
A GLÂNDULA PINEAL
Jorge Andréa, médico psiquiatra, expositor e escritor espírita, que há muitos anos tem se dedicado aos estudos da mediunidade e das obsessões, afirma-nos em [Nos Alicerces do Inconsciente]:
"A tríade por
excelência, da mais alta expressão no mecanismo mediúnico, seria representada:
a) pela glândula pineal;
b) pelos centros de energia
vital ou chacras;
c) pelo sistema neuro-vegetativo."
Como podemos
notar, a glândula pineal e o sistema neuro-vegetativo são órgãos do corpo físico e os centros de energia vital são órgãos do corpo perispiritual.
A glândula pineal foi bastante conhecida dos antigos,
fato observado através de descrições existentes. A escola de Alexandria participou ativamente dos estudos da pineal que achavam-se ligados a questões religiosas. Os gregos conheciam-na como conarium, e os latinos como pinealis, semelhante à uma pinha. Estes povos, em suas dissertações, localizavam na pineal o centro da vida. Mais tarde, os trabalhos sobre a glândula pineal se enriqueceram com estudos de De Graff, Stenon e Descartes que, em 1677, fez uma minuciosa descrição da glândula, atribuindo-lhe papel relevante que se tornou conhecida até os nossos dias. Para ele:
"A alma é o misterioso hóspede da glândula
pineal."
No início do séc. XIX, embriologistas relacionaram a pineal
ao terceiro olho de alguns répteis lacertídeos da Nova Zelândia e passaram a considerá-la como um órgão vestigial, abandonado pela natureza, o que atrasou, em muito, os estudos sobre a pineal.
Porém,
em 1954, vários estudiosos publicaram um livro como o somatório crítico de toda a literatura existente sobre a glândula pineal, chegando a algumas conclusões que foram comprovadas em trabalhos subsequentes.
Dentre estas:
- que a glândula pineal passou de um órgão sensorial a
uma glândula de secreção endócrina, entretanto, permanece sofrendo influência da luz, ou seja: a luz inativa a pineal e a ausência de luz, ativa a pineal;
- a pineal teria influência sobre o amadurecimento
das glândulas sexuais - ovários e testículos; quando atuante, a pineal inibiria o desenvolvimento destas glândulas, e a inatividade da pineal permitiria o seu desenvolvimento ocorrendo assim o aflorar da sexualidade;
- seus hormônios favoreceriam o sono, diminuiriam crises convulsivas,
sendo por isso conhecida como glândula da tranquilidade;
- atuaria
ainda como reguladora das funções da tireóide, pâncreas e supra-renais;
- seria ainda uma reguladora global do sistema nervoso central.
Temos,
até aqui, um ligeiro resumo do que a Ciência oficial conhece hoje sobre a glândula pineal Busquemos agora, algumas considerações espíritas.
Allan Kardec [LM-it 226] questiona aos Espíritos:
O desenvolvimento
da mediunidade guarda relação como o desenvolvimento moral do médium?
Não,
a faculdade propriamente dita se radica no organismo não depende da moral.
Tecem a seguir valiosos comentários quanto ao problema do uso
da faculdade.
Interessa-nos, porém, a expressão textual dos
Espíritos: a faculdade propriamente dita se radica no organismo, esta afirmação aguça-nos a sã curiosidade de pesquisar em torno da sede da mediunidade. Qual seria o órgão responsável por tal aquisição fundamental do Espírito encarnado? Na época em que Kardec codificou o Espiritismo pouco se conhecia da anatomia e estrutura microscópica da pineal e muito menos ainda de suas funções. Com o avanço da Ciência, porém, houve condições de recebermos informações mais amplas dos Espíritos através das obras complementares da codificação. André Luiz, é, sem dúvida alguma, o autor espiritual que mais amplas elucidações nos faz sobre o assunto.
Em [Missionários da Luz-cap I e II] André Luiz
estudando um médium psicógrafo com o instrutor Alexandre, observa a epífise - ou pineal - do médium que está a emitir intensa luminosidade azulada, e o instrutor Alexandre esclarece:
"No exercício mediúnico
de qualquer modalidade, a pineal desempenha o papel mais importante.
