SNOW - 29.06.2010- AUTRESDIMENSIONS

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SNOW -29. 09.2010

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Eu sou Pluma Branca ou Snow.

Recebem o Amor de uma de suas Irmãs.

Irmãos e Irmãs presentes nesta assembleia, eu venho hoje, além da busca da qual eu vos convidei, expressar um determinado número de elementos relativos à Terra e à natureza.

Os povos nativos, o meu, como tantos outros, sempre guardaram presente, na sua Consciência, a Capacidade de perceber o Sopro da vida ou o Sopro do Grande Espírito.

Nós permanecemos próximos da Terra, por instinto e por intuição.

Porque nós sempre aceitamos que na TERRA, a nossa Vida neste Corpo era possível, por um lado, pela TERRA, e de outro lado, pelo Sopro do Espírito e o sol.

Nós jamais procuramos outra coisa além desta Harmonia.

Esta Harmonia, certamente, não é, como vocês o sabem, uma Verdade absoluta, mas, mesmo assim, na natureza, as forças de Vida são muito mais facilmente captáveis e assimiláveis pela Consciência.

Hoje, a maioria dos Seres Humanos está cortada do Sopro do Grande Espírito na natureza, pelos seus modos de vida, por seu modo mesmo de encarar a vida.

O dinheiro colocou, entre os homens, uma barreira e eu explico-me:

Na minha tribo, como em todas as tribos e os povos nativos, quando você sonhava ou desejava algo que não tinha, era preciso propor outra coisa no seu lugar.

É a grande diferença, no que concerne ao que vocês chamam de compra ou de comércio e toda a diferença está aí, e ela é essencial.

Evidentemente, eu não falaria do que jamais conheci, do que vocês chamaram ainda de finanças, ilusão sobre ilusão.

Assim, portanto, quando um Ser de meu povo queria algo, ele devia dar, em substituição, outra coisa.

Isso foi chamado de troca, e que foi tão ridicularizada nas vossas sociedades.

Mas o importante não é a troca em si, era a intenção que estava por de trás.

A saber, se eu queria, por exemplo, este bonito ornamento, este belo animal, era necessário que eu fornecesse algo que era meu, algo que eu conhecia.

E, portanto, nessa troca havia, uma relação que se estabelecia entre dois Seres que trocavam e compartilhavam.

A relação era então direta.

Era um comércio equitativo e, sobretudo, pleno de sentido.

Então, hoje, vocês compram e compram, com algo que não foi criado ou que vocês não possuem.

O objecto que vocês cedem, na troca, é algo que vos pertencia, que vocês cedem contra outro objecto.

Todas as sociedades tradicionais funcionam segundo esse Princípio.

E aí está o que o ocidental, desde algumas centenas de anos, não contente de ter criado, como pelas religiões, um intermediário na relação, ainda deram a este intermediário todos os poderes sobre a relação.

Vocês perderam então o verdadeiro sentido da palavra comércio.

Então, certamente, àqueles de vocês que me responderiam que o valor de uma tenda não é o valor de um apartamento, eu responderia, certamente, aos seus olhos, mas certamente não aos nossos.

E em nome de quem o valor que vocês atribuem é mais real do que aquele que nós atribuímos?

De facto, esse Princípio de simplificação a todos os níveis, tornou tudo complexo.

A Vida tornou-se algo que não é natural, porque é preciso ganhá-la.

É através destas coisas muito simples, que são, para os Povos nativos, tão evidentes, que vocês contribuíram, de algum modo, para manter e para desenvolver aspectos cada vez mais abstractos.

Nessa abstracção, vocês tiverem, parece-vos, que se desembaraçaram de certo número de obstáculos.

No início, quando tive a oportunidade de ver com os meus olhos, através de outro canal, quando eu compreendi que, ao invés de semear a Terra com as vossas fezes, vocês utilizavam da água limpa, não pude crer e, no entanto, era a Verdade.

- Qual é o Ser Humano, no mundo ocidental, que tem consciência que ele polui a água ao invés de semear a Terra, deste modo?

Eu poderia multiplicar os exemplos ao infinito, mas o meu objectivo não está aí.

Hoje, as coisas são profundamente diferentes em comparação ao que vivi na minha última Vida.

Simplesmente, é necessário retomar Consciência da pulsação da Vida que existe na natureza, porque a natureza será seguramente a vossa maior ajuda no que vocês são chamados a Viver.

