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Eram os Deuses Orixás? - Por Gandharananda Shanti


“Eram os deuses Orixás?”

O Mito dos Deuses sempre existiu na esfera das concepções folclóricas universais, e cada raça através do antropomorfismo inerente ao imaginário, deu “forma” aos espíritos de luz que se aproximavam dos homens para um contato mais definido através da clarividência, ou de outra forma de mediunidade.
Deuses, Devas, Anjos, Arcanjos, Gênios, Espíritos da Natureza, Elementais, em fim, eram os deuses Orixás?
A palavra Orixá (ou Orïsá) é de origem africana, uma herança legada pelos irmãos Iorubas e significa "Senhor da cabeça", conforme definido por vários estudiosos dos cultos afro-brasileiros.
Na África, um Orixá é considerado um Espírito Ancestral, fundador e formador de determinadas tribos e povos. Devido ao fato de haver muitos dialetos naquele continente, sempre ocorriam de um mesmo Orixá possuir vários nomes, e ser cultuado de diferentes formas.

(Templo de Umbanda Santo Antonio de Pádua)


Orixá ou Arashá – Por Gandharananda Shanti

A palavra Orixá tem origem em ARASHÁ (ARA = Luz; SHA = Senhor), que entre os povos africanos é fonetizada na forma que conhecemos. Os orixás são divididos, basicamente, em três categorias: Virginais, Intermediários e Ancestrais. Os orixás ancestrais são responsáveis pelas 7 linhas ou vibrações espirituais. HIERARQUIA DENTRO DA LINHA Linha ou vibração espiritual .
Sincretismo: Sincretismo (do grego συγκρητισμός, originalmente "coalização dos cretenses", composto de σύν "com, junto" e Κρήτη "Creta") é uma fusão de doutrinas de diversas origens, seja na esfera das crenças religiosas, seja nas filosóficas.Na história das religiões, o sincretismo é uma fusão de concepções religiosas diferentes ou a influência exercida por uma religião nas práticas de uma outra.
Tradição: do Lat. traditione, entrega; s. f.,acto de transmitir ou entregar; Transmissão oral de lendas, factos, etc. , de pais para filhos; transmissão de valores espirituais de geração em geração;conhecimento ou prática que provém da transmissão oral ou de hábitos inveterados; hábito; uso; notícia de um facto transmitido oralmente ou por testemunho que livros, sucessivamente publicados, confirmam; recordação;memória.
Folclore: folclore do Ing. folk, povo + lore; s. m., ciência das tradições, crenças, costumes e artes populares; conjunto dos poemas, tradições, canções ou lendas populares de uma região;
demopsicologia.
Agora que recordamos o significado de “sincretismo” “folclore” e “tradição” podemos perceber que é herança atávica dos povos suas crenças, superstições, mitos e lendas.
A comunicação com os deuses sempre existiu em todas as eras, em todos os povos, seja ele lemuriano, Atlante, Tolteca, Inca, Egípcio, Indiano, Indo-europeu...
Não é privilegio da Umbanda a comunicação com os “Orixás”.
Estas portentosas Entidades sejam Eles Ancestrais ou Virginais, Orixás menores, sempre fizeram parte das tradições esotéricas dos povos antigos, porém com outros nomes.
Nós entramos em discussão muitas vezes por semântica (semântica:do Gr. semantiké, da significação;s. f., Ling., estudo da linguagem humana do ponto de vista do significado das palavras e dos enunciados; semasiologia; sematologia; na linguística moderna é a disciplina que estuda as palavras e os enunciados como sendo objectos abstractos com um conjunto de propriedades e entre os quais se estabelecem relações que se definem nos termos predicação, tempo, aspecto, modalidade, valores de verdade, etc.)
Os Egipcios, os Gregos, os Indianos, os Japoneses, os Chineses, os Belgas, os Nórdicos, os Brasileiros todos tem seus deuses Orixás, Espíritos Iluminados, Guias e Protetores, Devas, Gênios.
É como sabemos, a palavra “Orixá” é herança africana, do dialeto Yoruba, pois é assim que eles, os Africanos definiam seus deuses, mas o mesmo Espírito Ancestral, Virginal sempre existiu em todas as épocas com nomes diferentes.
Vejamos:


