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Encontros entre ciencia e mistiscimo

 

Por CARLOS ALBERTO FERRARI, FRC e RUBENS DE MELO MARINHO JR., FRC*

 

Para ontologia rosacruz o universo é dinâmico e indivisível, unitário em essência, e apenas aparentemente  se nos mostra em partes que, por sua vez, são interativas e interdependentes.

Esta concepção de unidade essencial pode ser apreedida quando concebida de maneira que toda manifestação seja uma energia vibratória em essência. Os rosacruzes a chamam NOUS, energia que se manifesta em vibrações de variadas freqüências que, conforme determinadas leis, estabelecem o mundo das formas, sejam estas visíveis ou invisíveis. NOUS é a energia essencial que cria. Tudo que existe no mundo material e no mundo espiritual tem sua origem nesta essência vibratória. Assim, ela está presente em todo Universo, particulamente no universo objetivo, da matéria e das formas, do mundo microscópico das partículas fundamentais e como decorrência  ate do mundo da amplidão do cosmo, o Todo, como manifestação da organização dessa energia sutil.

 A teoria cientifica mais moderna atualmente, que é baseada na mecânica quântica, a teoria das supercordas, nos ensina que tudo que existe é formado por minúsculas cordas em vibração em um espaço-tempo de 10 dimensões espaciais: TRÊS dimensões espaciais que nos estamos ACOSTUMADOS, uma temporal, e 6 outras compactadas com topologia denominada de Calabi-Yau, em cada ponto do nosso espaço usual de três dimensões.

 Será que podemos associar a energia de NOUS dos rosacruzes(cultura herdada 1353 a.C do antigo Egito) com a energia destas supercordas? ( Albert Einstein) Sabemos que os cientistas se aproximam da verdade através de experimentos de grande precisão e sofisticação( LHC, Large Hadron Collider, localizado em Genève, Swiss) , mas os místicos também se aproximam da verdade através da introspecção e da iluminação.

Harvey Spercer Lewis (Líder rosacruz) afirmou:

“A Consciência Cósmica, como seu nome indica, é a consciência do Cósmico, do Universo, da ordem, da harmonia ou, em outras palavras mais simples, a consciência de ser uno com tudo o que existe. Ela deve então ser como a Consciência de Deus, a consciência perfeita, a consciência Única de tudo”.

 

Recentemente, o famoso físico inglês Stephen Hawking, referindo- se aos avanços formidáveis da chamada ciência moderna, particularmente da mecânica quântica, afirmou: “ Estamos dando os primeiros passos no rumo ao conhecimento da mente de Deus”.

 Presumimos que na linguagem rosacruz queira dizer: ‘’ Do conhecimento da Mente Cósmica’’

 Assim , por meio de raciocínio e de experimentos procurando desvendar os aspectos mais fundamentais do Universo, os físicos, com sólida confirmação na mecânica quântica , estão obtendo forte indicação de que todas as manifestações no mundo material são vobrações.

 

A mecânica quântica que começou a ser estruturada por vários importantes cientistas no inicio do século XX, teve a colaboração do jovem príncipe Frances Loius de Broglie, estudioso da Historia da Ciência. Ele foi atraído para problemas dos fundamentos da física por constantes conversas com seu irmão, Maurice, que trabalhava em experiências em microfísica . Em 1924, encadeando raciocínios na relatividade espacial de Albert Einstein e na mecânica quântica, sugeriu que a dualidade onda- partícula, já bem aceita pela comunidade dos físicos da época. Após as experiências com o efeito fotoelétrico, não se aplicava somente a luz, mais também a matéria como um todo!

De Broglie, raciocinou que como a equação de Einstein, E= mc², relaciona massa e energia e a equação de Plank, E= hf, relaciona energia e freqüência das ondas, então combinado as duas, deduziu que partículas também deveriam ter um comportamento ondulatório. Então ele associou um comprimento de ondas e partículas. Einstein aceitou imediatamente essa idéia, pois era um desdobramento natural de suas pesquisas em relatividade e fóton. Mas a prova experimental indispensável só viria mais tarde com o trabalho de Clinton Davisson e Lester Germer em 1927, quando estudavam a maneira como um feixe de elétrons ricocheteava sobre uma superfície de cristal de níquel.

 

Verificaram que os elétrons que eram captados em uma tela fosforescente após atingirem a superfície, apresentavam um padrão  de interferência como os de uma onda. Logo experiências similares foram estendidas para todas as formas da matéria possíveis, e todas apresentaram características de onda.

 Estermann, Stern e Frisch realizaram experiências quantitativas sobre difração de feixes moleculares de hidrogênio e feixes atômicos de Helio de um cristal fluoreto de lítio; Fermi, Marshall e Zinn mostraram fenômenos de interferência e difração para neutros lentos.

 

A existência de ondas de matéria, após estes experimentos, tornou- se bem estabelecida.

 

Agora se põe a pergunta: como isto é possível, se percebemos a matéria como algo palpável e solido, de maneira nenhuma como algo ondulatório? Os físicos quânticos tem a resposta. Na formulação ondulatória de Broglie, ele deduziu que o comprimento de onda da matéria esta relacionado com sua massa e sua velocidade pela formula  λ = h/mv em que h é uma constante chamada de constante de Plank Reduzida.

 

Por esta formula podemos ver quer se objetos materiais tem massa muito grande, o comprimento da onda será muito pequeno, de tal forma que nosso dia-a-dia não conseguimos perceber o caráter ondulatório da matéria. O caráter ondulatório da matéria só aparece quanto estamos tratando de partículas subatômicas. Isto acontece porque a constante de Plank Reduzida é muito pequena, tendo valor no sistema internacional de unidades igual a h= 1055 x 10 -³4 Js.