Antes do Retorno à Unidade, do Grande Espírito, vocês devem, eu diria, com urgência, re-domesticar a natureza e re-domesticarem-se de novo, a vocês próprios, re-conectarem-se, em todos os sentidos do termo, com o pulso da Terra, o pulso dos Vegetais, a Vida dos Animais.

Como o sabem, importantes Entidades anunciaram a fase que vocês vivemcomo um período de dissolução de tudo o que não é natural, de tudo o que é artificial.

Como frases muito conhecidas que foram pronunciadas por pessoas dos povos nativos, vocês chegaram a este extremo.

Quando vos disseram que o dinheiro não se come, e fomos muitos a dizê-lo, olhavam-nos com os olhos perplexos, dizendo-nos que não se tinha mais necessidade de ter alimentos guardados, porque era suficiente sacar um bilhete para os comprar.

Tínhamos verdadeiramente muita dificuldade em fazer passar o que vivíamos.

Nós éramos então como todos os outros povos nativos: os selvagens que se opõem ao progresso, à evolução.

Na sua desmedida, o homem ocidental jamais viu que isso não era uma evolução, mas, bem mais, uma involução e uma degradação profunda de sua própria Consciência e da sua Confiança e Orientação.

Vocês então, vocês todos, sem excepção (e mesmo nos povos nativos, em seguida, por avidez, por conveniência), cortaram voluntariamente esta conexão à natureza, aos elementos.

Ora, na Dissolução que vem a vocês, apenas isso restará.

A natureza é vida.A natureza está bem mais próxima do que vocês chamam de Dimensão Superior que o Ser Humano.

Começando, já, pelo reino mineral que Vibra e que permite a própria coesão e a manutenção de certa dose do Sopro do Grande Espírito, sem o qual tudo seria apenas escuridão.

A vida, na natureza, está repleta de elementais, elementais que, seguramente, falam connosco.

Compreendam bem que o que eu falo não está ligado a uma visão que vocês chamariam de xamânica, mas bem além.

A natureza, na sua totalidade, são Sinais e Manifestações.

Eu vos digo isso porque, no que vocês vivem hoje, o apoio, o mais maravilhoso que vocês podem encontrar, é claro, são vocês mesmos, na vossa Dimensão UNA, interior.

Mas a natureza é uma grande ajuda para isso.

Vocês ali encontrarão Reconforto, Reconciliação, Apaziguamento, o que nunca os vossos bilhetes ou os vossos plásticos vos poderão trazer.

Os acontecimentos da Terra vão forçar-vos a Repensar, no pouco tempo que vos resta neste mundo, a vossa relação com este mundo e com muitas coisas que vocês devem deixar, para encontrar o Sopro do Grande Espírito e estar em acordo com ele.

Existem homens insensatos que não compreenderam mesmo que eles não podiam mais viver uma geração sem A natureza.

- Que digo eu, uma geração??? - Uma dezena de anos!!!

Como o sabem, alguns povos abandonaram já a Terra: as abelhas, os golfinhos, as baleias.

Eles não abandonam a Terra para se salvar, mas eles abandonam a Terra para ir para a Nova Terra.

Eles já lá estão, aqueles que devem ir. - Eles realizaram o seu sonho.

Eles escaparam da ilusão e do sofrimento.

Nós sempre dissemos, como outros povos, que a vida é um sonho que se tornou
um pesadelo.

É de fato possível, era com efeito possível, mesmo no que eu agora vivo, na minha Consciência, com as minhas Irmãs, que esse mundo era uma ilusão, mas uma ilusão tal como tinha sido ordenada, preparada, na qual a vida podia se expressar e se re-ligar ao Grande Espírito, antes de a Sombra chegar.

A vida nesta dimensão pode ser mágica.

Muitos povos, irmãs das estrelas, vivem, aliás, em total Liberdade, em comunhão com a natureza, nos mundos Unificados.

No seio de todos os povos há a necessidade de compreender o que é lógico, mas o problema vem do facto de que a necessidade de compreender veio substituir a necessidade de viver e a percepção da vida.

Não tendo mais esse Sentido, o Sentido não aparece mais, o Significado, ainda menos…

É necessário portanto fazer intervir a suposição, a análise.

Eu intervenho esta noite para vos indicar o que é o Mental e o que é a Empatia.

