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SAI BABA DE SHIRD - A PRIMEIRA FORMA DA TRÍPLICE MANIFESTAÇÃO - II PARTE


            Nascimento como Sathya Sai Baba

Oito anos depois, em 23 de novembro de 1926, Baba nasceu de novo como Ratnakarana Sathyanarayana Raju, em Puttaparthi, uma aldeia situada no distrito de Anantapur, estado de Andhra Pradesh. Em Sua próxima encarnação, nascerá no distrito de Mandya, no estado de Karnataka (Mysore), local que podemos já identificar no mapa da Índia. Baba declarou que será conhecido nesse tempo como Prema Sai.

Em 1940, Sathya Sai Baba, que se chamava Sathya Narayana Raju, com 14 anos de idade, anunciou-se como Sai Baba. Reuniu os membros de Sua família em torno se si e ofereceu-lhes caramelos e flores materializados do ar. Aos vizinhos que foram chegando, deu bolos de arroz cozidos com leite, doces e flores também materializados com um mero movimento de sua mão. Alguém foi chamar o pai de Sathya e este ao chegar ficou contrariado quando lhe indicaram que deveria lavar seus pés, mãos e rosto antes de aproximar-se do Outorgador de Dons. Isso o irritou. Não se sentiu em absolto impressionado, achando que se tratava de algum truque, conforme confessou a Kasturi, o biógrafo de Sathya Sai Baba, ao falar sobre aquele dia. Com um sorriso de amargura enfrentou seu filho e lhe disse em voz alta, para que todos o escutassem: “Isso já foi longe demais e vamos colocar-lhe um fim!” Tomando um pedaço de pau, avançou um passo para o menino e ameaçou golpeá-lo, gritando ao mesmo tempo: “O que és? Um deus, um espírito ou um louco? Diga-me!” A resposta não se fez esperar: “Eu sou Sai Baba. Eu sou Sai Baba. Pertenço ao Apastamba Sutra (a escola do sábio Apastamba) e sou da linhagem espiritual de Bharadvaja; sou Sai Baba e vim para resolver todos os seus problemas. Conservem limpas e puras as suas casas.”

Em outubro do mesmo ano, alguém desafiou Sathyanarayana e lhe disse: “Se és Sai Baba, dá-nos uma prova agora”. Baba respondeu-lhe: “Sim, eu o farei”. E ordenou: “Coloquem em minhas mãos essas flores de jasmim”. Assim foi feito. Com um rápido movimento, lançou as flores ao solo e disse: “Olhem!” Todos viram que as flores, ao caírem no chão, movendo-se por si mesmas, formaram as palavras Sai Baba em télugo.

O último desejo de Sai Baba de Shirdi foi pedir ao seu devoto que o cobrisse de flores e, após Sua declaração em Puttaparthi, o primeiro pedido de Sathya Sai Baba foi também que pusessem flores em suas mãos.

Comentando esses incidentes, Kasturi escreveu, no segundo volume da obra sobre a vida de Sathya Sai Baba: “Para aqueles que possam compreender os sinais da Divindade, essa é uma coincidência plena de significado”.

Kasturi dizia que Sathya Sai Baba refere-se a “meu corpo anterior”, quando fala de Shirdi Sai Baba. Frequentemente descreve para Seus devotos como Ele, no Seu corpo anterior, lidava com as pessoas e situações. Menciona os exemplos que usava para ampliar uma idéia, as perguntas que foram feitas, etc. Às vezes, quando alguém, hoje, faz uma pergunta, Ele responde: “a mesma dúvida foi levantada por um homem que veio a Shirdi”. E continua a conversa com a reposta que Ele deu para aquele homem há tanto tempo atrás, em Shirdi. Em algumas ocasiões, Baba refere-se a Shirdi Sai, em forma simpática, como “O Velho”.

No templo de Prashanti Nilayan há um quadro grande de Shirdi Baba ao lado de Sathya Sai Baba e, no centro do altar, uma imagem de Baba de Shirdi em prata. As canções e hinos cantados diariamente em Prashanti não fazem nenhuma distinção entre ambos.

 

Alguns Ensinamentos e Histórias de Sai Baba de Shirdi

 

Com frequencia, Baba dizia: “Aquele que zomba e pensa coisas de outros Me transpassa o coração e Me fere; mas aquele que sofre e suporta Me satisfaz mais.”