Deuses Egípcios:
Osíris – Ísis - Anúbis – Horus – Hathor – Maat – Neftis – Ptah –Rá
Seth – Thoth – Selkhet –

Deuses Gregos: Na concepção greco-romana, os imortais classificavam-se em: Divindades primordiais, superiores, siderais, dos ventos, das águas e alegóricas. Abaixo listarei os deuses utilizando a mesma concepção.
Divindades Primordiais: Geia - Urano - Cronos Ciclopes - Titãs - Titanidas - Zeus - Hera Hestia - Demeter Apolo, Ártemis, Atena , Hermes, Afrodite, Hefesto, Hades, Poseidon, Ares, Dioniso.
Divindades Siderais: Hélios, Selene , Eos, Boreas, Zéfiro, . Euro Noto - O vento do Sul.
Eolo, Oceano, Nereu, Proteu, Ninfas. (Dividiam-se em Oceânides, Nereidas, Náiades, Oréades, Napéias, Alseidas, Dríades.)
Deuses Nórdicos:
Adgir - Senhor do Mar
Aesir – Raça e Terra dos Deuses Guerreiros – Odin, Thot e Tyr
Balder - Deus do Brilho, da Paz, do Renascer - Esposa: Nanna
Bragi - Deus da Poesia
Búri - Mais antigo dos Deuses
Dagr - Deus do Dia – filho de Delling (aurora) e Nótt (noite)
Delling - Deus do Alvorecer
Eir – Deusa da Cura, da Medicina
Forseti - Deus da Justiça, Paz, Verdade – filho de Balder, com Nanna
Freya - Deusa da Fertilidade, Bem estar, Amor, Beleza, Mágica, Profecia, Guerra, Batalha, Morte – Marido: Óðr
Freyr - Deus da Virilidade, Sol e Chuva
Frigg - Deusa do Casamento e da Maternidade – Marido: Odin
Gefjun – Deusa da Fertilidade, dos Arados, recebe as Virgens mortas
Hella - Rainha do “Hel ou Niflhiem, o mundo dos Mortos
Heimdallr (Rígr) - um dos Æsir e Guardião do Reino de Asgard
Hlín - Deusa da Consolação
Iðunn - Deusa guardiã das Maças douradas da Juventude
Kvasir - Deus da Inspiração, da Eloquência sábia
Lofn - Deusa do Amor
Loki - Deus enganador, do Engodo, Mentira, Discórdia, Fogo - Esposa: Sigyn ou Saeter
Máni - Deusa da Lua
Nehallenia – Deusa da Abundância
Nerthus - Deusa da Terra
Njörd - Deus do Mar, Vento, Peixes, Navios, Saúde
Norns – As três Deusas do Destino: Urd (Fado), Skuld (Futuro), Verdandi (Presente)
Nótt - Deusa da Noite,
Odin (Wotan) - Senhor de Æsir. Deus da Guerra
Ran - Deusa do Mar
Sjöfn - Deusa do Amor
Skaði - Deusa do Inverno
Snotra - Deusa da Prudência
Sol (Sunna) - Deusa do Sol
Thor (Donar) - Deus do Trovão, Céu, Batalha, Colheitas – Esposa: Sif
Týr (Ziu, Saxnot) - Deus da Guerra, da Justiça
Ullr - Deus das Habilidades, Caça, Duelo
Valquírias – Mulheres aliadas dos Deuses Guerreiros
Váli - Deus da Vingança
Vanir – Raça de Deuses benevolentes e da fertilidade - Njörðr, Freyja, Freyr
Vé - Um dos Deuses da Criação
Vör - Deusa da Sabedoria, da Verdade

