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_126" class="yiv1442343465decoded" alt="http://3.bp.blogspot.com/-eMBi_Ca0l2g/UJZ_wUl38hI/AAAAAAAAAVE/kHVcnMEQVTo/s1600/Oficina-de-xadrez-Gen%C3%A9sio-Manoel.bmp" src="http://3.bp.blogspot.com/-eMBi_Ca0l2g/UJZ_wUl38hI/AAAAAAAAAVE/kHVcnMEQVTo/s1600/Oficina-de-xadrez-Gen%C3%A9sio-Manoel.bmp" height="345" width="515" name="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_126"/></div>
<div><table align="left" cellspacing="0">
<tbody><tr><td style="padding: 0cm;" align="left" valign="top"></td>
</tr>
</tbody>
</table>
</div>
<div id="yiv1442343465yui_3_7_2_18_1353672694382_156" class="yiv1442343465separator" style="clear: both; text-align: center;"><br/><div class="yiv1442343465MsoNormal" style="margin-right: 4.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 13.0pt;">A Vida é um jogo? Muitos afirmam isto. Sendo verdade, então, acho que perdi a partida. É fato que ainda estou relativamente novo para afirmar isto, mas diante das circunstâncias que me cercaram e que me cercam não posso deduzir outra coisa.</span></div>
<div class="yiv1442343465MsoNormal" style="margin-right: 4.0pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 13.0pt;"> </span></div>
<div class="yiv1442343465MsoNormal" style="margin-right: 4.0pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span style="font-size: 13.0pt;"><span> </span> Contudo, não acredito nisto. Não acho que, por exemplo, um deficiente físico tenha perdido na vida ou que uma pessoa extremamente pobre seja considerada uma fracassada perante a vida.</span></div>
<div class="yiv1442343465MsoNormal" style="margin-right: 4.0pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span style="font-size: 13.0pt;"> </span></div>
<div id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_140" class="yiv1442343465MsoNormal" style="margin-right: 4.0pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_142" style="font-size: 13.0pt;">Acho que viver é estar consciente. Que a vida é aprendizado. Sendo assim, nenhuma vida é inútil e, muito menos, um fracasso.<br/><br/></span><div id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_156" style="text-align: center;"><span id="yiv1442343465yui_3_7_2_18_1353672694382_122" style="background-color: #c00000;"><span id="yiv1442343465yui_3_7_2_18_1353672694382_121" style="color: #ffff00;"><span id="yiv1442343465yui_3_7_2_18_1353672694382_120" style="font-size: 24px;"><span id="yiv1442343465yui_3_7_2_18_1353672694382_119" style="font-weight: bold;">DÊ UM PRESENTE PARA VOCÊ</span></span></span></span><span id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_147" style="background-color: #c00000;"><span id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_146" style="color: #ffff00;"><span id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_145" style="font-size: 24px;"><span id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_144" style="font-weight: bold;"></span></span></span></span><br/><br/></div>
</div>
<a rel="nofollow" id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_129" target="_blank" href="http://1.bp.blogspot.com/-RnhXh7RuOVw/UKz6JP9h2gI/AAAAAAAAAlk/owBlHW_sYhg/s1600/amea%C3%A7aaorei.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" name="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_129"><img id="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_128" src="http://1.bp.blogspot.com/-RnhXh7RuOVw/UKz6JP9h2gI/AAAAAAAAAlk/owBlHW_sYhg/s1600/amea%C3%A7aaorei.jpg" border="0" name="yiv1442343465yui_3_7_2_16_1353795636181_128"/></a></div>
<p></p>
<div style="text-align: center;"><span style="color: #0000bf;"><span style="font-weight: bold;">O PENSAMENTO TRANSFORMADO EM PERSONAGEM.<br/></span></span></div>
<p></p>
<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Versão impressa:</span> R$ 24,09</div>
<div class="yiv1442343465checkprinted"></div>
<div class="yiv1442343465checkebook"></div>
<div id="yiv1442343465yui_3_7_2_18_1353672694382_139" class="yiv1442343465checkebook"><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Atenção: o livro só pode ser comprado através do site no link abaixo</span></div>
<br/>PARA ADQUIRIR O LIVRO ACESSE:</div>
<div id="yiv1442343465yui_3_7_2_18_1353672694382_158" class="yiv1442343465checkebook"><a rel="nofollow" target="_blank" href="https://www.agbook.com.br/book/137570--AMEACA_AO_REI">https://www.agbook.com.br/book/137570--AMEACA_AO_REI</a></div> O ALQUIMISTA: O OURO DE TOLO E A PEDRA FILOSOFALtag:anjodeluz.ning.com,2011-07-29:867289:Topic:20827772011-07-29T15:18:08.636ZHideraldo Montenegrohttps://anjodeluz.ning.com/profile/HideraldoMontenegro
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89581036?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89581036?profile=original" width="259"></img></a></p>
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<p>O ALQUIMISTA<br></br>-O OURO DO TOLO E A PEDRA FILOSOFAL-<br></br><br></br><br></br><br></br>Descobriu que na alquimia existia uma tal Pedra Filosofal, que tinha o<br></br>poder de transmutar tudo.<br></br><br></br>Pensou: já imaginou o que posso fazer? Tudo que posso conseguir?<br></br>-Seus olhos brilharam.<br></br><br></br>Nunca havia desejado tanto uma coisa. Ali estava a chave para…</p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89581036?profile=original"><img class="align-full" width="259" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89581036?profile=original"/></a></p>
<p> </p>
<p>O ALQUIMISTA<br/>-O OURO DO TOLO E A PEDRA FILOSOFAL-<br/><br/><br/><br/>Descobriu que na alquimia existia uma tal Pedra Filosofal, que tinha o<br/>poder de transmutar tudo.<br/><br/>Pensou: já imaginou o que posso fazer? Tudo que posso conseguir?<br/>-Seus olhos brilharam.<br/><br/>Nunca havia desejado tanto uma coisa. Ali estava a chave para resolver<br/>todos os seus problemas. Seria poderoso, admirado, reverenciado.<br/><br/>Sempre se achou especial, diferente da maioria das pessoas. Sempre se<br/>achou injustiçado. Parecia que as pessoas não reconheciam a sua<br/>grandeza, sua importância. Era melhor do que qualquer um. Era<br/>especial. Um dia haveria de ser notado e reconhecido. Sonhava com as<br/>pessoas aos seus pés venerando-o. Ficava encantado com estes<br/>pensamentos.<br/><br/>Por isso, não se misturava com ninguém. Onde já se viu, ele, uma<br/>pessoa especial, se misturar com pessoas tão pouco evoluídas!!<br/><br/>Por isso, vivia só, entrincheirado. Tinha se colocado no altar. Estava<br/>no alto e precisava conservar sua posição especial. Não falava com<br/>qualquer um.<br/><br/>Assim, um dia sua consciência apareceu para ele na forma de um anjo,<br/>com asinhas e tudo mais. Era como sua mente poderia entender aquele<br/>nível de consciência, utilizando um símbolo, uma forma.<br/><br/>E a sua consciência-anjo lhe falou:<br/><br/>Se deseja transformar tudo. Se deseja encontrar a Pedra Filosofal deve<br/>empreender uma caminhada.<br/><br/>Irá encontrá-la em tal lugar, embaixo de tal árvore. Mas, sua<br/>caminhada será conduzida por um guia. Primeiro tem que encontrar este<br/>guia e o reconhecer.<br/><br/>Quando chegar ao lugar indicado, vai encontrar um Mestre que lhe dará<br/>a chave.<br/><br/>Evidentemente, que para ter o mérito de possuir a Pedra Filosofal terá<br/>que passar por alguns testes.<br/><br/>Se não conseguir passar pelo teste vai interromper a caminhada e<br/>voltar.<br/><br/>Sempre estarei ao seu lado. Sempre que precisar de auxílio estarei<br/>pronto para servi-lo.<br/><br/>Antes que pudesse fazer qualquer pergunta, seu anjo-consciência<br/>desapareceu.<br/><br/>No outro dia planejou toda a caminhada. Fantasiou tudo. Imaginou como<br/>seria o seu guia. Lógico que ele seria assim e assado, conforme são os<br/>guias.<br/><br/>E o Mestre, então! Que sensação não seria encontrar um Mestre?!! Deve<br/>ser magnífico este encontro. Ele deve ser revestido de um momento<br/>fantástico.<br/><br/>Depois de tudo planejado, iniciou sua jornada. Que beleza! Enfim,<br/>teria em suas mãos todo o poder! As pessoas viriam a ele pedir<br/>conselhos, homenageá-lo e coisa e tal.<br/><br/>Assim que entrou naquela estrada, uma pessoa horrorosa se aproximou<br/>dele.<br/><br/>Fingiu não notar aquela presença.<br/><br/>-Moço, está indo para aonde?<br/><br/>Que petulância! – pensou – Não vou nem responder.<br/><br/>-Estou indo para tal lugar – disse aquele estranho.<br/><br/>Não se conteve.<br/><br/>-Conhece tal lugar?! – perguntou espantado.<br/><br/>-O que está procurando que está olhando para todos os lados?<br/><br/>-Uma pessoa especial.<br/><br/>-Conheço tal lugar com a palma de minha mão. Posso acompanhá-lo? Estou<br/>indo para lá também.