DEUSES ENFAIXADOS

[Luiz Soares da Silva]

Luiz Soares das Terras Nordestinas.

“Não me canso de falar que te amo. E que ninguém vai tirar você de mim. Esqueço tudo, ate de mim quando estou perto de você. Eu fico triste só de pensar em te perder...”. Que sabe ou se lembra desta forma de ser? A quem e de quem precisamos estar perto, a não ser de nós mesmo?

É interessante voltar e tentar se ajustar a uma REALIDADE que marcou e que pode sim, ser uma forma de nos encontrarmos com nós mesmos. Fomos levados a acreditar que para existir a felicidade haveríamos de buscar um relacionamento, um marco regulatório e, assim fomos, gradativamente e inconscientemente, nos tornando dependentes de algo ou de alguém, de tudo e de todos.

Por eons de incertezas nos tornamos manipuláveis. Fomos aos poucos, nos deformando e nos envolvendo em faixas e faixas de dúvidas e subserviências. Neste processo de puro descrédito em nós mesmos, deixamos de ser LUZ PROPRIA e nos tornarmos escravos ou discípulos abnegados de algo ou alguém inimaginável. Comparativamente fomos inadvertidamente apagando e fazendo sucumbir um belo diamante de excepcional grandeza.

O primeiro processo de distorção foi abdicar a forma de alimentação advinda do universo ou energia infindável. Abandonamos a energia criativa, acumulativa e regeneradora que possuíamos e nos transformamos em verdadeiros canibais. De santuários fundamentados na Luz passamos a depender de um tipo de alimento que, para ser cultivado foi e continua a ser o motivo de tantos desajustes provocados na natureza. Poluímos e nos tornamos cada vez mais – poluídos.

A incerteza nos colocou na rota dos tementes e temerários. Para compensar deixamos de ser o que deveríamos ser e passamos a acreditar na adoração. Talvez, em assim procedendo quiséssemos não esquecer as nossas origens – talvez! A odisseia nos levou a uma situação devastadora que foi preciso existir a vinda de Espíritos Altamente Iluminados, na forma de Profetas, dentre eles o Cristo.  

Quando tais Profetas vieram e procuraram alertar para um possível caminho da volta as nossas origens, a coisa piorou. Passamos a nos vincularmos a algo incompreensível sob a ótica da imortalidade, nos transformando em seres dementes e fanáticos das inúmeras religiões. Ninguém de sã consciência tem ou possui a sua verdade interior. Sempre estamos a enfocar os ensinamentos que nos foram amorosamente transmitidos, sem eira e nem beira.

Cada vez mais fomos sendo afastados e colocados sob a batuta de algo que em nada nos ajudou a voltarmos à essência divina da LUZ. A materialidade desenfreada e recheada de facilidades foi nos tornando além de enfaixados em acorrentados. A um suposto e criterioso plano de libertação fomos ficando a mercê dos acontecimentos e, pasmem, sempre havendo alguém e algo a ser atribuído como culpado deste nosso infrutífero comportamento.

Para completar o caos da espécie humana surge o antagonismo. O antagonismo aumentou consideravelmente o abismo entre a LUZ e a nossa forma materializada de ser, nos comportar por tanto depender. Mas, depender do que? De quem?

O que tanto se falou nada mais o é, senão um grande ajuste que se opera em todo o universo. O termo ascensão soa para muitos de uma forma totalmente descabida; enquanto que para algum isto representa uma grande faxina de desenfaixamento e volta a LUZ ORIGINAL. A faxina envolve tudo que diz respeito à vida no espaço planetário. A faxina vai do micro ao macrocosmo, tendo como referencial a estrada aberta com o alinhamento do universo.

Estamos, por fim iniciando uma grande e incomparável jornada. Uma jornada cheia de ajustes, tanto de ordem interior preferencialmente, como também na vizinhança que nos cerca. Todos nós estamos sendo contemplados, ajudados e amparados. As infindáveis faixas em que nos enrolamos estão sendo gradativamente retiradas, de modo a que possamos meditar, sentir, acreditar, defender a nossa soberania e nos colocarmos finalmente, na condição primordial do verdadeiro EU SOU e, assim DEUSES DESENFAIXADOS.

O processo – repito, surge como um novo paradigma. Estaremos abandonando todas as permissividades advindas de uma estagnação ou vivenciadas na terceira dimensão e, assim galgarmos mais um degrau, desta feita nos colocando de fato, na sonhada quinta dimensão. Quem sabe se assim não venhamos e possamos resgatar a nossa divindade interior, por convicção própria, sem manipulação; mas, sim fundamentado e coroado com a nossa própria crença, livre e liberto da interferência de quem quer que seja?

Felix regresso. Abraços fraternos do Luiz Soares.

[Johann Leitner]

Assim Seja...amém...

TODOS  UNÍDOS com  Amor e  Luz.....