Deuses Romanos:
Cupido: deus do amor, Diana; deusa da caça muitas vezes relacionada com os ciclos da Lua.
Fortuna: deusa da riqueza e da sorte
Hera ou Juno: deusa da força vital, deusa dos deuses
Júpiter: deus dos deuses, senhor do Universo
Marte: deus da guerra
Mercúrio: deus mensageiro
Minerva: deusa da sabedoria
Neptuno: deus dos mares
Vênus: deusa da beleza e do amor
Saturno: deus da agricultura

Deuses Indianos:
Brahma - O Deus da Criação
Vishnu - O Deus de Manutenção
Matsyavataram (Forma de um peixe)
Kurmavataram (Forma de uma tartaruga)
Varahavataram (Forma de um javali)
Narasimhavataram (Forma de um leão liderado homem)
Vamanavataram (Forma de um anão)
Siva ou Shiva- O Deus da Destruição
Saraswathi - Deusa da Sabedoria
Lakshmi - Deusa da Riqueza

Deuses Brasileiros:
ABAÇAÍ - Gênio maléfico que perseguia os jovens guerreiros, tornando-os possessos.
ABEGUAR - Senhor dos Ventos, Deus dos Vôos, primo de Iara.
AÇUTI - Deusa da Escrita.
AMANACY- A Mãe da Chuva e das Nuvens.
AMÁN - É um duende que, segundo os índios aguarunas, é muito perigoso para o homem, já que todo aquele que é encontrado por ele, acaba sendo levado para sua cova profunda no interior da terra.
AMAÚ - Deusa Virgem do ventre que sangra (menstrua).
ANHANGÁ - Deus dos tenebrosos espíritos e dominador dos desertos áridos (infernos).
ANHUM - Deus do Canto e neto de Tupã, tocava Taré.
ARACI - Na mais longínqua e remota antiguidade, Itaquê, o mortal, amou a imortal Deusa Lua Jaci. Dessa união, nasceu Araci, que ao morrer, foi elevada aos céus por sua mãe, tornando-se a ninfa das manhãs e da aurora.
ARAPÉ - Deusa da Dança.
ARUANÃ - Deus da Dança e da Alegria, protetor dos Karajás (ou Carajás).
BIAÇÁ - Deusa da Astronomia.
BIRIMODO - Deusa Mãe da Natureza dos índios bororó.
BOTO - Deus dos abismos dos mares, que governa os oceanos e habita a sagrada Loca, que é a habitação dos Deuses marinhos no fundo das águas.
BOTXATONIÃ - Fada encantada do Arco-íris.
CAAPORA - Deus protetor das matas, dos ninhos, dos animais, mas também protegia os lares.
CAALARI- Deusa da Erva Mate que ensinou aos índios guaranis as propriedades energéticas dessa planta.
CARAMURU - Deus que presidia as faíscas dos raios e as ondas revoltas dos grandes oceanos.
Tanto podia ser um bom Deus, como um ser cruel que nesse caso, transformava-se em um perigoso Dragão das Águas.
CATXERÊ - Deusa das Estrelas.
CAUPÉ - Deusa da Beleza.
CEUCY - Mãe das plantas plantadas e protetora da casa que nasce junto aos roçados.
COROACY - Deusa Solar ou a Mãe do Dia. Ela representa a primeira visão do Sol matinal.
CURUPIRA - Foi enviado para terra por Tupã para proteger os campos e florestas.
CY - A Mãe de Todos, a encarnação da Terra e de todos os ventres grávidos.
GUARACY - Deus Sol.
JACY - Deusa-Lua, a poderosa Mãe da Noite e Senhora dos Deuses. Tem duas formas:Jacy Omunhã (Lua Nova) e Jacy Icaua (Lua Cheia).
JURURÁ-AÇÚ - Deusa das Chuvas e Orvalho. Conta uma lenda que, por ter libertado o Deus Infernal Anhangá, tornou-se a única Deusa que podia entrar e sair livremente dos infernos. Mas Tupã castigou-a por tal ato e fez crescer nas costas dessa Deusa uma espécie de concha e cobriu-lhe o corpo de uma cor amarelada. Transformou-se assim, na feia e horrível tartaruga que habita as Nhanderiquei, a força do Sol, e de Tiviry, a força da Lua. Sua morada é na Terra-Sem-Mal.
NHARÁ - Deus do Inverno.
PARANKA - Deusa do Fogo, mãe de Wokya (gênio do urucum), equivalente a Deusa havaiana Pele. Foi ela que ensinou os índios a fazer o fogo friccionando galhos secos de urucum.
VAPUAÇU - Deus dos sonhos amenos e das suaves ilusões.
VITÓRIA RÉGIA - Deusa-fada do reino vegetal.
YARA- Deusa-Sereia das águas doces.
YANUBÊRI - Avó ancestral indígena muito poderosa.
YEBÁ BELÓ - A Avó do Universo.
YEBÉ - Deusa das Nuvens das Chuvas dos wairás.
YUSHÃ KURU - Deusa feiticeira ou curandeira que ensinou os xamãs kaxinawás a curar.
( Texto pesquisado e desenvolvido por ROSANE VOLPATTO)