<br/><br/>Um pensamento se insinuou nele. Não poderia ser! Esta pessoa<br/>insignificante não pode ser o guia!<br/><br/>“É evidente que esta pessoa não é o guia que o anjo me falou. Tão<br/>comum, tão banal, tão simples. Que pensamento tolo o meu. É lógico que<br/>este aí não é o guia”.<br/><br/>Sequer respondeu aquela criaturinha insignificante e prosseguiu.<br/><br/>Mais adiante teve que se decidir por tal ou qual caminho. Estava<br/>diante de uma bifurcação.<br/><br/>Resolveu seguir seus instintos e esperava ainda encontrar o tal guia.<br/>Mas, assim que tomou um dos caminhos escutou a voz daquele sujeito que<br/>vinha atrás.<br/><br/>-É por aqui, moço!<br/><br/>Desejou ignorar aquela informação, mas teve que se dobrar ao fato de<br/>que aquele sujeitinho conhecia aquele caminho de fato. Não disse nada<br/>e apenas deu meia volta e pegou aquele outro caminho indicado por tal<br/>sujeito.<br/><br/>Estava ficando constrangido e chateado com tudo aquilo.<br/><br/>-Quando o meu guia vai aparecer? – pensou.<br/><br/>Caminharam juntos, calados, durantes horas e dias. Muitas coisas<br/>aconteceram que fizeram que ele dobrasse o seu orgulho. Muitas dúvidas<br/>já apareciam em sua mente. Pensou até em voltar, mas precisava<br/>encontrar de todo o jeito aquela tal Pedra Filosofal. Estava disposto<br/>a tudo para consegui-la. Mesmo que fosse até suportar aquela<br/>presença...<br/><br/>-Afinal, onde estava aquele guia?<br/><br/>Depois de meses caminhando e lhe ter acontecido uma série de<br/>infortúnio, onde teve que contar com a ajuda daquele sujeito, já não<br/>lhe restava nenhum vestígio de orgulho. Aliás, nos últimos dias<br/>conversava demais com aquela pessoa. Na verdade, chegou até a rir<br/>muito com aquele sujeito. Já tinha esquecido até que precisava<br/>encontrar o seu guia.<br/><br/>O importante para ele era chegar a tal lugar, onde encontraria o<br/>Mestre que lhe daria uma chave e uma árvore onde a Pedra Filosofal<br/>estava.<br/><br/>-Moço, o que vai encontrar naquele lugar?<br/><br/>-Ah, algo maravilhoso!<br/><br/>-Seja o que for, você merece. Você é uma pessoa boa.<br/><br/>Ficou surpreso com aquela afirmação. Na verdade, ficou comovido com as<br/>palavras pronunciadas por aquele estranho. Só não chorou porque teve<br/>vergonha.<br/><br/>-Falta muito?<br/><br/>-Depende.<br/><br/>-Como assim? Não entendi. Como depende?<br/><br/>-Depois vai entender, moço. O que pretende fazer com o que vai<br/>encontrar?<br/><br/>Engraçado, quando começou aquela jornada, sabia direitinho o que<br/>desejava fazer, mas agora aquela pergunta lhe pareceu estranha, como<br/>se nunca a tive feito. Percebeu que não manteve o mesmo desejo. O que<br/>foi que aconteceu?-se perguntou.<br/><br/>Descobriu o óbvio. Tinha mudado e isto tinha mudado seus desejos. Na<br/>verdade, imaginou que não saberia o que faria com aquela pedra em suas<br/>mãos.<br/><br/>Seus pensamentos foram interrompidos por aquele seu companheiro de<br/>jornada.<br/><br/>-O lugar que deseja está logo ali na frente.<br/><br/>-O quê?! Você não disse...você não disse que...<br/><br/>-Você já está pronto, moço.<br/><br/>-Como assim?<br/><br/>Não conseguiu concluir sua pergunta.<br/><br/>-Ali está – apontou seu companheiro.<br/><br/>Olhou meio decepcionado. Um lugar um descampado que tinha uma árvore<br/>destacada de toda paisagem e um camponês que colhia algumas folhas de<br/>alguns arbustos próximos á árvore.<br/><br/>-Onde está o Mestre? Pensei que fosse um lugar idílico, mágico!!-<br/>pensou surpreso.<br/><br/>-Fale com aquele camponês ali que ele conhece tudo por aqui.<br/><br/>Ficou em dúvida se deveria fazer isso. Quis dizer que seu companheiro<br/>tinha errado o lugar, mas, para sua surpresa, ele tinha sumido. Enfim,<br/>não lhe restava nenhuma opção.<br/><br/>Caminhou decepcionado em direção ao camponês. Não tinha alternativa<br/>mesmo.<br/><br/>Quando o camponês percebeu sua presença, veio ao seu encontro com um<br/>sorriso nos lábios. Parecia que já o estava esperando.<br/><br/>-Não é possível que este senhor seja o tal Mestre! – pensou<br/>angustiado.<br/><br/>-Bom dia, o que está querendo? – perguntou-lhe o camponês.<br/><br/>Não sabia se devia responder. Considerou aquela situação insólita<br/>demais. Aquilo não tinha nada a ver com o que imaginou e o que poderia<br/>ser de fato.<br/><br/>-Estou procurando um lugar! – disse com certa má vontade.<br/><br/>-Como é o nome deste lugar, senhor?<br/><br/>-Portal da felicidade!<br/><br/>-É aqui.<br/><br/>Engasgou. Ficou confuso. Não estava compreendendo nada. Tinha que ter<br/>havido um engano. Não era possível!<br/><br/>-O senhor viu alguém por aqui? – perguntou inconformado ao camponês.<br/><br/>-Ás vezes, para percebermos a verdade é preciso eliminar as mentiras<br/>que há em nós – respondeu-lhe aquele senhor.<br/><br/>Ficou surpreso com a sabedoria vinda daquele sujeito tão simples,<br/>tão...<br/><br/>Ficou encantado com aquelas palavras. Olhou os olhos doces,<br/>compreensivos daquele camponês. Parecia uma pessoa familiar,<br/>confiável.<br/>Perdeu a vergonha e perguntou:<br/><br/>-Procuro uma chave.<br/><br/>O camponês pôs as mãos nos bolsos e retirou uma chave. Não uma chave<br/>admirável, magnífica, mas uma simples chave, destas que podemos<br/>comprar em qualquer chaveiro e lhe entregou.<br/><br/>Ele ficou perplexo com aquela chave nas mãos. Pensou que a chave fosse<br/>uma palavra, um gesto mágico, enfim uma revelação grandiosa que faria<br/>os céus emitirem trombetas e coisas e tais. Mas, tinha ali nas mãos<br/>uma chave banal, comum. Uma chave qualquer. O que faria com ela? Não<br/>existia ali nenhuma construção, nenhum templo, nada que pudesse ser<br/>aberto com aquela chave.<br/><br/>Ficou paralisado com aquela chave na mão.<br/><br/>-Que ridículo! Andei tudo isso para alguém me entregar uma chave<br/>comum! –pensou. Aliás, não conseguia nem pensar direito. Estava em<br/>choque, decepcionado.<br/><br/>-Se ainda ver portas, então, vai sempre precisa de chaves. Quando<br/>deixar de ver portas não precisará de chaves. Se não há nada para<br/>abrir o que fará com esta chave?<br/><br/>Arregalou os olhos e reconheceu. Estava diante de um Mestre a despeito<br/>da aparência. Estava diante de um ser comum, extremamente simples, mas<br/>poderoso. Que sabedoria!<br/><br/>Eis o poder que tanto buscava! Jogou a chave fora.<br/><br/>O camponês lhe sorriu.<br/><br/>-Meus parabéns! Você acaba de encontrar a chave. Você acabou de abrir<br/>uma porta.<br/><br/>-Onde está a Pedra?-insistiu.<br/><br/>-Ah, a pedra?!- disse admirado aquele camponês. Então, se agachou,<br/>pegou uma pedra qualquer, que estava próximo aos seus pés, e lhe<br/>entregou.<br/><br/>-Isto é a Pedra Filosofal?!<br/><br/>-Pensei que você tivesse encontrado-a! Mas, como me pediu uma pedra,<br/>aí está!<br/><br/>Foi aí que descobriu que passou o tempo todo procurando as coisas<br/>fora, quando tudo estava dentro de si mesmo.<br/><br/>O camponês, em sua simplicidade, olhou para ele com bondade e disse:<br/><br/>-Olhe para trás de sua jornada. Não reconhece o quanto mudou? Não<br/>reconhece o poder transformador de sua jornada? A chave já lhe foi<br/>dada. A pedra você já a possui. Se não tivesse feito esta jornada,<br/>jamais iria crescer. Você chegou ao fim desta caminhada e que<br/>maravilha, por ter feito esta jornada. Você cresceu.<br/><br/>Outra jornada está se iniciando para você. Aproveite!<br/><br/>Olhou para trás e lembrou as perguntas que a nossa consciência faz<br/>quando fazemos a transição:<br/><br/>-O que aprendestes? O que amastes?<br/><br/>Olhou para o caminho e se perguntou: O que aprendi? O que amei?<br/><br/>Havia deixado para trás o orgulho, a prepotência e o egoísmo. Percebeu<br/>que a caminhada havia acontecido dentro de si mesmo e sorriu com esta<br/>descoberta.<br/><br/>Na verdade, descobriu que caminhamos sempre nesta direção. A vida não<br/>nos oferece outra alternativa. Abrimos os olhos ao nascermos e a<br/>jornada começa. Sentiu uma grande paz. Uma paz profunda.<br/><br/>Levantou da cama consciente que iria começar uma jornada, mas agora já<br/>sabia o que levaria para ela e o que deixaria para trás.<br/><br/><br/>Hideraldo Montenegro<br/><br/><br/>leia OS MERCADORES DO TEMPLO acessando:<br/><a href="http://www.clubedeautores.com.br/book/47410--OS_MERCADORES_DO_TEMPLO" target="_blank">http://www.clubedeautores.com.br/book/47410--OS_MERCADORES_DO_TEMPLO</a><br/><br/></p> O DOMÍNIO DA VIDAtag:anjodeluz.ning.com,2010-12-19:867289:Topic:12176112010-12-19T21:59:35.333ZHideraldo Montenegrohttps://anjodeluz.ning.com/profile/HideraldoMontenegro
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89503755?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89503755?profile=original" width="205"></img></a></p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1065508480?profile=original" target="_self"><br></br></a></p>
