A LUZ NOS OLHOS DOS VELHINHOS
Podemos com muita freqüência, ver
e alertar, escrever,
sobre um fato-desacato,
de filhos ou netos, tão radicais, insensíveis
no comportamento com os seus pais, seus avós,
pessoas já muito vividas,
e em grande parte, muito sofridas,
que já perto do ocaso de suas vidas, se vêm privadas de um conforto, um lenitivo
tão simples, mas que os fazem muito felizes.
Aquela velhinha tão simpática, uma vez um dia, dirigiu-se ao mercado,
Com suas mãos trêmulas, mas decidida, para fazer algumas comprinhas para seus filhos,
Seus netinhos. Ao terminar, pensou: “Acho que eu também tenho o direito, de me permitir algumas comidinhas que tanto gosto, afinal posso recompensar-me um pouco,
Satisfazer meu alquebrado corpo,
Com umas coisinhas.”
E seus olhinhos brilharam de satisfação: primeiro por poder levar algumas guloseimas para seus netos, algumas comprinhas para os filhos, que os tornam tão felizes. E porque, ponderou:
“Também tenho o direito a algumas pequenas recompensas...”
E assim, radiante, feliz, adquiriu alimentos que tanto gostava, para preparar, na sua casinha, deliciosas comidinhas...
Chega em casa agradecendo a Deus pelo que ainda pode fazer, feliz, espargindo em seu lindo olhar, a felicidade concernente àquele dia.
Mas eis que lá encontra uma filha que lhe diz: “Mãe, quantas vezes já lhe dissemos que você não pode comer isto... e isto... e, veja só! O médico já lhe proibiu definitivamente de comer essa sopa de costela...E mais aquilo, então! Sua velha teimosa, vou imediatamente levar todos esses produtos daqui! E gastando dinheiro com essas futilidades, supérfluos, industrializados, para os meninos! Olha aqui sua velha: Da próxima vez vamos interná-la naquele asilo que já lhe falamos...”
A luz brilhante e bela dos olhinhos da senhora, pouco a pouco, foi-se minando, diminuindo, desaparecendo... Até que seus olhinhos não mais refletiam a alegria interior que sentia; agora, lágrimas rolaram por seu rosto, sentindo na alma a ingratidão e a incompreensão daqueles que criara tão devotadamente... Daqueles que ama de todo seu coração... Daqueles que são a razão de sua vida, a alegria de seus dias, o coração de seu coração...
Sua avançada idade já não lhe permitia sequer falar, embargada que estava por suas emoções, sua arritmia, seu andar vacilante...
Pessoas como a D. Alfresina, sábias, bondosas, que agora podem ainda mais transmitir a todos a sabedoria do viver, o consolo das procelas do destino
O alívio de alma para aplacar o sofrimento
De seus entes queridos...
E pessoas como essa filha, ou filho, ou netos, que deveriam com ela aprender, tomar lições do bem viver, em flagrante desacato à luz do amor e da sabedoria que muitas primaveras e mil sofrimentos lhe concederam... Vemos por aí, aqui e ali, no silêncio garantido de quatro paredes, silenciosas testemunhas da insensibilidade e da ignorância, mesmo da brutalidade com que dispensam a preciosas vidas que trazem na face, nas mãos, por todo o corpo as marcas de sua labuta, de seu trabalho, de suas incontáveis doações... Tal qual uma estrela doando luz, esperanças, consolos... Mas Deus tudo vê.
Essa velhinha não é um caso isolado, infelizmente. O estatuto dos idosos os protegem por lei.
Mas quem fiscaliza nas casas e lares, seus usurpados direitos?
D. Alfresina, D. Maria, D. Lucinda, Sr. João, Sr. Adélcio...
São almas vividas, sofridas, porém decididas, que constantemente ainda estão a irradiar uma luz, um brilho sereno em seus lindos olhares...
D. Alfresina uma noite retirou-se para rezar.
Mas antes, docilmente
Com seu coração, contente,
Abraçou carinhosamente filhos e netos...
E em especial aquela neta que lhe trazia com carinho e escondido do restante da família, coisinhas que alegravam seu coração e intensificavam ainda mais a sua gratidão a Deus, irradiando de sua alma linda, amor, paz, candura, harmonia, doce compreensão...
Neta que não brigava com ela quando, no alvorecer de mais um abençoado dia,
Como ela mesma dizia, saía descalça a andar pela grama de sua casinha,
Sentindo o frescor do orvalho que Deus mandava para energizar seu corpo e torná-la ainda mais grata pelo dom de sua vida, por poder ainda movimentar-se, por ver as estrelas da manhã e não ser chamada de caduca ou louca simplesmente por estar comungando e harmonizando-se com a natureza ali tão pertinho de sua cozinha...
Naquela noite, lua cheia, lindas estrelas no céu, D.Alfresina estava singularmente radiante,
Seus olhinhos brilhavam de alegria, de gratidão a Deus, por ter vivido uma linda vida e de ter recebido tanto dela...
Deitou-se, orou, dormiu...
E acordou no Céu com Jesus.
Seus filhos e netos choraram muito.
E sentiam na alma o que fizeram dias antes com ela.
Mas aquela netinha,
Chorava de saudades, doía-lhe a alma por não poder mais estar fisicamente com a sua vózinha. Mas, naquela casa, foi uma das poucas que depois dormiram e viveram com suas consciências tranqüilas. Tinha amado sua avó desde que nascera, incondicionalmente. E orava agradecendo a Deus pela alma da vó, que; agora, com certeza; estava rodeada de anjos e desfrutando do paraíso que Deus concede a quem viveu uma vida plena, quem a todos serviu, quem, através do trabalho e do amor, desenvolveu uma alma em flor,
Quem aprendeu, quem superou-se, quem transcendeu a própria dor.
Quem mais compreendeu,
Quem tanto ajudou.
Que possamos refletir no mandamento que nos diz para amparar, amar e respeitar nossos pais, orar e agradecer aos nossos antepassados.
Que possamos vivenciar, saber fazendo, amar com obras, acumular nossas virtudes um pouco mais desenvolvidas,
Virtudes essas que, como um lindo colar de luz,
Levaremos conosco por toda a eternidade,
Para ofertarmos a Deus,
Para colorir nossa Alma,
Para continuarmos nossa senda de Luz,
Para santificarmos nossa cruz,
Para nos encontrarmos em amoroso amplexo,
Nos braços de Jesus.
Ivanildo Falcão da Gama
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CHEQUES DA ABUNDÂNCIA
NA LUA NOVA.
«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»
A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.
Oração ao Criador
“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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