TUDO SOBRE O EXÚ ''NOVO''
EXÙ
A palavra “Exu” significa, em ioruba, “esfera”, aquilo que é infinito, que não tem começo nem fim. Exu é o principio de tudo, a força da criação, o nascimento, o equilíbrio negativo do Universo, o que não quer dizer coisa ruim. Exu é a célula mater da geração da vida, o que gera o infinito, infinita vezes.
É considerado o primeiro, o primogênito; responsável e grande mestre dos caminhos; o que permite a passagem o inicio de tudo. Exu é a força natural viva que formenta o crescimento. É o primeiro passo em tudo. É o gerador do que existe, do que existiu e do que ainda vai existir.
Exu está presente, mais que em tudo e todos, na concepção global da existência. É a capacidade dinâmica de tudo que tem vida. Principalmente dos seres humanos que carregam, em seu plexo, o elemento dinâmico denominado Exu.
É aquilo que no candomblé chamamos de Bára, ou seja “no corpo”, preso a ele. É o que nos dá capacidade de agir, andar, refletir, idealizar. Sem o elemento Bára, a vida sadia é impossível. Sem ele, o homem seria excepcional, retardado, impossível de coordenar e determinar suas próprias atitudes e caminhos de vida..
Realmente, Exu está presente em tudo. E damos como exemplo inicial a concepção da geração da vida. O membro ereto do macho tem a presença de Exu- aliás, em terras da África, o membro rijo é o símbolo da vida, o símbolo de Exu - ; a penetração na fêmea, tema a regência de Exu; a ejaculação é coordenada por Exu; o percurso do espermatozóide dentro da fêmea, é regido por Exu; também na fecundação do óvulo Exu está presente. E quando a primeira célula da vida esta formada, a presença de Exu se faz necessária. Já na multiplicação da célula, a regência passa por Oxum, que vai reger o feto até o nascimento.
Exu também está presente no calor, no fogo, na quentura. Presente se faz nos lugares poucos arejados, nos lugares onde existem multidões, nos ambientes fechados e cheios.
Exu está na alteração do ânimo, na discussão, na divergência, no nervosismo. Está presente no medo, no pavor, na falta de controle do ser humano. Também está perto na gargalhada, no riso farto, na alegria incontida. Para nós brasileiros, amantes do futebol, Exu está presente no grito de “gol”, que soltamos de forma feliz e nervosa. É o desprendimento do nervosismo contido no peito.
Exu é a velocidade, a rapidez do deslocamento. É a bagunça generalizada e o silêncio completo. Diz-se que Exu é a contradição. É o sim e o não; o ser e o não ser. Exu é a confusão de idéias que temos. É a invenção, descoberta. Exu é o namoro, é o desejo, é o sentimento de paixão desenfreadas e é também o desprezo. Exu é a voz, o grito, a comunicação. É a indignação e a resignação. É a confusão dos conceitos ba´sico. Aquele que ludibria, engana, e confunde; mas também ajuda, dá caminhos, soluciona. É aquele que traz dor e a felicidade.
Para se ter uma noção do comportamento e da regência paradoxal de Exu, cito um de seus Orikis (versos sarados), que diz;
“ Exu matou um pássaro ontem, com a pedra que jogou hoje”
Assim, pode-se ter uma idéia exata de quem Exu é, como é, e como rege as coisas. Ele esta presente em tudo..... em nada.
Exu esta presente no consumo de substâncias tóxicas, no álcool, na droga, no fumo. Ele é o sólido, o liquido e o gasoso. Está nas conversas de esquinas, de bares, de restaurantes, de praças. Está na aceitação ou recusa de qualquer coisa.
Está presente também nas refeições, pois ele é quem rege o ato de mastigar e engolir. A gula é atributo de Exu. Está no coito, no prazer sexual, na preguiça; mas também está presente na disposição, na energia, sem querer com isso carregar peso, pois Exu não gosta de carregar peso. Outro Oriki fala claramente sobre esta sua particularidade:
“ Xonxô obé, odara kolori erú”
“ A lâmina (sobre a cabeça) é afiada; ele não tem cabeça para carregar fardos”
Exu é tudo isso e mais. Fogo é o seu elemento, mas a Terra e o Ar são bem conhecidos de Exu. É a presença constante!
Mitologia
Exu é filho de Iemanjá e irmão de Ogun e Oxossi. Dos três é o mais agitado, capcioso, inteligente, inventivo, preguiçoso e alegre.É aquele que inventa historias, cria casos e o que tentou violar a própria mãe.
Numa de suas muitas histórias, podemos entender exatamente suas capacidade inventiva, sua conduta maquiavélica e sua maneira pratica de resolver seus assuntos e saciar seus desejos.
