A integridade Moral

[ismael de almeida]

A integridade Moral

 

Ismael de Almeida

De vez em quando é bom e prudente, dar uma olhada para nosso mundo interno, e observar o comportamento da nossa personalidade. Estamos tão apegados a ela, que até nos confundimos, e acreditamos que somos a personalidade.

Alguém, impensadamente nos dirigiu uma palavra descortes e nossa personalidade se enche de melindre, e nós aceitamos, esta imprudência, e até  nos solidarizamos com nosso ego, como se aquilo fosse algo terrivel.

O mais sensato, seria não recolher o melindre em nosso mundo interno, e não permitir que a personalidasde macule nosso interior, com desarmonias. O problema é que falta vigilância de nossa parte, e na verdadse  ainda não estamos cientes de que não somos a personalidade, e sim algo separado, em verdade somos uma alma, em aprendizado no mundo terreno, utilizando instrumentos, que nos capacitam a entrar em contato com os três mundos da evolução humana.

O que acontece se nós dermos ouvidos à personalidase e nos deixarmos guiar por suas manhas e sucetibilidades? Criamos uma atmosfera psiquica em nossa aura, de cores escuras e feias, e não é porque não a percebemos que a mácula não existe, ela é real sim, e enodoa nossa áurea, baixando seu padrão vibratório.

A prática da Divina Indiferença é uma medida de grande alcançe, de poder extraordinário que podemos utilizar para manter nosso mundo interior limpo e puro.

Tudo é muito difícil só no início, depois com a prática o controle passa a ser facil e mesmo instintivo.

Quando se presta acurada atenção aos nossos atos, e se observa nossa conduta, com espírito arguto e controlado, verificamos que grande parte de nossos pensamentos e sentimentos são indesejáveis e contraproducentes.

Se permitirmos um teor vibratório de baixa qualidade, ondas de pensamentos afins, serão atraidos para nossa aura, com isto aumenta a negatividade, e potencializa a penetração de germes nocivos, e criações destrutivas em nossa cidadela, o que não é bom para nós.

Se temos em nossa convivência uma pessoa amarga e dificil, duas possibilidades se delineiam: Abrimos as portas de nosso mundo interno para que espéctros e mazelas desta pessoa adentrem em nosso mundo interior, ou a consideramos uma alma doente, e podemos agir como o curador, um médico benevolente que busca curar um doente da alma. Assim como o médico não se inimiza com o doente, mas procura ajudá-lo, também esta deve ser nossa atitude, uma firme decisão de ajudar, sem APEGO, sem nos envolvermos com  pessoalidade, mas como um terapeuta prestimoso que cuida do paciente com extremado carinho. Imagina um psiquiatra que recolhe os desatinos de seu paciente, e se envolve com os problemas do doente!...

Muito se ganhará em bens e luz, se soubermos controlar nossas emoções e manter nossos pensamentos em rédeas curtas!