Um amor que nunca se acaba!...

[ismael de almeida]

 

Eu povoei teu coração de sonhos de candura, pedras de
diamantes e rubis,  fui buscar no
amanhecer a sua paz, as cores do poente, trouxe luz das estrelas, a ternura e
beleza das flores,  toda a paz de lagos e
montanhas, para ofertar a tua alma!

Eu te dei um amor puro que nunca chegou a nascer, e
terminou antes de começar. Foi como um de filhote de pássaro que morreu antes
do alçar vôo, um condor de asas partidas, o amanhecer que morreu ofuscado pela
tempestade, que o ceifou antes de ser, um entardecer se cores!

Este amor foi te dado com um frasco de cores de luz do
arco-iris, e um pincel, para que fosse pintado de acordo com teu desejo e tua
imaginação. Podia ser o rosa da cor dos namorados, o verde manso e pacífico da
cor da natureza, o azul celeste de mansidão e compreensão, o lilás esvoaçante
de um amor determinado, o branco imaculado de pureza, ou até podia ter pintado
com todas as cores, numa mescla multicolorida, de sentimentos sublimes!

Este amor nasceu de um sonho que não se concretizou,
dois desconhecidos, um beijo que nunca foi ofertado, devaneios que se
despedaçaram, antes mesmo de adquirir forma, um singelo esboço de ilusão!

Eu fui busca para enaltecer este amor, a paz do
Cristo, aquele sorriso inolvidável  de
Jesus, o sol de sua face, a luz de estrelas de seu olhos, que fitavam e
encantavam, com o esplendor do céu azul, não faltando aquele sorriso enigmático
que prendia como ímã pelo magnetismo de sua majestosa presença!

Eu povoei o teu mundo interno de bondades, fiz do solo
calcinado um jardim de rosas, dei-te tudo de melhor que havia no meu coração;
nada te foi pedido, nada exigido, não se pediu reciprocidade, nem cerceado tua
liberdade; nem houve divisão, nem nada foi subtraído, mas tudo acrescentado com
candura e esplendor, onde a luz mais alva, o mais puro néctar das flores, tudo
alimentado por uma FENIX de fogo de pensamentos sublimes!

Tudo foi te dado e tudo rechaçado!

Mas um sublime amor não se agasta, continua a doar
como fonte dadivosa, uma oferenda sem fim!

Eu te dei tudo e nada pedi!

Tudo feneceu como pétalas de flores que murcharam, mas
o perfume inolvidável, ficará para sempre impregnando teu mundo interno do doce
aroma, de santidade. Nos teus momentos de euforia, este amor poderá até ficar
no esquecimento, não dar as flores da primavera, mas quando o outono chegar, a
inquietude e solidão vier ferir teu coração, quando a tristeza acossar com
aquela indefinível dor, de tudo que se apagou no esquecimento, e as lágrimas
chegarem furtivas, e a saudade de algo que nunca se concretizou, fustigar teu
coração, no inverno da tua existência, te lembrarás que foi ofertado uma amor
que poderia ter sido a quietude e o alento para teu coração cansado, e ferido
pelas vicissitudes, um braço amigo, o colar de um peito generoso, o amparo para
tuas fascinações quebradas pelos desenganos!

Eu te amei com todas as  força do meu coração, com o verde da
suavidade dos bosques, a ternura dos cantos maviosos dos pássaros na festa do
amanhecer, não faltando nem mesmo acordes de canção divina, para despertar sons
do violino da tua alma, em melodias inesquecíveis que deveriam povoar de
devaneios tua alma!

Tu me fez chorar!

Mas mesmo na dor deste rechaço, não houve desdém nem
acusações, apenas a tristeza que tirou o colorido, de um Oasis amado e desejado
mas nunca encontrado!

E nestas lágrimas de dor e melancolia, o amor não
feneceu, desabrochou como botão rubro de rosa que busca o beijo do sol ardente,
a caricia da brisa, a alegria da amplidão!

Mas, não te inculpo de nada!

Pode alguém culpar alguém que é um pedacinho de seu
coração?

