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Arcanjo Anael - Autres Dimensions - 2011.03.12

 

MENSAGEM DO ARCANJO ANAËL

12 de Março de 2011

 

 

Eu sou Anael, Arcanjo. Bem-amados Filhos da Luz, venho até vós a fim de, se o desejam, interagir convosco e, sobretudo, se estiver nas minhas possibilidades, dar-vos diversos elementos referentes ao que acontece, neste momento, sobre esta Terra, como em vós, referentes à evolução da Consciência e à transformação da Consciência. Estou aqui para isso. Então, recebam primeiramente todo o meu Amor e todas as saudações do Conclave Arcangélico. Bem-amados dou-lhes a palavra.


PERGUNTA: Em relação às transformações actuais, como permanecer centrado?

Bem-amado, a resposta que te vou dar passa-se em dois níveis. O primeiro nível, muito simples nas palavras é este: “ao que a lagarta chama morte, a borboleta chama nascimento”, assim como o Comandante dos Anciãos vos disse. Assim, tudo dependerá do ponto de vista que adoptares face aos eventos, acontecendo na tua proximidade como afastados, sobre esta Terra. Eu repito, o ponto de vista que adoptares será determinante para viver o que há a viver. O ponto de vista da personalidade, como a do ego, vai necessariamente implicar em estados emocionais reactivos. Esses estados emocionais são próprios do que eu chamaria a lagarta. O ser vivendo o alinhamento actual em curso colocar-se-á, o mais frequentemente possível, fora desse estado de emoções, mas, bem mais, no ponto de vista da borboleta, com um ponto de vista que fará dizer que o que é morte de um lado é chamado nascimento do outro lado. Agora, no plano da Consciência, independentemente dessas conotações de lagarta ou de borboleta, independentemente mesmo do aspecto limitado ou ilimitado da Consciência, o mais importante, face ao que acontece, será sempre a mesma coisa. Frente a um evento que faz erupção no vosso ambiente próximo ou distante, a alma humana imersa neste ambiente, próximo ou distante, vai manifestar diversas coisas. Essas manifestações são da ordem de coisas, uma vez que pertencem à própria consciência. Há dois modos de ver as coisas, além da lagarta e da borboleta, eu repito, desta vez. O importante é compreender que o que acontece no exterior acontece no Interior e o que acontece em tal lugar ou em tal pessoa, acontece também no Interior do Eu. Finalmente, apenas a distância que é colocada entre o que é observado em si mesmo é que concorre para estabelecer uma reacção, qualquer que ela seja. Assim, por conseguinte, para além de qualquer distância e para além de qualquer identificação ao que acontece, o mais importante é, obviamente, considerar que isso se inscreve numa cadeia lógica de transformação. Da mesma maneira que o ser humano passa por diferentes etapas, desde o seu nascimento até à sua morte, e que essas etapas podem ser transformações, o mais importante não é definir o que é feliz ou infeliz porque, aí, isso recorreria a uma noção de consciência limitada ou de consciência ilimitada. Mas, na visão que eu proponho, é ver isso como fazendo parte de um processo estritamente natural, estritamente cíclico, mas cuja finalidade, desta vez, é única, porque ela concorrerá a fazê-los colocarem-se na Verdade. Actualmente, tudo o que vocês vivem de feliz como de infeliz inscreve-se apenas na perspectiva limitada de uma vida ou ainda na perspectiva da compreensão mais ampla, englobando o conjunto de acções/reacções efectuadas nesta matriz, chamado carma. Agora, indo para além disso, o conjunto de eventos desenrolando-se na tua proximidade, como ao longe, concorrem todos para o nascimento de algo de novo, de inédito. Obviamente, não vos é pedido para crerem ou aderirem ao que quer que seja, mas fazerem a experiência, em vós mesmos, no vosso próprio estado Interno, do que é abalado, não do que abala no exterior. No conjunto de modificações e de manifestações produzindo-se actualmente, e a produzir-se, cada vez mais, de maneira recorrente, o mais importante não é nem a reacção, nem a ausência de reacção, mas, bem mais, como disseste, bem-amado, situares-te tu mesmo em relação a isso. Aceitas a mudança, qualquer que ela seja, ou há uma recusa de mudança? Há algum tempo, um dos Anciãos, chamado Sri Aurobindo falou-vos do “choque da humanidade”, das suas consequências, do modo como isso se desenrolaria. É perfeitamente possível compreender e aceitar, mesmo com um mental humano, que um mesmo evento será colorido de acordo com o olhar, mas também de acordo com o próprio nível da Consciência que observa o evento, seja este evento próprio a ti mesmo ou extremamente afastado de ti mesmo. Obviamente, o nível de reacção é também função da distância ou da identificação que vocês colocam com tal evento. Assim, por exemplo, o conjunto desse sistema solar entrou, desde há vários meses, sob a influência da radiação central da galáxia. Vocês estão numa nuvem de Luz, a Luz penetra cada vez mais na Terra, como nas vossas células. O que acontece? (e isso é sempre a mesma coisa, qualquer que seja o tipo de manifestação que se produz, em vós como no vosso exterior): diversos estados mais ou menos rápidos, mais ou menos agradáveis, vão-se produzir. Não se esqueçam, contudo que, frente à urgência, o comportamento do humano é frequentemente imprevisível, e este imprevisível não vai sempre num sentido de divisão ou de separação, mas é frequentemente através de diversos de eventos novos que fazem erupção na vossa realidade, que o ser humano vai encontrar os recursos necessários para fazer frente e para integrar o que é manifestado na sua vida e na sua consciência. Assim, por conseguinte, a questão que colocas chama outro desenvolvimento, e eu terminarei nisso: o que coloca a questão é, obviamente, o mental que, se projecta num evento que aconteceu e que arrisca reproduzir-se num prazo mais ou menos breve no seu ambiente mais próximo. Obviamente, isso permanece e permanecerá sempre uma apreciação do tipo mental, chamada projecção e identificação. O importante (e é nesse sentido que eu muito longamente desenvolvi, eu mesmo, o Abandono à Luz e que vários Anciãos desenvolveram a virtude do instante presente): quanto mais vocês penetrarem o instante presente, mais vocês penetrarão na vossa Luz. E quanto mais vocês penetrarem na vossa Luz, menos vocês estarão sujeitos às flutuações do vosso próprio passado e do vosso próprio futuro, porque não é o futuro que vocês projectam, em caso algum. O futuro que vocês percebem, hoje, está ligado ao futuro da inquietação da lagarta, enquanto o instante seguinte que se desenrolará, precisamente, neste futuro, traduzir-se-á por uma visão totalmente nova, fazendo-vos identificarem-se, de maneira muito lógica e natural, pela Vibração da Luz presente, bem mais para uma borboleta do que para a lagarta. Virá um tempo futuro, espaçado (obviamente num espaço-tempo que não é mais o vosso), em que então a lembrança da lagarta será uma lembrança divertida e comovente de uma etapa do vosso crescimento e do vosso regresso à Unidade, que vos fará sorrir, nesse momento vindo. Mas, obviamente, vocês não estão nesse momento distante. Obviamente, vocês não estão nesse momento a vir, que ainda não chegou. Então, permaneçam simplesmente no momento do vosso presente, na eternidade do vosso presente. Naquele momento, vocês não podem ser afectados por qualquer preocupação do vosso futuro a vir ou do vosso futuro distante. É assim que se soluciona o enigma do tempo, é assim que se soluciona o enigma da consciência separada da consciência Unificada. A única maneira de encontrar a solução é viver, inteira e plenamente, o instante presente.