Para vos fazer perceber que o Ocidente, como muitos povos nativos, infelizmente, escolheram o Mental, o que vocês chamam de Razão, de Lógica.

E o Drama é que o Homem quer compreender, com o Mental, da Vida e do Sentido Profundo da Vida.

É um erro funesto que vos leva a viver o que eu chamo, de Ruptura e de Sede Perpétua.

Vocês sabem essa palavra: «porquê», «porque», «porque», «porque», que volta, mais ou menos conscientemente, ao longo do dia, esta injunção tão oposta à injunção da vida que é « vida », « vida », « vida ».

« Porque» não é a vida.»

«Porque» é uma construção, que não é você e à qual vocês estão identificados, tão identificados!!

Certamente, quer sejam as minhas Irmãs, os Anciães, ou os Arcanjos, nós transbordamos literalmente de amor por vocês.

Isso nada tem de excepcional, é normal.

E estamos entristecidos, não falo de vocês, em particular, neste espaço, mas de toda a Humanidade, por ver que sempre e sempre, mesmo quando os Sentidos da VIDA se instalam, para alguns de vocês, têm de novo, no vosso Coração, a cabeça continuamente: «Porquê», «Porquê», «Porque».

- Será que a vida pergunta porque é que está viva?

- Será que o vosso Coração pergunta porque é que ele bate?

Eu exprimo, com palavras minhas, certamente o que deveriam exprimir as formas de Consciência bem além da Humana.

Vocês descobrirão que, hoje, se vocês querem ir para onde o vosso Coração vos quer conduzir, vocês devem redescobrir, com toda urgência, o que é a Simplicidade.

A Simplicidade não quer dizer sofrimento, ela quer dizer Alegria.

A Alegria só pode se instalar se vocês forem simples.

Já de acordo com vocês mesmos, não com a Cabeça que diz «Porquê», «Porquê», «Porquê», mas com o Sopro, esse Fogo que está em vocês.

Porque absolutamente tudo está aí, tudo, sem excepção.

Um dos grandes Iniciados, pertencente mais ao Ocidente do que aos povos nativos, veio vê-los.

Ele não tinha necessidade de vir nos ver, a nós, porque a sua mensagem nós a conhecemos desde o início dos tempos.

Ele veio lembrá-los, tentar ao menos lembrá-los, Ele disse-vos que vocês deviam voltar a ser como crianças, maravilhadas pela vida, que não se preocupam nem com o amanhã nem com outra coisa, apenas com o que vivem, no instante em que vivem.

Mas, certamente, o mundo levou-vos para os conceitos.

- Ganhar a vida. - Como se, se pudesse ganhar a vida! pois que a vida É, de qualquer modo!!

Ela não tem necessidade de ser ganha!

Isso faz parte de Crenças que falsificam ainda mais, o pouco de vida que restou a este mundo!!

Há necessidade, neste momento, de se protegerem, pois que era preciso ganhar a sua vida, da doença, da velhice e mesmo da morte, até ignorar o sentido e a função…

Até considerar que a morte não vos concernia, que era algo tão distante, que era indecente falar dela ou evocá-la!!

Fizeram-nos então penetrar, com o vosso consentimento, em estratos muito mais pesados, mesmo, que a armadilha inicial.

E vocês consentiram! - Nós consentimos.

A Aquiescência à Ilusão, a aquiescência a uma maior falsidade, a tal ponto que alguns disseram que o Homem era um lobo para o Homem, e é a Verdade.

Então, sim, a natureza, contra ventos e marés, vive e prossegue o seu papel.

O Ser Humano, entre os mais estúpidos entre eles, pensou mesmo em suprimir a natureza, suprimir as árvores, suprimir a vida.

Aí havia apenas essa palavra: negócios.

E, depois, o negócio tornou-se negócio, como sempre (o negócio é a vida), enquanto é anti-vida.

As relações entre os Seres tornaram-se sem graça, não impregnadas de vida.

Com efeito, trocar um animal por um pulover é trocar uma parte de si.

Comprar com uma peça, é anónimo.

Como vocês dizem, o dinheiro não tem cheiro.

O pulover e o animal têm cheiro.

O cheiro daquele que o fez, daquele que o alimentou, que ali se investiu.

E, sobretudo, não há intermediário.

