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A REENCARNAÇÃO NA VISÃO DA UMBANDA

Tudo no mundo segue um ciclo inevitável: nasce, cresce – vive e morre. Não há como evitar; não há como fugir desse inevitável que cerca todos nós viventes …

A reencarnação é o retorno ao ciclo contínuo de vida-morte-vida. É o sentido que não deixamos de existir após a morte e que uma consciência invisível que habita nossa carne, alma, não perece quando ela apodrece. Assim, reencarnação é simplesmente a volta do espírito a um novo corpo após a morte do corpo anterior que habitava.

Em si, a reencarnação é um conceito fácil e sem problemas de entendimento, o que complica ou o que dificulta sua compreensão não é ela, mas o mecanismo que está por trás dela que condiciona o retorno do espírito a um novo corpo: o kharma ou lei de causa e efeito. Particularmente eu prefiro kharma, pois é um conceito mais abrangente e dinâmico. Já lei de causa e efeito induz a pessoa a achar que o conceito é unidirecial, ou seja, uma causa, um efeito e as coisas não são bem assim, pois podem existir várias causas e vários efeitos e, nem sempre são ruins e, nem sempre são bons.

O conceito de reencarnação e de kharma vieram de muito longe tanto na geografia como no tempo: índia, há uns, mais ou menos, 6.000 anos atrás (ou mais).

Samsara ou retorno ao mundo material ou reencarnação tem origem nos textos védicos, e nas tradições filosóficas e religiosas da Índia védica, este conceito se espalhou para outras regiões do mundo, bem como para outras tradições religiosas ao longo de 6.000 anos.

Nesses 6.000 o que variou de religião para religião que acabou incorporando a reencarnação ou sendo envolvida por ela não foi a idéia de retorno do espírito a um novo corpo, mas o mecanismo que condicional esse retorno que é o kharma. Este sim, tem várias interpretações, variações, negações e visões que acabaram moldando essas religiões, suas doutrinas e a forma de seus fieis encararem a vida material e espiritual.

No hinduismo o kharma constitui as ações realizadas na vida precedente (ações boas e/ou ruins). A existência é um ciclo de nascimento e renascimento, até a libertação definitiva da alma. Para se extinguir os efeitos do kharma, é preciso um número indefinido de vidas (devido à substancial maldade do homem). É fácil entender, nesse sentido, por que o problema da salvação para os hindus é sempre o de libertar-se da transmigração. Por isso, sempre se esforçaram para encontrar muitos métodos para alcançar essa libertação, determinando diversas formas de pensamento e de práticas do hinduísmo que deram origem a diversas correntes (ioga, bhakti, tantrismo, etc).

A Umbanda acredita na reencarnação sem diferenciações de outras religiões reencarnacionistas. Só que, como as outras, sua variação se dá em relação ao kharma.

O kharma na Umbanda também está associado às boas ações e às más, só que sua abrangência está relacionada aos consulentes, aos médiuns e aos guias que incorporam nesses médiuns.

Existe o kharma do médium, como um fato isolado e inerente ao próprio médium; o kharma dos guias, também como um fato isolado e inerente a eles; e existe o kharma relacionado a ambos, em que, tanto os médiuns como os guias partilham esse ou esses kharmas. Os guias podem e agem dentro do ou dos kharmas dos seus médiuns, de acordo com suas possibilidades, os ajudando e até solucionando os problemas khármicos e, por sua vez, os médiuns se dão aos guias como meio para que esses guias possam cumprir com seus kharmas na ajuda às pessoas que necessitam.

No caso do kharma dos consulentes, quem atua nele são os guias que esses consulentes consultam. Existe uma manipulação desse kharma dentro das capacidades da entidade e no que ela pode ou não ajudar ou influenciar.

Disso tudo podemos destacar também uma outra qualidade da visão khármica dentro da Umbanda que é a visão de manipulação, alteração e transformação do kharma por parte dos guias e de sua influência.

Alguns exemplos que podemos dar dessa manipulação são os seguintes:

• quando um guia cura uma pessoa de uma doença grave ele está influenciando no kharma desse indivíduo; • quando um guia quebra um feitiço ou um trabalho de magia negra em que a pessoa estava alucinada ou louca, ele está manipulando o kharma desse indivíduo; • quando um guia aproxima amorosamente duas pessoas, ele está influenciando o kharma desses indivíduos; • quando um guia tira uma pessoa do vício das drogas, esse guia está manipulando o khárma desse indivíduo;

Esses exemplos acima são visíveis e fatos que ocorrem freqüentemente em vários terreiros de Umbanda espalhados por todo Brasil e que acabam influenciando, direta e indiretamente, o processo reencarnatório tanto dos assistenciados como o dos médiuns que servem de “cavalos” para os guias.

Em relação aos guias de Umbanda, o processo reencarnatório está dividido em guias que não irão mais reencarnar e “trocaram”, digamos assim, esse ciclo pelo trabalho de vir como guias e ajudar as pessoas; e, os guias que ainda fazem parte do ciclo, só que seu trabalho dentro da Umbanda é uma forma de alcançar a iluminação ou a evolução como alguns gostam de dizer, para uma nova existência.