 

PERGUNTA: Feridas passadas do corpo físico podem atrapalhar a evolução em curso?

Bem-amado, é importante considerar que todo o trabalho de Luz vai colocar na Luz as zonas de Sombra, as zonas de Sombra situando-se não importa em qual escala do tempo, tanto nesta vida como, efectivamente, nas vidas passadas. Agora, a identificação das vossas vidas passadas, devido ao desenvolvimento da Luz actual, não é absolutamente uma necessidade, porque essas vidas passadas pertencem, de maneira tão certa como a vossa vida presente, à matriz e, por conseguinte, à Ilusão. Assim, por conseguinte, ser afectado por reminiscências de vidas passadas situa completa e totalmente o ser que vive isso sob uma influência de tipo chamado 3º olho, nada tendo a ver com o Coração. Assim, por conseguinte, são frequentemente almas que têm necessidade de compreender e de apreender o que elas chamam a evolução. Mas, na Unidade, não há evolução, há identificação da Unidade e vivência da Unidade. Na Unidade não pode haver ressurgimento de qualquer vida passada, porque estas pertencem irremediavelmente à matriz. O facto de ser afectado, qualquer que seja o nível, pelo ressurgimento emocional ou memorial desse passado, apenas faz traduzir a dificuldade para tomar um caminho de Luz Unitária, fazendo com que a Consciência se dirija para uma Luz de tipo Dualitária, pertencendo necessariamente à iniciação chamada Luciferiana, em relação com o Bem e o Mal. A iniciação da Luz Vibrátil não tem estritamente nada a ver com o conhecimento exterior, mas é efectivamente um conhecimento Interior do Amor e exclusivamente do Amor. Tudo o que afasta da vivência e deste conhecimento do Amor, ainda que fosse através das vossas próprias vidas passadas, é apenas o reflexo de uma ilusão que tem dificuldade em se dissipar. A Luz é Una e ela é Unitária.
Existem numerosas luzes e numerosos caminhos para chegar à Unidade. Alguns de vós, sobre esta Terra, percorrem caminhos de conhecimento. O conhecimento da matriz não propicia nunca o conhecimento do que está para além da matriz. É precisamente o desaparecimento do conhecimento da matriz que assinala a abertura do Conhecimento do que está para além da divisão. Existe, por conseguinte, nesse nível e no vosso nível, a necessidade de fazer uma revolução Interior de paradigma, consistindo em transcender e superar a noção de Bem e de Mal. Isso junta-se à própria noção de identificação às vossas próprias vidas passadas. Da mesma maneira que, quando vocês encontram o instante presente e a dimensão do Coração, em Unidade, vocês sabem pertinentemente que habitam esta ilusão, mas que vocês não são esta ilusão. Do mesmo modo, quando as vidas passadas se revelam a vós, aí também, há todo um trabalho de renúncia a efectuar com relação a este próprio conhecimento. De facto, reactivando e despolarizando o sistema do momento presente, despertando, de maneira fortuita ou de maneira desejada, este conhecimento de vidas passadas, há uma despolarização do conjunto do sistema para o passado, que afasta do momento presente. O presente não é encontrado através da antecipação do futuro ou do conhecimento do passado. O presente é o momento presente, é totalmente independente de qualquer linearidade do tempo. Toda a ilusão de numerosas buscas espirituais está ligada a esse contra-senso. Do mesmo modo que vocês não são esse corpo, do mesmo modo vocês não são essas vidas e, eu diria, ainda menos.

 

PERGUNTA: Quando se é confrontado a dúvidas, como superá-las?