O que nos tem mais chocado, com a vinda do homem branco, é essa necessidade de se tranquilizar por rituais, por igrejas, eu creio, por tempos.

Como se o Ser tivesse se tornado tão impuro que ele precisava de outro Ser “se dizendo puro” (mas, frequentemente, ainda mais impuro que ele mesmo) para entrar em contato com o Grande Espírito…

Mas o Grande Espírito está por toda parte!!! - Ele não pode ser fechado em nenhum lugar…

Então, sim, a natureza restitui-vos ao que vocês são, nesta dimensão, falsificada ou não.

Ela restitui-vos à Verdade.

a natureza é um inimigo, assim vos ensinaram, assim vocês acreditaram.

a natureza apenas restituirá, Agora, o que a humanidade tem abafado!!.

a natureza, nos tempos que vos restam, irá tornar-se cada vez mais o vosso salvo-conduto, o vosso meio de prover todas as vossas necessidades.

É diferente voltar à natureza e para a natureza voluntariamente, do que esperar e ser forçado.

a natureza abre-se a vocês, se vocês se abrirem a ela. Ela é Paz, se vocês forem Paz.

Ela é violência, se vocês forem violência. - Não há qualquer punição aí.

Há somente uma Ressonância, somente uma Evidência.

Na natureza não há “Porque”. - Há somente evidência e a aceitação do Supro do Espírito que aí está.

A Terra está viva e A Terra não tem que aceitar e, aliás, ela não aceita, a visão deformada da vida.

A Terra vai-se libertar, ela dá à LUZ.

Ela vai se libertar de um certo número de forças que a forçaram a permanecer.

E se ela aí permaneceu, não foi por ela, mas por vocês, por nós.

Vocês acreditam que, depois de tanto e tanto tempo, A Terra não teve os meios de se libertar de todo o parasita, de toda a vida, na sua superfície? - Ela não o fez, por vocês.

Ela respeitou as vossas Vidas até certo ponto, até o momento em que o Grande Espírito chegou, há quase 30 anos, e disse-lhe:

«- agora é a hora, tu deves liberar-te».

A Terra respondeu ao Grande Espírito:

« - mas eu sustenho muitas Consciências e vida, não posso, como assim, mudar».

Então, o Grande Espírito disse à Terra:

«eu deixo-te viver ainda, o tempo para que alguns homens despertem, que alguns homens aceitem reviver a verdadeira vida».

E A Terra esperou, pacientemente…

- Ela suportou ver A Terra desfigurada.

- Ela suportou ver o seu éter poluído por ondas contrárias à vida.

- Ela suportou tudo isso, por vocês, e unicamente por vocês.

O que vos digo é a estrita Verdade.

- Quem rende graças à Terra, quem agradece A Terra por ter esperado?

- Quem se dá conta disso? - Os povos nativos, alguns Guardiãs e Guardiãs da Sabedoria. - Não todos, alguns.

Hoje, A Terra liberta-se e vai-se libertar, completamente! - O momento chegou!!

Ela pergunta-vos:

« - vocês querem fazer parte da vida, da nova vida?

- Vocês querem-se juntar a mim, à Unidade, às dimensões da liberdade?

- Vocês querem ir também para outros planetas, outras dimensões ? ».

Para isso, é necessário mudar. Para isso, é necessário parar o: «porque», «porquê», «porque».

….E viver… Viver.

Como na vossa linguagem, vocês podem dizer, “ O saber é: ter a si mesmo”. O saber não é o conhecimento.

A mãe Terra dá. - Ela dá sem distinção!!

Ela deu-vos tudo, apesar do constrangimento!

- Vocês acreditam que A Terra pôde suportar tudo o que ela suportou se não tivesse, nela, um Amor imenso por todas de vidas que ela nutria?

Hoje, as coisas são diferentes, porque o momento chegou!

Então, a vossa busca, esta busca de vocês mesmos, irá levar-vos mais facilmente quanto mais vocês perceberem a vida da natureza, da Terra.

Porque, lembrem-se também que a Terra, nos seus aspectos íntimos, no seu Coração, tem o cristal, a Fonte.

Hoje, esta busca de vocês mesmos deve-se viver.

E viver é estar inteiramente imerso no Sopro do instante, no Sopro da Verdade.

