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Luiz Soares das Terras Nordestinas.

O Brasil mesmo sendo o detentor de maior possuidor de água doce do planeta vê que esse recorde é muito frágil, diante dos últimos acontecimentos.

O panorama vai se configurando de uma forma avassaladora contraria ao que poderíamos chamar de “planejamento” do consumo humano e animal, tendo como ponto de partida a área da bacia, dos nossos principais rios.

Neste diapasão surge o caso de São Paulo onde grande parte da população se diz refém da falta de abastecimento. Mesmo com a interação de alguns cursos fluviais para a formação de um “grande reservatório” a situação está fora de controle.

A natureza é altamente seletiva. Neste particular a capacidade de planejamento, para o suprimento do exagerado consumo de água, tergiversou, falhou redondamente, em não admitir a trilogia da precipitação, acumulação e consumo.

O volume acumulado está diretamente ligado ao poder de uma área especifica, no caso comumente chamado de Área da Bacia. Esse espaço territorial é quem determina o volume a ser considerado, pela precipitação pluviométrica que nem sempre acontece como nos quer demonstrar a estatística da precipitação (mm de chuva) supostamente dimensionada.  

A dinâmica da natureza extrapola o nosso desejo de torna-la refém dos nossos propósitos. Além disso, empiricamente se estabeleceu que para cada volume de acumulação hídrica superficial, fica sujeito a variação da temperatura e dos ventos dominantes na área acumulada. O paradigma foi estatizado ao invés de considerar a variação da climatologia.

Portanto, a ideia de acumulação pode ate ser um elemento significativo. Mas, um fator ficou a mercê dos acontecimentos. O uso da água acumulada que é finito, não levou em consideração ao crescimento populacional. Isto somente considerando o uso da água especifica para o consumo humano. A ideia da abundancia provocou o maior dos maiores desperdícios da historia no país.

Paralelamente se somou ao desperdício humano, dentro do âmbito estritamente familiar, somou-se o uso da água para outros fins ou finalidades. Praças e jardins, lavagem de veículos, problemas na rede de distribuição são elementos que chegam a representar um percentual desperdiçado da ordem aproximada de 40% do volume acumulado. Se a esse desperdício somar-se ao volume evaporado, podemos facilmente estabelecer que só exista talvez 40% para suprir de fato, o uso como sobrevivência humana.

Mas, o meu intuito é vincular a necessidade energética a partir do barramento dos nossos rios, especialmente a do Velho Chico. A sua bacia ocupa uma área de 641.000 km². A sua principal calha tem uma extensão de 2.830 km. Em condições normais tem um fluxo de 2.943 m³/segundo. O seu percurso corta majestosamente as terras secas, rasga o granito e o calcário, formando grandes cânions como forma de lhe proporcionar uma energia capaz de manter o volume na calha, a sua profundidade e a capacidade da sua correnteza impedir o assoreamento.

A vida do rio esta na sua dinâmica caudalosa. Mas a engenharia humana inadvertidamente preferiu barra-lo com o simples pretexto de gerar energia. Classificou a geração e, com isto matou a sua capacidade de poder oferecer o básico, qual seja a água para o consumo humano. Somando-se a esse critério de sobrevivência, ainda matou a sua capacidade de fornecer alimentos. A dinâmica da Pirapora foi propositadamente deixada a mercê dos acontecimentos. A capacidade de encobrir as várzeas para torná-las exuberantes e produtivas, já não mais existe. Esse celeiro natural foi se transformando em mortalhas vivas para os pássaros e animais ribeirinhos.  

O modelo copiado de outras plagas, com características climáticas bem ou totalmente diferentes das nossas, nos empurrou para essa triste realidade. Enquanto o Canadá se mobilizou em estudar e aproveitar o potencial geotérmico, o Japão tentando a energia do átomo, os Estados Unidos na energia solar, à França na energia eólica e das marés, o Brasil preferiu matar os nossos principais rios, com destaque para o Rio São Francisco.

Como diz o ditado que o tempo é o senhor absoluto da razão. Somente hoje é que se assimilou o conceito de energia, a partir do nosso causticante Sol, dos nossos ventos e, pasmem de um incomensurável recurso que a geotérmica da região semiárida tem e pode oferecer. Expandindo essa base de produção limpa, temos que considerar a desmobilização das 05 (cinco) usinas hidrelétricas que foram construídas no rio São Francisco. Um avança enquanto que o outro vai sendo dinamitado.

A coerência e responsabilidade de sobrevivência não pode simplesmente considerar a necessidade da água, somente para o consumo humano. Somos uma colônia onde todos os seres vivos (animais e plantas) são partes integrantes importantes, em cada uma das nossas bacias hidrográficas.

É preciso matar as hidrelétricas para fazer renascer pujante o nosso querido e amado Rio São Francisco.  

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Comentário de joir martins da veiga em 28 setembro 2014 às 8:52

               É muito sério.Profunda tristeza.Joir e Solange Veiga

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