Ismael de Almeida.

 

 

 

 

[Sonia Ollé]

Lindíssimo Anjo Amigo... Mais uma vez, não consigo encontrar palavras, ou melhor, usar a linguagem simbólica da escrita sem me perder em devaneios de um coração, que não exagera, muito menos reprime as emoções, mas é difícil, impossível até,  expressar com singelas palavras, não tendo o dom da escrita.

Não tenho este dom, mas Tu como Mestre, me encantas com Tua simplicidade, mas com a força de um tsunami atingindo a Todos Um com o Amor Incondicional entre as Almas Antagônicas (com quem muito aprendemos sobre o Amor), com as Almas Afins e com as Almas Amigas...

E o êxtase e júbilo do Amor Incondicional de Deus, quando Ele dividi, soma e multiplica entre Almas Gêmeas a Unidade de Seu Amor...

Quando Dois Seres Inteiros, que não se procuram, se encontram ao mesmo tempo que sempre buscaram, sempre amaram o Amor, sempre sonharam e acreditaram que Sentindo  o Amor Incondicional dentro de Si, É inevitável o encontro com Sua Alma Gêmea... Que com certeza vai representar Tudo que Está, Foi e É, cuidadosamente, represado dentro do Coração, num contínuo movimento de doação.

Maravilhosas Tuas palavras... Mas uma, particularmente, chamou mais minha atenção, não sei se foi engano ao digitar...

Caso tenha sido foi um lindo 'erro'... Se não, parabéns à Tua Alma Gêmea, não És um poeta... Com certeza, Tu És a Essência de Um Deus Poeta!!!

"... um braço amigo, o colar de um peito generoso, o amparo para
tuas fascinações quebradas pelos desenganos!..."

CALOR ou COLAR???

Penso que nem toda Alma Amiga possa Ser a Alma Gêmea...

Mas com certeza a Alma Gêmea É UMa Alma Amiga...

A diferença que Um grande Amor Incondicional existe entre Essas Almas:

No abraço Amigo, Sentimos o 'calor' de Um peito generoso...

Mas, ao abraçar a Alma Gêmea, Sentimos sim o calor de Um peito generoso e Amigo... 

Mas Reconhecemos, Acolhemos e Saudamos o êxtase do Amor da Alegria de Deus, quando no abraço, Sentimos o 'colar' de Um peito generoso...

Quando Sentimos Um Só Coração, nas batidas do tambor, ressoando 'em, na e com' a Unidade!!!

Acredito que, o momento que Estamos vivenciando, É de muitos ‘abraços’, ao som das harpas dos Anjos... Quando o Cupido Estará bem ocupado!!!

Que os Anjos toquem  para Todos Um... Não como recompensa das dores e sofrimentos passados... Porque não nos perdemos no Caminho, esta É e sempre Será Nossa Maior Recompensa!!!

Os sons das harpas sempre soaram para Todos Um...

Não ouvimos... Estivemos muito ‘ocupados’ lapidando Nossos Corações, como Perfeitos Alquimistas que Somos, recolhendo as pedras do Caminho para transformar, muitas vezes triturando com as Próprias Mãos, em Sementes de perfumadas Flores da cor do Arco Íris, para florir com Amor e Luz o Mundo Novo.

Quando ouvirmos, em alto e bom tom, o Som do Silêncio da Alegria de Deus ao Sentir Suas Crianças indo/voltando/Estando em Casa, ouviremos o Som das Harpas, dentro de Nossos Corações, sendo tocado por Nossa Própria Alma, na simplicidade da Verdade da Unidade.

Está É e Eternamente Será a recompensa de Todos Um...

A confirmação que Nossos Sonhos, tão corajosamente Sonhados, que ‘catamos’ como Agulhas no palheiro da ilusão... São Reais, e como sempre Sentimos que Eram... São Eternos!!!

Eu Sou o que Eu Sou... Deus É Amor... Todos Somos Um!!!

Luz... Força... Proteção... Amor... Paz...

Com muita Alegria para Todos Um!!!