Conta-se que dois grandes amigos tinham, cada um deles,um pedaço de terra, dividido por uma cerca. Diariamente os dois iam trabalhar, capinando e revirando a terra, para plantio.Exu, interessado nas terras, fez a proposta para adquiri-las, o que foi negado pelos agricultores. Aborrecido, mas determinado a possuir aqueles dois terrenos, Exu procurou agir. Colocou na cerca um boné. De um lado branco, de outro vermelho. Naquela manhã, os amigos lavradores chegaram cedo para trabalhar a terra e viram o boné na cerca. Um deles via o lado branco e outro o lado vermelho.
Em dado momento, um dos amigos pergunto: - “O que este boné branco faz em minha cerca?” Ao que o outro retrucou: - “Branco? Mas, o boné é vermelho!”
- Não, não, amigo. O boné é branco, como algodão!
- Não, não é mesmo! É vermelho como o sangue!
- Não sei como você pode ver vermelho, se é branco, está louco?
- Não, o louco é você, que vê branco, se a coisa é vermelha!
Bem, daí desencadeou-se a maior discussão, até chegarem à luta corporal. E com as mesmas ferramentas de trabalho, mataram-se.
Exu, que de longe assistiu a tudo, esperando o desfecho já imaginado por ele, aproximou-se e assumiu a posse das terras, não sem antes fazer um comentário, bem ao seu estilo:
- Mas que gentes confusas, que não consegue solucionar problemas tão simples!
Esse é o tipo de Exu!
Não quero passar a impressão de que se trata de uma coisa ruim, má, mas Exu é nosso próprio interior, é a nossa intimidade, o nosso poder de ser bom ou mau, de acordo, com nossa própria vontade. Exu é o ponto mais obscuro do ser humano e é, ao mesmo tempo, aquilo que existe de mais óbvio e claro.
Assim é Exu, Senhor dos caminhos, pai da verdade e da mentira. O Deus da contradição, do calor, das estradas, do princípio ativo de vida. O mestre de tudo... e nada!
Dados
Dia: Segunda Feira
Data: Não existe especificamente, pois todos os dias são de Exu.
Metal: Não tem, sua matéria é a terra, pois nasceu da terra em forma de pênis.
Cor: Preto e Vermelho
Partes do Corpo: Sensações de sede e de fome, cavidade do Ori (cabeça), cavidade do útero, atividade sexual (não da atividade procriadora, da fecundação, pois ele é o resultado, o descendente), placenta fecundada, os pés (bola dos pés), uma parte do fígado (a outra é de Oya).
Comida: Sangue de bode, galos, galinhas, farofa de azeite de dendê, carnes mal passadas, pimenta e bebidas alcoólicas.
Arquétipos: magros, altos, sorridentes, extrovertidos demais, alegres, ambiciosos, com fé na vida, esperançosos para melhorar, positivo.
Símbolos: Ogo (bastão cheio de tranças de palha numa ponta com cabaças dependuradas, nas quais ele traz suas bebidas. O Ogo é todo enfeitado de búzios)
Exú Orixá é personagem controversa, talvez a mais controversa de todas as divindades (orixás) do panteão iorubá. Para alguns é considerado como não exclusivamente mau, enquanto para outros é tido como a própria personificação do Mal, no Candomblé ele é dividido em vários aspectos (Orixá, escravo, guardião, etc), na Umbanda como povo de rua (guardiões da encruzilhada). Segundo Dopamu (1990), a maioria dos iorubás compartilham a opinião de que Exu personifica o Mal e atribuem a ele a responsabilidade por situações de briga, perigo, confusão, tumulto, má conduta e loucura. É comum ouvirmos um iorubá orando Oloorun ma je ki a ri ija Esu - Possa Deus nos ajudar a evitar o combate com Exu..
Exu Oriki
Exu Odara omokunrin Idolofin
Exu Odara, o homem forte de Idolofin
Paapa-wara; A tuka mase isa
O apressado, o inesperado
Ele, que quebra em fragmentos que não se pode juntar.
No mito cosmogônico Orixá Exú figura como responsável pela conservação do axé, o grande e divino poder com o qual as divindades realizam seus feitos sobrenaturais. (Abimbola, 1976). Em outros mitos, mostra-se freqüentemente associado a Orumilá. Vejamos um desses mitos, transcrito por Dopamu (1990):
Um dia Exú recebeu de Orumilá 120 mil búzios economizados e prometeu negociar com eles. Mas como desejava ver o trabalho de seu companheiro arruinado, com esse dinheiro comprou uma velha e a trouxe para ele. Não passaram três dias e a velha morreu. Mas Orumilá, conhecendo muito bem as intenções maldosas de Exu, aceitou o incidente com calma e providenciou rituais fúnebres com todas as honras para a falecida. Pois bem. A velha era mãe de dois grandes reis o Oba de Ibini (Benin) e o Oba de Oyo, que estavam procurando-a por toda parte, preparados para pagar por ela um resgate real. Ao tomarem conhecimento do ocorrido, compraram de Orunmilá o cadáver da mãe por incontáveis bolsas de búzios. Assim, Exus não conseguiu criar obstáculos no caminho de Oruminlá.
