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NOSSO DIVINO SENHOR EM CADEIRA DE RODAS - O QUE SIGNIFICA ISTO? - POR SRI ANIL KUMAR

O que significa o fato de Bhagavan assumir essa doença em Seu corpo?
É para o bem-estar de alguém? Há uma explicação filosófica para isso?

Obrigado pela pergunta, senhor. Costumam me perguntar isso sempre que eu me encontro com grupos, grandes ou pequenos. Não vou me aprofundar no significado espiritual desse evento em particular. A questão é como vemos a presente situação de Bhagavan estar em uma cadeira de rodas? Ademais, este senhor deseja compreender porque Ele assumiu essa doença para Si mesmo. Se há algum propósito, como o bem-estar da humanidade, em aceitar a presente situação?
Meus amigos, o propósito de um Avatar é ensinar. O propósito de um Avatar é demonstrar. A meta de um Avatar é exemplificar. Dar exemplo, demonstrar e ensinar são os objetivos tridimensionais de todo Avatar. Baba, enquanto caminhava, vigoroso, tinha uma mensagem a transmitir. Baba, atualmente em uma cadeira de rodas, também tem uma mensagem a transmitir. Nós temos uma lição a aprender, naquela época, agora e sempre.
Se olharmos a situação fisicamente, a visão de Swami em uma cadeira de rodas é muito dolorosa. Algumas senhoras até choram, porque é um assunto muito sensível. Alguns perguntam porque Ele deveria estar naquele estado. Outros até mesmo duvidam de Sua Divindade. Alguns se sentem mal porque, se Ele cura a todos, porque não haveria de curar a Si mesmo? Algumas pessoas vão ao extremo oposto: “Se Ele não pode curar a Si mesmo, como vai curar a mim?” (Risos).
Essas são questões que surgem em nossas mentes. Não há sentido em condenar quem quer que seja. Não tem sentido dizer que alguém é menos devoto ou é ateu por causa disso. Não tem sentido convidá-lo a deixar Prasanthi Nilayam. Vocês podem convidar alguém a se retirar, mas haverá milhões como essa pessoa. Então, vamos tentar compreender juntos, explorar juntos essa questão em particular.
Eu penso que há algumas lições a aprender de Swami em uma cadeira de rodas. A primeira delas, acho eu, é o espírito de aceitação, sobre o qual já falamos. Ele aceitou essa condição; portanto, Ele prefere estar em uma cadeira de rodas.
Dois anos atrás, Ele estava em uma cadeira de rodas. Lá em Kodaikanal, alguns meninos disseram: “Swami, nós temos uma cadeira de rodas moderna e sofisticada, na qual as pessoas não vêem as rodas. Você poderia se sentar nela, majestoso e andar por aí” imploraram.
Swami disse: “Não. Tragam-me aquela cadeira comum”.
Baba ainda acrescentou: “As pessoas vêm para Me ver e não à minha cadeira. As pessoas não vêm aqui para ver a cadeira de rodas. Vêm para Me ver!” (Risos). Essa foi a resposta de Baba. Portanto, só pode significar que Ele aceitou a situação.
Essa é a lição para todos nós. Devemos aprender a aceitar a realidade, o fato fundamental. Sim, há uma fratura. OK. Eu aceito esse fato. Não há sentido em procurar por outra razão qualquer, outro pretexto.
Em segundo lugar, Ele disse que aquilo aconteceu de forma natural. Ele não assumiu a doença de ninguém sobre Si mesmo. Se nos dissesse que havia tomado para si a doença de alguém, nós exterminaríamos essa pessoa no momento seguinte. (Risos). Então, Ele declarou, de forma clara e categórica que não assumiu a doença de ninguém. Isso aconteceu de forma natural.