Mas é a vocês que cabe viver a experiência de apreender o alcance, não com a compreensão ou o saber, mas com o Coração.

a Terra irá levá-los para o novo mundo.

Ela conhece o caminho. Ela conhece a estrada. - Aí também, dêem-lhe confiança.

Ela sabe qual o povo que deve levar primeiro, para a Nova Dimensão.

Ela obedece à vida, ao Sopro.

Assim, a busca que vocês levaram, além do sentido pessoal, é um convite para se voltarem para o verdadeiro valor, que é a vida.

Certamente, a Cabeça vai responder, ela responderá sempre, aliás:

« Eu devo ganhar a minha Vida, devo pagar isso ou aquilo. Eu devo.».

- Mas quem vos disse isso? - As Leis.

- Quais Leis? - Aquelas do Homem ou aquelas da Vida?

- A Sociedade. - Qual Sociedade?

- Uma sociedade que fala de Direito e que não vos atribui nenhum.

- Uma sociedade que fala de Liberdade, enquanto vocês não têm nenhuma.

- Onde está a Liberdade?

- Será que está no fato de comprar o que bem vos parece, ou será que ela está no facto de viver?

- Vocês vão viver em breve uma Mudança de condições, uma Mudança de Vida, uma Mudança de Paradigma.

- A chave, certamente, é o Coração. Mas uma das chaves do Coração é a natureza.

Então, vocês me responderão: « - Eu não vivo na natureza ».

Então, eu responderei: « - É porque vocês não sentiram a vida».

Certamente, desde que se fala de natureza, o Humano civilizado vai compreender: perda de muitas coisas, perda da civilização.

E se eu vos dissesse que a Terra não se importa com as vossas sociedades, com as vossas civilizações?

- Ela respeitou a vida que corre em vocês e nada mais.

A mulher sempre foi bem mais próxima da natureza que o homem, porque, inconscientemente, ela sabe o que é a vida e levar a vida. - O que faz a Terra.

Agora, não é mais tempo de voltar atrás e viver como os povos nativos, é muito tarde.

É simplesmente tempo de acolher, urgentemente, o Sopro, o Sopro e o batimento da vossa própria vida, o que vocês poderão reencontrar na natureza.

Dirijam-se à Terra, não para lhe pedir a cura das pragas que os homens lhe infligiram voluntariamente. -Isso de nada serve.

Mas, simplesmente, dizendo-lhe que vocês querem entendê-La, rendendo-lhe graça pelo que Ela é.

A Terra vai tomar uma importância essencial, a partir de agora, porque a sua Consciência,( para ELA também), muda: Ela liberta-se, tal como vocês.

Os Seres que se libertam podem se compreender mais facilmente,porque vão no mesmo sentido,
com mais ou menos Resistências, mais ou menos facilidade, mas vão no mesmo sentido.

O sonho da Terra vai-se tornar a vossa Verdade.

Quer vocês estejam sobre esta Terra ou em outro lugar depois, vocês viverão no Coração.

Vocês assimilarão o papel da Terra, apesar da falsificação.

A Terra é o que há também em sua base, porque ela vem da Terra, não é? - apesar de o Homem ter transformado isso?

Como disse um dos Filhos do Grande Espírito:

« Vocês estão sobre esta Terra, sobre este mundo, mais precisamente, mas vocês não são deste Mundo».

- Igualmente a Terra não é deste Mundo. - Ela teve paciência. - Ela esperou pacientemente a oportunidade de viver o que ela vive.

- Então, sim, é necessário agradecer ao céu, agradecer aos guias, aos grandes seres que vêm ver-vos, mas é preciso também, agradecer à Terra.

Ela nunca foi, voluntariamente, a vossa prisão.

- Mas ela fez sempre tudo para que os filhos da Terra pudessem encontrar, no seu seio, consolação e vida.

Alguns Seres fizeram, de maneira consciente, deliberadamente, intencionalmente destruíram as árvores, as florestas, a vida dos vegetais, dos animais.

Então, não é uma questão de desenvolver agora uma culpa que não serviria a ninguém.

É simplesmente uma questão de se tornarem Lúcidos e Conscientes.

Lúcidos e conscientes, não quer dizer compreender e saber. - Lúcidos e conscientes quer dizer SER!.

Manterem-se de pé. - Deitarem-se também, para sentira Terra.

Pedir-lhe que vos nutra, o Corpo, alma e Espírito.

