através de Jani King
Saibam, vocês e o medo são amigos muito antigos. Vocês têm vivido com o medo desde o seu nascimento. Desde o momento do seu nascimento, desde este primeiro choque de angústia e dor, na primeira vez que vocês foram invalidados, construíram as paredes de invulnerabilidade ao redor do seu coração. Então começou o terror absoluto de que vocês não são adequados e que não são dignos. Certamente vocês não são dignos de amar e, portanto, neste estado, vocês estarão sozinhos.
É assim que as humanidades estiveram vivendo as suas vidas nestes eons de tempo e agora é o momento para mudar isto.
Agora é o momento para transformar a sua vida, ter o que vocês realmente, realmente desejam. Agora é o momento de vir para casa. Agora é o momento em preparação para o que é chamado de maravilhosa transformação, não somente desta espécie chamada de humanidades, mas para o seu planeta. Agora.
Vamos observar um pouco em como vocês interagem com o seu mundo. Quando vocês estão presos no medo, no terror de não serem adequados, e realmente vocês podem dizer que é a linha final das humanidades agora, que vocês não são dignos. Esta é a coisa que os mantêm deitados acordados no meio da noite. Isto é o que os mantêm em reação ao invés do fluxo maravilhoso e vulnerável com as pessoas que mantêm contato, por causa do terror, por causa da dor, vocês não querem sentir.
O sentimento é o maior terror de todos porque vocês sabem absolutamente que o amor se iguala à dor. Vocês sabem absolutamente que se vocês realmente alcançarem o sentimento disto, será tanta angústia que vocês não sobreviverão. Observem a sua vida. Observem como ela tem sido até agora.
Assim vocês farão algo, de modo que não tenham que ir ao sentimento. Bem, isto está certo, sabem, exceto que não lhes traz o que vocês desejam. Assim o que vocês fazem é dizer: “Este ali é uma pessoa terrível”, ou: “Observe este. Observe como ele se veste. Este é gordo. Este é magro. Este não tem dinheiro. Este não é inteligente”.
O que isto significa quando vocês dizem: “Eu não gosto deste. Ele é gordo”? Vocês acham que estas coisas estão “lá fora”, mas se vocês não fossem todas estas coisas interiormente, vocês não deveriam ser capazes de percebê-las. Em sua mente uma pessoa gorda se igual a tal e tal, e é isto que vocês ficam aterrorizados de ser. E se vocês são tal e tal, então vocês não são dignos. Assim nós começamos a fazer esta desagradável e pequena palavra chamada “julgamento”. É tudo uma história e todos os julgamentos lá fora são simplesmente um espelho para lhes mostrar quem são vocês.
Algumas vezes é muito complicado para vocês porque muitas das estruturas de crenças que vocês têm sobre a sua vida são tanto uma parte de sua personalidade que vocês nem mesmo sabem que vocês acreditam algo. É simplesmente “vida”. É simplesmente “realidade”. Entretanto, amadas pessoas, a sua vida lhes mostra a cada dia o que vocês acreditam e o que vocês temem.
Vamos dizer que vocês estão caminhando e tendo uma manhã maravilhosa, e naturalmente o sol está brilhando. Então alguém em um restaurante derrama uma xícara de café em seu colo e isto estraga todo o seu dia. Esta pessoa é tão estúpida que faria tal coisa e arruinaria a sua melhor calça e vocês teriam uma reunião especial para ir, e assim continua mais e mais – a história, a história.
o que vocês poderiam fazer? Parem, e observem o que está por trás da raiva. O que está por baixo aí? A cada vez há raiva, há medo. Não precisa muito para compreender o que é o medo. Simplesmente fiquem tranqüilos e ouçam. Façam a pergunta: “Mas por que, mas por que, mas por que?”
O que acontece então é extraordinário porque ao invés desta grande pessoa com uma reunião importante, cujo dia foi arruinado por alguém que derramou o café, vocês descobrirão que há um pequeno bebê vivendo interiormente que está aterrorizado daquilo que vocês têm indagado e descoberto. A cada vez vocês chegam a este pequeno bebê que vive dentro do seu peito e que está com medo.
Agora, devido as experiências de sua vida, vocês não se aproximam de alguém e dizem: “Sabe, eu estava berrando e gritando, mas você sabe que na verdade eu estava realmente aterrorizado, porque quando nós conversamos eu sinto que não sou ouvido. Eu sinto que eu sou subjugado. Eu sinto que perco a minha identidade. Eu sinto que você chegará e perfurará uma faca em meu coração se eu lhe mostrar onde está o meu coração.”, etc, etc..
Sabe, sempre, sempre, isto chega às coisas realmente básicas que o bebê dentro do seu peito está sentindo. Isto não é tão difícil, hum? O medo é o bebê interior, amedrontado.
Assim, o que vocês fazem com este bebê? Vocês não o expulsam. Isto já foi feito. E vocês não tentam sufocá-lo, ou liberá-lo ou colocá-lo de lado. Não! Como dissemos antes, vocês seguram o pequeno bebê e o mantém em seu peito e dizem: “Amada criança do meu coração, aqui nós estamos, você e eu. Eu o amo e nós vivemos em um universo seguro e juntos, você e eu, iremos para casa”. Absolutamente simples.
E quanto àquelas crenças que os mantêm presos a uma situação onde vocês não estão criando o que vocês desejam em sua vida? Aquelas crenças que vocês nem mesmo identificam como crenças? Aquelas são muito boas para se observar e lhes mostrar a cada dia de sua vida o que vocês acreditam. Quando não for de acordo com o plano, de acordo com o que vocês desejam, parem e observem a situação. “O que eu desejo e por que isto não está ocorrendo?”
Observem os medos. Muito freqüentemente há medos embutidos lá em torno do que vocês desejam, seja o medo da carência ou o medo de “não ser digno”. Então há a crença sobre como o seu universo funciona para criar o que vocês desejam. Assim examinem estas crenças muito cuidadosamente, de modo que possam identificar velhos padrões.
Então simplesmente exponham a velha crença e digam: “Bem, esta velha crença tem feito muito bem até agora, mas ela não me serve mais, porque eu sei que quem eu sou é um deus/deusa soberana e o que eu realmente desejo é tal, tal e tal.”
Simples? É muito simples, realmente!
P'taah
Tradução:Regina Drumond reginamadrumond@yahoo.com.br
Fonte original em Português:
http://www.novasenergias.net/ptaah/mm/mar08.html