Até mesmo Deus deve seguir Suas próprias Leis
Além disso, Ele nos dá outro exemplo; Se alguém escorregar num sabão, no banheiro, com certeza cairá, seja Deus ou um ser humano qualquer. As leis da gravitação operam para Deus também. Ele não está acima das leis da Natureza.
Ele também disse que um policial cuida para que nós obedeçamos às leis de trânsito, dirigindo do lado esquerdo e não na direita. Nos EUA o lado certo é o direito; aqui é o esquerdo. Porém, o policial que cuida do cumprimento desta regra não pode, ele mesmo, dirigir do lado direito: “Eu sou policial e posso dirigir do lado direito”. Não! Você também deve dirigir na esquerda.
Portanto, Deus, que criou essas leis naturais, deve se submeter a elas. Ele estabeleceu a lei e deve segui-la escrupulosamente. Esta é a segunda lição. “Quando Eu estou sujeito a sofrer, está tudo certo! Não há nada de errado nisso”.
A terceira lição é que Ele não demonstra qualquer traço de dor em Sua face. Ao contrário, em nosso caso, qualquer problema simples que temos, seja familiar ou na comunidade, tornamo-lo um problema nacional, se possível! (Risos) Uma simples dor de cabeça ou de estômago é suficiente para impor o toque de recolher em casa! “Ninguém pode ver TV, ninguém pode falar, brincar, sorrir e nada de visitas, por favor, porque eu estou com dor de cabeça!” (Risos). Assim, nós dividimos nossa dor de cabeça com todos os demais. Não os deixamos até que eles também tenham dor de cabeça! (Risos).
Porém, ali está Bhagavan, que jamais revela que está sentindo dor. Ele não diz nada! Diz que não sente dor alguma e transmite felicidade a todos com Seu sorriso largo, gestos gentis e palavras de interesse por nós. Essa é uma lição para todos nós, para engolirmos todos os nossos problemas. Então, compartilhar felicidade com todos à sua volta é a terceira lição.

Swami não mudou Sua agenda
A quarta lição a aprender é esta: qualquer problema simples faz a gente pedir uma licença no trabalho. Um cavalheiro que não sabia bem o inglês escreveu em sua solicitação: “Estou sofrendo por causa do casamento de minha filha; por isso peço uma licença.” (risos)
Todos riram. Sofrendo? Bem, acontece que ele é meu amigo. Ele estava certo sobre o sofrimento porque teve de pagar o dote (risos). Também teve de oferecer hospitalidade e cortesias extras à família do noivo. Por isso, ele sofria. Ele estava certo.
E Baba tem uma agenda movimentada, da manhã até a noite: conversa com pessoas, concede entrevistas, dá darshans, orienta, repreende, dirige, adverte e agrada as pessoas. Essa agenda jamais se alterou por qualquer razão. Se fosse com um de nós, pediríamos uma licença. “Estou com dor de cabeça; por isso, desculpe, mas eu vou pedir uma licença”. Baba jamais pediu uma licença por um dia sequer.
Aí alguém perguntaria porque às vezes os darshans são cancelados. Deixe-me compartilhar com vocês um Divino segredo. Um daqueles que eu não devia revelar. Eu sei que estou correndo riscos. Isso sempre acontece comigo (risos). Não consigo evitar. Muitas entrevistas estão acontecendo atualmente em Sua residência. Se eu tivesse a oportunidade, diria: “Swami, o que é isso tudo?”
Ele conversa com muita gente em sua casa. Não é que Ele queira nos evitar. Assuntos importantes, assuntos políticos são discutidos. Portanto, Swami não está de folga quando o darshan é cancelado. Não! Ele está ainda mais ocupado nos dias em que não há darshan. Está tão atarefado que precisa cancelar o darshan. Ele está mais ocupado do que o normal, do mesmo modo que muitos de nós trabalham mais no domingo do que em qualquer outro dia. Temos alguma atividade de serviço, akhanda bhajan ou círculo de estudos. Tudo acontece no domingo e, assim, estamos bastante ocupados. Por isso é que sentimos necessidade de relaxar em um dia de trabalho! (Risos) Então, A lição é que Ele não fez qualquer alteração em Sua agenda ou itinerário.