Outro mito esclarecedor a respeito das relações entre essas duas divindades o seguinte: Certa feita, Orumilá sofreu a ingratidão das pessoas do mundo e partiu para o céu, levando um feixe de varas e lamentando o ocorrido. No caminho encontrou Exu que lhe perguntou para onde ia. Ouvindo o relato, Exu considerou que, se os seres humanos podiam dizer coisas tão feias contra Orumilá, sempre tão generoso para com eles, o que não diriam dele próprio, sempre tão cruel? Então, acompanhou o amigo até o céu, carregando o feixe de varas para ele e lá chegando, ao ver as pessoas do mundo irou-se.
”Os búzios eram usados como moeda corrente”
Pegou algumas varas e começou a bater nelas. As pessoas clamaram a Olodumare por ajuda, dizendo que o promotor de desordens as havia seguido até o céu para matá-las. Olodumare enviou seus mensageiros para deter Exu e perguntou a Orumilá por que se recusara a proteger as pessoas entregues a seus cuidados. Este defendeu-se dizendo que Exu era responsável por todos os distúrbios do mundo e que dera, no céu, apenas uma demonstração de seu comportamento habitual na terra. Exu disse às pessoas que Orumilá as protegia no mundo mas não poderia protegê-las no céu. Então Olodumare disse a Orumilá que não levasse mais Exu ao céu e que cuidasse pessoalmente do bem-estar das pessoas no mundo. Aqui vemos Exú como gerador de distúrbios, dotado de poder para promover discórdias controláveis somente por Olodumare através de Orumilá (Dopamu, 1990).
Para Dopamu, Exu é o inimigo invisível do homem que, ardiloso e hábil, arremete sem descanso. Ao descrever as relações entre o homem e essa divindade, usa termos como estratégia e inimigo, denotando uma luta travada entre o Bem e o Mal, em dois campos de batalha articulados: o visível, na vida de relações sociais e o invisível, no íntimo da cada ser humano: Exu é uma realidade externa, bem como um demônio psicológico em nós. Embora Dopamu8 o considere como uma entidade exclusivamente malévola, outros autores o descrevem como uma divindade simultaneamente malévola e benévola (desde que receba seu tributo).
Seu santuário é geralmente construído fora da cidade ou da aldeia, podendo também ser encontrado em albergues para estrangeiros e encruzilhadas. É simbolizado por uma laje de pedra ou pedaço de laterita bruta enterrado obliquamente no chão. Às vezes é simbolizado por uma imagem feita de barro ou madeira. Cultuado e aplacado por “Cabe observar o fato de ter havido uma mudança na opinião desse autor a respeito da natureza de Exu. Na obra escrita em co-autoria com Awolalu”, Dopamu mostra-se de opinião que Exu não deve ser inteiramente identificado com o Satã das Escrituras cristã e muçulmana, por possuir caráter duplo, portanto, com traços de benevolência. No decorrer de seus estudos sua opinião se modifica e a obra Exu, o inimigo invisível do Homem publicada em 1990 em português, por esta editora, constitui uma espécie de "retratação pública", conforme podemos ver no prefácio da obra referida toda a terra iorubá, aceita em sacrifício búzios, galos, cachorros e bodes, bem como uma parte dos sacrifícios oferecidos às demais divindades. Em algumas regiões realiza-se festivais anuais em sua homenagem, ocasião em que as pessoas lhe pedem bênçãos para a agricultura e proteção contra o mal.
EXU MARABÔ
Exú Tòpá/Eruè: acompanha Ossayin
Exu Marabô: Conhecido como Senhor de Sete Cabaças e Senhor do Dendê, seus modos são cavalheirescos, aprecia bebidas finas e bons charutos. Viveu na Idade Média e,segundo alguns biógrafos, no norte da Finlândia! As sete cabaças são os receptáculos de seus segredos mágicos.
