Certa vez, Ihaleakala ausentou-se uma tarde inteira, bem no meio de um curso do qual eu participava, simplesmente porque sua Unihipili
(criança/subconsiente) pediu para ir ao hotel e tirar uma longa soneca. É
claro que ele assumiu sua responsabilidade antes de se retirar, e Morrnah estava lá para dar prosseguimento ao trabalho.
Fiquei impressionada com sua atitude. Para alguém como eu, criada numa família que ensinava a sempre colocar os outros em primeiro lugar, a ação de Ihaleakala foi no mínimo surpreendente e divertida. Ele tirou sua soneca e deu uma lição inesquecível de auto-cuidado.
~ ~ ~
Cat: Ihaleakala, quando conheci você, em 1985, eu havia recém começado a trabalhar com consultas individuais, depois de ter sido conselheira em agências durante quatro anos. Lembro-me de você dizer: “Toda terapia é uma forma de manipulação.” E eu pensei: “Cruzes! O que é que vou fazer agora?” Eu sabia que você tinha razão, e quase desisti da idéia! É claro que continuei, mas aquela sua colocação mudou completamente minha forma de trabalhar com as pessoas.
Ihaleakala: A manipulação acontece quando eu (o terapeuta) chego com a idéia de que você está doente e eu vou trabalhar em você. Coisa muito diferente é quando acredito que você veio até mim para me trazer uma oportunidade de olhar o que está acontecendo comigo. Nesse caso não acontece a manipulação.
Se
a terapia for baseada em sua crença de que você está ali para salvar o
outro, curar o outro ou orientar o outro, a informação que você traz emerge do intelecto, da mente consciente. Mas o intelecto não é
habilitado para entender e abordar problemas. O intelecto não tem a
menor condição de solucionar problemas!
Ele é incapaz de compreender que, quando uma situação problemática é solucionada por transmutação (como no caso de Ho'oponopono e outros processos semelhantes), não só a situação fica resolvida, mas tudo o que estiver relacionado com ela, atingindo níveis microscópicos e estendendo-se até o início dos tempos.
Sendo assim, penso que a pergunta mais importante a ser feita é: “O que é um problema?” Se você faz uma pergunta como esta, não há clareza. E como não há clareza, eles inventam uma forma de resolver o problema...
Cat: ... como se o problema estivesse “lá fora”.
Ihaleakala:
Sim. Por exemplo, outro dia recebi um telefonema de uma mulher, cuja mãe estava com 92 anos. Ela disse: “Minha mãe está com uma horrível dor nos quadris já faz muitas semanas.” Enquanto a mulher falava comigo, eu fazia a seguinte pergunta à Divindade: “O que está acontecendo comigo para ter causado a dor nesta senhora? Como posso resolver este problema dentro de mim?” As respostas vieram e eu fiz o que me foi solicitado.
Pode
ser que uma semana depois a mulher me ligue para dizer que sua mãe está melhor. Isto não significa que não haverá reincidência do problema, porque pode haver causas variadas para aquilo que parece ser o mesmo problema.
Cat: Tenho acompanhado muitos
casos de doenças crônicas e dores recorrentes. Trabalho com elas o tempo todo, usando Ho'oponopono e outros processos de clarificação, a fim de reparar toda dor que causei, desde o início dos tempos.
Ihaleakala: Sim. A idéia é que pessoas como nós estão justamente trabalhando em profissões de cura porque já causaram muita dor por aí.
Cat: Que coisa!
Ihaleakala: Não é maravilhoso a gente saber disso? E ainda atendermos pessoas que nos pagam por lhes ter causado problemas!
Eu disse isso a uma mulher em Nova York, e ela exclamou: “Meu Deus, se pelo menos eles soubessem!” Mas, como você vê, ninguém sabe. Psicólogos, psiquiatras continuam acreditando que a função deles é ajudar a curar o outro.
Vamos
supor que você veio me consultar. Eu peço à Divindade: “Por favor, o que quer que esteja acontecendo dentro de mim que causou esta dor na Cat, diga-me como posso corrigir.”
E então vou ficar continuamente aplicando a orientação recebida, até que a sua dor vá embora, ou até você me pedir que eu pare. O importante não é propriamente o efeito, mas chegar ao problema. Essa é a chave.
Cat: Você não focaliza no resultado porque isto não é de nossa competência.
Ihaleakala: Certo. Nós só podemos fazer o pedido.
Cat: E nós também não sabemos quando uma determinada dor ou doença vai se alterar.
Ihaleakala: Pois é. Digamos que se recomendou a uma mulher o tratamento com certa erva, a qual não está surtindo efeito. Novamente a questão: “O que acontece dentro de mim que faz com que esta mulher não receba os benefícios da erva?” E eu vou trabalhar com isso. Vou limpar e ficar de boca fechada, permitindo que o processo de transmutação se opere.
Quando acontece de você se apegar a seu intelecto, o processo é interrompido.
A coisa mais importante a ser lembrada, no caso de um trabalho de cura não surtir efeito, é aceitar a possibilidade de a causa do problema estar em erros múltiplos, em múltiplas questões e memórias dolorosas.