Autor: Etiene Sales
A REENCARNAÇÃO NA VISÃO DA UMBANDA Tudo no mundo segue um ciclo inevitável: nasce, cresce – vive e morre. Não há como evitar; não há como fugir desse inevitável que cerca todos nós viventes … A reencarnação é o retorno ao ciclo contínuo de vida-morte-vida. É o sentido que não deixamos de existir após a morte e que uma consciência invisível que habita nossa carne, alma, não perece quando ela apodrece. Assim, reencarnação é simplesmente a volta do espírito a um novo corpo após a morte do corpo anterior que habitava. Em si, a reencarnação é um conceito fácil e sem problemas de entendimento, o que complica ou o que dificulta sua compreensão não é ela, mas o mecanismo que está por trás dela que condiciona o retorno do espírito a um novo corpo: o kharma ou lei de causa e efeito. Particularmente eu prefiro kharma, pois é um conceito mais abrangente e dinâmico. Já lei de causa e efeito induz a pessoa a achar que o conceito é unidirecial, ou seja, uma causa, um efeito e as coisas não são bem assim, pois podem existir várias causas e vários efeitos e, nem sempre são ruins e, nem sempre são bons. O conceito de reencarnação e de kharma vieram de muito longe tanto na geografia como no tempo: índia, há uns, mais ou menos, 6.000 anos atrás (ou mais). Samsara ou retorno ao mundo material ou reencarnação tem origem nos textos védicos, e nas tradições filosóficas e religiosas da Índia védica, este conceito se espalhou para outras regiões do mundo, bem como para outras tradições religiosas ao longo de 6.000 anos. Nesses 6.000 o que variou de religião para religião que acabou incorporando a reencarnação ou sendo envolvida por ela não foi a idéia de retorno do espírito a um novo corpo, mas o mecanismo que condicional esse retorno que é o kharma. Este sim, tem várias interpretações, variações, negações e visões que acabaram moldando essas religiões, suas doutrinas e a forma de seus fieis encararem a vida material e espiritual. No hinduismo o kharma constitui as ações realizadas na vida precedente (ações boas e/ou ruins). A existência é um ciclo de nascimento e renascimento, até a libertação definitiva da alma. Para se extinguir os efeitos do kharma, é preciso um número indefinido de vidas (devido à substancial maldade do homem). É fácil entender, nesse sentido, por que o problema da salvação para os hindus é sempre o de libertar-se da transmigração. Por isso, sempre se esforçaram para encontrar muitos métodos para alcançar essa libertação, determinando diversas formas de pensamento e de práticas do hinduísmo que deram origem a diversas correntes (ioga, bhakti, tantrismo, etc). A Umbanda acredita na reencarnação sem diferenciações de outras religiões reencarnacionistas. Só que, como as outras, sua variação se dá em relação ao kharma. O kharma na Umbanda também está associado às boas ações e às más, só que sua abrangência está relacionada aos consulentes, aos médiuns e aos guias que incorporam nesses médiuns. Existe o kharma do médium, como um fato isolado e inerente ao próprio médium; o kharma dos guias, também como um fato isolado e inerente a eles; e existe o kharma relacionado a ambos, em que, tanto os médiuns como os guias partilham esse ou esses kharmas. Os guias podem e agem dentro do ou dos kharmas dos seus médiuns, de acordo com suas possibilidades, os ajudando e até solucionando os problemas khármicos e, por sua vez, os médiuns se dão aos guias como meio para que esses guias possam cumprir com seus kharmas na ajuda às pessoas que necessitam. No caso do kharma dos consulentes, quem atua nele são os guias que esses consulentes consultam. Existe uma manipulação desse kharma dentro das capacidades da entidade e no que ela pode ou não ajudar ou influenciar. Disso tudo podemos destacar também uma outra qualidade da visão khármica dentro da Umbanda que é a visão de manipulação, alteração e transformação do kharma por parte dos guias e de sua influência. Alguns exemplos que podemos dar dessa manipulação são os seguintes: • quando um guia cura uma pessoa de uma doença grave ele está influenciando no kharma desse indivíduo; • quando um guia quebra um feitiço ou um trabalho de magia negra em que a pessoa estava alucinada ou louca, ele está manipulando o kharma desse indivíduo; • quando um guia aproxima amorosamente duas pessoas, ele está influenciando o kharma desses indivíduos; • quando um guia tira uma pessoa do vício das drogas, esse guia está manipulando o khárma desse indivíduo; Esses exemplos acima são visíveis e fatos que ocorrem freqüentemente em vários terreiros de Umbanda espalhados por todo Brasil e que acabam influenciando, direta e indiretamente, o processo reencarnatório tanto dos assistenciados como o dos médiuns que servem de “cavalos” para os guias. Em relação aos guias de Umbanda, o processo reencarnatório está dividido em guias que não irão mais reencarnar e “trocaram”, digamos assim, esse ciclo pelo trabalho de vir como guias e ajudar as pessoas; e, os guias que ainda fazem parte do ciclo, só que seu trabalho dentro da Umbanda é uma forma de alcançar a iluminação ou a evolução como alguns gostam de dizer, para uma nova existência. Autor: Etiene Sales

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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