<p><span style="font-size: small;">O Poder da Egrégora Rosacruz</span></p>
<p><span style="font-size: small;">Ao longo dos séculos tem sido constatado que numerosos Rosacruzes conseguiram produzir obras de peso, nas Ciências, nas Artes e na Filosofia, e…</span></p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89503755?profile=original"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89503755?profile=original" width="205"/></a></p>
<p><a target="_self" href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/1065508480?profile=original"><br/></a></p>
<p><span style="font-size: small;">O Poder da Egrégora Rosacruz</span></p>
<p><span style="font-size: small;">Ao longo dos séculos tem sido constatado que numerosos Rosacruzes conseguiram produzir obras de peso, nas Ciências, nas Artes e na Filosofia, e o público em geral conhece os nomes de alguns deles: Akhenaton, Leonardo Da Vinci, Jacob Boheme, Baruch Spinoza, Sir Francis Bacon, René Descartes, Thomas Edison e muitos outros. O que muitas pessoas se questionam é se esses homens deram à luz suas obras pelo fato de terem uma linha de pensamento Rosacruz ou se a obra deles se deveu unicamente ao valor pessoal de cada um.</span></p>
<p><span style="font-size: small;">Sinceramente, eu diria que esta é uma questão absolutamente interligada com a Egrégora da Ordem Rosacruz. Ou seja: esses grandes homens foram grandes por si mesmos e por estarem integrados em um todo realmente grandioso, no qual todos são um e o um representa todos, que é a Sagrada Egrégora da R+C.</span></p>
<p><span style="font-size: small;">Cada Ordem Rosacruz e Fraternidade Rosacruz possui a sua própria Egrégora, que vem a ser o corpo astral da Organização, a soma de todos os pensamentos, palavras e atos de todos os seus membros ativos (notem que foi dito aqui ativos porque aqueles que saem - ou são excluídos - deixam de fazer parte da Egrégora de sua Ordem ou Fraternidade, embora continuem integrando a Sagrada Egrégora da Ordem Rosacruz Verdadeira e Invisível através daquilo que obraram).</span></p>
<p><span style="font-size: small;">A Sagrada Egrégora da R+C Eterna e Invisível é um corpo astral continuamente purgado e sacralizado pela Grande Fraternidade Branca, e que simboliza, representa e É a totalidade na qual as Egrégoras de todas as Ordens e Fraternidades Rosacruzes manifestadas no Plano Físico se aglutinam, segundo a Lei do Todos São Um (All Are One).</span></p>
<p><span style="font-size: small;">Esta Egrégora Superior contém tudo aquilo que de melhor foi produzido, ao longo das eras, por todos os seres que, de alguma forma, mantiveram uma linha de pensamento Rosacruz, independente de estarem ou terem sido filiados ou não a alguma Ordem ou Fraternidade que se apresentasse em público usando literalmente o nome Rosacruz.</span></p>
<p><span style="font-size: small;">Desta forma, e sem que aqui esteja sendo armado um sofisma, pode-se afirmar que pelo simples fato de terem estado harmonizados com o Pensamento Rosacruz aqueles grandes homens, de uma maneira ou de outra, foram influenciados pela Egrégora - e a influenciaram, doando e auferindo poder em forma de conhecimento e de ação para concretizá-lo. É nessa troca constante, nessa profunda interação, que reside o poder da Sagrada Egrégora da Ordem Rosacruz.</span></p>
<p><span style="font-size: small;">Muitos estudos foram realizados no âmbito particular de cada Ordem e Fraternidade Rosacruz com o intuito de conhecer mais a fundo o funcionamento e as propriedades de cada Egrégora, o seu sistema de ação e o seu modus vivendi/operandi, ou seja, como ela se manifesta, atua e interage. O Sistema Rosacruz de Estudos permite que cada Ordem ou Fraternidade possa manipular sua própria Egrégora, inclusive modificando sua forma, isto é, a maneira pela qual ela pode ser visualizada mentalmente. A única coisa que não pode ser alterada nas Egrégoras é a sua essência, pois é exatamente essa particularidade que as coloca todas, sem exceção, sob o denominador comum da Sagrada Egrégora, aquela que é zelada pela Grande Fraternidade Branca.</span></p>
<p><span style="font-size: small;">O estudo das propriedades e das leis que regem o funcionamento das egrégoras de um modo geral, e das Egrégoras Rosacruzes em particular, mostra que os Rosacruzes que se notabilizaram por suas obras devem parte do seu êxito criativo à Sagrada Egrégora: de alguma forma, em algum momento de suas vidas - estando no passado e olhando para o futuro ou vice-versa - eles hauriram, por osmose, os dons que lhes permitiram externar, pelo talento natural e pela habilidade, alguma obra notável, como cientistas, artistas ou pensadores.</span></p>
<p><span style="font-size: small;">Esse fascinante estudo envolve apreciações de enfoque tipicamente alquimista, que em um texto como este, colocado na Internet ao alcance de todos, sequer podem ser mencionadas, quem dirá explanadas. E mais,implica uma focalização metafísica muito abrangente, que generaliza quase todos os aspectos da diversificação do Ser manifestado na Matéria, além de compreender o detalhado estudo das funções da Mente Cósmica.</span></p>
<p><span style="font-size: small;">Mediante tais estudos uma pessoa que antes não tinha habilidade suficiente para externar uma obra com proficiência pode tornar-se mestre na matéria. Tal é a importância do estudo Rosacruz sincero e dedicado - não a mera leitura acadêmica de textos e a apreciação ortodoxa de imagens, com raciocínio lógico, da forma convencional. A base para a realização desses estudos é proporcionada a todos os estudantes nas várias Ordens e Fraternidades Rosacruzes atualmente manifestadas na Terra.</span></p>
<p><span style="font-size: medium;"><b>O DOMÍNIO DA VIDA</b></span></p>
<p><a rel="nofollow" title="DOMINIO DA VIDA" href="http://www.amorc.org.br/afiliacao.htm"><span style="font-size: small;">http://www.amorc.org.br/afiliacao.htm</span></a></p> ALMA UNIVERSAL OU ALMA DIVINA – ANJOS-DA-GUARDAtag:anjodeluz.ning.com,2010-09-22:867289:Topic:10460182010-09-22T14:59:41.798ZHideraldo Montenegrohttps://anjodeluz.ning.com/profile/HideraldoMontenegro
<p style="text-align: left;"><img alt="" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89478534?profile=original"></img></p>
<p style="text-align: left;"><br></br></p>
<p style="text-align: left;"></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal">ALMA UNIVERSAL OU ALMA DIVINA – ANJOS-DA-GUARDA</b></p>
<br />
<p class="MsoNormal"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt">Em algum momento de nossas vidas sentimos uma presença protetora. Às vezes, nos aparece com uma…</p>
<p style="text-align: left;"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89478534?profile=original" alt=""/></p>
<p style="text-align: left;"><br/></p>
<p style="text-align: left;"></p>
<p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b style="mso-bidi-font-weight: normal">ALMA UNIVERSAL OU ALMA DIVINA – ANJOS-DA-GUARDA</b></p>
<br />
<p class="MsoNormal"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt">Em algum momento de nossas vidas sentimos uma presença protetora. Às vezes, nos aparece
com uma forte voz interior, outras, como uma grande intuição nos protegendo do<br />
perigo ou nos inspirando na solução de algum problema.</p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt">Em todas as tradições fala-se na alma universal que habita todos os seres vivos, a alma de
Deus, o nosso Mestre-Interior. Ou seja, de fato só existe uma alma: a alma<br />
divina. Em sua descida para a matéria, encarnando-se, perde a memória. É esta<br />
ligação que precisamos resgatar e aprender a comungar e ouvir. O conhecido<br />
“ouvir a voz de nossa consciência” é ouvir a voz de nossa alma.</p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt">Eis o nosso anjo-da-guarda. Contudo muitos ainda acreditam na existência efetiva de uma
entidade ou de um ser celeste chamado de anjo-da-guarda. Embora, em essência<br />
trate-se da mesma coisa, há uma grande diferença entre a Alma Universal e uma<br />
possível entidade distinta de nós.</p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt">A questão que envolve o mito do anjo-da-guarda é naturalmente simbólica, mas alguns confundiram
este simbolismo e o entende como real. Os anjos representam um grau de nossa<br />
consciência. Assim, não podemos esquecer o que nos diz a Cabala e o que ela nos<br />
diz de fato. As etapas da criação ocupam planos de consciência que são<br />