Swami demonstra o que é apego ao corpo e à mente
Outra lição que podemos aprender Dele é esta. Ele vem nos dizendo que não somos o corpo. Nós sabemos, teoricamente, que não somos o corpo. Mas, quando é dia de pizza, eu sou o corpo! (Risos) Quando vejo uma taça de sorvete, eu sou o corpo. Quando vejo picles do Sul da Índia, sim, eu sou o corpo! (Risos). Assim, sabemos teoricamente que não somos o corpo, mas somos o corpo quando surge a oportunidade.
Nós sabemos que não somos a mente. Todos dizem: “Eu não sou a mente” Entretanto, uma vez mais, isso é só teoria. Se você diz que alguém é estúpido, o homem fica irritado. Mas, se ele, de fato, não é a mente, porque ficaria zangado? (Risos). Teoricamente, ele sabe que não é a mente, mas, de fato, ele é a mente, por inteiro. A mente ou o ego reage imediatamente porque ainda é muito sensível. É como a gasolina – altamente volátil.
Quando o ego é afetado, vai a extremos. Se eu não ouço você, você se irrita. Se eu não o sigo, você se ofende. Não pensamos sobre porque o outro é como é. Não nos damos ao trabalho de calçar os sapatos alheios para sentir porque o outro é daquele jeito. Só nos preocupamos com o porque ele não age de acordo com nosso interesse ou não se conduz da forma como desejamos. Ainda assim sabemos, teoricamente, que não somos a mente!
Então, meus amigos, nós sabemos muita teoria, mas nada de prática. Eu tenho certeza de que vocês estão anotando minhas palavras. Eu repeti muitas vezes: “nós sabemos”; não disse: “vocês sabem”. Eu disse: “nós sabemos”, incluindo a mim mesmo também. Eu sou o primeiro da lista.
Nós sabemos teoricamente que não somos nem o corpo nem a mente. Ainda assim, reagimos todo o tempo. Então como Ele poderia nos convencer? Como poderia nos recolocar nos trilhos? O que temos aqui é uma demonstração clara. Imaginem a terrível dor da fratura inicial e a operação subseqüente; em seguida, mais uma queda e mais uma fratura. Como Ele é capaz de suportar tudo isso? Como ainda é capaz de sorrir? Como é capaz de ficar de pé e dar um discurso?
Quando Ele estava em plena forma, dava palestras de uma hora de duração. Atualmente, Ele dá palestra de uma hora e meia. Tempo extra! Como é possível? Suponha que eu sinta dor. Será que conseguiria sorrir? Se tivesse algum problema, seria capaz de ir trabalhar? Como Ele consegue fazer isso? A resposta mais simples é que Ele está além do corpo. Está além da mente. Então, essa é uma demonstração cabal para todos nós, que alguém pode transcender o corpo e a mente como Ele faz. A menos que vejamos isso acontecendo, a menos que vejamos o fato diante de nós, não poderemos aprender.
Algumas pessoas perguntariam porque Ele não Se cura. Se Ele curasse a Si mesmo, seríamos os primeiros a dizer: “Você é Deus. Curou a Si mesmo. Então que tal me curar, agora?”
Se Ele não cura a si mesmo, alguns podem dizer: “Como Você pode ser Deus se não consegue curar Seu próprio sofrimento?” Nós não poupamos ninguém! (Risos) Estamos sempre prontos com nossas questões. Porém, quando interrompermos esses questionamentos e aceitarmos os fatos, certamente aprenderemos muitas lições.

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Respostas a este tópico

Pensem nisto, O que representa um Grande Avatar estar numa cadeira de rodas ?

O que representa um Grande Avatar ter
sido crucificado(Cristo) ?

Se Eles quisessem tudo seria diferente,
não é?

Mas tudo existe para um propósito .

Esta é a trama da vida !

A minha resposta é sempre uma :
Para que nós o encontremos no nosso coração.Eles vivem num corpo humana e passam por amor por todas as limitações deste corpo.

Bom para refletirmos e aceitarmos melhor nossas limitações
Olá queridos amigos,
Gosto mto de Sri Satya Sai Baba, e sigo suas lições no meu alcance e tempo.
E acho mto vão, questionar o porque dele estar em uma cadeira de rodas.
Se ha um portque o mais simples de todos é que ele vive ainda na nossa
materia e seu corpo é fisico, e isto não altera em nada o que ele é um Grande Mestre.
Devemos sim agradecer por ele estar no nosso meio e em qualquer lugar com seu espirito
e amor incondicional. O amor não pede esplicação simplesmente sentimos.
Bjs carinhosos com a luz dos anjos no amor incondicional, desta sempre amiga

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«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
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Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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