“A vida espiritual se baseia no desapego (thyaga). A bem-aventurança duradoura é experimentada somente quando existe sacrifício ou desapego.  A sabedoria espiritual não se obtém dos demais, deve florescer desde o interior. Cada um deve desenvolver fé de acordo com seus próprios esforços. Aqueles que carecem de fé se afastarão de Deus. Suas ações passadas são a causa da falta de fé. ”

“Não estou confinado a Shirdi ou a este corpo. Estou onde quer que vocês pensem em Mim.” 

“Deixem que o mundo vire de pernas para o ar. Vocês permaneçam onde se encontram.”

 

 

As palavras de Baba são como o néctar

O bondoso e misericordioso Baba mais de uma vez disse na Mesquita estas doces palavras: “Aquele que me ama mais, me vê sempre. Para ele, se Eu não estou o mundo é somente desolação. Ele não conta outras histórias, senão as minhas. Medita sem cessar em Mim e sempre canta Meu nome. Sinto-me em dívida com aquele que se entrega totalmente e sempre se recorda de Mim. Pago essa dívida dando-lhe a salvação (a autorealização). Dependo daquele que pensa em Mim e Me deseja veementemente e não come nada sem antes oferecer-Me. Aquele que assim vem a Mim torna-se uno comigo, do mesmo modo que um rio entra no mar e se funde com ele. Desse modo, deixando orgulho e egoísmo e sem traço deles, devem entregar-se a Mim que estou sentado no coração de vocês.”

            Certa vez, ao meio-dia, depois do Arathi, enquanto os devotos estavam regressando a seus alojamentos, Baba aproveitou para dar-lhes o belo conselho seguinte:

“Onde quer que estejam, o que quer que estejam fazendo, recordem bem isto: tudo o que fazem é conhecido por Mim. Eu Sou o Governador Interno de todos e estou sentado em seus corações. Eu abarco a todas as criaturas, o mundo móvel e imóvel, sou o Controlador, o mestre das marionetes do espetáculo deste Universo. Sou a Mãe, a origem de todos os seres, a harmonia das três modalidades (gunas), o propulsor de todos os sentidos, o Criador, o Preservador e o Destruidor. Nada prejudicará àquele que coloque sua atenção em Mim, mas a ilusão (maya) flagelará e açoitará àquele que Me esqueça. Todos os insetos, as formigas, o mundo vivível, móvel e imóvel, são Meu corpo, Minha forma”.

 

           A necessidade de um Guru

           Um devoto de Baba foi perguntar-lhe se devia deixar Shirdi. Baba disse-lhe que sim. Logo, alguém perguntou: “Baba, aonde ir?” Baba disse: “Para cima.” Então o homem inquiriu:  “Como é o caminho?” Baba responde: “Há muitos caminhos que vão além.  Existe um caminho desde aqui (Shirdi). O caminho é difícil. Há tigres e lobos nas selvas do caminho. Eu (Kakasaheb) perguntei: “Mas Baba, que acontece se levamos um guia conosco?” Baba respondeu: “Então, não há nenhuma dificuldade. O guia os conduzirá diretamente a seu destino, evitando lobos, tigres, precipícios e outros perigos do caminho. Se não há guia, existe o risco de perder-se na selva e cair nos penhascos”.

 

O Dharsan de Sai Baba

Após eu ter descido do veículo, ansioso por ter o darshan, um devoto de Shirdi disse-me: Sai Baba está na esquina de casa, seria conveniente que primeiro obtivesses o darshan e logo depois do banho fosses vê-lo com mais tempo. Ouvindo isso, corri e me prostrei ante Baba e então minha alegria não teve limites. Encontrei mais do que me haviam dito que encontraria. Todos os meus sentidos ficaram satisfeitos e esqueci sede e fome. No momento em que toquei os pés de Sai Baba comecei um novo período de vida. Senti-me muito grato àqueles que me haviam impulsionado e auxiliado a obter o darshan e os considerava como meus verdadeiros parentes.

Não posso pagar essa dívida. Somente os recordo e me prostro mentalmente perante eles. Percebo que a peculiaridade do darshan de Sai Baba é que unicamente através de seu darshan nossos pensamentos mudam, a força das ações anteriores vai diminuindo e, gradualmente, o desapego e o desprendimento dos objetos mundanos crescem. É pelo mérito de ações em muitos nascimentos anteriores que se obtém esse darshan. Se somente veem Sai Baba, realmente o mundo se torna ou assume a forma de Sai Baba.

