iniciação

[ismael de almeida]


Nesta época de premente necessidade planetária a Hierarquia está oferecendo oportunidades aos trabalhadores da luz, que estejam dispostos a servir à Humanidade.
Os candidatos
O objetivo da Hierarquia não é oferecer um processo iniciatico, para treinamento mental, mas sim preparar servidores da humanidade.
Escolas de iniciação
Até a presente data elas existem apenas nos subplanos superiores do astral, nos subplanos mentais e nos primeiros subplanos budicos ou intuitivo.
Pelo que se sabe não existe uma única escola de iniciação no plano físico terreno.
As escolas de que se tem conhecimento no plano externo, e que cobram pelo curso não tem o aval ou o reconhecimento da Hierarquia.
Duração do curso
De 2 a 7 encarnações, dependendo do status do candidato. (A Teosofia fala em até 14 vidas)
Os professores
Na fase de discipulado em provação, o aluno busca conhecimento através de livros espirituais.
Na fase de discipulado ou no caminho de discípulo aceito, o professor é o mestre interno, a alma do discípulo, seu “eu superior”. No discipulado iniciatico, algum mestre da Hierarquia, designa um seu discípulo adiantado para instruir o “chela”. (aluno).
Posteriormente na quarta iniciação o próprio mestre assume a instrução do chela.
Os iniciadores
Na escola planetária terrestre existem dois iniciadores:
1- O Cristo para as iniciações primeira e segunda.
2- O Senhor do mundo, o “iniciador único” para a terceira, quarta quinta e sexta iniciações. A partir da sétima iniciação , o iniciador é um Ser extra planetário de grande poder, ou de algum planeta “sagrado”ou mesmo do sistema solar.
O ensinamento
Para os encarnados o ensinamento é feito a noite durante o sono, quando o aluno freqüenta alguma escola subjetiva, “adequada” ao seu “status” espiritual.
A solicitação
É feita à própria alma do aluno ou para algum mestre espiritual, num momento de oração, meditação ou recolhimento espiritual.
Feita a solicitação ela é anotada pelo “anjo registrador”, e depois deve ser esquecida pelo aluno. Inicialmente a própria alma do discípulo, o prepara para o discipulado.
Normalmente o chela deve guardar silêncio da solicitação, mesmo porque não haverá muitas oportunidades de se expor o assunto às pessoas que não tenham conhecimento de ocultismo.
O iniciado nunca fala de sua condição de “iniciado”. Os que o fazem na verdade não o são!
A aquisição dos SIDDIS , ou poderes da alma emergem pela evolução. Uma condição de absoluta exigência é a HUMILDADE. Sem humildade não se obtém poderes. E quando obtidos, devem ser guardados em silêncio, só podendo ser empregados em benefício da humanidade, nunca para vantagem pessoal. Se isto acontecer os siddis serão envoltos por uma bruma de ilusão, de conseqüências não desejáveis.
D.K. afirma que apenas 5 mestres de amor-sabedoria, estão encarnados no mundo prestando serviços à Hierarquia, assim mesmo incógnitos e anônimos.
Nenhum mestre afirma que é mestre! Se afirmar é porque não o é, a não ser excepcionalmente com intuito de servir.
Mestres de muitos títulos, que comercializam seus ensinamentos, não tem o reconhecimento da Hierarquia.
O processo iniciatico do discípulo é feito em quietude, silêncio e solidão. As instruções ocorrem a noite, durante o sono!
Muito raramente o mestre se apresenta ao chela, quando isso ocorre é através do processo “telepático”, ou por um sonho vívido recordado pelo cérebro físico do aluno, ou se houver continuidade de consciência permanentemente, (alma-cérebro).
O processo iniciatico, é de extrema disciplina e obediência cega à própria alma.
Nenhum mestre verdadeiro exige obediência do discípulo! O único juiz é sua consciência!
Normalmente o eu superior transmite instruções à noite para a mente, e esta a transmite ao cérebro do aluno que recebe lampejos das instruções ministradas nas escolas subjetivas!
Se o escopo, for servir a humanidade, o chela é abençoado, se for servir a si próprio é melhor desistir da petição, porque sem a proteção espiritual, o pretendente se torna vítima fácil de elementais negativos ou forças trevosas.
É preciso sinceridade, obediência aos ditames da alma, disciplina de ferro, amor incondicional, a tudo e a todos.
Na fase probatória, o aluno pode errar, e muitos erram, pode cair e muitos caem, podem cometer erros e muitos cometem... mas depois como discípulo aceito no ashram de algum mestre da Hierarquia, qualquer deslize, é condenado pela própria alma do chela.
Se não estiver preparado, se a voz interior não tiver um chamado irresistível, como o afogado em busca de ar para respirar é melhor seguir o caminho normal da evolução, até que um dia no futuro o caminho iniciatico apareça com as portas de marfim abertas.
Esclarece os mestres, no término da sétima “ronda” do planeta, todos deverão atingir o status de mestres ou deverão continuar em outras escolas planetárias.
A iniciação é uma demanda da alma, quando esta tem pelo menos domínio parcial de seus instrumentos.