O reino estava desolado pela súbita doença que acometera a rainha. Dia após dia, a soberana definhava sobre a cama e nada mais parecia haver que pudesse ser feito para restituir-lhe a saúde. O rei, totalmente apaixonado pela mulher, já tentara de tudo, gastara vultosas somas pagando longas viagens para os médicos dos recantos mais longínquos e nenhum deles fora capaz sequer de descobrir qual era a enfermidade que roubava a vida da jovem. Um dia, sentado cabisbaixo na sala do trono, foi informado que havia um negro querendo falar com ele sobre a doença fatídica que rondava o palácio. Apesar de totalmente incrédulo quanto a novidades sobre o caso pediu que o trouxessem à sua presença. Ficou impressionado com o porte do homem que se apresentou. Negro, muito alto e forte, vestia trajes nada apropriados para uma audiência real, apenas uma espécie de toalha negra envolta nos quadris e um colar de ossos de animais ao pescoço. - Meu nome é Perostino majestade. E sei qual o mal atinge nossa rainha. Leve-me até ela e a curarei. A dúvida envolveu o monarca em pensamentos desordenados. Como um homem que tinha toda a aparência de um feiticeiro ou rezador ou fosse lá o que fosse iria conseguir o que os mais graduados médicos não conseguiram? Mas o desejo de ver sua amada curada foi maior que o preconceito e o negro foi levado ao quarto real. Durante três dias e três noites permaneceu no quarto pedindo ervas, pedras, animais e toda espécie de materiais naturais. Todos no palácio julgavam isso uma loucura. Como o rei podia expor sua mulher a um tratamento claramente rudimentar como aquele? No entanto, no quarto dia, a rainha levantou-se e saiu a passear pelos gramados como se nada houvesse acontecido. O casal ficou tão feliz pelo milagre acontecido que fizeram de Perostino um homem rico e todos os casos de doença no palácio a partir daí eram encaminhados a ele que a todos curava. Sua fama correu pelo reino e o negro tornou-se uma espécie de amuleto para os reis. Logo surgiram comentários que ele seria um primeiro ministro que agradaria a todos, apesar de sua cor e origem, que ninguém conhecia. Ao tomar conhecimento desse fato o rei indignou-se, ele tinha muita gratidão pelo homem, mas torná-lo autoridade? Isso nunca! Chamou-o a sua presença e pediu que ele se retirasse do palácio, pois já não era mais necessário ali. O ódio tomou conta da alma de Perostino e imediatamente começou a arquitetar um plano. Disse humildemente que iria embora, mas que gostaria de participar de um último jantar com a família real. Contente por haver conseguido se livrar do incomodo, o rei aceitou o trato e marcou o jantar para aquela mesma noite. Sem que ninguém percebesse, Perostino colocou um veneno fortíssimo na comida que seria servida e, durante o jantar, os reis caíram mortos sobre a mesa sob o olhar malévolo de seu algoz. Sabendo que seu crime seria descoberto fugiu embrenhando-se nas matas. Arrependeu-se muito quando caiu em si, mas seus últimos dias foram pesados e duros pela dor da consciência que lhe pesava. Um ano depois dos acontecimentos aqui narrados deixou o corpo carnal vitimado por uma doença que lhe cobriu de feridas. Muitos anos foram necessários para que seu espírito encontra-se o caminho a qual se dedica até hoje. Depois de muito aprendizado foi encaminhado para uma das linhas de trabalho do Exu Marabô e até hoje, quando em terra, aprecia as bebidas finas e o luxo ao qual foi acostumado naquele reino distante. Tornou-se um espírito sério e compenetrado que a todos atende com atenção e respeito. Saravá o Sr. Marabô!
Obs.: A Falange do Exu Marabô é formada por inúmeros falangeiros que levam seu nome e esta é apenas uma das muitas histórias que eles têm para nos contar.
O seu vulgo(Exú Marabô Toquinho). Se trata de uma entidade que quando vida teve, viveu com o titulo de Feiticeiro Sr. da Tribo em uma época medieval, mais antiga que a própria antiguidade. Muitos pesquisadores relata que pode ser encontrado parte da Biografia dessa entidade até hoje no Norte da Rovaniemi "Norte da Finlândia" - Onde esta localizada a mata gelada. Foi um Feiticeiro Bruxo que carregava seus conhecimentos da Magia e Bruxaria em suas 7 cabaças. Sendo aprendiz de Bruxos e de Feiticeiros D'rumas. sendo pelos seus ritos e feitos, por derrubar uma manada de Búfalos que todos da tribo os temia assim como o Rei também. Marabô com seu poder foi capaz de salvar a tribo de uma manada de Búfalos os desafiando sozinho. Recebeu do Rei da Tribo o nome de Feiticeiro Sr. da Tribo e passou a ser chamado por todos de Marabô Toquinho por ser ágil, consciente, astucioso, alto e extremamente forte.
Mas carrega o nome de Toquinho por ser Alto e ter 2 Metros e 50 Centímetros de Altura "E só incorpora em médiuns de 1,75 Altura para baixo". Um homem, com postura fina, elegante e um bom apreciador de conhecimentos, boas bebidas como Vinhos, Whisks, Marafos e outros. Utiliza uma Capa de Veludo preto como de um conde. Conseguiu transpassar a barreira do tempo de sua própria existência através da prática da Magia e hoje incorpora em um médium para dar consultas e resolver problemas espirituais utilizando o seu conhecimento milenar, sua magia e seu poder de Exú através de seu ponto Cabalístico e sua Bruxaria.