 

 

A eficácia do toque da mão do Guru

Quando o Guru verdadeiro ou Sadguru é o piloto, seguramente nos levará a salvo e sem dificuldades mais além do oceano do mundo. A palavra Sad Guru traz à mente a Sai Baba. Ele aparece diante de mim como se estivesse de pé à minha frente e me aplicasse udi na fronte, colocando Sua mão em bênção sobre a minha cabeça. Então, a alegria preenche meu coração e o amor transborda de meus olhos. Maravilhoso é o toque da mão do Guru! O corpo sutil (consistente de pensamentos e desejos) que não pode ser queimado pelo fogo que desintegra o mundo, é destruído pelo mero toque da mão do Guru e os pecados de muitos nascimentos anteriores se dissolvem.

 

        A moenda de trigo

Após o ano de 1910, fui uma manhã à Mesquita de Shirdi Sai para receber o dharsan de Sai Baba. Fiquei assombrado ao presenciar o seguinte fenômeno:

Após lavar a boca e o rosto, Sai Baba começou a fazer preparativos para moer trigo. Estendeu uma bolsa sobre o piso e em cima colocou um moedor manual. Apanhou um pouco de trigo e logo, dobrando para cima a manga de sua kafna, segurou a manivela do moinho e começou a moer o trigo, colocando um punhado na abertura superior do moinho e fazendo-o girar. Pensei: “O que pretende Baba moendo trigo se Ele não possui nada, não armazena nada e vive de esmolas?”

Outros que ali estavam pensavam o mesmo, mas ninguém teve a coragem de perguntar-lhe o que estava fazendo. Imediatamente, a novidade de Baba moendo trigo se espalhou pelo povo e, por sua vez, homens e mulheres correram à mesquita e se reuniram para ver o espetáculo. Quatro mulheres mais ousadas forçaram o passo e, afastando Baba para um lado, tomaram à força o mango de suas mãos e cantando as lilas de Baba, começaram a moer.  Primeiro Baba zangou-se, mas vendo o amor e a devoção das mulheres ficou muito satisfeito e começou a sorrir.

Enquanto moíam, começaram a pensar que Baba não possuía casa, nem propriedade, nem crianças, nem ninguém que o cuidasse e, como Ele vivia de esmolas, não necessitava nenhuma farinha de trigo para fazer pão ou rotis (espécie de tortas de farinha frita). - “O que Ele fará com essa grande quantidade de farinha? Talvez Baba, em Sua bondade, vá distribuir a farinha entre nós”.

Pensando dessa maneira e cantando, terminaram de moer, colocando o moinho de lado; então, dividiram a farinha em quatro porções e começaram a levá-las uma por uma. Baba, que estivera calmo e quieto até então, tornou-se violento e começou a insultá-las dizendo: “Mulheres! Ficaram loucas? A propriedade de que pai estão saqueando? Pedi emprestado a vocês algum trigo para que pudessem levar alguma farinha, assim facilmente? Agora, por favor, façam  isto. Tomem a farinha e a joguem nos limites do povoado”. Ouvindo isso, as mulheres se sentiram envergonhadas, e murmurando entre si, foram para fora do povoado e espargiram a farinha, como Baba havia indicado. Perguntei à gente de Shirdi o que significava isso que Baba havia feito. Responderam-me que uma epidemia de cólera estava se expandindo pelo povo e que esse era o remédio de Baba contra ela; não era o trigo que Ele havia moído, mas, sim, a própria cólera o que havia triturado e afastado do povo. A partir desse momento a epidemia de cólera diminuiu e as pessoas do povoado ficaram felizes. Alegrei-me muito em saber tudo isso, mas ao mesmo tempo minha curiosidade despertou. Comecei a perguntar-me: “Que conexão terrena pode haver entre a farinha de trigo e a cólera? Qual era a relação casual entre as duas, e como conciliá-las? O incidente parecia-me inexplicável. Deveria escrever algo sobre isso e cantar livremente as doces lilas de Baba.” Pensado dessa maneira, sobre essa Lila, meu coração se encheu de alegria e assim fui inspirado a escrever a Vida de Baba, a Sri Sai Sat Charita.

 

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
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A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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