Deuses Chineses:
Shangdi (上帝), aparecendo na literatura em aproximadamente 700 a.C, ou antes, (a datação destas ocorrências depende da data do Shujing). Não há narrativas orientadas no sentido de dar a Shangdi a autoria da "criação", embora o papel de criador seja uma interpretação possível. Embora Shangdi pareça ter os atributos de uma "pessoa", referências a ele como o criador não são explicitadas até a Dinastia Han.
Tian (皇天, ou Céu), aparecendo na literatura em cerca de 700 a.C, ou antes (a datação destas ocorrências depende da data do Shujing). Igualmente, não há um papel de criador para o Céu, embora essa interpretação seja possível. As qualidades do Céu e de Shangdi parecem se fundir em uma literatura posterior (sendo, por isso, adorados como uma entidade única ("皇天上帝"), por exemplo, no Templo do Céu em Pequim). A extensão da distinção (se houver alguma) entre eles é debatida.
Nüwa (女媧), aparecendo na literatura não antes de 350 a.C, diz-se que recriou ou criou a humanidade. Seu companheiro — irmão e marido — era Fu Xi (伏羲). Estes dois seres às vezes são adorados como os primeiros antepassados dos seres humanos. Eles são muitas vezes representados como criaturas metade-serpente, metade-humanas. Nüwa também foi a responsável por consertar o céu depois que Gong Gong danificou uma das colunas que suportam o céu.
Pan Ku (盤古), aparecendo na literatura não antes de 200 a.C, foi o primeiro ser consciente e criador. No começo não havia nada além do Caos. Fora desse Caos um ovo foi chocado por 18 mil anos. Quando as forças do Yin yang igualaram-se, Pan Ku emergiu do ovo e empreendeu a tarefa de criar o mundo. Ele separou o Yin Yang com um golpe de seu machado. O Yin, mais pesado, afundou e transformou-se na Terra, enquanto o Yang, mais leve, elevou-se para formar os céus. Pan Ku ficou entre eles e empurrou o céu. Ao fim de 18 mil anos, Pan Ku descansou. Sua respiração tornou-se o vento, sua voz o trovão, o olho esquerdo o Sol e o direito a Lua. Seu corpo transformou-se nas montanhas e extremos do mundo, seu sangue formou os rios, seus músculos as terras férteis, sua barba as estrelas e a Via-Láctea, sua pele os arbustos e as florestas, seus ossos os minerais preciosos, sua medula diamantes sagrados, seu suor caiu como chuva e as pequenas criaturas em seu corpo (em algumas versões, pulgas), carregadas pelo vento, tornaram-se os seres humanos sobre todo o mundo.
Erlang Shen (二郎神) — Erlang Shen é um deus chinês com um terceiro olho na testa que vê a verdade. É uma divindade beligerante e sempre empunha uma espada de três pontas e mantém seu fiel "Cão Celestial Sagrado" (啸天犬) ao seu lado, o qual ajuda-o a subjugar espíritos malignos. Sua origem varia, sendo por vezes tido como segundo filho do Rei Celestial do Norte, Vaishravana. E por vezes como sobrinho do Imperador de Jade (no conto A Jornada para o Oeste).
Lei Gong (雷公) — Lei Gong é o deus do trovão. Este deus começou sua existência como mortal, mas encontrou um pessegueiro que vinha dos céus. Quando ele comeu um de seus pêssegos, tornou-se um humano com asas e logo recebeu uma maça e um martelo que poderia criar trovões. E assim transformou-se no deus dos trovões.