Curiosidade:
BARÁ
Orixa Bará Léba foi o primeiro Orixá a chegar na terra, por isso o cruzeiro é dele. Quando ele chegou e pisou na terra, partiu o cruzeiro em 4 partes, e junto com ele veio a mentira, porque ele foi na parte de cima do cruzeiro e se identificou como Exu Lodê, saindo dali foi na cabeceira do mato e se identificou como Exu Adague, rodeou e foi mato a dentro, identificando-se como Exu Lanã, saindo dali, foi-se à beira da praia e identificou-se como Exu Agelú. Chegando-se a conclusão de que todos os nossos Barás são um só, só que Léba é o nosso Orixalá, aí vem a controvérsia que em alguns lados ele chega e outros não.
Acredito que pode se ter o Inxé (força) dele a partir de uma rua, não tendo como ele se manifestar em um humano.
Pelo que aprendi sobre o Léba e Oromilá, tem um Orixalá que não chega, não se apossa do ser humano, Seu dia da semana é segunda feira, e sua saudação é alupõ.
Lenda:
Exu como é chamado Bará, uma vez chateado por não ter recebido sua oferta semanal na segunda feira que é o seu dia, resolveu vingar-se.Vestiu um chapéu pontudo com um lado vermelho e outro branco. Passou pelas pessoas que deveriam ter-lhe dado a oferenda, dois grandes e bons amigos, e amigavelmente cumprimentou-os.
- Boa noite, como vão amigos? - Vamos bem, gentil cavalheiro, boa noite para o senhor também? E com um ligeiro abano de mãos se afastou. Um dos amigos falou para o outro.
-Quem será este cavalheiro tão educado com o chapéu vermelho que passou por nós? Respondeu o amigo:
-Realmente é muito educado, mas o seu chapéu era branco! -Que branco nada, era vermelho, está me chamando de cego?
-Qual nada, era branco, você é que está me chamando de mentiroso! E imediatamente após dizer isso, partiu para agressão ao amigo que se defendeu usando uma faca, no qual foi rechaçado pelo oponente que também possuía uma outra arma de corte, resultando em feridas feias e morte aos dois. Exu que de perto assistia a tudo, sorria e partiu. Estava vingado.
Vamos então conhecer as:
Vamos separar a qualidade como é chamada no Brasil e em Portugal (em Cuba chama-se caminhos), dos títulos e de nomes tirados de cantigas como insistem pseudo sacerdotes.
Já sabemos que os orixás são venerados com outros nomes em regiões diferentes como: Iroko (Yoruba), Loko (Gege), Sango (Oyo), Oranfe (Ife), e isso torna o culto diferente.
Temos também o segundo nome designando o seu lugar de origem como Ogun Onire (Ire), Osun Kare (Kare),etc, também temos os orixás com outros nomes referentes às suas realizações como Ogun Mejeje que se refere às lutas contra as 7 cidades antes de invadir Ire, e Iya Ori, a versão de Yemanja como dona das cabeças, etc.
Há portanto uma caracterização variada das principais divindades, ou seja, uma mesma divindade com vários nomes e, é isso que multiplica os orixás no Brasil e em Portugal.
Vamos começar com Exu o terceiro orixá criado por Olorun da junção terra/água/hálito, ele possui a função de executor, observador, mensageiro, líder, etc. Alem dos nomes citados aqui, que são epítetos e nomes de cidades onde há o seu culto, ele será batizado com outros nomes no momento do seu assentamento, ritual especifico e odu do dia.
Os 16 múltiplos de Exú Exú Yangui:a laterita vermelha, é a sua múltipla forma mais importante e que lhe confere a qualidade de Imolê ou divindade nos ritos da criação. Exú ligado a antigas e grandes sacerdotizas de Oxun. Exú Agbà: o ancestral, epíteto referente à sua antiguidade. Exú Igbá ketá: o exú da terceira cabaça Exú Okòtò: o exú do carocol, o infinito. Exú Oba Babá Exú: o rei pai de todos os Exús Exú Odàrà: o senhor da felicidade ligado a Orinxa’Lá Exú Òsíjè: o mensageiro divino Exú Elérù: o Senhor do carrego ritual. Exú Enú Gbáríjo: a boca coletiva dos Orixás. Exú Elegbárà: o senhor do poder mágico Exú Bárà: o senhor do corpo Exú L’Onan: o Senhor dos caminhos Exú Ol’Obé: o senhor da Faca Exú El’Ébo: o Senhor das oferendas Exú Alàfìá: o Senhor sa satisfação Pessoal Exú Oduso: o Senhor que vigia os Odús.
Exús que acompanham vários Orixás.
