cidade de ouro preto-mg
capital de MINAS GERAIS
Belo Horizonte Belo Horizonte é uma metrópole diferente, cercada por exuberantes paisagens da natureza, belíssimas cachoeiras e grutas. Com clima privilegiado e cercada pelas montanhas da Serra do Curral, Belo Horizonte tem despertado a atenção pelo potencial ecoturístico. A poucos quilômetros do centro existem diversos roteiros para inesquecíveis passeios ecológicos, com trilhas que escondem centenas de nascentes e riachos, cachoeiras e poços de águas cristalinas
Belo Horizonte é uma metrópole diferente, cercada por exuberantes paisagens da natureza, belíssimas cachoeiras e grutas. Com clima privilegiado e cercada pelas montanhas da Serra do Curral, Belo Horizonte tem despertado a atenção pelo potencial ecoturístico. A poucos quilômetros do centro existem diversos roteiros para inesquecíveis passeios ecológicos, com trilhas que escondem centenas de nascentes e riachos, cachoeiras e poços de águas cristalinas
Pequenos bares e restaurantes próximos às trilhas oferecem a típica comida mineira em fogão de lenha. Para quem gosta de adrenalina, a região é ideal para a prática de diversas modalidades de esportes de aventura. Belo Horizonte é ponto de partida também para passeios
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Belo Horizonte, MG, Brasil / Brasil: Igreja São José / Igreja de São José / Av. Afonso Pena -
Estado de Minas Gerais
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Lema: Libertas Quæ Sera Tamen (Liberdade ainda que tardia) |
Hino: Hino de Minas Gerais |
Gentílico: Mineiro, Geralista |
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Localização |
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- Região |
Sudeste |
- Estados limítrofes |
SP (sudoeste), RJ(sudeste), ES (leste), BA(norte), MS (oeste), GO(oeste e noroeste) e DF |
- Mesorregiões |
12 |
- Microrregiões |
66 |
- Municípios |
853 |
Capital |
Belo Horizonte |
Governo |
2011 a 2015 |
- Governador(a) |
Antônio Anastasia (PSDB) |
- Vice-governador(a) |
Alberto Pinto Coelho (PP) |
- Deputados federais |
53 |
- Deputados estaduais |
77 |
- Senadores |
Aécio Neves (PSDB) Clésio Andrade (PR) Zezé Perrella (PDT) |
Área |
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- Total |
586 528,293 km² (4º) [1] |
População |
2010 |
- Estimativa |
19 595 309 hab. (2º)[2] |
- Densidade |
33,41 hab./km² (14º) |
Economia |
2007[3] |
- PIB |
R$241.293 bilhões (3º) |
- PIB per capita |
R$12.519,00 (10º) |
Indicadores |
2008[4] |
- Esper. de vida |
74,9 anos (4º) |
- Mort. infantil |
19,7‰ nasc. (11º) |
- Analfabetismo |
8,9% (11º) |
- IDH (2005) |
0,800 (9º) – elevado[5] |
Fuso horário |
UTC-3 |
Clima |
tropical e tropical de altitude Aw, Cwa, Cwb |
Cód. ISO 3166-2 |
BR-MG |
Site governamental |
http://www.mg.gov.br/ |
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Minas Gerais é uma das 27 unidades federativas do Brasil, sendo a quarta maior em extensão territorial, que é de 586.528 km², superior à da França. Localiza-se noSudeste e limita-se a sul e sudoeste com São Paulo, a oeste com o Mato Grosso do Sul e a noroeste com Goiás, incluindo uma pequena divisa com o Distrito Federal, a leste com o Espírito Santo, a sudeste com o Rio de Janeiro e a norte e nordeste com a Bahia. O atual governador do estado é Antônio Anastasia, que assumiu após a renúncia de Aécio Neves para disputar uma cadeira no Senado Federal. Linguisticamente, o nome Minas Gerais dentro de frases não é acompanhado de artigo definido, como acontece com os estados de Goiás, de Roraima e de Mato Grosso do Sul.
O estado é o segundo mais populoso do Brasil, com quase 20 milhões de habitantes.[6] Sua capital é a cidade de Belo Horizonte, que reúne em sua região metropolitana cerca de cinco milhões de habitantes, sendo, assim, a terceira maior aglomeração populacional do país.
Minas Gerais possui o terceiro maior Produto Interno Bruto do Brasil, superado apenas pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, embora em um importante indicador de capacidade econômica, a arrecadação de ICMS, Minas tenha superado o Rio de Janeiro na classificação nacional.
Também é muito importante sob o aspecto histórico: cidades erguidas durante o ciclo do ouro no século XVIII consolidaram a colonização do interior do país e estão espalhadas por todo o estado. Alguns eventos marcantes da história brasileira, como a Inconfidência Mineira, a Revolução de 1930, o Golpe Militar de 1964 e a campanha pela abertura política em meados da década de 1980 mais conhecida como Diretas Já, foram arquitetados em Minas Gerais.
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Antes de se chamar Minas Gerais, o estado teve outros nomes como: Campos de Cataguá na época das entradas e bandeiras, "Minas Gerais dos Goitacazes", "Minas Gerais do Ouro Preto", Capitania de Minas Gerais, Província de Minas Gerais e outros. O desbravamento da região teve início no século XVI, por bandeirantes paulistas que buscavam ouro e pedras preciosas no território da Capitania do Espírito Santo.