Eis as Palavras do CORAÇÃO de SNOW, uma das Estrelas.

Eis meus irmãos e Irmãs, o que tinha a vos dizer. - Fui um pouco longa.

Se há respostas a trazer e que eu possa trazê-las, então, eu as trarei de bom Coração.

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1ª Pergunta: - Como me lembrar dos meus sonhos?

**R: -Cara irmã, estou mesmo ainda surpresa que você saiba o que é o sonho, porque, como vocês querem sonhar, dormindo aprisionados?

- Você quer sonhar? - Então, durma sem obstáculos entrea Terra e o céu e você.

- Reencontra o sono, lá fora.

- Banha-te nos Raios da lua.

- Recolhe o Raio da vida da Terra e, então, tu irás percorrer o espaço do Sonho.

A maior parte dos sonhos que vocês vivem, fechados em suas casas, são bem insípidos, e apenas traduzem uma pequena fatia de vida.

Sonhar é possível, então, é preciso estar re-conectado com o Céu e à Terra.

Para isso, é preciso dormir sem uma estrutura em cima de vocês e em baixo de vocês.

E o sonho se estabelecerá.

Não penso que haja muitos irmãos e Irmãs aqui que tenham pensado em dormir, como assim se chama, ao relento.

O sonho encontra-se aí, eis que, instantaneamente, naquele momento, a Consciência indo para outros lugares, o espaço do sonho abre-se, coisa que ele não pode fazer, ou então de maneira muito alterada, num espaço fechado.

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2ª Pergunta: - qual é a melhor forma de agradecer à TERRA, pelo que ela faz por nós?

**R: -Podes acender uma fogueira, e cantar Louvores.

O mais simples é ainda dar-lhe as palavras do Coração.

E vibrar por ela no vosso Coração e dar-lhe esta Vibração.

Ela a tomará, ela a acolherá.

- Simplesmente, muito pouco, no mundo ocidental, pensam.

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3ª Pergunta: - Para os Aborígenes Australianos, o sangue das regras das mulheres é importante?

**R: -Sim. No sangue das mulheres, como no Sangue da Terra, esconde-se o mistério da criação.

Algumas tradições quiseram fazer-vos crer que esse sangue era impuro, eu creio, no que vocês chamam de as vossas religiões monoteístas.

Obviamente, porque toda a magia da vida se esconde nesse sangue.

Mas eles sabiam o que faziam, ao vos privar desse sangue.

A tal ponto que agora, não ocorreria a nenhum Ser Humano, no espírito, encarar esse sangue como puro e sagrado.

Certamente, certo número de poluições podem-se eliminar nesse sangue, mas antes dessas poluições, o papel sagrado permanece.

Para além das tradições ou religiões monoteístas que vos induziram nesta crença, todos os povos da Terra, ditos primitivos, sabem e utilizam esse sangue sagrado.

Isso está tão distante, agora, do que é aceitável pelo homem civilizado, que não vale a pena ir mais longe.

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4ª Pergunta: - Os cânticos ameríndios que ouvi durante a sua intervenção são cânticos de homenagem à Terra, em Ressonância com a sua Vibração?

**R: -Inteiramente. Hoje, não cantarei, mas, em breve, eu vos cantarei o cântico da Terra.

Porque a Terra canta. Ela canta verdadeiramente.

Tal como o Cosmos canta, tal como as diferentes radiações cantam, cada uma, seu cântico.

Assim como existe um canto em todas as partículas, a Terra, também, tem um canto.

Trata-se, portanto, certamente, do canto da Terra. O Cristal canta.

Mas, para entender esse canto, é preciso, certamente, estar à escuta.

E estar à escuta no Coração, e, portanto, no silêncio.

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5ª Pergunta: - As estrelas, entre elas, cantam?

**R: -Sim. Do mesmo modo que as árvores se comunicam entre elas pelos raios de Luz e pelos cânticos.

A vida é canto.

Aliás, quando vocês conectam o Grande Espírito em vocês, o som faz-se ouvir. - São cânticos.

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6ª Pergunta: - Na tradição ameríndia, o que representa o lobo branco?

**R: -É um símbolo, como todo animal branco, de uma grande pureza.

É o símbolo também da renovação.

Assim, quando um animal branco aparece (para os Índios, quando um visão branco nasce), anuncia grandes mudanças.

