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MARIA, A MÃE QUE CURA E LIBERTA

Quando Jesus, contudo, viu sua mãe e junto a ela o discípulo a quem Ele amava, disse a sua mãe: “Mulher; eis aí teu filho!”

Em seguida, disse Jesus ao seu discípulo: Eis aí a tua mãe!” E, daquele momento em diante, o discípulo amado a recebeu como parte de sua família.

NT. João 29,26,27.

 

            A cena acima narrada se passou no momento em que Jesus estava na cruz. É possível imaginar todo o sofrimento que Ele experimentou até aquele momento: a coroa de espinhos, os insultos e agressões dos soldados de Pilatos e a extrema dor provocada por pregos lhe rasgando a carne. Não bastasse tudo isso, Jesus ainda faceava o sofrimento moral de ver sua mãe acompanhando tudo bem de perto.

            Podemos imaginar também quão grande foi o sofrimento de Maria. Se já é grande a dor de uma mãe que acompanha a doença terminal de um filho no hospital, mesmo que cercado de todos os cuidados médicos, podemos avaliar como era imensa a dor de Maria ao acompanhar todo o suplício de Jesus e sem poder lhe dizer uma palavra, sem poder lhe fazer um carinho, sem poder lhe dar sequer um copo com água.

            E nesse contexto de dor e sofrimento que Jesus dirige a Maria estas palavras: “Mulher, eis aí teu filho”, e ao discípulo João, que estava ao lado de Maria no momento, o Mestre diz: “Eis aí a tua mãe”. É evidente que Jesus não falava de uma ligação biológica entre os dois. João não era irmão carnal de Jesus. É preciso se fazer uma interpretação simbólica, tirar da linguagem figurada de Jesus o sentido real de suas palavras. E a interpretação que nos parece mais lógica é no sentido de que o Mestre, sentindo que sua morte era uma questão de horas, outorga a Maria uma nova missão: a de deixar de ser sua mãe biológica e a de vir a ser mãe de toda a humanidade. João, o único discípulo que se encontrava naquele momento próximo a Jesus, foi tomado como figura simbólica de todos os homens e mulheres que teriam a partir daquele instante a figura de Maria como mãe.

            Eu me impressiono com o imenso amor de Jesus manifestado em instante tão doloroso. Mesmo experimentando as dores mais cruéis que um ser humano pode conceber, o Mestre é capaz de nos oferecer um presente. Ele nos dá a sua própria mãe, pedindo a ela que a partir de então seja mãe de todos nós. Vejamos que Jesus não pede a Maria algum carinho, não pede a Maria apoio, não chora diante da mãe, o que seria muito natural a qualquer um de nós. Jesus simplesmente pede a Maria que ela assuma a maternidade espiritual da humanidade. Aquele espírito tão dócil, humilde e amoroso, destinada pelo Alto a ser a mãe de Jesus na Terra, é designada pelo próprio filho a ser mãe de todos nós.

            Maria aceitou amorosamente a missão que Jesus lhe pediu, missão que não terminou quando de sua desencarnação. Maria continua no mundo espiritual superior velando por todos nós e tem dado provas de sua presença socorrendo a milhares de pessoas em suas aflições, inclusive com aparições a diversas pessoas nas mais variadas partes do mundo. Isso explica o motivo pelo qual Mãe Maria tem tantos nomes: Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora de Lurdes, Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida, etc. E o coração de mãe que se desdobra em mil para socorrer todos os seus filhos.

            Maria nos ampara em nossas aflições porque ela também teve seu coração ferido e machucado. Ela enfrentou grandes obstáculos na condição de mãe de Jesus, mas superou a todos com fé, perseverança e amor. Além do mais, Maria teve uma vida muito parecida com a nossa, o cotidiano dela não era diferente do nosso. Ela partilhou a situação social e humilde da maioria das mães do povo. Como afirma Clodovis Boff, Maria era mulher do dia a dia:

Maria desperta e se apronta, reza, arruma a casa, apanha água na fonte, faz pão, trabalha no campo, cuida do filho, fia, tece e lava roupa. Prepara comida e serve a ceia. Frequenta a sinagoga, sobe a Jerusalém para a Páscoa, vai a uma festa de casamento, a um nascimento, a um enterro.

 

            Por conhecer bem de perto as mais dolorosas aflições, tendo vencido todas elas pela condição que assumiu perante o anjo Gabriel como serva de Deus, Maria se credenciou a ser a nossa grande intercessora junto a Jesus, nossa advogada nas causas difíceis. Isso ela já fazia quando esteve encarnada entre nós. Eu gosto de me lembrar do primeiro milagre que o Cristo realizou na Terra. Foi numa festa de casamento em Caná, região da Galileia. Maria e Jesus estavam presentes. E aconteceu o que de pior poderia ocorrer nos casamentos da época: o vinho acabou em plena festa. Eu fico imaginando a vergonha dos noivos e a insatisfação dos convidados. A festa terminaria antes da hora, e seria uma grande decepção para todos.