representados pelas sefirotes.</p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt">Quando nos elevamos espiritualmente a nossa consciência atinge também um grau de pureza.</p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt">Os desvios que aparecem no caminho do buscador são vários. Buscamos anjos, santos, Mestres, um
orixá, um salvador, enquanto o nosso Mestre-Interior nos espera com toda a sua<br />
sabedoria e luz.</p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt">A Alma Universal (ou Alma do Cósmico) é imaculada, pura e o centro da unidade
universal.</p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt">Eis o verdadeiro EU SOU (em Deus), que sempre está nos protegendo, inspirando e nos
auxiliando. Qualquer outro Mestre apenas nos inspirará para de fato<br />
encontrarmos o nosso verdadeiro Mestre-Interior. O fato é que, enquanto não<br />
aprendermos a olhar para nós mesmos e ficarmos olhando para os céus esperando<br />
um salvador, não vamos encontrar o verdadeiro EU SOU em nós.</p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:27.0pt"> </p>
<p></p> ARTE DO MISTICISMO E O MISTICISMO DA ARTEtag:anjodeluz.ning.com,2010-09-21:867289:Topic:10443912010-09-21T15:31:42.535ZHideraldo Montenegrohttps://anjodeluz.ning.com/profile/HideraldoMontenegro
<p style="text-align: left;"><img alt="" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89477892?profile=original"></img></p>
<p style="text-align: left;"><br></br></p>
<p style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Georgia; line-height: 15px;"><b>A ARTE DO MISTICISMO E O MISTICISMO DA ARTE*</b><br style="line-height: 1.22em;"></br><br style="line-height: 1.22em;"></br>Tanto o artista quanto o místico se diferenciam das pessoas comuns por suas atitudes, por suas mentalidades. E, há na postura de ambos (artista e místico), tantas…</span></p>
<p style="text-align: left;"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89477892?profile=original" alt=""/></p>
<p style="text-align: left;"><br/></p>
<p style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Georgia; line-height: 15px;"><b>A ARTE DO MISTICISMO E O MISTICISMO DA ARTE*</b><br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Tanto o artista quanto o místico se diferenciam das pessoas comuns por suas atitudes, por suas mentalidades. E, há na postura de ambos (artista e místico), tantas semelhanças que, em alguns momentos, não conseguimos distinguir um do outro. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Através de sua prática o artista torna-se místico, bem como o místico torna-se artista na prática do misticismo. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Os limites que os separam são rompidos, pois, ambos desenvolvem suas mentalidades a partir de um mesmo pressuposto: a liberdade. </span></p>
<p style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Georgia; line-height: 15px;"><br style="line-height: 1.22em;"/>Há algum tempo o campo de atuação do místico e do artista se diferenciam pelo meio ao qual se expressavam. O místico era reconhecido por sua atitude e o artista por sua obra (por um produto concreto, material). Entretanto, atualmente até mesmo esta barreira foi rompida. A postura artística contemporânea rompeu o meio pelo qual se expressava (um quadro, uma escultura, etc) para se expressar também através do gesto. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>O artista, em sua busca incansável pela plena liberdade de expressão, rompeu todos os limites que o tolhia e chegou até à pura atitude e daí, fundiu-se (ou confundiu-se) à postura mística. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Para nós, que praticamos o misticismo (ou que somos candidatos a tall prática), é importante compreendermos qual seja realmente a verdadeira mentalidade artística, pois, assim vamos compreender a nós mesmos. Isto pode nos surpreender porque imaginamos que naturalmente já estejamos conscientes de todo o processo que desenvolvemos em nossa jornada. Contudo, as coisas não acontecem bem assim. Na maioria das vezes estamos mais desnorteados, do que pretendemos alcançar (e como alcançar), do que imaginamos. Isto se deve ao fato de que não conseguimos nos "destravar". Pensamos que somos livres, mas na verdade ainda estamos muitos presos a vários fatores (culturais, sociais, emocionais, etc). <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Não conseguimos abandonar os nossos conceitos mais arraigados. Nossa postura ainda é muito conservadora. E, ter uma postura conservadora, tanto na prática artística quanto na prática do misticismo, é um erro extremamente grave. O conservadorismo atrapalha qualquer tipo de desenvolvimento, de crescimento, de evolução. O conservadorismo termina favorecendo a sedimentação de regras equivocadas e de preconceitos. E, ter preconceito em arte ou em misticismo, é impedir que a mente abra-se completamente às verdades superiores. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Não podemos crescer se não estamos com a mente livre. Não podemos aprender, de fato, se a nossa mente não está aberta. Não podemos nos expressar plenamente se nos reprimimos, se estamos emparedados por limites, conceitos e preconceitos. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Não pode existir progresso mental se não existe liberdade mental. Tanto para o artista quanto para o místico, a ferramenta para o progresso é a liberdade. Assim, antes de tudo, precisamos revisar todos os nossos conceitos (que são os nossos limites, os nossos preconceitos) e que nos restringem. Não pode haver liberdade se não rompemos os limites dos padrões impostos à nossa mente. Tenha esta imposição sido uma herança cultural ou uma formação equivocada feita por nós mesmos. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Tanto artística quanto misticamente, quanto mais espontâneo, mais natural, mais original se é. E, ser original significa ser autêntico. E, ser autêntico significa ser livre. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Originalidade, portanto, é uma qualidade encontrada em grande obras, em grandes artistas. Originalidade não significa necessariamente ser diferente. Seja como for, aquilo que não apresenta autenticidade, sinceridade, ainda está preso a tabus, preconceitos, padrões e não desperta interesse, reconhecimento e admiração, pois, dele nada podemos tirar que venha nos acrescentar, que venha nos modificar. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Enfim, a prática de ambos, arte e misticismo, requer ciência (conhecimento) e técnica (domínio). Vamos, então, compreender em quais princípios a verdadeira arte se desenvolve para fazermos uma relação entre o nosso próprio fazer místico e, assim, direcionarmos melhor a nossa postura. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Podemos dizer que buscamos (arte e misticismo) atingir a plena expressão. O resultado do ápice de uma expressão plena é o que podemos reconhecer como obra-prima. Mas, o que é uma obra-prima no misticismo? Bom, se entendermos o que venha a ser uma obra-prima na expressão artística, então, podemos compreender o que venha a ser uma obra-prima em nosso fazer também. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Algumas qualidades são detectadas, para reconhecermos em algo (uma ação, um produto), como uma obra-prima. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/><b>ORIGINALIDADE</b> – A mesmice e o continuismo impendem a verdadeira liberdade de expressão. O fazer artístico visa, justamente, um constante romper de conceitos, de preconceitos, de padrões, de tabus, etc. O fazer artístico tem por obrigação a constante quebra de barreiras. Isto significa que o artista está freqüentemente procurando uma forma inusitada de se expressar. Porém, não podemos confundir esta busca pelo inédito com modismo, pois, de fato todo modismo não passa de continuismo, de dependência de mercado. O modismo caminha no sentido oposto ao processo libertário do verdadeiro fazer artístico. O modismo está atrelado a um processo massificante e, consequentemente, rapidamente torna-se conservador, pois, a despeito das aparências, tem como base o continuismo. Nada pode provocar admiração se não é original. Este "original" não precisa ser necessariamente novo. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Algo só pode ser original se for autêntico. E, para algo ser autêntico precisa ter como base a liberdade. Aliás, para algo ser autêntico precisa romper regras e limites estabelecidos. O fazer artístico não pode se condicionar a códigos morais, religiosos, políticos, etc. Se o fazer artístico perder a liberdade, então, nenhuma obra-prima, original, autêntica, pode ser produzida. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>No misticismo o pensamento original, próprio, autêntico, denuncia a característica daquilo que podemos situar como a mais alta expressão mística: a plena liberdade. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/><b>BELEZA</b> – Conceitualmente beleza é relativa, porém, seja de que tipo for, a beleza tem como base o equilíbrio. Ou seja, beleza é tudo aquilo que contém harmonia. Não importa se esta "harmonia" ocorra numa arrumação inesperada, inédita, pouco convencional. O artista pode perceber harmonia no lixo, por exemplo. A aparente desordem de um amontoado contém, na verdade, apenas uma nova ordem que é apreendida pelo artista. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Assim, não podemos restringir a beleza nas artes apenas através de tal ou tal expressão especificamente. Não é a forma de expressão que define a beleza de uma obra. A beleza da obra, seja ela de que tipo for, está no seu equilíbrio. <br style="line-height: 1.22em;"/>Da mesma forma, no misticismo, a beleza de sua expressão está no seu grau de equilíbrio. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/><b>CRIATIVIDADE</b> – Assim, como não existe arte se não houver inspiração, também não existe misticismo possível se não a houver. A inspiração, para artistas e místicos, é aquilo que os diferenciam das pessoas comuns. Ao contrário do que a maioria imagina, criatividade pode está presente também em afazeres simples com lavar louça, arrumar a casa, etc. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>No misticismo a criatividade está presente em toda a sua ação no mundo. O agir no mundo do místico é marcado por sua criatividade, seja ela um gesto, palavras ou ações surpreendentes. Como o artista, o místico se destaca por sua conduta incomum (é importante não confundir aqui este incomum com o bizarro. A postura de Gandhi com a sua não-violência, por exemplo, foi bastante incomum, criativa, mas não teve nada de bizarro). <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/><b>PERFEIÇÃO</b> – Muitos ainda acreditam que o misticismo não requer ciência, que ele é completamente intuitivo. Na verdade, imaginam que misticismo seja justamente o oposto a tudo aquilo que requer ciência. Mas, é lógico que tudo aquilo que tem início, meio e fim, que cumpre etapas, que segue um processo para se alcançar determinada meta, então, inevitavelmente requer ciência (conhecimento) e técnica (domínio). Isto significa que toda arte precisa de disciplina para ser dominada. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>A perfeição no misticismo se apresenta no pleno controle de nossas emoções. Somos confrontados constantemente com situações que provocam reações em nós. É o controle destas reações que torna o místico um artista de si mesmo. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/>Temos nós, estudantes de misticismo, uma obra grandiosa para expressarmos: a pureza de nosso pensamento. E, para tanto, precisamos, antes de tudo, ser livres. Na prática do misticismo desenvolvemos a arte da liberdade. Esta arte se faz no equilíbrio, na autenticidade e na disciplina. Praticamos o misticismo para expressarmos o mais belo e elevado nível da consciência humana: a <b>SABEDORIA</b>. Na sabedoria encontramos todas as qualidades das obras-primas: originalidade, beleza, criatividade e perfeição. <br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/><b>HIDERALDO MONTENEGRO F.R.C.</b><br style="line-height: 1.22em;"/><br style="line-height: 1.22em;"/><i>*artigo publicado na revista O ROSACRUZ</i></span></p> AS QUATRO VERDADEStag:anjodeluz.ning.com,2010-09-14:867289:Topic:10314682010-09-14T21:25:11.021ZHideraldo Montenegrohttps://anjodeluz.ning.com/profile/HideraldoMontenegro
<p style="text-align: left;"><img alt="" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89475109?profile=original"></img></p>
<p style="text-align: left;"><br></br></p>
<p style="text-align: left;"></p>
<p class="MsoNormal"></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">Há quatro verdades:</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">• A verdade da…</p>
<p style="text-align: left;"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/89475109?profile=original" alt=""/></p>
<p style="text-align: left;"><br/></p>
<p style="text-align: left;"></p>
<p class="MsoNormal"></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">Há quatro verdades:</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">• A verdade da verdade</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">• A verdade da mentira</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">• A mentira da verdade</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">• A verdade absoluta</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b><u>A verdade da verdade:</u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b><u><span style="text-decoration: none;"> </span></u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">Algo existe quando todos reconhecem esta verdade.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">• <b><u>A verdade da mentira:</u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">A existência de algo é falsa para todos, inclusive, para quem a afirma.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b><u>• A mentira da verdade:</u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b><u><span style="text-decoration: none;"> </span></u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">Algo existe para alguém ou um grupo e os demais a nega.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b><u>• A verdade absoluta</u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b> </b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">Todas as afirmações anteriores são verdadeiras.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A verdade da verdade</b> é a verdade da ciência.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A verdade da mentira</b> é a verdade da falsa crença.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A mentira da verdade</b> é a verdade da crença.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A verdade absoluta</b> é a verdade da fé.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">A ciência é a verdade do cético.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">A mentira é a verdade do falso.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">A crença é a verdade do tolo.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">O absoluto é a verdade do sábio.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A verdade da verdade</b> só existe com comprovação.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A verdade da mentira</b> sempre será comprovada.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A mentira da verdade</b> nunca será comprovada.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A verdade absoluta</b> é a própria comprovação.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A verdade da verdade</b> é que a verdade sempre será uma dúvida.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A verdade da mentira</b> é que a mentira sempre será verdadeira.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A mentira da verdade</b> é que a verdade sempre será uma mentira.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A verdade absoluta</b> é que a verdade sempre será verdadeira.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A verdade da verdade</b> é constatação.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A verdade da mentira</b> é negação.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A mentira da verdade</b> é ilusão.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"><b>A verdade absoluta</b> é confirmação.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">A dúvida repousa na <b>verdade da verdade</b>.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">A certeza repousa na <b>verdade da mentira</b>.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">A incerteza repousa na <b>mentira da verdade</b>.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">O conhecimento repousa na <b>verdade absoluta</b>.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">Todas as verdades acima são verdadeiras.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">Nenhuma verdade é absoluta.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">Todas as verdades repousam no absoluto.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;">A verdade é que <b>só existe uma verdade</b>.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px;"> </p>
<p></p>
<br />
<p class="MsoNormal"> </p>
<br />
<p class="MsoNormal"> </p>
<p></p> FORMA-PENSAMENTO e PENSAMENTO-FORMAtag:anjodeluz.ning.com,2010-08-30:867289:Topic:10084342010-08-30T23:54:19.616ZHideraldo Montenegrohttps://anjodeluz.ning.com/profile/HideraldoMontenegro