Bem-amada, a dúvida inscreve-se na lógica do mental chamado discursivo ou cartesiano. Esse mental é controlado, quer vocês queiram ou não, por um cérebro extremamente antigo chamado arcaico ou reptiliano que foi literalmente transplantado nas vossas estruturas, aquando da falsificação. A dúvida e o medo são os elementos marcantes do mental. Assim, por conseguinte, não há nem a juntar, nem a culpar o ser humano que manifestaria, no caminho, uma dúvida ou uma interrogação. Aí também vocês não podem trabalhar na mesma ferramenta, ao nível Vibratório, que é o mental, porque vocês não podem superar o mental pelo mental, do mesmo modo que vocês não podem superar as emoções pelas emoções. A abertura que está em curso, actualmente, sobre esta Terra, desde há inúmeros anos, é possível, eu repito, apenas pelo princípio de Abandono à Luz. A dúvida faz parte da Dualidade. A certeza Interior, que nada tem a ver com a fé ou a Crença, é procedente do acesso à Unidade. A Unidade não é uma concepção mental, a Unidade é um estado Vibratório, vivido pela activação das Coroas Radiantes. Assim, portanto, é ilusório querer pretender separar-se das tuas próprias dúvidas ou das tuas próprias ilusões ou dos teus próprios questionamentos enquanto a Vibração ainda não apareceu ao nível da Coroa Radiante da cabeça ou ao nível da Coroa Radiante do Coração ou ainda ao nível do Triângulo Sagrado inferior. Não há, por conseguinte, técnica, sobretudo hoje. Nos tempos que vocês vivem, o único modo de proceder, o mais natural e o mais rápido, é o de acolher a Luz e abandonarem-se a ela. É totalmente diferente procura a Luz numa diligência activa, externa, de conhecimento, do que abandonar-se à Luz. Eu desenvolvi isso muito longamente, há dois anos, há quase dois anos. É importante apreender que o Abandono à Luz é um caminho para a Unidade, mas que a busca da Luz, sob forma externa, por um conhecimento esotérico (qualquer que ele seja, quer seja empregado mesmo o simbolismo, mesmo ferramentas reconhecidas como válidas pela vossa sociedade), não tem qualquer sentido para a Luz. A Luz basta-se a si mesma. A Luz Interna é Conhecimento Final, ela não tem necessidade de conhecimentos exteriores, ela não tem necessidade de crer em qualquer evolução, porque a Luz é perfeita, imediatamente. Assim, por conseguinte, as dúvidas não podem ser caçadas por qualquer actividade mental, apenas a Luz Vibrátil e a instalação desta Luz Vibrátil, numa das três Fogueiras, é que vai permitir (progressivamente ou rapidamente, de acordo com a intensidade da Vibração vivida) repelir as dúvidas, de maneira natural, simplesmente diluindo-as e iluminando-as pela Luz. Assim, portanto, eu repito, sem noção de julgamento, sem noção de responsabilidade ou de qualquer culpa, se existe em vocês uma dúvida, se existe em vocês um questionamento, esse é um convite para ir para ainda mais Abandono, para ir para mais ainda de Luz, para ir para mais humildade. A Luz está ao alcance do Coração, ela está hoje omnipresente. Esta revelação da Luz começou em 1984, ela termina hoje. O que, hoje, é extremamente potente era, na origem desse ciclo, extremamente ténue. Hoje, qualquer ser humano, mesmo sem reconhecer qualquer noção espiritual, mesmo sem buscar o que quer que seja, se ele se abandona espontaneamente à Vida, neste Abandono Final, mesmo sem compreender, naquele momento, viverá a revelação da Luz, coisa que não pode ser obtida, até mesmo por um rigoroso ascetismo, enquanto o Coração não está no Abandono à Luz, ao menos intelectualmente e, em seguida, num segundo tempo, vivido de modo Vibratório. O paradoxo é, de facto, naquele nível, ilustrando ainda uma vez à maravilha a frase de Cristo: “Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros”. Porque aqueles que se abrem hoje voltam-se a tornar instantaneamente como crianças. Eles instalam-se com facilidade no instante presente, na certeza do instante. A dúvida é sempre procedente de um passado ou de um futuro, mas não está jamais presente no momento. Assim, por conseguinte, se a dúvida se manifesta, é porque vocês não estão instalados no momento.

 

