SINCRONISMO

[Luiz Soares da Silva]

Luiz Soares das Terras Nordestinas.

Quase sempre estou às voltas com o antagonismo, que pode ser o grande responsável pela decadência da espécie humana.

É preciso separar o joio do trigo. Encontrar as razões seria o mesmo que visualizar uma agulha num palheiro.

Seria antagonismo considerar a posse e uso dos bens materiais, de forma como a humanidade adotou ou seria mais prudente imaginarmos que a espiritualidade não se ajusta a tal procedimento?

Fico encantado com o sincronismo com que as plantas e os animais se identificam. Como as plantas nativas floram? Como evidenciar o extrativismo dos animais aquáticos? Como analisar o fluxo da concepção e gestação? Enfim, como usar algo para se mantiver sem se tornar dono ou dependente?

Nos vegetais a água e o calor são determinantes para o desencadeamento do fluxo da perpetuação. Nos animais aquáticos a salinidade e a temperatura agem pontualmente e maravilhosamente, possibilitando a existência do fenômeno da perpetuação. No ser humano uma sensação química que permite a fecundação do óvulo.

Considero o grande e maravilhoso mistério da criação, sem manipulação de quem quer que o seja, quando algo acontece e traz a luz, um resultado sem precedentes. Seria por assim dizer, um perfeito sincronismo entre algo com características químicas e físicas especificas independentemente da manipulação ou vontade que isto se realize. Diria que seria pegar uma carona no fluxo da vida, numa dinâmica sem limites ou precedentes.

Neste emaranhado químico e filosófico temos que fazer existir uma palavra, qual seja o dualismo. A dualidade seria a grande barreira a ser vencida. A dualidade seria o catalizador desconhecido e infalível. A dualidade é especifica e sincronizada ao mesmo tempo. A dualidade é estar e não ser.

Arre, preciso ser mais claro mais objetivo! Então vamos a um exemplo do nosso famigerado cotidiano. O melhor seria considerar uma moeda. Uma moeda tem um valor de compra. Podemos imaginar milhões de atitudes para quem tem e pode ter a sua moeda. Porém, não podemos esquecer que o dualismo impera quando da cunhagem da moeda. Lá vem a Cara e a Coroa, à Frente e o Verso. Mesmo assim, com todos estes detalhes a moeda continua a ter o mesmo valor de compra ou de fortuna possuída.

A vida na Luz poderia ser comparativamente ser considerada a uma moeda, naturalmente sem Cara e ou Coroa. Neste particular precisamos aprender, segundo as condições favoráveis para tal magnitude, tomarmos a decisão de nos considerarmos UM ÚNICO. Ser único seria deixar a 3D, passar por um período de transição, ou seja, da 4D; e, finalmente encontrarmos a plenitude da 5D.

É um exercício que cabe a vontade e determinação de cada um. É um jogo de dentro para fora. É uma característica própria que deva nortear o conhecer, ter atitude, exercitar, evoluir e concluir ou transpassar o exame; para, finalmente chegarmos na 5D puros e de certa forma iluminados. A iluminação será gradativa, no instante e no momento em que decidirmos cumprir cada uma das etapas, com disciplina, dedicação e determinação.

Neste emaranhado de ações e reações cada um vai expêrenciando e superando o processo de superação das causas e dos efeitos. A luz não poderá se instalar num corpo a base do carbono. Para que tal processo seja conclusivo talvez tenhamos de mudar a nossa própria composição e nos tornarmos cristalinos. Com certeza não sei precisar se tudo isto irá se operar dentro deste palco ou, quando da passagem pelo portal, haveremos de assumir tal condição.

Portanto o ingrediente será especifico de cada um. Não existe e nem poderá existir o consenso nesta jornada. Porque tal afirmação? Ora cada um de nós é ÚNICO. A vida no planeta criou o antagonismo. Dividiram-nos em pensamentos, gestos e atitudes em dois seres. Apenas vivenciávamos em ser Cara ou Coroa. Agora não. Temos que lutar e nos sincronizarmos de modo a que possamos ser apenas uma ÚNICA MOEDA. 

Resumindo o seu EU materializado tem que se fundir com o seu EU SUPERIOR. Você tem a chave. Você tem o livre arbítrio. Você tem o poder de SER UM TODO – ÚNICO – TOTALMENTE TODO!

Abraços fraternos do Luiz Soares.