Em 1693, as primeiras descobertas importantes de ouro na serra do Sabarabuçu, nos ribeirões do Carmo e do Tripuí provocaram um grande afluxo migratório à região. Em1696 foi fundado o arraial de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo, o qual, em 1711, se tornou a primeira vila de Minas Gerais, núcleo original do atual município deMariana.
Já na correspondência do embaixador francês em Lisboa, Rouillé, há a primeira menção ao ouro chegado na frota em 1697, quando se referiu a ouro peruano, equivocadamente - haviam chegado 115,2 quilos de ouro do Brasil, seguramente. Faltam elementos para julgar o ouro entrado no Reino de 1698 a 1703 mas Godinho, sem citar a fonte, menciona em 1699 725 quilos e em 1701 1.785 quilos.
André Antonil, em seu livro "Cultura e Opulência do Brasil por suas drogas e Minas" escrito em 1711, detalha a situação difícil dos primeiros "geralistas" (depois chamados "mineiros"), citando a alta carestia de vida, a falta de alimentos, os ataques dos índios e o alto preço dos escravos.
A descoberta das minas e a exploração do ouro desencadearam alguns conflitos, sendo os mais importantes a Guerra dos Emboabas(1707-1710) e a Revolta de Felipe dos Santos.
Na primeira metade do século XVIII, Minas Gerais tornou-se o centro econômico da colônia, com rápido povoamento. Em 1709, foi criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, desmembrada da Capitania do Espírito Santo. Em 1720, a Capitania de Minas Gerais foi separada da Capitania de São Paulo, tendo como capital Vila Rica (atual Ouro Preto).
Com o apogeu da região mineradora, a escravidão foi adotada como forma dominante de organização do extrativismo. Com a mineração e a escravidão negra economicamente rendosas, 500 mil negros foram inseridos na capitania.
Entre 1700 e 1850, 160 grupos de negros africanos de três regiões distintas foram trazidos para Minas Gerais: os sudaneses, os bantus e os moçambiques. Nessa época, a população negra na região nunca foi inferior a 30% da população total.[7] Os negros "Minas" embarcados no porto de São Jorge de Mina, atual Elmina em Gana, eram os mais aptos para trabalharem nos muitos garimpos de ouro existentes no início do povoamento de Minas Gerais, pois já exerciam esta profissão na África, enquanto os bantos, vindos de Angola e Moçambique, eram mais aptos para o trabalho na lavoura.
A escravidão em Minas Gerais sempre sofreu com o problema dos quilombos, sendo o principal deles o Quilombo do Ambrósio, na Picada de Goiás, assim descrito por Luiz Gonzaga da Fonseca, no seu livro "História de Oliveira", na página 37, descreve o caos provocado no Caminho de Goiás, a Picada de Goiás, pelos quilombolas do Quilombo do Ambrósio, o principal quilombo de Minas Gerais:
"Goiás era uma Canaã. Voltavam ricos os que tinham ido pobres. Iam e viam mares de aventureiros. Passavam boiadas e tropas. Seguiam comboios de escravos. Cargueiros intérminos, carregados de mercadorias, bugigangas, minçangas, tapeçarias e sal. Diante disso, negros foragidos de senzalas e de comboios em marcha, unidos a prófugos da justiça e mesmo a remanescentes dos extintos cataguás, foram se homiziando em certos pontos da estrada ("Caminho de Goiás" ou "Picada de Goiás"). Essas quadrilhas perigosas, sucursais dos quilombolas do rio das mortes, assaltavam transeuntes e os deixavam mortos no fundo dos boqueirões e perambeiras, depois de pilhar o que conduziam. Roubavam tudo. Boidadas. Tropas. Dinheiro. Cargueiros de mercadorias vindos da Corte (Rio de Janeiro). E até os próprios comboios de escravos, mantando os comboeiros e libertando os negros trelados. E com isto, era mais uma súcia de bandidos a engrossar a quadrilha. Em terras oliveirenses açoitava-se grande parte dessa nação de "caiambolas organizados" nas matas do Rio Grande e Rio das Mortes, de que já falamos. E do combate a essa praga é que vai surgir a colonização do território (de Oliveira (Minas Gerais) e região). Entre os mais perigosos bandos do Campo Grande, figuravam o quilombo do negro Ambrósio e o negro Canalho[8]."
A luta pela terra também foi um dos grandes problemas da Capitania de Minas Gerais, tendo seu episódio mais marcante, em 1802, na região de Lavras, no caso conhecido até hoje como o "Arranca-Couro", quando o fazendeiro João Garcia Leal foi morto por sete homens, tendo sua pele arrancada com ele ainda em vida e pendurado em uma figueira. Seu irmão Januário Garcia Leal, (o "Sete-Orelhas"), jurando vingança, matou os sete assassinos depois de anos os perseguindo.
Destacavam-se as chamadas Vilas do Ouro - Ouro Preto, (estudada em História de Ouro Preto com mais pormenores), Mariana, Caeté, São João del-Rei, Catas Altas, Pitangui, Sabará, Serro e Tiradentes - e também Diamantina. No entanto, a produção aurífera começou a cair por volta de 1750, o que levou Portugal a buscar meios para aumentar a arrecadação de impostos, provocando a revolta popular, que culminou naInconfidência Mineira, em 1789.