Exú Akesan: Exú Jelu ou Ijelu: Exú Ína: . ExúÒnan: Caso haja curiosidade:...... Exú Ajonan: Exú Lálú: (Fale com seu Zelador quais são os Orixás destes Exús) Exú Igbárábò: Exú Tìrírí: Exú Fokí ou Bàra Tòkí: Exú:Lajìkí ou Bára Lajìkí:. Exú Sìjídì: Exú Langìrí: Exú Álè: Exú Àlákètú: Exú Òrò: Exú Tòpá/Eruè: acompanha Ossayin Exú Aríjídì: Exú Asanà: Exú L’Okè: Exú Ijedé: (Fale com seu Zelador quais são os Orixás destes Exús) Exú Jinà: Exú Íjenà: Exú Jeresú: Exú Irokô;
ALGUMAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
No ketu o Bara é o exú pessoal, aquele que está ligado ao corpo físico do filho de santo, chamamos de bara do Orixá, mas ele está diretamente ligado ao filho. Em ketu, em alguns axés, não se faz Orixá Exú e como o bara está ligado ao corpo, também não entendo como se pode fazer em um filho. Talvez seja só uma terminologia equivocada.Existem zeladores que ensinan que para exú bara não há necessidade de sacrificios ou preceitos para exú. Todos os sacrifícios que acontecem são necessários,nada é desnecessário.Existem objetivos que somente pessoas mais graduadas dentro da religião conhecem.Eu não vejo o mal,pois não sou vegetariana e assim como se mata um animal para comer em casa,se mata o animal no sacrificio,mas existem preceitos, até para exú existem preceitos. Todo sacrificio é minuciosamente realizado para não deixar nenhum animal sofrer em nada, nada mesmo é disperdiçado, mesmo porque, se você relmente souber o que é um Orixa e entender a sua magnitude, verá que ele jamais aceitaria algo que fizesse um ser vivo sofrer. o ato do sacríficio se justifica quando o animal é oferecido para alimentar a comunidade. É claro que existem aqueles que usam o sacríficio para intimidar as pessoas e criar um tipo de misticismo que na verdade não existe sobre este ritual. É importante que entendamos o motivo para aceitar a cerimonia. Em Angola, Pombagira significa Pambu Njila que é o Inkisse correspondente a Exu dos Yorubás, mas ele é um Inkisse masculino, dentro do meu conhecimento.
Não exite Exu feminino, apesar dos nome em Ketu Bara e/ou Lebara estarem ligados a Exú, eles continuam sendo masculinos. Todos os simbolos de Exú são maculinos, inclusive o mais tradicional deles é o Ogó, que tem um formato fálico (forma de penis) e representa tb a virilidade. hoje em dia há uma correntesa, uma onda, uma multidão de zeladores tentando legitimar erros ou invenções, e uma dessas correntes visa legitimar o culto a pombagira no candomblé, trocando seu nome para leba, como se com essa troca a pombagira fosse alçada ao nível de Orixá, o que é totalmete errado. Vou te dar alguns exemplos de invenções que estão tomando força: Feitura de filhos de pombagira, rum em pombagira, pombargira com “chorão”.Ogum Waris vestido de dourado e dançando como Yabá. a cada dia vemos mais e mais pessoas inventando fundamentos e histórias de Orixas para se dizerem grandes conhecedores do candomblé. O candomblé é simples e deve se manter simples. Não sou a dona dos conhecimentos e da verdade, mas essa constatação que fiz acima é fato notório do que vemos hoje. Sobre o caso de Waris, não é verdade que Ele só possa ser feito em mulheres ou que veste dourado ou seus ferros são dourados. Isso foi inventado para dar “beleza” e foi criado segundo um entendimento equivocado de que este Ogum é metade Oxum metade Ogum. O que não é verdade. Este Ogum tem ligação com água sim,mas não significa que seja ligado exclusivamente a Oxum, na maioria das vezes vem ligado a Oxum, mas não é regra. Também não é verdade que seu elemento seja o ouro, seu elemento como todo Ogum é o ferro, este Ogum, PODE ser adornado com elementos dourados sim, mas adorno é diferente de TODO dourado. Suas roupas podem ter o amarelo, que é diferente do dourado. Enfim.. é um Ogum como todos os outros e deve ser feito como todos os outros. Waris não é guardião das Yabás, isso não tem nem sentido. O assentamento do Exú é essencial em toda iniciação pois é Exú que fará a ligação entre o iniciado e seu Orixá. Mas me refiro a Exú Orixá e não exús catiços, que não devem se quer receber assentamentos, quando muito ficam “arrumados”. É triste ver o que tem sido feito em nome das invenções e belezas estéticas. São adês e roupas que mais parecem adereços de escola de samba. falta de conhecimento básico sobre Orixás e a religião. E tudo para que espetáculo fique bonito. E agora teimam em colocar Ogum de dourado e dizem que é fundamento, só não sei de onde retiraram estes fundamentos, porque da tradição do candomblé é que não foi. Como eu disse o candomblé é simples e no início era muito mais simples e Ogum sempre foi o mais simples de todos, vestindo apenas mariwo e panos brancos ou verdes, sem enfeites. Oxossi com roupa de Yabá (há uma lenda que diz que Oxossi seria feminino e Odé seria o masculino, e baseado nisso estão interpretando as coisas a sua maneira deixando a tradição de lado. Eu já soube de uma casa onde Oxossi vem como Yabá,na verdade só existe um oxosse feminino, e no brasil, como fêmea, não se faz.