PERGUNTA: Qual é a atitude correcta face às situações belicosas?

Bem-amado, ao extremo, eu responderia a frase do Cristo: “oferece a outra face”. Agora, há uma outra resposta, e ela é muito mais correcta em função ao que vocês vivem actualmente, em que a Luz não é deslocada e desfasada no tempo (como à época das palavras de Cristo), porque os tempos acabaram. O que quer dizer que hoje, se vocês se abandonam à Luz, a Graça vos invadirá: naquele momento, a Luz resplandecerá nas vossas Lâmpadas e nenhuma atmosfera belicosa poderá entrar em contacto convosco. Vocês tornam-se transparentes em relação às ondas ou às qualidades Vibratórias opostas à Luz. Onde quer que vocês estejam, o que quer que vocês vivam, se vocês se voltam para o vosso ser Interino e vivem a Vibração da Luz Autêntica, naquele momento, nenhum aspecto belicoso externo, nenhum aspecto de guerra poderá vir perturbá-los na vossa certeza Interior. Compreendam efectivamente que não se trata de uma renúncia qualquer, mas, efectivamente, de uma afirmação da Luz que vocês são. O que vocês observam, actualmente, sobre a Terra, já desde há numerosos anos, e o que vocês observam cada vez mais, é apenas o reflexo da recusa da Luz. Isso pode parecer difícil para conceituar e é, enquanto vocês não o vivem no Interior de vós mesmos, pela própria Vibração. Enquanto a ferramenta intelectual e mental discrimina e tenta encontrar a lógica de algo que acontece no exterior, ela não pode estar na sua própria lógica Interna. Assim, por conseguinte, diversas manifestações que vocês observam actualmente sobre a Terra (independentemente das vossas próprias vivências Vibratórias), seja em tal país ou em tal lugar, é apenas o reflexo de forças de resistências à Luz e nada mais. A Luz nunca destrói, a Luz nunca combate, a Luz “É” e a Luz instala-se e instala a Unidade. Na Unidade não pode haver reacção de qualquer espécie, seja num indivíduo, numa célula, num povo, num continente ou num sistema solar. É apenas a instalação de certa forma de dissimulação da Luz, chamada falsificação, que permite a aplicação de forças de resistência quando a Luz se instala, como é o caso actualmente. Do mesmo modo, o vosso caminho poderá seguir apenas duas vias, mesmo se o vosso destino final, de todos, seja profundamente diferente. As duas vias são (é sempre a mesma coisa), ou o Abandono à Luz ou a resistência à Luz. Não há outra alternativa. Cada dia, cada evento que acontecer na vossa vida, como no vosso ambiente, próximo ou distante, colocar-vos-á sem parar frente a esse desafio: “eu vivo a Luz ou eu vivo a resistência? Eu vivo a facilidade ou eu vivo a dificuldade?”. Isso junta-se também às palavras de Cristo, quando ele dizia: “o pássaro preocupa-se com o que vai comer amanhã?”. Ele havia (não unicamente no sentido metafórico, mas no sentido concreto, bem para além do simples símbolo) exprimido verdades referentes à matéria e a esta Dimensão. Em definitivo, e dito em linguagem mais actual, eu diria que aquele que se coloca sob a Luz e abandona-se inteiramente à Luz não tem de modo algum que se preocupar com o amanhã, de qualquer modo e de qualquer maneira, porque a Luz é inteligência absoluta e, de uma maneira ou de outra, ela chegará sempre para manter a Luz em vós.

