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Olá!

Hoje pela manhã (26/11) eu estava assistindo ao Bom Dia Brasil e esta matéria me chamou atenção.
Bastante elucidativa, serve como mais uma constatação das mensagens que temos recebido sobre as alterações no planeta.
Através dos links mencionados abaixo, pode-se ter acesso a estudos mais completos realizados pelo governo federal e por instituições internacionais.

Beijos no coração,

Cáren.


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BOM DIA BRASIL - edição do dia 26/11/2009
26/11/09 - 08h18 - Atualizado em 26/11/09 - 09h21

Cidades já são engolidas pelo avanço do mar na faixa costeira

Um perigo é a invasão das marés sobre cidades litorâneas. Perdas podem ultrapassar R$ 100 bilhões em cem anos.

Como seriam as praias do Rio de Janeiro há 15 mil anos? Em um tempo em que não havia fotografia, é difícil até imaginar. Mas se olharmos para as imagens de 100, 200 anos atrás, quanta diferença. Extensas faixas de areia engolidas pelas construções, pelo mar.

Estudos científicos comprovam: hoje, apenas 10% da linha da área costeira do mundo mantêm o mesmo traçado.

“É um deslocamento muito rápido. Falamos aqui de pequenas oscilações, mas pelo fato de nós estarmos ocupando a linha de costa de forma cada vez mais intensa, os efeitos sobre o homem são muito fortes”, aponta o professor da UFRJ Dieter Muher.

Delicadas calmarias passaram milhares de anos em convivência harmoniosa com os fenômenos, nem sempre pacíficos, do centro da Terra. Registros da história dão conta de que, há milhões de anos, a natureza está propensa a grandes catástrofes. Na maioria das vezes o homem não é o vilão. Alguns cientistas asseguram até que a humanidade deve sua existência às catástrofes naturais.

Mas construir, desmatar, mudar cursos de rios, aterrar. Na atmosfera, gases tóxicos. Sem dúvida, são provocadores de mudanças no nosso planeta.

O professor Paulo Rosman, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi um dos coordenadores da pesquisa que avaliou os impactos do aquecimento global nas zonas costeiras brasileiras em até um século. Doutor pelo Instituto de Tecnologia de Massachussets, nos Estados Unidos, ele revela como o aquecimento global poderá deixar marcas profundas na faixa litorânea.

“O aquecimento global, no que diz respeito ao mar, vai trazer aumento do volume da água pelo aquecimento da temperatura. Aumenta a temperatura, aumenta o volume. Com isso, há elevação do nível do mar”, afirma Paulo Rosman.

As regiões de baixada correm riscos ainda mais sérios. As áreas de planície, no litoral, situadas abaixo do nível do mar, hoje já sofrem com constantes inundações.

“A água não vai só penetrar 50, 100 metros. Vai penetrar 20 quilômetros. Aí vai atingir a ordem de quatro milhões de pessoas. Por ter uma infraestrutura bem mais precária do que a infraestrutura da capital, sofrerá mais”, destaca o pesquisador Paulo Canedo.

Ressacas vão ser ainda mais frequentes e lugares que já enfrentam o problema, como a da Praia de Atafona, no estado do Rio de Janeiro, podem desaparecer para sempre.

Lá, o fenômeno da erosão marinha começou a mostrar mais força a partir da década de 1970. Quatro ruas paralelas ao mar desapareceram e mais de 500 casas foram arrastadas. Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro constata: nos últimos meses o mar avançou sete metros. Isto é mais do que o dobro da média anual, medida desde 1950.

“A casa que pertenceu a meus pais está a menos de 80 metros da beira da onda. Ela vai embora, certamente. Se continuar acontecendo, como vem acontecido nos últimos anos, certamente nos próximos tempos ela vai embora”, observa o fazendeiro Alvaro Cruz.

O estudo “Economia da mudança do clima no Brasil” estima uma conta astronômica para o patrimônio das áreas costeiras, se nada for feito. Pode chegar a mais de R$ 200 bilhões, em cem anos. Já o custo de políticas públicas para reverter o cenário somaria cerca de R$ 4 bilhões até 2050, ou R$ 93 milhões por ano.