O corpo astral deve estar estável, o mental sereno. O corpo físico é apenas um autômato dos demais, mas deve estar refinado. O ideal é alimentação vegetariana, mas os mestres afirmam que isso não é imprescindível, visto que cada corpo físico exige um tipo próprio de alimentação. Um corpo físico acostumado a alimentação protéica animal, não pode subitamente, mudar seu habito alimentar. Porem, um discípulo já adiantado no caminho precisa ter o corpo refinado, pelo regime vegetariano, se não ,não pode suportar o tremendo poder vibratório do treinamento iniciático.
O pensamento deve estar controlado e a mente serena como um lago de vidro, onde nenhuma brisa emocional pode produzir ondulações.
Quando a demanda da alma é intensa, os corpos já disciplinados por muitas vidas de estudos espirituais, o discípulo pode fazer a petição que o mestre aparecerá!
A iniciação não é um privilégio para alguns, mas um acontecimento evolutivo, no qual todos terão que passar, durante sua trajetória no caminho evolutivo.
O homem deverá passar do quarto reino para o quinto reino, e isso se dará, no presente esquema planetário através da iniciação.
Há 18,5 milhões de anos, houve uma grande iniciação quando o terceiro reino, o homem animal, pela individualização, passou para o quarto reino. Individualização, significa, que o homem sem mente, recebeu o germe da mente, e teve inicio a sua caminhada evolutiva no quarto reino humano.
O quarto reino pela iniciação deverá trilhar um novo trecho de sua jornada cósmica, para o quinto reino, ou o reino das almas.
A evolução humana utilizou ate agora dois centos de forcas (chakras) abaixo do diafragma. Pela evolução o homem deverá cada vez mais utilizar os chakras acima do diafragma (cardíaco, laríngeo e coronário).
“como é em cima é embaixo” Hermes Trimegisto.
O logos planetário está se preparando para a quarta iniciação cósmica. Os centros envolvidos são os três centros superiores:
1- Shamballa. O primeiro raio. Centro coronário do logos
2- Hierarquia. Segundo raio. Centro cardíaco do logos
3- Humanidade. Terceiro raio. Centro laríngeo do logos.
Nessa iniciação cósmica pelo qual nosso logos planetário está passando, os três centros superiores estão em intensa atividade. O centro laríngeo planetário representado pela nossa humanidade, esta passando por um processo de purificação, recebendo energia diretamente de Shamballa, sem ser amenizada pela Hierarquia, ou seja, o centro coronário planetário, envia energia diretamente ao centro laríngeo, ou a Humanidade. Daí, o estado de ebulição pelo qual passa o planeta.
O trabalhador da luz, da mesma forma, consciente ou inconscientemente trabalha os seus chakras superiores.
O centro coronário do homem tem seus correspondentes centros de cada chakra do corpo etérico. Por exemplo, no centro coronário, existe um componente do centro cardíaco que deve ser trabalhado da mesma forma há um correspondente centro laríngeo, etc.
No processo de iniciação, esses centros superiores devem ter energia circulando livremente sem impedimentos.
O centro laríngeo é o receptador da energia dos centros abaixo do diafragma. O centro cardíaco recebe a energia do centro umbilical (centro das energias astrais). Da mesma forma, os centros cardíaco e laringeo, enviam a energia para seus respectivos pontos de força no centro coronário.
No homem avançado, o centro coronário comanda todos os centros. A humanidade lemuriana e Atlântida, teve o centro sacro como objetivo evolutivo, daí a intensa sexualidade dessas raças.
A raça ariana deverá ter o centro cardíaco como foco de atenção, paralelo ao intenso desenvolvimento mental.
Quando a energia sobe do centro sacro para o centro laríngeo, o homem perde um pouco de sua natureza animal e se torna criador, um grande artista, um músculo eminente, um pintor sobressalente,etc.
A iniciação trabalha sobretudo com chakras superiores.
O centro ajna entre as sobrancelhas) tem finalidade de comando. A alma através do “ajna"comanda os outros centros.
Existe na base da coluna vertebral (cóccix) um centro chamado chakra básico. Ali está a sede do kundaline, o fogo serpentino, a serpente enrolada adormecida.
Os mestres afirmam que não se deve trabalhar sobre esse centro, antes da quarta iniciação, quando o kundaline deve subir todos os chakras ate o coronário. Isto pelo perigo oferecido pelo fogo serpentino antes da purificação de todos centros.
Alguns seres humanos desavisados que elevaram kundaline ate o centro sacro como Rasputine “o mago russo” e não puderam controlar essa energia, resultando em um fogo incontrolável.
Kundaline será elevado ate o centro coronário na quarta iniciação sob a lei!
A partir dessa iniciação, os mestres não mais utilizam os centros, mas o corpo de luz “budi”como centro único, sob a vontade da Mônada.

Bibliografia
Iniciaçao humana e solar. Alice A. Bayle.
Raios em iniciações. Alice A. Bayle.
Organizacão social dos anjos. Vicente Beltrán Anglada
Shamballa. Vicente Beltrán Anglada
Publicaçoes F. E. E. U.
Encontro espiritual, Escola Arcana, Londres