André
Luiz observa: - Reconheci que a glândula pineal do médium expelia luminosidade cada vez mais intensa... a glândula minúscula transformara-se em núcleo radiante e ao redor, seus raios formavam um
lótus de pétalas sublimes.
André Luiz prossegue narrando o que vê: -
Examinei atentamente os demais encarnados, em todos eles a pineal apresentava notas de luminosidade, mas em nenhum brilhava como no médium em serviço.
Alexandre esclarece: pode reconhecer agora que todo
centro glandular é uma potência elétrica. Através de suas forças equilibradas, a mente humana intensifica o poder de emissão e recepção de raios peculiares à nossa esfera espiritual, é na pineal que reside o sentido novo dos homens, entretanto, na grande maioria, a potência divina dorme embrionária."
Em [Evolução em Dois Mundos-cap IX], que
fala da Evolução do cérebro, André Luiz explica a evolução da pineal, que deixou de ser um olho exterior, como era nos lacertídeos da Nova Zelândia, para fazer parte do cérebro em seu interior na zona mais nobre o tálamo, relacionando às emoções mais sutis.
Em [Missionários da Luz],
o instrutor Alexandre fornece ainda outras informações a André Luiz:
"Não
se trata de um órgão morto segundo as velhas suposições, é a glândula da vida mental. Ela acorda no organismos do homem na puberdade, as forças criadoras, e em seguida continua a funcionar como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre. Aos 14 anos aproximadamente, a glândula reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus maravilhosos mundos de sensações e impressões da esfera emocional.
Entrega-se a criatura à recapitulação da sexualidade, examinando o inventário de suas paixões vividas em outras épocas, que reaparecem sob fortes impulsos. Ela preside aos fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata de certo modo os laços divinos da natureza, os quais ligam as existências umas às outras, na sequência de lutas pelo aprimoramento da alma e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida."
Vemos
então atribuídas à glândula pineal funções que só agora estão sendo esclarecidas pela Ciência oficial. Segundo revelações dos instrutores espirituais, ela domina o campo da sexualidade e estabelece contato com o mundo extra-corpóreo.
Continuando as elucidações doutrinárias,
voltemos a [Missionários da Luz] e vamos encontrar André Luiz surpreso com a amplitude de funções da pineal, e, a certa altura, interroga a Alexandre sobre o papel das gônadas (testículos e ovários) no desencadeamento e preservação das energias sexuais. Alexandre esclarece:
"As
glândulas genitais são demasiadamente mecânicas para guardarem os princípios sutis e quase imponderáveis da geração. Acham-se absolutamente controladas pelo potencial magnético do qual a pineal é a
fonte fundamental. As glândulas genitais segregam hormônios psíquicos ou unidades-força que vão atuar nas energias geradoras. Os cromossomas da bolsa seminal não lhe escapam à influenciação absoluta e determinada".
Alexandre
prossegue fornecendo valiosas informações sobe a influência do nosso estado emocional, sobre as gônadas - via glândula pineal, o que é de grande importância para os padrões de conduta íntima que devem vigorar em cada um de nós.
CVDEE – Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo
Estudos sobre Mediunidade
Fonte: Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora-MG
Um presente para voces:
O Despertar da Visão Interior (clique para baixar), técnicas para o desenvolvimento da 3a visão.
"Na realidade, não é o que você presume ou aceita como realidade que provocará uma regeneração espiritual, mas o que você experimenta diretamente."
Bibliografia
1) Livro dos Médiuns - Allan Kardec
2) Missionários da Luz - André
Luiz/Chico Xavier -
BAIXE AQUI O LIVRO3) Evolução em Dois Mundos - André Luiz/Chico
Xavier
4) Grilhões Partidos - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo
Franco
5) Entre a Terra e o Céu - André Luiz/Chico Xavier
6)
Forças Sexuais da Alma - Jorge Andréa
7) Nos Alicerces do
Inconsciente - Jorge Andréa
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