TUDO SE DÁ EM PROCESSO! Por Fátima D'Agostino

[Patrizia Gardona]

Estamos, todos nós, submetidos às mudanças de paradigmas desencadeadas em duas frentes: uma grande movimentação planetária que está ocorrendo agora e o tempo estimado por cientistas é de que se estenda até 2.050, aproximadamente. São grandes mudanças no planeta, na galáxia e, consequentemente na vida aqui abrigada.

O intervalo entre os ciclos dessas mudanças naturais e a frequência energética possibilitou a construção da sociedade que temos e fortaleceu a ilusão de que somos desbravadores e mandantes numa Terra sem vida própria.
 
Dividimos o planeta simbólica e politicamente, agregando grupos protegidos e fortalecidos para ataque aos invasores. Parece jogo, mas essa é história que foi crescendo pela aceitação de todos e se desmembrando para nos dividir mais e mais. Chegamos até aqui.

A transição planetária provoca mudanças no corpo, pois somos constituídos dos mesmos elementos da Terra e do Universo, ou seja, átomos, fótons, moléculas, electromagnetismo, oxigênio, hidrogênio, neutrinos, partículas subatômicas, etc. E a movimentação de um corpo (no caso o planetário) move todos os outros.

Não vemos isso com naturalidade, tentamos justificar o desconforto com crenças embasadas no controle e no misticismo, afinal são muitos grupos familiares, sociais, religiosos, etc. Alienamo-nos da natureza, aqui na Terra, resguardando faíscas da nossa essência, é fato.

Outra frente é a pandemia causada pela disseminação do coronavírus.

As faíscas da Verdade de quem somos vez ou outra emergem da inconsciência e muitos sentem medo de ficar louco ou no mínimo, desconfortável em conversar sobre isso porque são rechaçados dos grupos de convívio. Essa necessidade de extravasar sensações constituiu um grupo que corajosamente se rebelou das críticas e instituiu o esoterismo.

Esse grupo costumava analisar tudo pela perspectiva espiritual. Até hoje com essa mudança fenomenal, muitos dizem que tudo bem acreditar no invisível, mas estamos aqui e temos que trabalhar, viver, relacionar-se e isso não é fácil, não vem com esse papo de espiritualidade porque sou racional.

A pandemia nos forçou parar, senão todos, uma boa parte, mas toda a população do planeta entrou em alerta e isso ocasionou a eliminação dos estímulos externos que a rotina alicerçava. Esses dois fatores desencadeados seguem o fluxo e não se pode parar porque independe da nossa vontade.

O mundo é construído por pessoas e o planeta não acolherá mais o paradigma sustentado por centenas e centenas de anos pela energia da dualidade. Essa energia nos separou em bons e maus, espiritualizados e materialistas, ateus e crentes, pobres e ricos, cultos e ignorantes, orientais e ocidentais. Tudo é energia e agora mais potente, mas desconhecida, abala as crenças de todos nós, aqui submetidos ao esquecimento de quem somos: essências no corpo físico.

Estamos entrando em novas ondas de frequência e o planeta, também. É chegada a hora de ajustarmos as novas frequências que vibram unidade. O que é vibrar unidade? Sair (trocar de faixa) das ondas de frequência da dualidade: comparação, classificação e julgamento, separação entre corpo e alma, negação de poder de criação e de amor. Está disponível e todos sentem isso, mesmo sem se dar conta ou entender.

Não conseguíamos acessar a nossa essência pela densidade energética. Alguns a acessaram mentalmente, por influência de pares sociais e sopros de pensamentos na faísca resguardada. A transição planetária está proporcionando acesso para todos nós, sem privilegiar os trabalhadores da luz (termo criado para agregar pessoas negligenciadas pela sociedade materialista).

Percebo algumas mudanças em mim e escrevo para orientação, apenas. Não preciso salvar ninguém; não sou diferente de ninguém para mais ou para menos; não sinto necessidade de justificar minhas escolhas: se quero ou não quero, se gosto ou não gosto porque fazemos escolhas o tempo todo sobre como queremos ser, o que comer, o que vestir, a cor da parede, a cor do esmalte, o corte de cabelo, a roupa que usaremos, etc.; não me afeta se a pessoa próxima está amorosa ou agressiva, sinto que são muitas camadas sobrepostas para se despregar de crenças enraizadas e tudo funcionava muito bem como estava; não envio textos, mensagens ou vídeos com a intenção de provocar o despertar para quem julgo inconsciente; aceito as reações e ações de todos porque respeito os processos de cada um e não se trata do meu, mas da própria pessoa; agressões, negligência de cuidados e autocuidados alheios não acionam meu instinto ou obrigação de corrigir o outro; não sinto culpa, remorso ou necessidade de ser aprovada; as minhas ações e pensamentos são coerentes com a minha escolha e desapegar-se é não precisar da aprovação, pontuação ou atenção para cada passo ou escolha que faço; não sinto necessidade de curar, seja física ou energeticamente, qualquer pessoa.

Confio nos processos individuais porque o acumulo de dores e limitações, em cada um de nós, se deu por percepções e tentar sentir a dor ou dificuldade alheia recai em julgamento; não leio mensagens tentando me avaliar se sou desperta ou não; não sinto alivio ao ler mensagens que dizem que tudo ficará bem ou fantasiem sobre o processo que estamos imersos; confio no processo universal e que chegaremos ao mesmo lugar: no coração; o tempo não me importa mais, apenas estrutura as necessidades biológicas e cotidianas.

O cenário de unidade será base do mundo físico na Terra, assim como foi por milhares de anos a dualidade, porque tudo é faixa de frequência. Entretanto, estamos em transição. Não há flash solar, eclipse ou qualquer outra atividade cósmica que transmutará consciências ainda adormecidas ou energizará e transmutará em imortal quem já vislumbra que somos UM. Somos essências no corpo físico e fazemos escolhas, sejam mentais ou intuitivas, com o livre arbítrio.

Você É, eu SOU, nós SOMOS fractais da Fonte.

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