 

PERGUNTA: Como chegar ao Abandono à Luz?

Bem-amado, chegar ao Abandono à Luz é dares-te a ti mesmo à Luz.
Isso foi ilustrado pela Crucificação do Cristo na Cruz que pronunciou essas palavras: “Pai, eu entrego o meu Espírito entre as tuas mãos”. Recordem-se que ele também pronunciou antes: “Meu Pai, meu Pai, por que me abandonaste?”, a dúvida final. Abandonar-se à Luz não é um trabalho da vontade do ego ou da personalidade. Abandonar-se à Luz é, de algum modo, uma forma de rendição e de capitulação da personalidade. É nessas condições (de rendição e de Abandono à Luz, de rendição da personalidade) que podem manifestar-se as Graças porque, com efeito, para passar da Dualidade à Unidade vocês devem, para isso, renunciar à Dualidade. Vocês devem renunciar à dúvida. Mas vocês não podem convencer a Dualidade, vocês não podem convencer o ego para se apagarem diante da majestade da Luz. Assim, por conseguinte, é para isso que nós, uns e outros, desenvolvemos uma linguagem própria e diferente, referente ao que nós chamamos Vibração, Existência, Eternidade, todos esses conceitos que vocês têm a integrar e a viver, ao nível Vibratório. Com efeito, uma personalidade pode repetir indefinidamente: “eu abandono-me à Luz”. O que é, realmente, ao nível Vibratório? Assim, por conseguinte, o Abandono à Luz não pode ser decretado pela personalidade porque se trata, de facto, tal como eu o disse, de um sacrifício, no sentido mais nobre, da personalidade, ou ainda de uma doação da personalidade ou ainda de uma Crucificação da personalidade. Isso implica, efectivamente, numa renúncia. A renúncia não é uma renúncia (no sentido religioso de ascetismo ou de aprisionamento), sobretudo hoje, em que vos é solicitado manifestar a vossa Luz, mas essa renúncia é, no entanto, uma renúncia a tudo o que faz a vida da Dualidade da personalidade. Eu repito, essa renúncia não é um acto de vontade, mas, efectivamente, um acto de rendição, de consentimento iluminado, se preferem.

 

PERGUNTA: Qual é a melhor atitude a adoptar face a pessoas que pedem um ensinamento ligado ao caminho da Luz?

Bem-amado, aquele que pede isso, pede apenas para se encontrar a si mesmo. Assim, sendo honesto contigo mesmo, podes apenas remetê-lo a ele mesmo e à Luz Interna dele. Um ensinamento permanecerá sempre externo, sobretudo se ele é dado do exterior, como conselho. Hoje, a palavra ensinamento deve ser transcendida, superada pela experiência e pela vivência directa da Vibração. A Vibração, de algum modo, não se importa com ensinamentos complicados. O ensinamento não é transmutação, a Vibração é transmutação. Assim, por conseguinte, hoje mais do que nunca, é-lhes possível perceber, sentir e integrar a Luz, porque ela está omnipresente. Essa não é uma visão do mental, mas, efectivamente, uma visão da Verdade. Assim, por conseguinte, não há um ensinamento melhor do que outro, porque aquele que se abandona à Luz, qualquer que seja o ensinamento, mesmo o mais falsificado, desembocará na Luz, porque é já Luz, de toda a eternidade. Assim, por conseguinte, não é a qualidade do ensinamento, não é a qualidade das palavras, não é a qualidade dos conselhos, porque, em definitivo, é sempre a qualidade do Ser que faz esse pedido que é preponderante para o acesso à Luz.