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important; text-indent: 0cm;"></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important; text-indent: 0cm;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(102, 51, 102); font-family: 'Arial Black', sans-serif; font-size: 15px; line-height: 22px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; xg-p: static !important; color: rgb(102, 51, 102); font-family: 'Arial Black', sans-serif; line-height: 22px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; xg-p: static !important;">Uma crença que se alastrou nos meios místicos como se fora uma sua condição indissociável é a crença em elementais. Verdade </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; xg-p: static !important;">que um místico tem o despertar psíquico mais acentuado e, portanto, é capaz de </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; xg-p: static !important;">perceber certas vibrações que objetivamente boa parte não apreende, mas há algo </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; xg-p: static !important;">curioso sobre a crença em elementais que merece uma boa reflexão.</span></span></span></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span style="font-size: 13pt; xg-p: static !important;">A primeira coisa que constatamos nesta crença é sua herança cultural. Ou seja, ela não acontece naturalmente. É herdada. Precisa ser transmitida ou<br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/>não existirá.</span></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><font class="Apple-style-span" size="5" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; xg-p: static !important;"><font class="Apple-style-span" size="3" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; xg-p: static !important;"><br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/></span></font></span></font></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span style="font-size: 13pt; xg-p: static !important;">Nenhuma criança, que nunca teve algo informação sobre duendes, fadas, gnomonos, sucupira, saci-pererê e cumade-florzinha, etc., fala sobre a<br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/>existência destes ou diz os vê.</span></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><font class="Apple-style-span" size="5" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; xg-p: static !important;"><font class="Apple-style-span" size="3" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; xg-p: static !important;"><br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/></span></font></span></font></p>
<br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/><p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span style="font-size: 13pt; xg-p: static !important;">Por exemplo, no interior do Nordeste brasileiro, onde nunca se viu falar em saci-pererê, ninguém jamais o viu, no entanto, algumas pessoas desta<br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/>Região soube da existência ou diz ter visto a cumade-fulorzinha, que tem as<br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/>mesmas características de um saci-pererê. Inversamente, na Região Sudeste não existe a cumade-fulorzinha. Lá ninguém a viu, contudo, sabem da existência ou já viram o saci-pererê. Em essência, em termos de características de personalidades, trata-se da mesma entidade.</span></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span style="font-size: 13pt; xg-p: static !important;">Ora, quem nos rincões do Brasil, por exemplo, onde não há muitas informações, já viu um duende, ou gnomo ou fada?</span></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><font class="Apple-style-span" size="5" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; xg-p: static !important;"><font class="Apple-style-span" size="3" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; xg-p: static !important;"><br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/></span></font></span></font></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span style="font-size: 13pt; xg-p: static !important;">Na Irlanda, entretanto, muitas pessoas dizem ter visto duendes, gnomos e fadas, mas jamais viram um saci-pererê ou uma cumada-fulorzinha.</span></p>
<br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/><p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span style="font-size: 13pt; xg-p: static !important;">Esta crença em elementais, onde a natureza produz seres conscientes e personificados remonta muita antes da legião de seres mitológicos gregos. Este pensamento surgiu já na própria pré-história.</span></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span style="font-size: 13pt; xg-p: static !important;"><br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/></span></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span style="font-size: 13pt; xg-p: static !important;">Para os gregos da época da mitologia, Zeus, Vênus, etc, eram bem reais. </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; xg-p: static !important;">Curioso que a mitologia grega teve uma influência plenamente constatada sobre o candomblé africano. Ali ver-se todos os seres elementais da antiga mitologia grega.</span></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; xg-p: static !important;"><br style="font-size: 1em; xg-p: static !important;"/></span></p>
<p class="MsoBodyTextIndent" style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.4em; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; line-height: 1.5em; font-size: 1em; xg-p: static !important;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; xg-p: static !important;">O místico verdadeiro não se deixa iludir. Perguntas simples como "por que não há fadas de cor negra e por que na África não existem fadas?", por exemplo, qualificam esta crença na condição de forma-pensamento e pensamento-forma tão-somente.</span></p> CRIAÇÃO MENTAL - A AÇÃO TRANSFORMADORAtag:anjodeluz.ning.com,2009-12-26:867289:Topic:5747232009-12-26T23:13:02.901ZHideraldo Montenegrohttps://anjodeluz.ning.com/profile/HideraldoMontenegro
<b>A Ação Transformadora</b><br />
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Há um equívoco imenso naqueles que anseiam por mudanças imediatas: procuram o caminho da destruição para supostamente construírem uma realidade diferente daquela em que vivem.<br />
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No entanto, a qualidade da ação determina a reação. Nas ações existem qualidades positivas e negativas e é óbvio que estas qualidades é que vão determinar a qualidade da reação.<br />
O agente da mudança nunca deve esquecer que existem processos e etapas para uma meta ser alcançada. Se algo está…
<b>A Ação Transformadora</b><br />
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Há um equívoco imenso naqueles que anseiam por mudanças imediatas: procuram o caminho da destruição para supostamente construírem uma realidade diferente daquela em que vivem.<br />
<br />
No entanto, a qualidade da ação determina a reação. Nas ações existem qualidades positivas e negativas e é óbvio que estas qualidades é que vão determinar a qualidade da reação.<br />
O agente da mudança nunca deve esquecer que existem processos e etapas para uma meta ser alcançada. Se algo está num nível abaixo não significa que não seja importante para o processo e que deva ser destruído. O fato de algo ser idealmente menor não o qualifica como desnecessário ou inútil, ou pior, um impecilho à realização de um ideal superior. Por exemplo, o degrau inferior de uma escada não é menos importante, no processo de ascensão, que os degraus superiores dela.<br />
<br />
Enfim, o processo de transformação dar-se de forma gradual, harmoniosamente. Entretanto, equivocadamente muitos apelam para o conflito, para o confronto, para a destruição, para a desagregação e, assim, só colhem reações adversas, negativas. Tudo que pensam, falam e fazem têm como resultado uma grande ineficácia, um grande nada (ou, na verdade, um grande continuismo). Em virtude disto, não conseguem perceber a origem de tanto dano, de tantas coisas negativas em suas vidas e, assim, vivem buscando um culpado para os seus desacertos. Vivem criticando tudo e reclamando de tudo.<br />
<br />
Pragmaticamente esquecemos de agradecer por tudo o que temos, pois, esta atitude, no mínimo, nos coloca numa condição mental positiva e uma condição mental positiva é determinante para o sucesso de qualquer ação que causamos.<br />
<br />
Há também os que supersticiosamente atribuem os resultados negativos de suas ações as influências maléficas sobrenaturais. A culpa de tanta coisas negativas em suas vidas foi o olho grande, a inveja, um encosto, o diabo, etc, e nunca a seus próprios pensamentos e ações.<br />
