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por Jens Federico Weskott - jweskott@uol.com.br

'Levanta-te': era a palavra-chave, uma alusão ao mana e as formas de pensamento do pedido de cura enviado ao Eu Superior. Marcos conta a cura do paralítico. Jesus lhe diz: 'Filho, teus pecados estão perdoados' Isso quer dizer que 'purificou' o homem. A paralisia é uma palavra em código para a sede do eu básico no abdômen. O eu básico possui fixações e complexos de culpa a serem limpos para abrir a senda e curar. 

Após deixar o Oriente Médio e migrar para a Polinésia, os kahunas curavam doentes com água do rito batismal e oravam pela cura. Antes, porém, o paciente devia reparar o dano causado a outros. O código dos Evangelhos impedia descrever tão complicados rituais. Os iniciados precisavam apenas de umas dicas para se lembrar do ritual. A água - ritual ou não - é mana.

Marcos insiste: para ser curado deve enviar-se mana ao Eu Superior. Há o relato sobre um homem cuja mão estava ressequida. A palavra do código para 'seca' é 'murcha' e se refere à falta de mana. O mal do homem parece dever-se a que tinha perdido o contato com seu Eu Superior. Ele o 'secou' ao enviar-lhe pouco mana. Jesus removeu o entrave e possibilitou sua cura. 

Marcos relata a cura de uma menina tida como morta. Jesus diz: 'a criança não morreu, só dorme. A fim de curá-la, toma sua mão. 'Mão' quer dizer ' dividir mana' no código. Noutras palavras, Jesus acumulava mana e o enviava ao Eu Superior dela. Ela levantou-se logo e caminhou em volta. Outra história descreve 'acalmar a tormenta'. Os kahunas da Polinésia podiam influenciar o tempo e também os peixes e as tartarugas dos mares. 

Outra vez os discípulos queriam pescar, mas não tinham sorte. Jesus mostrou-lhes como lançar a rede, o que levou a uma pesca milagrosa. O termo 'rede' lembra Jesus pedindo aos discípulos, ao serem escolhidos, deitar suas redes no fundo do mar. No código, isso significava 'ungir': quem abre o caminho, tem pleno contato com o Eu Superior, repete de certo modo o ritual de ungir. O termo grego era 'virar Cristo', virar um Eu Superior. 

Mateus, Marcos e João relatam o milagroso passeio sobre as águas, mas não Lucas. As passagens codificadas talvez sinalizem que realizar um milagre precisa de uma porção de mana generosa; os discípulos podem ter contribuído acumulando mana e cedendo-o a Jesus ou a um doente. Só João conta que Jesus transformou água em vinho. A história contém símbolos importantes: água era um símbolo para mana; solicitado, o 'Pai' fazia milagres. Jesus pediu para levar seis cântaros ao responsável pela alimentação, que simboliza o Eu Superior. A água foi transformada - o Eu Superior muda o mana de tal modo que causa efeitos no plano material como uma cura. 

João 9:1-10 trata da cura de um homem que nasceu cego. Os discípulos perguntaram-lhe: 'Rabi, quem pecou, este homem ou seus país, de modo que nasceu cego?' Jesus respondeu: 'nem este homem pecou, nem seus pais, mas foi para que as obras de Deus fossem manifestas no seu caso'. Os kahunas acreditavam que um homem, que também podia renascer como animal, deveria esperar que condições adversas mudassem sua vida normal. A doutrina externa diz aqui que o homem é cego para que sua cura revele o poder de Deus. 

Jesus ordena ao cego lavar seus olhos no lago Siloé, famoso por seu poder de cura. Essa lavagem remete ao mana do Eu Superior, visto que muda os olhos do corpo físico. Os kahunas acreditavam que o corpo de sombra do eu básico duplica cada parte do corpo físico e o encobre como um molde. Um olho cego se cura desmaterializando por um instante sua substância e materializando-a logo. Deste modo, cabe no molde também quando um acidente o feriu. O molde se forma no nascimento e sobrevive à morte. Quem durante a vida perde uma perna a recupera no além - no mundo espiritual - no corpo de sombra. 

O processo de cura é descrito só de modo parcial na doutrina interna do código Huna. Os kahunas da era tardia na Polinésia eram médicos e curadores com diversos métodos. Alguns se especializavam em ervas, outros em massagens similares à quiropraxia atual. Certos kahunas inibiam ataques e influências de maus espíritos; punham as mãos sobre o doente e enviavam mana e imagens mentais do estado normal ao corpo do paciente. 

Em tempos recentes, os kahunas verificavam se houve atos impróprios do paciente junto com sentimentos de culpa. Havendo, o dano tinha de ser reparado; sendo isso impossível, devia jejuar ou ajudar os pobres. O doente precisava acreditar na remissão da culpa e seu eu básico curado graças à mediação do Eu Superior. Na própria cura, o paciente era borrifado com água a fim de limpá-lo (ka-la). O kahuna fornecia o mana necessário para a cura após sua prece-petição. A prece era repetida três vezes. Para a cura imediata de um ouso quebrado o kahuna usava pouco mana; ele só acelerava a cura natural.

Mais mana era preciso para curar um cego de nascença, a fim de dissolver tecidos e logo compor o corpo de sombra. As pessoas possuíam graus diferentes de mana. Das passagens codificadas dos Evangelhos pode-se inferir que Jesus Pai - seu Eu Superior - realizava todos os milagres. Nos grandes milagres, é possível que participasse o Eu Superior dos discípulos. Os kahunas costumavam falar da Grande Companhia dos Eus Superiores. Talvez tais grupos colaborem em transformações locais ou mundiais. Para 'grupo', o termo em código era 'dissolver'. Os kahunas acreditavam que acontecimentos futuros pré-formados por substância aka e coincidindo com as ações humanas simples podiam ser 'dissolvidas' se os homens rezavam e evoluíam.

A fim de compreender a natureza do pecado na doutrina interior e sua parte na cura ou não-cura, é preciso ver o código. O termo geral para pecado era 'ferir os outros' através de ações, palavras ou pensamentos. Na doutrina secreta, só este pecado conta. A Igreja e pessoas acrescentaram muitos outros, como ida irregular à missa e falta de confissão. O sexo, em especial, era carregado de tabus. São Paulo teimou em alongar a relação. A raiz de outra palavra do código para pecado é esclarecedora: 'errar o alvo'. Quando o acúmulo de mana e seu envio ao Eu Superior não é feito, pecamos.

Em Marcos 2.4-12 Jesus usa outro método; diz: 'Filho, teus pecados estão perdoados' e 'Levanta-te, apanha tua maca e anda'. Perdoar pecados traz a 'luz' de volta. Levantar-se é o código para o mana que flui ao Eu Superior no pedido de cura. A doutrina externa da Igreja fica longe do sentido interno, mas é útil quando um pedinte tem de expiar sua culpa (como os kahunas, ao pedir para repor o dano causado). 

A milagrosa multiplicação de pães e peixes consta nos quatro Evangelhos sem palavras em código. Mas o relato dos doze cestos cheios de sobras contém um simbolismo claro: o ser humano precisa de várias encarnações para chegar à perfeição. Só Lucas conta do milagre da pesca. Aqui tampouco há palavras em código.

Parte 1

 

http://www.stum.com.br/clube/c.asp?id=26521

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