ANAEL – 1 – 2 de dezembro de 2010
Mensagem publicada em 12 de dezembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
(você poderá ler a primeira parte em: https://anjodeluz.ning.com/profiles/blogs/anael-1-2-de-dezembro-de?...)
Questão: nosso DNA foi falsificado unicamente no corpo físico?
Bem amado, isso escapa ao que eu desejo responder hoje.
Eu peço que me pergunte sobre o que eu acabo de dizer, pelo momento, e sobre nada mais.
Eu voltarei provavelmente um pouco mais tarde, aí, desta vez, para responder a esse gênero de questão.
Questão: como fazer quando se tem dificuldade para fazer «descer» o mental no Coração?
Bem amado, o mental não pode descer no Coração, dado que é ausente.
Vocês não podem lutar com o mental contra o mental.
Isso participa, e eu o engajo a reler o que eu disse sobre o Abandono à Luz.
O Abandono à Luz é, de algum modo, a rendição do mental, o abandono do mental, realizando o Abandono à Luz.
Se o mental é forte, isso quer dizer que não há suficientemente prática do vazio Interior pela meditação ou pela Respiração ou por qualquer outro procedimento que lhes foi dado.
O abandono ou a rendição do mental se observa, sobretudo em vocês, por certa dificuldade para emitir pensamentos concernentes à vida comum ou sua própria vivência, de maneira lógica, no lugar.
Enquanto que, justamente, o acesso a outros estados de Consciência permite, não mais ao mental, mas à Consciência pura, liberada do mental, aceder a muito numerosas informações, mas não tendo mais traço de sua vida comum.
O mental muito forte apenas traduz, ainda mais hoje, que a superioridade da personalidade sobre a Existência e, portanto, do ego.
As coisas podem ser ditas cruamente, mas esta é a estrita verdade.
O ego se manifesta, antes de tudo, pelo mental.
Questão: o fato de se falar a si mesmo releva igualmente os processos do mental?
Inteiramente.
Questão: quando se está no Coração pode-se fazer pedidos à Luz?
O pedido, qualquer que seja, definitivamente, é um ato de exteriorização.
A aquiescência e o Abandono é um ato de interiorização.
A partir do momento em que há Presença no Coração, real, não há mais nada a pedir, uma vez que tudo está realizado.
Se há, então, pedido, é que há, portanto, saída do Aqui e Agora.
No Aqui e Agora realiza-se a Presença.
O acesso ao Coração não pode emitir qualquer pedido porque, naquele momento, a Consciência «É», Sat Chit Ananda, como diria Um Amigo.
E na Morada de Paz Suprema ou no estado de Felicidade, não pode existir qualquer pedido, porque não há nada a pedir.
Questão: qual é a coisa a fazer para aceder ao silêncio mental?
Mas justamente não há nada a fazer.
É justamente no não-fazer que aparece o silêncio mental.
Assim que há ação para um fazer, mesmo para aceder ao silêncio mental, é o mental que age.
Não pode haver sedação do mental pela ação do próprio mental.
O Abandono à Luz, como eu defini, é uma rendição do mental.
Existe, nesse nível, algo que deve ser realizado em Consciência, mas que não pode ser resolvido ou aproximado mesmo pelo mental, porque ele vai sempre arrastá-los para fora deste estado que, para ele, significa sua morte.
A Alegria é um estado que eclode assim que vocês penetram o santuário do Coração.
Ela vai se reforçar, progressivamente e à medida do tempo e dos momentos de experiência que vocês vivem no Abandono à Luz e na rendição do mental.
O mental não pode aceitar viver a Alegria.
Esta Alegria que se deve formalmente diferenciar da simples satisfação ou do simples prazer, qualquer que seja.
A Consciência Unificada ou a realização do Si pode apenas se realizar e viver quanto tudo o que é exterior a isso não exista mais.
A melhor chave que eu posso lhes dar é o que eu chamei, agora há mais de um ano, Hic e Nunc, ou seja, Aqui e Agora.
No Aqui e Agora não existe nada mais do que o Aqui e Agora.
O mental está em toda parte, exceto no Aqui e Agora.
Questão: sentir-se na Alegria poderia ser um jogo do ego, sabendo que ele vai desaparecer?
Bem amado, eu não apreendi o alcance, isso me parece um pouco torcido, para não dizer pior.
Questão: a concentração num ponto, num som, numa Respiração, faz parte dos jogos do mental?
Enquanto isso é chamado concentração, sim.
A única Atenção e Intenção que vale hoje, próxima do Coração, é aquela que está centrada, justamente, no Coração e em nada mais.