<br />
É evidente que nem tudo o que nos acontecem na vida se deve(u) a lei de causa e efeito gerada unicamente por nós. Estamos também sujeitos as ações alheias, porém, não podemos construir alguma coisa destruindo. Do negativo (a destruição) só pode ser gerado o negativo. O que desejamos é construído (é gerado) através dos meios que temos no momento.<br />
<br />
Infelizmente, as pessoas, de uma forma geral, reclamam demais. Pensam, com isso, que estão sendo espertas e superconscientes. O fato é que não existe algo mais negativo e pernicioso do que a política nas relações humanas (familiares, sociais, sentimentais, etc). A política, neste nível, só gera destruição, posicionamento negativo e desmotivação. Para se destruir qualquer grupo (desagregá-lo) basta se gerar a política em seu seio.<br />
<br />
O efeito nefasto da política num grupo é devastador, porém, sua ação é sutil demais para detectarmos a sua existência de imediato. O seu agente cria aquilo que podemos chamar de “efeito dominó”. Sutilmente soltam um comentário maldoso aqui, dão uma alfinetada ali. Precisamos estar muito atentos para não nos deixarmos levar por uma crítica mordaz, inoculada em nossos ouvidos.<br />
<br />
O agente político precisa espalhar o seu vírus, pois, só terá poder se todos se engajarem em sua proposta mordaz (destruir aquele que identifica como o culpado pelos desacertos em sua vida). Não percebe que o erro está consigo mesmo, em sua atitude mental negativa, geradora de conflito e desarmonia, causando-lhe as reações mais desastrosas possíveis.<br />
Seja como for, o agente político precisa “fazer cabeças”, precisa “conscientizar” os outros do seu ponto de vista, precisa arregimentá-los para o seu partido, para o seu lado. A melhor forma de enfraquecer um grupo é dividi-lo.<br />
<br />
Como combatemos uma atitude negativa? Bom, a primeira coisa que devemos evitar é o confronto, pois, aí estaremos, inevitavelmente, entrando no jogo. Ou seja, no confronto estaremos também fazendo política. A melhor forma para neutralizarmos a crítica negativa é neutralizarmos a sua arma (ou não darmos ouvidos a ela): a palavra maliciosa.<br />
<br />
Como diz o ditado popular: “Quem muito fala, muito erra”. Precisamos aprender a escutar para, assim, evitarmos “engravidar” pelos ouvidos. Estar sempre atentos, vigilantes e não sermos usados por aqueles que pretende nos induzir a pensamentos negativos também é fundamental para evitarmos que o mal se propague.<br />
<br />
Sabemos também que só podemos combater o mal com o bem, o negativo com o positivo,a destruição com a construção. Ou seja, basta sermos sempre positivos, sempre bons, sempre justos, sempre produtivos, sempre harmônicos e, assim, estaremos sendo agentes efetivos de transformações positivas, para o nosso próprio bem e o bem geral.<br />
<br />
Não se trata, aqui, de construirmos uma filosofia conformista, ao contrário. O que estamos indicando é uma via para transformações eficazes, práticas, definitivas, pois, estarão assentadas sob o equilíbrio e a estabilidade da harmonia.<br />
<br />
Enfim, não precisamos combater e destruir pessoas para vencermos na vida, ao contrário. Vencemos na vida ao aprendermos a vencer a nós mesmos. Na vida só há uma vitória, a espiritual, pois, ela é a única vitória permanente. Vencemos na vida ao aprendermos a eliminar o conflito (a política) em nós. Só nos tornaremos inteiros quando não estivermos divididos. E, só nos tornaremos inteiros através da harmonia interior. Afinal, como podemos construir a paz se estamos em permanente conflito? Nunca é demais lembrarmos que a paz começa dentro de nós mesmos.<br />
<br />
Está mais do que comprovado de que as coisas se transformam efetivamente através do processo evolutivo, gradual. Está mais do que comprovado que o processo revolucionário, abrupto, não conduz a transformações efetivas, permanentes.<br />
<br />
O que podemos fazer para contribuir para as transformações do grupo ao qual fazemos parte? Sermos o melhores possíveis. E, sermos os melhores possíveis é sermos respeitosos, tolerantes e, acima de tudo, bondosos. Ou seja, antes de tudo, precisamos nos transformar.<br />
Todos nós temos o sonho de vivermos numa nossa sociedade de paz, de harmonia, de liberdade e justiça. Para tanto, a nossa contribuição para a realização destes objetivos coletivos passam por nossa própria conduta de paz, de harmonia, de liberdade e de justiça. Antes de tudo, portanto, precisamos ser pacíficos, livres, justos e, principalmente, positivos em todos os sentidos e em todos os níveis e, para sermos positivos, precisamos pensar positivo, pois, é aí (no pensamento) que palavra e ação (as causas) são verdadeiramente geradas.<br />
<br />
Hideraldo Montenegro F.R.C. PENSO, LOGO EXISTOtag:anjodeluz.ning.com,2009-12-16:867289:Topic:5631182009-12-16T21:40:37.609ZHideraldo Montenegrohttps://anjodeluz.ning.com/profile/HideraldoMontenegro
<b>PENSO, LOGO EXISTO.</b><br />
<br />
<i>“Para bem conduzir a própria razão<br />
e procurar a verdade nas ciências”<br />
<b>Introdução ao Discurso do Método</b></i><br />
<br />
<br />
<i>“Assim, Descartes busca uma verdade primeira, que não possa ser posta em dúvida, que resista a toda dúvida. Quer dizer que, por um movimento sutil do seu espírito, Descartes converte a DÚVIDA em método. Como? Negativamente, aplicando a DÚVIDA como uma PENEIRA, como um crivo que coloca ante qualquer proposição que se apresente com a pretensão de…</i>
<b>PENSO, LOGO EXISTO.</b><br />
<br />
<i>“Para bem conduzir a própria razão<br />
e procurar a verdade nas ciências”<br />
<b>Introdução ao Discurso do Método</b></i><br />
<br />
<br />
<i>“Assim, Descartes busca uma verdade primeira, que não possa ser posta em dúvida, que resista a toda dúvida. Quer dizer que, por um movimento sutil do seu espírito, Descartes converte a DÚVIDA em método. Como? Negativamente, aplicando a DÚVIDA como uma PENEIRA, como um crivo que coloca ante qualquer proposição que se apresente com a pretensão de ser verdadeira; e então exige das verdades não somente que sejam verdadeiras, mas também que sejam certas. Tudo o que o preocupa é buscar a certeza, e o critério de que se vale é a DÚVIDA....A DÚVIDA se converte, pois, em método;”</i><br />
<br />
<i><b>Fundamentos de Filosofia – Lições Preliminares – Manuel Garcia Morente.</b></i><br />
<br />
<br />
<br />
O filósofo René Descartes nasceu em 1596 em La Haye (hoje chamada de Descartes) na França. O filósofo viveu no fim do século XVI e meados do século XVII, período em que o pensamento da humanidade passou por uma revolução sem precedentes. Vindo, ele mesmo, tal qual Copérnico e Galileu, a contribuir decisivamente nesta revolução espiritual. Apesar da aparência sisuda que sua imagem nos passa através dos retratos pintados por diversos pintores de sua época, Descartes, ao contrário, não levou uma vida reclusa – um tipo nerd – usando uma linguagem mais atual. Verdade que ocasionalmente ele se retirava do convívio social para refletir e tentar resolver questões que o instigava, mas teve, durante toda a vida, uma razoável atividade social.<br />
<br />
Descartes foi um verdadeiro buscador. A curiosidade e vontade de aprender o levou, inclusive, a se alistar no exército do príncipe de Orange, Maurício de Nassau, não com a intenção de participar de alguma batalha, mas como ele mesmo afirmou: “Como passaporte para o mundo”.<br />
<br />
Apesar de Descartes ter se formado em Direito, nutria uma grande paixão pela matemática e, foi a matemática que o levou, inevitavelmente, à filosofia e não ao contrário, muito embora possamos imaginar que ambas existiam concomitantemente em sua vida. O fato é que suas pesquisas matemáticas terminaram conduzindo-o às suas produções filosóficas e científicas.<br />
<br />
O filósofo que revolucionou o espírito Ocidental viveu numa época em que o pensamento (e a liberdade de pensar) pertencia exclusivamente à Igreja Católica. Em sua época, Galileu Galilei (1564-1642) foi obrigado a se retratar e desmentir o que a sua ciência experimental havia apontado. E Galileu o fez para preservar a sua vida. Ou seja, negou, a contragosto, as conclusões de suas pesquisas, afinal, não fazia muito tempo que o filósofo italiano Giordano Bruno (1548-1600), por ter defendido as idéias do astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543), que afirmava que o sol é o centro do Sistema Solar - afirmação contrária aos dogmas da Igreja que persistia com a idéia de que a Terra era o centro do universo - fora torturado e queimado vivo numa fogueira da Inquisição. A intolerância religiosa havia chegado ao seu extremo e a liberdade de pensamento era uma utopia naqueles tempos.<br />