Homossexual masculino ou trasexual sendo confirmado Ekedji, e transexual ou homossexual feminino sendo confirmado Ogã. Filho de santo sendo iniciado para IYa-mi (yaô de Iya-mi).
defendo que não existe Exú feminino, e que pombagira não é feita na cabeça de ninguém, e não há motivo para usar chorão, coroa e muito menos dar rum nela. Cada coisa em seu lugar.Não sou a dona da verdade,mas dizem que uma mentira repetida seguidas vezes se torna verdade, é isso que está acontecendo com o candomblé, quem não sabe inventa, e as invenções estão tomando força de verdade. Igbarabô é o primeiro a ser reverenciado no padê e isso se deve a ser este o Exú ligado a Ogum. E Inã (fogo) está ligado diretamente a Xangô.
Lalú especificamente, está ligado a Oxalufã.
Os exus de Ogum no candomblé que eu conheço são Tiriri, Lonã e Ibarabô. Bara Ijede.é o Exu/Bara de Logum bara lajki ou lojiki é Exú de Oyá . M uitos dos que estão listados são Exú do Orixá tb, mas é coincidencia. A maioria estas qualidades listadas se referem ao Orixá Exú, e não ao Exú ligado ao Orixá, que é um assunto diferente muito pessoal e restrito aos axés. Quando temos uma lista de todos os Exús incluindo, bara e os ligados ao Orixá esta lista é imensa, e certos assuntos não devem ser tratados tão abertamente, são restritos. há muita controvérsia sobre o primeiro Exú, alguns historiadores dizem que foi Iangi e outros dizem que foi Latopá, então o ideal é pesquisar a criação do mundo por Olodumare e a criação e divisão do primeiro Exú, há um mito que conta como esta divisão se deu, é muito interessante. Múltiplas são as funções de Exú Onã dentro de uma casa de candomblé. Acompanha vários Orixás, alguns são assentados para o portão. Exú que canta a alegria!
Exú Báragbò, acompanha alguns Orixás em casas de candomblé, aquele que olha pela casa, Ojú Bará!
Marabô: catiço da umbanda.
O Orixá Exú não faz parte do enredo da personalidade de ninguem da forma de influenciar em atos sujos, bandidos ou desonestos Ele está presente sim em todos nós e tem lugar de destaque e sempre será assentado junto dos nossos Orixás, mas também não será ajuntó de outros Orixás, ao menos na tradição Ketu. Pde ser até ori meji de uma pessoa, mas nunca será ajuntó. O assentamento do Exú é essencial em toda iniciação pois é Exú que fará a ligação entre o iniciado e seu Orixá. Mas me refiro a Exú Orixá e não exús catiços, que na minha opnião não devem se quer receber assentamentos, quando muito ficam “arrumados”.
Não se deve raspa Exu pois é uma “energia latente demais”,Exu é o movimento, como se poderia assentar o movimento?Entendeu o paradigma?
Alguns dizem que fazem, que raspam Exu,mas tradicionalmente, não se faz Exu na cabeça de um iniciado,se fazem orôs a Exu entrega o filho a OGUM ou OXOSSE., tradicionalmente não se raspa Exú, sendo Ele substituído por OGUM ou OXOSSE, mas sabemos que há casas de ketu que fazem, não entramos neste mérito,me abstenho a falar que na tradicionalmente não se faz, mas tradição não é lei.
Xoroque é um vodun chamado Gun da nação Jeje, normalmente fica assentado na entrada das casas Jeje, no Ketu não tem Xoroque que muitos errôneamente o trata como Orixá. Não tem diferença alguma Exí Tiriri Lonan, Lonan ou Onan é um só, existem muita gente que os diferenciam por orixá erradamente, esse Exú é um só! O senhor dos caminhos.
Conheço um Bára nos caminhos de nosso pai osogiyan que é Exú Languirí. Raros são os que saben arrumá-lo e vultuá-lo. Por acompanhar Osogiyam, por respeito, Exú só usa branco, porém, come dendê e sal e bichos brancos.
Esse Exú só aceita ser arrumado por seu filho. De Oxalá.Existem vários, Ijelú, Odará estão entre os principais. Xango, quais os Exus ligados a ele? Barabô, Akesan e Inã.
No caso de um filho de Exú ele não tem Bara é o próprio Exú, o entendimento de Bará é que Ele é o nosso Exú o Exu que guarda o nosso corpo e nos liga ao orixa pessoal. Nas porteiras há Exús específicos que não recisam ser os do zelador e nem devem ser, são Exús assentados com esta função. Todo orixa/filho tem o seu Bara, pois este é o Exú guardião do corpo, o Exú/bara pessoal que nasce conosco e morre conosco, mas, apesar disso, o Bara deve ter o seu assentamento individual. São duas coisas distintas, Bára é o nosso Exú individualizado, só pode ser assentado no Odú Ijê, é de culto restrito pois são poucas as casas que detem o conhecimento, normalmente os Abiaxés assentam quando nascem DENTRO da casa do candomblé.