Em Pernambuco, os cientistas da universidade federal asseguram: o prejuízo pode ser dramático.

“Do ponto de vista de perda de riqueza patrimonial, Recife é um pouco mais complicada. Há o grande nível de verticalização, com as construções que se nota ao longo da Zona Sul. Na verdade nós temos uma ocupação muito irregular nessas regiões ao longo de todos esses séculos, aterrando regiões de mangues, áreas que são de um nível muito baixo”, compara o professor da UFPE Dorival Carvalho.

“É difícil ainda associar os eventos que acontecem a um possível aquecimento global. Mas, de maneira geral, a gente observa que os eventos de La Niña e de El Niño têm se intensificado. Temos, durante eventos de La Niña, secas intensas. Durante eventos de El Nino, temos chuvas intensas. Essas chuvas, quando chegam a um ambiente já fragilizado pela ocupação, sentimos as catástrofes acontecendo imediatamente”, aponta o pesquisador da Univali João Carvalho.

“Nós estamos chegando na hora máxima de nos conscientizarmos de que precisamos fazer alguma coisa. A discussão toda que vamos ter agora é o que e como planeta vamos fazer. A grande questão é que por enquanto cada um cuidou do seu. Cada país cuidou da sua questão, do seu desenvolvimento. Agora estamos chegando ao ponto que é novo na humanidade”, destaca Paulo Rosman.

Fonte: http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1392978-16020,00-CIDADES+JA+...

Neste link, você também pode assistir ao vídeo da reportagem.

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BOM DIA BRASIL - edição do dia 25/11/2009

Efeitos do aquecimento global na agricultura brasileira serão dramáticos

O Ceará pode perder 80% da área fértil. Já Piauí e Pernambuco podem perder entre 60% e 70% da agricultura.

Veja, em primeira mão, os resultados de um estudo inédito no Brasil. Pela primeira vez na história, onze das maiores instituições de pesquisa do país se reuniram para mapear os efeitos do aquecimento global na economia brasileira.

Fizeram esse trabalho a Embrapa, o Inpe, a USP, a Unicamp, a Fundação Coppe, da UFRJ; Fiocruz, Fipe, Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia; a Cedeplar da UFMG, Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável e o Ipea.

São números preocupantes. Um alerta. Saiba quais são os efeitos dramáticos do clima na agricultura e na alimentação dos brasileiros.

Choque: de um lado, a floresta, a preservação. Do outro, a agricultura, a necessidade da alimentação. No meio, as mudanças climáticas.

Só este ano, sete mil quilômetros quadrados de florestas foram derrubados em todo o país. As cidades avançam. Na década de 1950, oito de cada dez brasileiros viviam no campo. Agora, há 80% da população nos centros urbanos.

A cidade cresce, empurra a fronteira agrícola, avança sobre o verde das matas. A devastação das florestas fez do Brasil o quinto maior emissor de gás de efeito estufa do mundo.

O clima muda e é a própria agricultura a maior vítima dessa mudança.

“Em um cenário de 30 anos, isso já é claro, nós temos um impacto muito grande da água. Até alguns anos atrás, por exemplo, a água no Brasil simplesmente, não tinha preço. Hoje, para você extrair água da terra ou do rio já paga uma taxa. Os produtos agrícolas que utilizam muita água vão ter um peso maior”, compara o professor da UnB Flávio Botelho.

Pesquisas mostram que o aumento da temperatura do planeta vai ter impacto nas atividades agrícolas. Uma das prováveis consequências a longo prazo é a mudança no mapa da agricultura brasileira. O estado do Ceará pode perder 80% da área fértil. Já Piauí e Pernambuco podem perder entre 60% e 70% da agricultura.

“A geografia agrícola do Brasil teria que mudar, mas a gente ainda não está preparado para isso aqui no Brasil. Isso vai ter uma implicação bastante significativa para a migração. As populações destas áreas vão ter que mudar para outras regiões. Isso acaba tento impactos nos sistemas públicos de educação, saúde e em tudo que é necessário para viabilizar o bem estar das populações”, aponta o coordenador do programa de mudanças climáticas e energia do WWF Carlos Rittl.