 

Como h é muito pequeno, os comprimentos de onda λ resultantes são também diminutos se comparados com as escalas normais humanas. Em outra palavras, a pequenez da constante de Plank, obscurece a exixtencia de ondas de matéria no mundo macroscópico.

Isto é verdade para um objeto macroscópico como, por exemplo, o corpo de uma vela, mas não para a sua luz. A formula de De Broglies mostra que o caráter ondulatório fica virtualmente imperceptivele, de maneira geral na escala das dimensões humanas, para os propósitos práticos, as probabilidades da mecânica quântica podem ser completamente ignoradas.

 

 Sabemos que nas ondas do mar o que oscila é a elevação da água com relação ao nível do mar. Nas ondas sonoras o que oscila é a pressão e nas ondas em uma cordão que oscila é a distancia de cada parte dela e uma posição de equilíbrio.

 

E, no caso da mecânica quântica, o que osila?

Antes de respoder a questão faremos uma pequena observação. Ao usarmos mais adiante a simbologia matemática em seu rigoroso formalismo, que consideramos elegante e encantador e que gostaríamos compartilha- lo com o o leitor, queremos, também, mostra o símbolo em outra esfera de atividades, além daquela, a que, como místicos, estamos acostumados, e reforçar a insistência de Galileu Galilei, no Séc. XVII, que afirmava: ‘’ o livro da natureza, é escrito em caracteres matemáticos’’. Retornemos a nossa questão.

 

Para descrever qualquer ente microscópico, ou subatômico como também se diz, os físicos quânticos, após muita controvérsia, concordaram que poderiam usar uma função, bastante charmosa, que descreveria um comportamento ondulatório. Chamaram de Y de uma função que depende da posição de x e do tempo t. Com desenvolvimento posterior da mecânica quântica descobriu- se que esta deveria ser uma função complexa( construída com números imaginários) para conseguir descrever os padrões de interferência observados nos experimentos de fendas.

 

Mas o mundo ‘’real’’ é um mundo de quantidades ‘’reais’’. Aí aparece na historia da mecânica quântica de Max Born, que em 1926 afirma que o que dá sentido para a descrição do comportamento de entidades subatômicas, e que permite tomadas de medidas, não é a função de onda Y em si, mas o modulo dela ao quadrado |Y|², coisa de físico teórico, que, matematicamente, fornecia a densidade de probabilidade P(x,t) O que isto Significa? Com a palavra do arquiteto Born:

 

Se, em um instante t, uma medida e feita para localizar a partícula associada a função de onda Y, então a probabilidade de encontrar a partícula numa região grande infinitensimal entre x e x+dx é dada por dP= | Y(x,t)|². Se quisermos saber a probabilidade para uma região grande, digamos entre pontos a  e b, então devemos somar esta probabilidade para todas as pequenas regiões entre a e b: matematicamente representamos esta soma pelo sinal integral.

 

Portanto, neste mundo objetivo tudo se manisfesta em vibrações de freqüências variadas. Entre muitos resultados interessantes apresentados pela mecânica quântica, um deles que fascina os físicos teóricos e que, por certo, maravilha os místicos pela complementaridade que as ciências oferecem, é o chamado “ tunelamento quantico’’. A palavra vem de túnel mesmo, mas o que vem a ser este fenômeno?

 

Se jogarmos uma bola de borracha contra uma parede de concreto, a física clássica confirma o que chamamos de “bom senso”, que nos diz: a bola rebate na parede e volta, pois a bola não tem energia suficiente para penetrar um obstáculo tão solido. Mas no nível das partículas subatômicas, a mecânica quântica demostra inequivocamente que as funções de ondas de cada um das partículas que compõe a bola tem uma pequeníssima parte que se prolonga através da parece. Isso significa que existe uma chance, muito embora mínima, mais maior que zero, de que a bola consiga penetrar na parede e sair do outro lado.

 

Imagine, não seria arrojado demais dizer que ate você, caro leitor, poderia conseguir tal façanha!

Mas deve considerar que, a medida que aumenta a complexidade de um objeto, no caso seu corpo, com um numero cada vez maior de partículas em sua composição, os que “tunelamentos quânticos” podem ainda ocorrer, mas vão se tornando muito improváveis, uma vez que todas as partículas componentes teriam de ter a probabilidade de sofrer a mesma flutuação e ao mesmo tempo.

 

Estes são apenas alguns dos grandes espetáculos que a mecânica quântica apresenta, mas que em nível de ontologia rosacruz não nos surpreende tanto. No entanto, como neste mundo respeitamos tanto as ciências quando nos mostram conformidades, sentimos profuda sensação de bem estar.

 

Quando Harvey Specer Lewis afirmou que podemos sentir Deus em nós, não estaríamos , através de um estado meditativo profundo, harmonizando nossa consciência com as vibrações Cósmicas mais sutis, fazendo nascer em nós uma forma superior de consciência? ... Sob certas condições e conforme as características da lei natural, estabelecemos o mundo das formas, sejam estas visíveis ou invisíveis...

 

· Carlos Alberto Ferrari, PhD, Instituto de Física, Universidade de Campinas – Coordenador da URCI Seção F, Rubens de Melo Marinho Jr, PhD, Departamento de Física – Instituto Tecnológico de Aeronáutica  ITA.

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