No mês passado, fiz uma apresentação em Dallas. Na conversa com uma mestra em Reiki, perguntei-lhe: “Quando alguém lhe vem com um problema, onde você vai encontrá-lo?” Ela me olhou intrigada. E eu disse: “Em você. Porque foi você quem causou o problema, e o seu cliente vai lhe pagar pela cura de um problema que é seu!”
Cat: 100% de responsabilidade.
Ihaleakala: 100% de consciência de que foi você quem causou o problema. 100% de consciência de que é sua a responsabilidade corrigir o erro.
Se você quer resolver uma situação problemática, trabalhe-a em si próprio.
Se a questão está ligada a outra pessoa, pergunte a si mesmo: “O que há de errado comigo que está levando esta pessoa a me incomodar?” Aliás,
pessoas só aparecem na sua vida para lhe incomodar! Quando você sabe
isso, pode superar qualquer situação e se libertar.
Cat: Na verdade, você não precisa lhes dizer isto em voz alta, e nem mesmo precisa entender o problema.
Ihaleakala: Aí está a beleza de tudo. Você não tem que entender. É como a Internet.
Você não entende nada de como funciona! Você apenas chega até a
Divindade e diz: “Vamos dar um download?” A Divindade então proporciona o download e você recebe toda a informação. Mas, como nós não sabemos quem somos, nunca damos o download direto da Luz. Vamos buscar fora.
Sempre me lembro do que Morrnah dizia: “É um trabalho interno.”
Se você quer ter sucesso, trabalhe internamente. Trabalhe em você mesmo!
Cat: Reconheço
que a única coisa que funciona é ser 100% responsável. Mas houve um tempo em que questionei isto, porque eu era uma pessoa do tipo super responsável, que cuidava de muita gente. Quando lhe ouvi falar sobre os 100% de responsabilidade, não apenas por mim mesma, mas por todas as situações e problemas, pensei: “Parado lá! Isso é pura loucura! Não preciso que ninguém venha me dizer para ser ainda mais responsável!” O que aconteceu foi que, quanto mais eu refletia sobre isso, mais fui descobrindo que há uma grande diferença entre um super responsável cuidado com o outro e um total cuidado comigo mesma.
Lembro-me de quando você contou sobre a época em que trabalhou como psicólogo na ala para loucos criminais no Hospital Estatal do Havaí. Disse que quando começou a trabalhar lá, havia muita violência entre os internos e que, depois de quatro anos, tudo ficou em paz.
Ihaleakala: Basicamente, assumi 100% de responsabilidade. Só trabalhei comigo mesmo.
Cat: É verdade que, durante todo aquele tempo, você não teve contato com nenhum dos internos?
Ihaleakala:
É verdade. Eu só entrava no pavilhão para verificar os resultados. Se eles ainda apresentavam problemas, eu ia trabalhar mais um pouco comigo mesmo.
Cat: Você poderia contar uma história sobre a utilização do Ho'oponopono nos, assim chamados, objetos inanimados?
Ihaleakala:
Certa vez, eu estava num auditório, preparando-me para dar uma palestra, e eu conversava com as cadeiras. Então, perguntei: “Há alguém aí que eu tenha esquecido? Alguém entre vocês gostaria de expor algum problema que exija cuidado de minha parte?”
Uma das cadeiras
respondeu: “Sabe, hoje num seminário anterior, havia um rapaz sentado em mim, o qual sofria com problemas financeiros, e agora estou me sentindo péssima!” Tratei de limpar aquele problema e logo pude ver a cadeira se endireitando e dizendo: “Ok! Estou prontinha para acomodar o próximo!”
Na
verdade, o que eu tento fazer é ensinar a sala. Costumo dizer para a
sala, e tudo o que há nela: “Vocês querem aprender o Ho'oponopono?
Afinal, breve irei embora, e não seria ótimo se todos vocês pudessem dar
continuidade a este trabalho?” Alguns respondem sim, outros respondem
não, e há aqueles que dizem: “Estou muito cansado!”
Então,
pergunto à Divindade: “Para aqueles que dizem que querem aprender, como posso ensiná-los?” Na maioria das vezes, a resposta é: “Deixe o livro azul (Self I-Dentity Through Ho'oponopono) com eles.” E é o que faço.
Enquanto estou falando, deixo o livro azul em cima de alguma cadeira ou
mesa. Não costumamos acreditar que as mesas ficam ali, quietas e atentas a tudo o que esta ocorrendo ao seu redor!
Para os antigos havaianos, todos os problemas começam com o pensamento. Mas o problema não está no simples pensar. O problema ocorre quando nossos pensamentos estão impregnados de memórias dolorosas a respeito de pessoas, lugares ou coisas.
O trabalho intelectual por si só não é capaz de resolver estes problemas,
porque a função do intelecto é de apenas administrar. E não é administrando as coisas que se resolvem problemas. Você quer é se livrar deles!