 

PERGUNTA: Como chegar ao silêncio do mental?

Bem-amado existem numerosas técnicas (desde o relaxamento, a meditação, a massagem e bem outras) que, no vosso mundo, vão ajudá-los a progredir para o silêncio mental. Há também as formas de Yoga mais antigas, que têm vocação para fazer calar o mental. O importante, hoje, não é colocarem-se desse ponto de vista porque, enquanto vocês se colocam do ponto de vista: “como fazer calar o meu mental?”, este encontrará todos os meios para vos impedir de o fazer calar. A única maneira é de, aí também, reproduzir (com uma actualidade toda específica) a frase de Cristo: “procura o reino dos Céus e o resto te será dado em acréscimo”. O reino da Luz é actualizado, agora, na vossa Dimensão. Assim, por conseguinte, a Luz está omnipresente e omnisciente. Vocês não têm, portanto, que fazer calar o mental, mesmo que existam efectivamente técnicas que permitem acalmá-lo ou fazê-lo calar. O mais importante é abrirem-se à Luz. A interferência e a actividade do mental é frequentemente um obstáculo, sobretudo quando esse mental foi forjado por uma procura, dita espiritual, externa, compreendendo tanto os elementos do simbólico como o conhecimento dito esotérico. O mais importante é a Luz. A Luz é Vibração, a Luz é Consciência ilimitada, instalada no momento presente. Se vocês chegassem a fazer calar, ainda que por alguns segundos, inteiramente, o sentido da vossa identidade na personalidade, a actividade mental e a actividade das vossas emoções, instalando-se nesse silêncio, ainda que por alguns minutos, a Luz derrama-se. Esta Verdade que eu enuncio será cada dia cada vez mais potente e cada vez mais invasiva, de algum modo. Assim, por conseguinte, hoje, a questão não é (salvo raras excepções particularmente fechadas pela actividade mental) fazer calar o mental, mas, bem mais, abrir-se para a Luz. Abrir-se à Luz é abandonar-se à Luz, é a rendição da personalidade, isso junta-se ao que eu exprimi para a questão anterior. Agora, cada método que vise o silêncio mental é diferente para cada ser, mas, para cada método ou para cada ser, retenham que o mais importante é a atitude Interior de acolhimento da Luz, porque a Luz não é uma visão do Espírito. A Luz que eu falo não é a luz do 3º olho, mas a Vibração da Consciência Unificada. A Consciência Unitária que se instala no Coração está acessível, hoje, ao conjunto da humanidade. Então, há apenas que realizá-la.

 

PERGUNTA: Marcar de impaciência em relação ao que vem releva da Dualidade?

Bem-amado, eu responderei que existem duas hipóteses e penso que isso vai dar-te prazer. A primeira hipótese é aquela de quem viveu, num dado momento, o acesso à Unidade e à Existência, pela Vibração do Fogo do Coração, do Fogo do sacro ou do Fogo da cabeça. Agora, obviamente, vocês estão ainda presentes na Dualidade. O estado de Unidade obtém-se aquando de estados Internos, mas assim que vocês se manifestam, em algum lugar exterior (mesmo que a Luz esteja presente), vocês participam, pela vossa própria presença nesta falsificação, do pólo Dualitário. Assim, por conseguinte, os seres que encontraram a própria Unidade nos espaços Internos são frequentemente confrontados, hoje, a um sentimento febril ou de impaciência. Não há um retorno na Dualidade por isso. Agora, existe uma outra hipótese. São aqueles que não tiveram ainda acesso à Unidade ou à Vibração do Fogo do Coração ou do Fogo da cabeça. Estes podem manifestar uma impaciência, e esta impaciência não é de modo algum da mesma natureza daqueles que já ascenderam à Unidade. Mas, de uma maneira geral, no primeiro caso como no segundo, a impaciência é assim mesmo a marca de uma saída do momento presente, porque, neste momento, não há qualquer espera. A Luz está presente, neste momento. Mas, obviamente, assim que vocês saem dos vossos espaços de alinhamentos Internos e que vocês penetram esta Dualidade na qual vocês estão ainda, obviamente, uma forma de febre, de impaciência ou também algumas dúvidas podem ainda manifestar-se, convidando-vos, aí, a ainda mais interioridade, a ainda mais profundidade, a ainda mais transparência e clareza. E isso pode-se encontrar apenas no instante presente.