O impacto vai ser ainda mais negativo para a safra de grãos, o motor do agronegócio no Brasil. As projeções da Embrapa feitas para o estudo "Economia da mudança do clima", divulgado nesta semana, garantem que as perdas devem chegar a R$ 7,4 bilhões em até 2020 – e praticamente dobrar, chegando a R$ 14 bilhões em 2070.

No Maranhão, os produtores perderam 16% da soja neste ano por causa da chuva forte. A saída é mudar o método de trabalho.

“Aquela chuva que normalmente caía de novembro para frente, começou a cair agora em outubro. Se terminava em abril agora está indo até junho. Dentro desse quadro novo, o que o agricultor está fazendo? Planta mais cedo, colhe uma safra e imediatamente as máquinas já plantam a nova cultura que ele vai colher”, comenta o engenheiro Elder Bastos.

Nos últimos tempos, na serra de Santa Catarina, olhar para as maçãs é como um exercício de adivinhação. João torce para que a temperatura fique fria durante centenas de horas para que após a floração, a fruta amadureça doce.

“Há anos em que houve a falta de frio, há anos em que temos uma primavera muito chuvosa e você perde a harmonização. Não é um processo cíclico, mas são fenômenos que ocorrem e que não têm uma explicação”, o engenheiro e produtor João Mena Neto.

A resposta está nos termômetros. A pesquisa da Epagri, empresa de pesquisa agrícola de Santa Catarina, a temperatura média subiu 1,4ºC em 50 anos: “Se realmente se confirmar essa tendência, o que se tem como certo é a inviabilização do cultivo dessas atuais cultiváveis de macieiras, principalmente, produzida na região meio-oeste de Santa Catarina”, aponta o engenheiro Gabriel Zerleite.

“Está sendo assustador. De dois, três anos para cá a coisa vem agitando demais. Hoje você planta a lavoura e já planta com medo de uma chuva de pedra, de um temporal. O trigo houve uma perda de mais de 70%”, compara o agricultor Augusto Camargo.

No estudo "Economia das mudanças do clima", a Embrapa destaca o café como uma das culturas mais prejudicadas pelo aquecimento global. O total da área adequada para o cultivo no Brasil pode diminuir 28% até 2070. Em Minas Gerais, os produtores estão assustados com o calor fora de época.

“Muitas vezes com o calor um pouco maior na época da florada, existe um abortamento. Com isso se perde na produção. Se o calor aumentar, há uma maior incidência de pragas e doenças”, explica o produtor de café José de Paiva.

O engenheiro Eduardo Assad, da Unicamp, foi um dos coordenadores da pesquisa, e acredita em uma recuperação: “Recomendamos que não se economize em tecnologia. Só podemos sair dessa ou evitar perdas com boa tecnologia. Em segundo lugar, buscar alternativas de adaptação”.

“Investir em modificações genéticas de arroz, por exemplo, tem um benefício oito vezes maior que o custo. Esse número passa para dez com o algodão. Para 16, no caso da soja. Um investimento de R$ 1 bilhão por ano, durante dez anos, permitiria que as nossas plantas pudessem se comportar de maneira adequada frente à redução da oferta de recursos hídricos”, aponta a coordenadora do estudo Carolina Dubuex.

Fonte: http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1391373-16020,00-EFEITOS+DO+...

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Veja o estudo que avalia os impactos das mudanças climáticas na economia brasileira através do link:
http://g1.globo.com/bomdiabrasil/0,,MUL1391361-16020,00-VEJA+O+ESTU...

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Comentário de Nadeje Carvalho Neves em 26 novembro 2009 às 16:33
Hoje podemos constatar todos esses fatos.No fundo, no fundo, não adianta ficar jogando a culpa neste ou naquele, se prestarmos atenção veremos que o ser humano´, de forma global e o maior responsável,por toda essa tragica situação. Não é governo, nem tecnologia, nem cientistas são TODOS OS SERES HUMANOS,sem excessão a regra. TODOS.Claro que se agredirmos a Mae Natureza, ela irá dar um retorno, confortavel ou desconfortavel, depende apenas de nós.E o que voce tem feito por isso? a respeito disso?Que beneficios voce deu para que a Mae Gaia retroceda e deixe de responder com catastrofes na Natureza?Pense a respeito. Namaste! Nadeje

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