Deuses Japoneses:
Amaterasu: Há muitos mitos que explicam relações naturais. O Sol e a Lua, irmão e irmã, não têm uma vida fácil. No seu reino celestial, cuja estrutura é, muito curiosamente, semelhante à do Japão, estão permanentemente sentados de costas um para o outro, daqui a existência do dia e da noite. É da deusa do Sol, Amaterasu, que descende a família imperial e de todas as lendas que sobre a deusa se contam, uma das mais conhecidas é a que se refere ao seu retiro numa caverna.
Susanoo:Susanoo não se limita a ser apenas o deus das tempestades, também lhe chamam "divindade veloz e impetuosa" ou "o macho impetuoso". Depois do episódio da caverna, foi expulso do reino celestial de Amaterasu e dirigiu-se para a província de Izumo, na costa da ilha de Honshu banhada pelo mar do Japão. Daqui, Susanoo atravessou o oceano em direção à Coréia, no continente, onde plantou florestas com os pelos da sua própria barba, é por isso que esta divindade aparece também relacionada às florestas.

Uke mochi: Assim como o aparecimento das ilhas japonesas, também o aparecimento dos cereais e dos animais ligados à agricultura e à pesca possui uma origem mítica. Amaterasu enviou à Terra o irmão mais novo, o deus da Lua, para verificar se a divindade da alimentação, Uke mochi, estava cumprindo o seu dever. A fim de obsequiar este deus tão importante, Amaterasu e os seus irmãos tinham precedência sobre o resto do panteão, Uke mochi, ao mesmo tempo que olhava para as planícies, abriu a boca e dela saiu arroz já cozido. Da mesma maneira, regurgitou peixes e moluscos enquanto fixava o mar e, olhando para as colinas verdejantes, fez o mesmo com várias espécies de caça. O deus da Lua, Tsuki, não apreciou nada esta maneira original de servir um banquete e a sua fúria foi tão grande que matou o infeliz Uke mochi. Mas mesmo depois de morto, o corpo deste continuou a cumprir a sua função; da cabeça emergiram vacas e cavalos, das sobrancelhas, bichos-de-seda, o milho-miúdo brotou-lhe da testa e do estômago, nasceu uma planta do arroz. Na mais antiga das duas crônicas xintoístas, Susanoo é apresentado como o deus protagonista desta lenda, mas na crônica mais recente, o Nihongi, é o deus da Lua quem acaba por matar Uke mochi.