<br />
Desta forma, podemos situar a revolução que foi o pensamento cartesiano. Além do aspecto puramente metafísico, dando uma guinada no rumo do próprio filosofar, a máxima “Penso, logo existo” também tem uma significação importantíssima no contexto histórico em que surgiu.<br />
<br />
Descartes valoriza o Eu e, ao fazê-lo, traz o conhecimento e a verdade a todos os indivíduos. Assim, o monopólio do conhecimento e da verdade estava com seus dias contados. Hoje, todas as democracias têm como pressuposto a liberdade de pensamento. Mas, para compreendermos a importância do pensamento cartesiano basta lembramos o momento que ele se inseriu. A profundidade do pensamento cartesiano é tamanha que, apesar de algumas resistências, se alastrou como uma praga benéfica.<br />
<br />
Refletindo como o conhecimento era adquirido, Descartes começou a questionar tudo. O inconformismo com o ensinamento tradicional da escolástica (o ensino engessado, perpetuado e monopolizado pela Igreja) levou Descartes a ter uma atitude cética a respeito de toda informação que até então era tida como verdade absoluta. Assim, Descartes fora paulatinamente descartando todas as informações que não se mostravam seguras e que não tinham bases científicas, matemáticas, lógicas.<br />
<br />
Descartes percebe que os nossos sentidos não poderiam nos dar informações precisas. Então, o que restava como certeza? A conclusão que chegou é de uma beleza excepcional: a única certeza que se poderia ter, conclui Descartes, é que pensamos.<br />
<br />
O racionalismo chega a seu ponto máximo!<br />
<br />
Equivocadamente, no entanto, alguns espiritualistas vêem um limite no racionalismo cartesiano e em sua metafísica. Crêem que a lógica cartesiana é uma limitação e, portanto, vai de encontro à permissividade espiritual que defendem, pois, julgam-na verdadeiramente profunda e, consequentemente, irrestrita.<br />
<br />
Primeiro, esta é uma leitura superficial e simplista do pensamento cartesiano. De fato, o cartesianismo gera mais um necessário e saudável ajuste, ajudando, assim, a eliminar todas as loucuras que muitos insistiam (e insistem) em associar à espiritualidade. A afirmação (ou conclusão) de Descartes reforça o aspecto puramente abstrato, metafísico e espiritual do ser humano. Nada mais anti-materialista do que o pensamento de Descartes!<br />
<br />
Para Descartes, assim como fora para o filósofo grego Sócrates (469-399 a.C), a verdade está na alma humana. Portanto, se há algum lugar para procurar a verdade, este lugar é dentro de cada um de nós. A grandiosidade deste pensamento é crucial para a evolução da prática da verdadeira espiritualidade, principalmente numa época em que a superstição e o medo eram sinônimos de espiritualidade e bases de todas as crenças. No Discurso do Método ele mesmo afirma “E resolvendo não procurar outra ciência senão a que poderia encontrar em mim mesmo, ou então no grande livro do mundo...” reforça a sua fé, como místico, em seu Eu Interior.<br />
<br />
Descartes trouxe-nos a importância do ceticismo e fortaleceu em nós a autoconfiança. Com isso, aprendemos a refletir de forma livre e segura. Diríamos que o cartesianismo nos legou um mapa, digamos assim, para encetarmos a nossa caminhada espiritual de forma segura e bem fundamentada.<br />
<br />
E, aquilo que é colocado como uma falha ou limitação no pensamento de Descartes, por parte de alguns espiritualistas, na verdade, é o seu ponto forte. A lógica chega à espiritualidade como prova da presença divina no homem. Ela elimina todas as formas de superstições, ajudando a eliminar, portanto, todo obscurantismo que até então existia em torno deste assunto. De certa forma, com Descartes a metafísica ganha uma base científica segura. Esta ciência tem como fundamento a lógica.<br />
<br />
Descartes traz para a humanidade a luz do pensamento divino.<br />
<br />
Assim, é inaugurado um novo pensamento espiritualista (que, de fato, já era trazido há séculos pelos rosacruzes, porém silenciado pelo obscurantismo repressor religioso reinante na época).<br />
<br />
Para os rosacruzes, que vêem no Cósmico a manifestação das Leis Divinas, o pensamento cartesiano é uma ponte magnífica que confirma a ciência da verdadeira espiritualidade, livre, portanto, de toda superstição que, até hoje, tem contaminado o espírito da humanidade.<br />
<br />
Se pensarmos, por exemplo, nos Princípios Herméticos – geralmente tão mal interpretados e, assim, recheados de superstições – constatamos, assim como também a Cabala, que se tratam de Leis e, portanto, estão condicionados às lógicas implícitas as suas naturezas. Ou seja, ninguém pode transgredir estes Princípios. O que nos resta é conhecê-los e dominá-los.<br />
<br />
Ou seja, no campo da espiritualidade nem tudo é possível, exceto dentro da Lei. Nem toda manifestação é plausível senão tiver a Lei (da manifestação) como apoio, caso contrário, tratar-se-á apenas de uma conclusão equivocada, supersticiosa.<br />
<br />
O fato é que não existe nada mais “lógico” do que os Princípios Herméticos (e a Cabala). Não foi à toa que Pitágoras afirmou: Deus geometrizou o universo e assim chamava Deus de “O Grande Arquiteto do Universo”, expressão tão conhecida pelos maçons. Em virtude da constatação da existência das Leis Universais (físicas e metafísicas) é que Pitágoras se dedicou a matemática. Sabia ele da exatidão da criação divina e que, consequentemente, toda manifestação estava condicionada a estas Leis.<br />
<br />
A questão é que para alguns, “lógica” e espiritualidade se contrapõem. Nada mais equivocado!<br />
<br />
Há uma afirmação nossa conhecida que diz que “O Cósmico é Deus em Ação”. E, como age Deus? Deus age através de suas Leis. Assim, o Cósmico é as Leis divinas e o ser humano é o seu maior agente. O homem, consequentemente, é o Cósmico em ação. Portanto, para compreendermos a natureza divina devemos aprender a apreender como Deus se manifesta. E, a primeira constatação que fazemos da natureza divina é a existência de suas Leis (vide Pitágoras).<br />
<br />
Ou seja, percebemos que todas as manifestações seguem uma admirável lógica. Enfim, a lógica não nega a natureza divina (transcendente ou imanente) das coisas, mas ao contrário, a confirma. Portanto, a lógica é uma magnífica ferramenta de compreensão do divino e da conseqüente ciência da verdadeira espiritualidade.<br />
<br />
Neste sentido, Descartes tem uma importância fundamental. Primeiro, porque seu método nos ajudou a depurar todas as falsas crenças que permeavam este campo (da espiritualidade) e, assim, ajudou o espírito humano a dar um salto fabuloso, sistematizando o pensamento. E, ao contrário do que afirmam alguns, não limitou a espiritualidade e, sim, ajudou a retirá-la da obscuridade em que estava mergulhada. Segundo, que contribuiu imensamente pra a liberdade de pensamento. Depois de suas conclusões a humanidade jamais seria a mesma. A escravidão intelectual tinha os seus dias contados.<br />
<br />
O método cartesiano, ao contrário do que imaginam alguns, é um acréscimo e não uma substituição à apreensão da verdade. O ceticismo é uma ferramenta de depuração. Não podemos esquecer que Descartes era um místico e como tal usava a intuição. Descartes era uma pessoa extremamente inspirada e criativa.<br />
<br />
<br />
A proximidade do estudante rosacruz com o pensamento cartesiano é tamanha que ele é conhecido como um ponto de interrogação ambulante e está numa contínua metamorfose. Ou seja, o estudante rosacruz não aceita uma afirmação – seja de que autoridade for – sem antes exercer suas próprias reflexões, pois, tem como grande guia o seu Mestre-Interior (o seu verdadeiro e único Mestre). É isto que faz a senda rosacruz, dentro da espiritualidade, ser tão inusitada e especial. Afinal, verdadeiramente todo estudante rosacruz é um filósofo.<br />
<br />
Como livres pensadores os estudantes rosacruzes têm, nesta máxima de Descartes, o mais magnífico guia em sua jornada na senda da espiritualidade: Penso, logo existo!<br />
<br />
Descartes fez a transição na cidade de Estocolmo, Suécia, no ano de 1650, com a idade de 53 anos. Contudo, seu pensamento permanece vivo e instigantemente atual. Sem ele teríamos de contar outra história ou, pior, simplesmente silenciarmos.<br />
<br />
O fato é que podemos dizer que o pensamento cartesiano está muito ajustado à filosofia rosacruz e isto, como sabemos, não é à toa.<br />
<br />
<br />
<b>Hideraldo Montenegro F.RC.</b><br />
<br />
<br />
<i>Leituras Recomedadas: O Discurso do Método –Ediouro<br />
O Caderno Secreto de Descartes – Amir D. Aczel – Jorge Zahar Editor</i>