PERGUNTA: Podeis voltar a falar do “choque da humanidade”?

Bem-amada, não vou voltar às palavras de Sri Aurobindo, nem às consequências desse choque. Um choque representa simplesmente uma mudança de ambiente. É uma situação, por definição, que se traduz (de acordo com a vossa linguagem) pelo stress. O stress é o esforço que há para fornecer pela consciência, a célula, a fisiologia e a psicologia, para adaptar-se a novas circunstâncias. Há, de algum modo, um deslocamento de equilíbrio. Esse deslocamento de equilíbrio, vivido como um desequilíbrio, apenas faz a instalação de um novo equilíbrio, noutro estado da matéria e da consciência. Agora, enquanto o equilíbrio novo não é encontrado, instala-se efectivamente um choque, um stress e um desequilíbrio. Agora, a partir do momento em que vocês apreendem e vivem que a dissolução situa-se no Coração e no momento presente, nenhum choque, qualquer que seja, pode vir desestabilizá-los porque vocês estão já em acordo com o que é eterno e não há esforço de ajustamento ou de adaptação a fornecer para se reencontrarem no novo equilíbrio. Em definitivo, o Arcanjo Miguel, que vos chamou Ancoradores de Luz, Semeadores de Luz, escolheu as palavras à perfeição, porque correspondem inteiramente ao que vocês são. Aqueles de vós que viveram o Fogo do Coração nada têm a temer com o que chega, porque o que chega é o Fogo do Coração do conjunto da Humanidade. Assim, por conseguinte, tendo-o encontrado por antecipação, no vosso espaço Interno, o choque da humanidade, obviamente, será um, mas vocês saberão instantaneamente, não reagir, mas estabelecerem-se no novo equilíbrio, contrariamente ao daqueles que não terão as chaves do Coração. É nisso que o vosso papel se tornará, de algum modo, essencial e importante porque aí, mesmo se nós aparecemos nos vossos Céus (não nós como Arcanjos, mas o conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres), nós não podemos, eu repito, fazer o trabalho no vosso lugar. Mas, entretanto, vocês têm um papel essencial, para além de vós mesmos, que é aquele de serem os catalisadores da Luz que, pela simples Presença instalada no momento presente, permitirá despertar aquele que duvida ainda, a instalar-se no Coração ele mesmo, porque não há melhor exemplo do que aquele que se oferece ao vosso olhar e à vossa Vibração. Assim, por conseguinte, tornando-se os portadores de Luz permitirão, não pelas palavras, não por um ensinamento, mas mais pelo vosso estado de Ser, a capacidade de humanos próximos da vossa Vibração Unitária aproximarem-se ainda mais de vocês e descobrirem, talvez, a própria Unidade deles. Vocês nada podem fazer melhor do que isso.

PERGUNTA: A humanidade actual poderá realmente viver “o após” algazarras, perturbações?

Bem-amada, após o após, não há mais nada. Assim, por conseguinte, para nada serve colocar-se a pergunta. A única coisa essencial a integrar é que cada um e cada uma irá para onde a sua Vibração e para onde a sua Consciência o leva. Não há qualquer dúvida a ter sobre isso. Vocês têm total liberdade, assim como a própria Fonte vos disse e repetiu, para irem para onde vos leva a vossa Vibração. Ninguém poderá ir para onde a sua Vibração não possa levá-lo. Assim, por conseguinte, colocar-se a questão de saber se a humanidade vai conseguir não tem, para nós, qualquer sentido porque a ascensão da Terra já aconteceu. Resta apenas actualizar, nesse mesmo plano em que vocês estão, mas isso já aconteceu no plano causal e bem além. Agora, vocês devem também aceitar que, através da Unidade, não há, como eu disse há pouco tempo, uniformidade, e que, em relação à Luz, vocês têm, todos, caminhos diferentes, mesmo se vocês são todos procedentes da Luz. Alguns de vocês têm a necessidade de experimentar ainda mais densidade, ainda mais materialidade. A única coisa que terá realmente fim, depois, é o fim da separação. Não poderá mais, nunca, existir, para as almas confinadas nesta matriz, ruptura ou separação em relação à Unidade e à Fonte, quer dizer que o aprisionamento que existiu na falsificação não poderá mais, nunca, reproduzir-se para vós.