Quando você faz Ho'oponopono, o que acontece é que a Divindade pega os pensamentos dolorosos e os neutraliza ou os purifica. Não
se trata de neutralizar ou purificar a pessoa, o lugar ou a coisa. O que fica neutralizada é a energia que está associada a pessoa, lugar ou coisa.
Então, eis que algo maravilhoso acontece. A energia não é apenas neutralizada; ela é também liberada, e tudo fica limpo. Os budistas chamam de Vazio.
Para fazer Ho'oponopono, você não precisa saber qual é propriamente o
problema ou o erro. Você só tem que se dar conta de que está tendo um
problema, seja ele físico, mental, emocional ou qualquer outro.
Cat: Quer dizer que a verdadeira função do intelecto não é resolver problemas, mas pedir perdão.
Ihaleakala: Sim.
Esta nossa entrevista serve de exemplo. Durante as semanas que precederam nosso encontro, estive fazendo o trabalho de clarificação, de modo que, quando nos encontrássemos, fôssemos como dois lagos juntando suas águas. Eles se unem e vão em frente. Só isso.
Cat: Nesses
dez anos que faço entrevistas, esta foi a primeira vez que não me preparei. Toda vez que tentava fazê-lo, minha Unihipili dizia que eu devia apenas vir e estar com você. Meu intelecto fez de tudo para me
convencer de que eu tinha que me preparar, mas eu não dei ouvidos.
Ihaleakala: Melhor pra você!
A
Unihipili, às vezes, é muito engraçada. Certo dia, eu ia descendo por
uma estrada no Havaí. Quando me preparava para pegar um declive à
direita, por onde eu sempre passava, ouvi a voz melodiosa de minha
Unihipili: “Se eu fosse você, eu não descia por aí.” E eu pensei: “Mas a
gente sempre vai por aí.” E continuei o meu caminho.
Uns
cinqüenta metros adiante, ouvi de novo: “Ei! Se eu fosse você, eu não descia por aí!” Segunda chance. “Mas a gente sempre vai por aí!”
Nessa
hora, a nossa conversa já era em voz alta e as pessoas nos carros
próximos me olhavam achando que eu era um louco. Andei mais 25 metros, e ouvi um estrondoso: “Se eu fosse você, eu não descia por aí!” E eu fui por lá. E lá acabei ficando parado por duas horas e meia. Por causa de um enorme acidente, estava tudo congestionado. Não se podia ir nem para frente nem para trás.
Ai, ouvi minha Unihipili dizer: “Não falei?!”
E ela ficou sem conversar comigo um tempão. E com razão.
Por que falar comigo se eu não a ouvia?
Lembro-me
uma vez, quando me preparava para ir à televisão falar sobre
Ho'oponopono. Meus filhos olharam para mim e disseram: “Pai, ficamos
sabendo que você vai aparecer na TV. Vê lá se põe umas meias que combinam!” Eles não se preocuparam com o que eu ia falar. Eles só
estavam preocupados com as minhas meias.
Você vê como as crianças sabem o que é realmente importante na vida?
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Esta entrevista foi originalmente publicada por The New Times, em setembro de 1997.
Para mais informações sobre Ho'oponopono e contato com Ihaleakala Hew Len, Ph.D,
visite o site http://www.hooponopono.org/.
Cat Saunders, Ph.D é autora do livro Dr. Cat’s Helping Book.
Para mais informações, visite http://www.drcat.org/
FONTE DESTA MENSAGEM:
http://mickbernard.blogspot.com/2010/10/entrevista-com-dr-ihaleakala-hew-len.html
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“Divino Criador, pai, mãe, filho em um...
Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações, do início da nossa criação até o presente, nós pedimos seu perdão...
Deixe isto limpar, purificar, libertar, cortar todas as lembranças, bloqueios, energias e vibrações negativas
e transmute estas energias indesejáveis em pura Luz...
E assim está feito.”
( Prece que Morrnah Nalamaku Simeona, professora do Dr. Len, dizia para curar centenas, ou até milhares, de pessoas.)
Saiba mais sobre Ho'Oponopono AQUI
~ ~ ~Links sobre Ho'Oponopono (Brasil):
http://www.hooponopono.ws/
http://www.portalquantum.com/
http://soubem.com/site/
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Gloria à Deus! Que nos coloca tantas pessoas maravilhosas em nosso Caminho....Vou aproveitar para repassar e fazer este ritual vespera de Natal! E nâo nos esqueçamos; que, se nesta data nos reunimos com alegria; confraternizando com Amigos e/ ou Familiares, nâo deve ser pelos "comes e bebes" mas
sim para lembrarmos do AMOR INCONDICIONAL que o maior dos Mestres; Jesus Cristo nos ensinou!
FELIZ NATAL para todos. PAZ, SAUDE, HARMONIA e PROSPERIDADE com muita LUZ ESPIRITUAL em
2011........agradecida a todos; por TUDO! Namastë!
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CHEQUES DA ABUNDÂNCIA
NA LUA NOVA.
«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»
A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.
Oração ao Criador
“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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