Há o Exú que acompanha o Orixá e só deve ser assentado quando o Orixá também for assentado e também na iniciação. Exu bara logiki, esse Exú pode acompanhar mais de um Orixá, dentre eles Ogun, Lufã .
Exú é o Senhor dos Caminhos. (Não importa se são os caminhos que levam a uma casa, um mercado, uma cidade inteira, ou um país - Exú é sempre senhor dos caminhos). Existe o que chamamos de "exú pessoal" de cada um, o exú do "nosso" caminho particular. A esse Exú chamamos - dentre vários nomes - de Exú Bára ou Bará (que quer dizer "exu dos humanos" ou "exú do nosso corpo humano".
Esse exú nada tem a ver com os exús que chamamos de "compadres, comadres, catiços, pombas-giras" etc... Estes últimos são "almas" mas o Exú Bara vive conosco, colado conosco, desde o ventre, nasce conosco.
Em qualquer tempo, é muito importante que estejamos "protegidos" e "amigados" com nosso exú pessoal, pois ele agirá em nós, como um "anjo da guarda" nos protegendo dos perigos e ciladas da vida e nos ajudando a abrir caminhos.
Todo mundo tem seu exú pessoal. Pode ser homem, mulher, criança, pode ser da religião, pode ser de fora da religião, pode ser crente (que acredita) e pode ser ateu - o exú guardião está sempre lá acompanhando a pessoa onde quer que ela vá. Óbvio, que digamos, se este exú é um amigo nosso, se a gente o tratar bem, ele ficará feliz conosco, agradecido pelo reconhecimento, se o tratarmos mal ou o ignorarmos - ele pode ser que não faça nada de mal, exceto, "afastar-se" de nós, como um amigo magoado. Ficaremos então, no mínimo, imunes de sua proteção e amizade e aí, entregues, talvez, à contratempos.
Esse amigo está dentro de nosso corpo -como eu disse.
Mas, também está "solto" para nos proteger nos caminhos onde andamos. Se ele é o Senhor dos Caminhos, é natural que vá a nossa frente para nos proteger, guardar e guiar.
Não existe exú bára fêmea. Ele é sempre macho. Mesmo que o seu filho, seja homem ou mulher. Ele foi designado pelo Ser Supremo para nos guardar.
Mas, exú é também MOVIMENTO, como uma esfera, que corre no espaço, ultrapassa todas as fronteiras e barreiras e pode estar em todos os lugares - com uma velocidade que nada compara. Como se, de fato, se movesse em "anos-luz". Diríamos....Eu acredito na força de exú. Ele, dizem os mais antigos, é chamado de "vento, pó ou poeira" porque ele se move como vento, e está presente aos locais, como se fosse um grão de pó ou poeira. Quase invisível. Ele tudo sabe, tudo vê, tudo comanda.
Por isso para exú não há tempo, local, hora, lugar, dentro, fora, cima, baixo, nada que o impeça....apenas não gosta de chuva, dizem os mais velhos.... por isso é um interdito cultuar exú na chuva.
Exú é senhor do caminho e das estradas e eu gosto de cultuar na natureza, nas estradas de barro, no meio da noite. Ele é o senhor da noite e do dia, mas gosta mais (convencionou-se) das horas da noite, também chamadas "horas grandes" pelo grande poder mágico destas horas.
Assim, sendo, já explicado, aceite meu conselho, cultue seu exú pessoal hoje e sempre e seja feliz!
OBS: SOBRE EXÚ NO JOGO DE BÚZIUS...
Pela manhã, antes do sol nascer, O olhador, deverá estar de roupa clara, descalço e com as yans[contas, guias] de seus orixás. Não deve beber ou fumar antes e durante o jogo. Deverá então pedir licença para o orixá que rege o dia da semana para abrir o jogo saudando todos os orixás, começando por "Exú " e finalizando com "Oxalá". Pedir a iluminação de "Ifá" pronunciando a seguinte oração em yorubá:
Obs. Para você aprender e decorar pegue um dicionário de Yoruba para o português e traduza a reza abaixo.
" Oduduá, Dadá, Orumilá
Babá mi Alari Ki Babá
Olodumarê Babá mi
Bakê Oshê
Bara Lonan
Kou Filé Babá mi
Emim Lo Shirê Babá
Ifá Benim Mojubaré
Ifá Orum Mojubaré
Exú Mojubá (Bater o pé direito tres vezes)
Okê Oxé
Ifá Agô
[saudar os 16 odús e depois os 16 orixás, começando com exú]....e tenha um bom jogo de buzius. Axé.
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NA LUA NOVA.
«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»
A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.
Oração ao Criador
“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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