            Maria sente a aflição dos noivos. Ela se aproxima de Jesus e lhe diz que o vinho acabou. Jesus certamente já sabia desse fato. Todos na festa já sabiam, porque notícia ruim espalha-se facilmente. Mas é Maria quem provoca Jesus para realizar o seu primeiro milagre. O Cristo ainda relutou ao dizer à mãe que não havia chegado a sua hora. No entanto, Maria se dirige aos empregados e pede que eles façam o que Jesus pedir. Ao agir assim, indiretamente Maria suplicava a seu filho que não deixasse a festa terminar daquele jeito tão triste, mesmo sabendo que talvez ainda não fosse a hora de Jesus iniciar a sua tarefa pública. E o filho de Maria não resistiu aos apelos da mãe. Mandou encher de água seis potes de pedra que os judeus usavam nas cerimônias de purificação. E a água se transformou em vinho da melhor qualidade, para alívio dos noivos e satisfação de todos.

            Até hoje Maria continua intercedendo a Jesus para que não deixe faltar vinho na festa de nossa vida. Nenhuma mãe quer ver o filho triste, enfermo, depressivo, derrotado. Maria é nossa mãe e se compadece do nosso sofrimento, ora nos socorrendo diretamente, ora intervindo junto a Jesus a nosso favor quando a solução dos nossos problemas esteja num nível tal que somente o Cristo é capaz de realizar o milagre de transformar dores em alegrias, doença em saúde, miséria em fartura.

            Maria sabe que está faltando vinho na festa de nossa vida. Ela sabe que está nos faltando saúde, paz de espírito, condições materiais mais dignas, união familiar, forças interiores para superarmos determinado problema, dentre tantas outras necessidades urgentes. Nossa mãe sabe que estamos fracos e que precisamos de socorro. Ela chora quando choramos, e está disposta a fazer de tudo para enxugar nosso pranto e estancar nossas dores. Ela falará com Jesus a nosso respeito, pedirá a Ele que transforme nossa vida, que faça o milagre da transformação da dor em alegria. Tenho certeza que, ao ler este livro, você está suplicando a Maria que ela interceda a seu favor junto ao Nazareno. Estou certo também que Ela fará isso, está fazendo neste exato instante. Pare um pouco com a leitura, e ore com Maria pedindo o auxílio necessário. A mãe sempre está com o coração aberto para escutar seus filhos. Maria quer ouvir o que você tem a pedir. Faça sua prece. E somente depois prossiga com a leitura.

            Maria ouviu suas orações e já as encaminhou a Jesus. Mas, tal como ocorreu na festa de casamento, Maria, depois de falar com Jesus, pediu que os empregados fizessem tudo o que seu filho pedisse. E é isso o que Maria pede a você neste instante: faça tudo o que Jesus lhe pedir. Jesus somente realizou o milagre da transformação da água em vinho depois que os empregados encheram de água, a Seu pedido, seis potes que possibilitavam o abastecimento de aproximadamente cento e vinte litros cada um. Jesus não colocou a água nos potes. Isso ele pediu que os empregados fizessem. Maria nos pede que façamos o que Jesus nos pedir para que a cura e a libertação se realizem em nossa vida. Nossos potes estão vazios.

Vazios de amor.

Vazios de perdão.

Vazios de caridade.

Vazios de fé.

Vazios de perseverança.

Vazios de atitudes positivas.

Vazios de boa vontade.

 

            Nosso pote está seco. Do que o pote da sua vida está vazio? Do que Jesus mandaria encher o pote da sua vida? Essa é a condição para o milagre da transformação. Jesus nos ajudará quando enchermos o nosso pote ainda ressequido pelo orgulho, pela descrença, pelo desamor. Maria avisou isso a nós. Mas hoje o nosso coração se enche de esperança ao sabermos que, com a intercessão de Maria, o pote da nossa vida pode se encher da água que se transformará no vinho da alegria, do amor e da paz. Maria fez a sua parte intercedendo ao Cristo Jesus a nosso benefício. Jesus está esperando fazermos a nossa parte enchendo o pote da nossa vida com a água das virtudes que nos faltam. Quando isso ocorrer, a transformação da água da dor em vinho de alegria será mais um dos milagres que Jesus vem realizando no mundo, graças à intercessão de nossa Mãe Maria.

            No momento da crucificação, ao saber que Maria agora seria a sua nova mãe espiritual, João a recebe como parte de sua família. Espero que, a partir de agora, você possa também receber Maria como parte da sua família. Ela quer entrar na sua vida. Fazer parte da sua história. Tornar os seus dias mais felizes, aproximá-lo cada vez mais de Jesus. E, ajoelhados aos pés de Nossa Mãe, cantemos com o Roberto Carlos:

De joelhos aos Vossos pés

Estendei a nós Vossas mãos

Rogai por todos nós, Vossos filhos, meus irmãos

Nossa Senhora me dê a mão

Cuida do meu coração

Da minha vida, do meu destino Do meu caminho

Cuida de mim.

(Canção Nossa Senhora, composição de Roberto Carlos).

 

 

 

LIVRO CURA E LIBERTAÇÃO  -  JOSÉ CARLOS DE LUCCA

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***** Salve a doce Mãe!*!*!*

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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