Oh kuni nushi: Susanoo tinha por genro um deus ainda novo, Oh kuni nushi, "o grande senhor das terras", que, para ter a certeza de casar com a filha de Susanoo, não encontrou método mais eficaz do que o rapto. Depois de prender o cabelo de Susanoo às vigas da casa e de roubar-lhe o sabre, o arco, as flechas e uma harpa, o casal fugiu. Ora, Susanoo que, entretanto, estava a dormir, foi acordado pelas cordas da harpa, que tocavam sozinhas enquanto Oh kuni nushi e a noiva fugiam. Sempre guiado pela música, encontrou-os; mas parece que ficou muito impressionado com a astúcia dos dois, pois não só autorizou o casamento como lhes permitiu guardar os tesouros que tinham roubado. Além disso, deu a Oh kuni nushi o governo da província de Izumo.
Suku na biko, o deus anão:Nas suas novas funções, Oh kuni nushi foi muito ajudado por um deus anão chamado Suku na biko, "o célebre homem baixinho". Os dois conheceram-se quando este chegou à costa de Izumo numa pequena jangada. O anão era filho da Divina Deusa das Provisões e muito estimado pelos seus dotes medicinais. Tornou-se inseparável de Oh kuni nushi; juntos curavam as doenças e cultivavam a terra em Izumo. Suku na biko morreu quando trepou em um pé de milho miúdo já maduro; o seu peso, junto ao dos grãos de milho, fez com que a planta se dobrasse e o projetasse em direção ao céu. Mas este deus baixinho ainda hoje, volta e meia, aparece para guiar as pessoas até às nascentes de água quente, coisa que não é de espantar, pois sempre foi uma personagem simpática e amável.

Inari, o deus do arroz: Inari, costuma ser representado sob os traços de um homem de barbas, mas parece que existe um certa confusão acerca do seu sexo, pois também pode aparecer como sendo uma deusa. A raposa é a mensageira de Inari, que, de resto, também toma, por vezes, a forma desse animal. Inari é o padroeiro dos alfagemes e, desde tempos mais recentes, de todos os mercadores em geral.
Todos os anos, na primavera, o deus dos campos de arroz desce da sua morada nas montanhas e volta para lá no outono, fato que pode estar relacionado com a velha crença xintoísta de que as montanhas possuem espíritos ou deuses.
Foram os deuses Orixás? Todos os deuses são Orixás?
Meditemos profundamente nas Tradições Mundiais, com seus povos e suas crenças, suas histórias, suas religiões, suas iniciações, suas épocas, pois a verdade está em todos os tempos de acordo com a psicologia das eras.
Podemos perceber que os Espíritos Ancestrais, os Espíritos Divinos sempre existiram e apenas sofrem modificações fonéticas, quer seja no pronunciamento, quer seja uma questão de semântica com relação a diversidade dos povos, seus cultos, tradições e superstições.
A visualização ou a corporificação dos deuses dentro da mitologia é um
Antropomorfismo é uma forma de pensamento que atribui características e/ou aspectos humanos a Deus, deuses, elementos da natureza e constituintes da realidade em geral. Nesse sentido, toda a mitologia grega, umbandista, católica, hinduísta é antropomórfica.
Meditemos e busquemos refletir estes aspectos da verdade, que não é a verdade toda, mas que nos dá um bosquejo da totalidade das crenças das diversas raças, cuja tradição permanece até nossos dias.

Paz e luz á todos.

Gandharananda Shanti (Káayarê)

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Comentário de Gandharananda Shanti em 16 junho 2009 às 18:04

Olá anjinho!
Vou tentar te responder, mas preciso antes sintonizar "meu amigão" do Astral...rssss...
Sem Ele não consigo escrever.
Eu sou apenas a "canetinha" Dele.
Aguarde.
Paz profunda!
Gandhara.
Comentário de Elaine da Silva em 16 junho 2009 às 16:11

Querido bela postagem, poderia esclarecer uma dúvida? E os Orixás com nomes Africanos esse mais comuns ao nosso cotidiano, como, Iemanjá, Ogum, Iansã, Oxossi etc. ???
Que seu Mestre Interno possa aumetar a cada dia seu conhecimento Cósmico.
Uma " Luz Dourada " muito linda, no seu invólucro mental.
Elaine

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Co-criando A NOVA TERRA

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buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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