É a mesma coisa, em todas as partes sobre a Terra, para os povos re-ligados.

O elefante branco, o urso branco, nas regiões onde não existe, quando aparece, assinala a renovação.

O lobo branco é a liberdade reencontrada.

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7ª Pergunta: - A lua é uma Consciência à parte ou ela está incluída na Consciência da
Terra?

**R: -Nem um, nem outro. A lua não é uma criação natural.A lua é uma embarcação criada do zero.

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8ª Pergunta: - Com qual intenção?

**R: -Recuperar o fluxo e o refluxo e as forças gravitacionais.

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9ª Pergunta: - Qual é o seu papel exacto na dinâmica dos sonhos, pois que você preconizou dormir ao relento, portanto, a maior parte do tempo, sob a lua ou a irradiação da lua?

**R: - Não unicamente. Antes de tudo, sob a irradiação das estrelas.

Mesmo se a lua possa, em alguns casos, e vocês o sabem, favorecer certas visões, mas essas visões são apenas reflexos.

É aliás aconselhado evitar as noites de lua cheia para dormir ao relento.

Escolham antes, na bela estrela, um céu sem lua, onde as estrelas são mais brilhantes possível.

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10ª Pergunta: - Podem-se obter-se os cantos da Terra de que fala sob forma de gravação, isso já foi feito?

**R: -Isso foi feito, eu diria, em muito numerosos exemplares.

Segundo os povos índios, os cantos são muito diferentes, porque passam por um suporte para cantar a Terra.

Para alguns, eles cantam o ar.

Para outros, eles cantam a água ou as árvores.

Alguns cantam, podem cantar a Terra, completamente.

Certas tribos estiveram mais centradas no canto da Terra, em diretamente, eu diria.

Entre eles, os Lakotas, o meu povo e, certamente, os Hopis.

Nesses povos existem muitos cânticos que cantam a Terra, em direto.

Cabe-vos fazer a vossa própria experiência.

Guardem, entretanto que, o que vão ouvir com os vossos ouvidos no que chamam de gravação, a mais autêntica e a mais pura que seja, não vos re-transmitirá jamais a cerimónia desse cântico tal como é praticada na natureza.

Mas é, assim mesmo, uma aproximação.

Agradecer à Terra, tal como foi pedido há pouco, pode-se fazer cantando, vocês mesmos, esse cântico
espontâneo, aquele que sai de vocês, por exemplo, quando vocês cantarolam de Alegria.

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11ª Pergunta: - As cores do arco-íris têm um significado como os chacras no Ser Humano?

**R: -Qual relação, que ressonância existe entre os chacras e o arco-íris se isso não é o elemento cor?

Mas a cor do arco-íris não é a cor de um chacra.

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12ª Pergunta: - Há uma ligação entre as cores do arco-íris e as funções específicas da Terra?

**R: - Quem agiria sobre a Terra? - Não, absolutamente não.

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13ª Pergunta: - Participei da criação de espaços de cura. Qual é sua contribuição?

**R: - A contribuição da intenção daquele que o criou. Nada mais.

A própria Terra, a sua natureza, é curadora.

- Por que querer limitar? - O que é importante é a intenção.

A Terra tem vários espaços de cura, mas A Terra não tem necessidade de ser curada.

- São vocês que têm necessidade de ser curados.

A Terra pode-se curar de um da para outro, sem qualquer ajuda exterior.

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14ª Pergunta: - Na sua tradição, a noção de sacrifício dos animais tinha um valor específico? Se sim, qual?

**R: -O sacrifício de um animal, como de uma árvore, particularmente no meu povo, era um acto maduramente reflectido.

O sacrifício do animal está ligado a um agradecimento que oferecemos à Terra pelo alimento trazido.

Houve, certamente, tribos que sacrificaram animais com outros objectivos.

Mas, de uma maneira geral, o único sacrifício aceitável é aquele que permite nutrir-se.

Não temos mais perguntas, agradecemos-vos.

Meus Irmãos e minhas Irmãs, terei talvez a oportunidade de voltar entre vocês.

O que quer que seja, Snow transmite-vos agora, todo o Amor que está no meu Coração.

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Compartilhamos essas informações com toda a transparência.

A gradecemos que, ao fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzam integralmente o texto, citando a fonte: www.autresdimensions.com.

Tradução para o Português: Sónia Maria