PERGUNTA: Podeis falar da “falsificação”?

Bem-amado, superficialmente, porque isso levar-nos-ia a muito longe e foi objecto de numerosas comunicações da minha parte, como de outros intervenientes. O mundo carbonado (da 3ª Dimensão) não foi falsificado no início e na origem. Ele estava ligado, da mesma maneira que todas as outras Dimensões e do mesmo modo, à Unidade. Um dia, foi introduzido um certo número de elementos. Esses elementos, no plano da Consciência, chamam-se, justamente: medo, Crença, dúvida e predação. Crença, medo, dúvida e predação, assim como o acoplamento a diversas forças específicas ao nível do electromagnetismo, induziram a um confinamento e a um aprisionamento do tempo e do espaço. Este confinamento e esse aprisionamento do tempo e do espaço conduziu ao que foi chamada a separação ou que foi chamada, segundo alguns, algumas falsificações, a “queda” porque, na realidade, nunca houve queda. Houve um confinamento e este confinamento não é da vossa responsabilidade. É nesse sentido que as escrituras vos conduziram, aí também, num caminho incorrecto, falando-lhes de falta inicial. Não há falta, a única falta não é da vossa responsabilidade, ela é responsabilidade daqueles que fecharam este espaço-tempo. Aqueles que fecharam este espaço-tempo foram seres que tiveram papéis específicos na Creação. O papel deles não era o de serem Creadores, mas serem o que vocês chamariam, ainda hoje, administradores, aqueles que, de algum modo, verificariam a conformidade das leis e a conformidade das Creações. E, um dia, essas Consciências decidiram que elas se intitulariam Creadores, mas elas não tinham nem os genes, nem a consciência. Elas então desviaram uma Creação, fecharam-na, fecharam sobre ela mesma, ali colocando novas leis. As entidades que realizaram isso eram inicialmente o que se chamaram os Dracos, criaturas reptilianas cujos descendentes deram, misturando outros tipos de ADN, o que são chamados os Anunnakis. Agora, compreendam efectivamente que, no plano simbólico e histórico, esta entidade e o chefe dela, tem um só nome e um único, mesmo que ela se divirta em tomar diferentes vocábulos segundo as tradições e os escritos. O nome inicial, segundo a gnose, é Yaldebaoth, chamado Deus, ou também Diabo, que é exactamente a mesma entidade que vos fez crer que ela era o vosso Creador e que vocês eram a sua creatura, submetida ao bem-querer e às leis dele. Aí está o que é a falsificação e o confinamento (ou aprisionamento). Para além deste confinamento e das Crenças inerentes a este confinamento, vocês são Seres de pura Luz, Sementes de Estrelas que foram confinadas e cortadas do que vocês são, e aprisionados. Por conseguinte, houve separação, mas não houve queda. Isso torna relativo, de algum modo, o que foi chamado o pecado original, porque o único pecado não foi da vossa responsabilidade, mas daqueles que vos confinaram. Mas, na Graça da Unidade, não existe qualquer pecado e tudo será restabelecido.


PERGUNTA: Nos nossos dias, qual é o valor de ter um Mestre espiritual vivo?

Bem-amada, nenhum. Tu és o teu próprio Mestre. O que era necessário e indispensável antes que a Luz chegasse sobre esta Terra, ou seja, antes do ano de 1984, necessitava da presença de alguns Mestres, de alguns Melquisedeques, de algumas Estrelas, para manter, precisamente, a coesão e a filiação à Luz. Desde que a Luz desceu sobre a Terra, há poucos Mestres presentes sobre a Terra. Há três Estrelas. Agora, os Mestres autênticos, de que fazem parte aqueles que vocês chamam os Anciãos, os Melquisedeques, estão todos lá em cima, sem excepção. Lembro-vos também que, enquanto vocês seguem um Mestre exterior, vocês não estão no vosso caminho.


Não temos mais perguntas, agradecemos.


Bem-amados Filhos da Luz rendo Graças pelo vosso acolhimento. Digo-vos até muito em breve. Que o meu Amor vos acompanhe e vos guie. Até breve.

 

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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