Questão: viver no acolhimento, o não-fazer não pode ser vivido pelo ambiente como uma forma de provocação?
Bem amada, o que realiza a Alegria não se importa com o ambiente, porque é estabelecido na Alegria.
Agora, existem seres que meditaram durante vidas e jamais tocaram o Coração.
Existem seres que meditaram cinco minutos e encontraram o Coração.
Questão: isso significa que seríamos invulneráveis, neste estado?
Mas esse é o caso.
O Coração não pode ser atingido por nada.
Quando a Consciência do Si está realizada, naquele momento, a vida se desenrola sob outros auspícios e não a lei de ação / reação ou Fogo por Atrito.
A doença é um Fogo por Atrito, os problemas psicológicos são Fogos por Atrito.
O Fogo do Coração dissolve todos os Fogos por Atrito.
Questão: a vida quotidiana necessitando a antecipação, como viver no Aqui e Agora?
É ainda uma Ilusão mental raciocinar assim.
Aqui e Agora é um estado Vibratório.
Aqui e Agora permite realizar qualquer coisa e qualquer tarefa.
Limpar a casa ou pensar em ir buscar os filhos na escola não impede o Aqui e Agora.
Essa é uma Crença.
Aqui e Agora não consiste, como eu disse, em nada fazer, em permanecer sem se mover e esperar.
Aqui e Agora é, eu o qualificaria assim, o ato Vibratório e de Consciência.
Aqui e Agora é o que se vive quando o instante está totalmente desacoplado do que é o passado e o futuro.
É chamado também o tempo zero, o momento em que o tempo pára para penetrar as três dimensões do tempo: iluminação, realização do Si, passagem na Existência, Transfiguração, as palavras poderiam ser muito numerosas.
Mas enquanto o mental atua, ele vai afastá-los, é claro, deste estado, porque ele não tem qualquer interesse para que vocês se realizem.
Ainda uma vez, vão para além da compreensão das palavras, mesmo se, obviamente, eu me exprima pelas palavras que são para vocês bem humanas.
Vão para além dessas palavras.
O silêncio de que eu falo ao nível do mental não é parar a vida, ainda uma vez.
Isso foi desenvolvido, de maneira extremamente precisa, por vários místicos que realizaram o Si, qualquer que seja a tradição.
O problema é que o ser humano, e o mais frequentemente no Ocidente, se alimenta eternamente de seu próprio mental, crendo encontrar uma escapatória do mental pelo mental, o que é, ainda uma vez, eu repito, estritamente impossível.
Questão: estando no Coração, se estamos em ressonância com os outros, o fato de estar só ou entre os outros faz uma diferença?
Se o coração está realizado, estritamente nenhuma.
Questão: e se o Coração não está realizado?
Então, naquele momento, é preciso encontrar o espaço e o instante para realizar o que eu chamaria o Si a Si, que só pode ser encontrado em particular, mas, jamais, numa relação, seja ela a mais satisfatória possível.
O Si realiza-se sozinho, não existe qualquer ser humano, nem qualquer mestre, nem qualquer potência espiritual capaz de devotá-lo ao Si.
É uma decisão que se faz Si a Si, em particular.
Nenhuma Crença, nenhuma religião, nenhum mestre, nenhuma Consciência pode levá-los a isso.
Enquanto vocês acreditam numa autoridade exterior ou numa potência exterior, mesmo a do próprio Cristo, vocês não podem realizar o Si.
Questão: por que, quando eu me estabilizo no Coração, minhas ações são mais lentas?
Essa é a característica de alguns estados chamados Samadhi, como o demonstraram alguns sábios e alguns místicos que acedem, de maneira irregular ou regular, a esses estados.
Questão: numa conversa, ao final de um momento, o mental retoma a dianteira.
Mas, bem amada, a conversa é um ato mental, sempre.
É, portanto, normal que o mental tome a dianteira.
O Coração é silêncio, o Coração é estado de ser que se basta a si mesmo.
Não pode, portanto, haver conversa no Coração.
Questão: numa conversa, é impossível manter a Vibração do Coração?
É possível, na condição de que a Vibração do Coração esteja instalada, obviamente, de maneira permanente, o que significa que, naquele momento, vocês realizam o Samadhi permanente.
Aí, naquele momento, tudo lhes é possível.
Mas enquanto vocês não estão estabelecidos, isso é impossível.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
Bem amados Filhos da Luz e Sementes de Estrelas, eu rendo Graça por sua escuta.
Recebam minha Paz e as bênçãos do Conclave.
Eu lhes digo, quanto a mim, até dentro de pouco tempo, para uma discussão talvez mais leve.
Até muito em breve.
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