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Bastidores da Inconfidência Mineira - Tiradentes e o Preto Velho


Bastidores da Inconfidência.

(Pequeno episódio dos Inconfidentes que a história oficial do Brasil não registrou)

A imagem daquele calabouço não poderia ser mais horrenda, e a imaginação mais inspirada de qualquer novelista moderno não conseguiria descrever com fidelidade aquele espaço de confinação, onde condenados de todos os lugares do Brasil para lá eram arremetidos sem piedade ou comiseração.
No cárcere sombrio, situado na cidade do Rio de Janeiro do Brasil colonial, mais de trezentos infelizes se debatiam e gemiam dentro de uma atmosfera pestilenta e nauseabunda.
Uma água podre que pingava do teto de pedra, cujas gotas escuras caíam ininterruptamente, e se misturavam ao odor das fezes, eram disputadas pelos mais sedentos daqueles restos humanos que um dia viveram na sociedade com seus sonhos e suas esperanças.
Corria o ano de 1789, apenas dois séculos depois das façanhas de Cabral.
A coroa portuguesa resolveu arrefecer os entusiasmos de um punhado de idealistas, que se revoltaram com a intensificação do controle fiscal sobre a sua colônia.
Com uma administração regida pela impudência, além violenta e arbitrária, D. Luis da Cunha Menezes fazia valer, no açoite do chicote ou com os grilhões das masmorras, a vontade férrea da Coroa que continuava a sugar as riquezas retiradas das entranhas da terra de Santa Cruz.
A indignação pela "Derrama" exasperou os pensadores livres da capitania das Minas Gerais, e logo os ânimos se exaltaram nas palavras ardentes de Antonio Tomás Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Joaquim José da Silva Xavier, Inácio José de Alvarenga Peixoto, entre outros tantos, para tentar sacudir o povo frente à usurpação portuguesa através das famosas cartas chilenas.
Inspirados pelos ideais iluministas ventilados da França, e pelo recente grito de emancipação norte americano, os inconfidentes conciliavam secretamente suas idéias na ânsia de verem a nação livre da rapinagem dos abutres europeus, aproveitando os ensejos trazidos de além mar.
Foi quando o Visconde de Barbacena, instigado pela aleivosia de homens sem escrúpulos, que buscavam o perdão de suas dívidas junto da Coroa, procedeu à devassa entre os inconfidentes, enviando-os a cidade do Rio de Janeiro para serem justiçados de acordo com as prévias da corte.
Retornemos agora a cidadela dos condenados para observar aquele débil homem deitado sobre as lajes frias, numa modorra de sofrimentos inenarráveis.
Era Tiradentes, o alferes...inconfidente...agora confinado as expensas de seu próprio infortúnio, graças a seu contemporâneo Joaquim Silvério dos Reis...
Observemos seus pensamentos de tristeza e desilusão...
- Corja de biltres! - dizia ele, num solilóquio - Uma legião de néscios e poltrões não conseguirá manter-se para todo o sempre, sugando as economias de um povo que anseia sua própria independência!
- Um dia que eu sei não tarda, o Brasil sairá de dentro destas nuvens escuras para a aurora de um novo tempo, pois Deus existe e Ele não é injusto.
Cada um tem o que verdadeiramente merece!
- Talvez ainda mereçamos o jugo dos abutres europeus, mas até quando?
Terei dado minha vida em vão?
Terei feito a tolice de acreditar que poderia ter sido agora a emancipação da minha gente?
E que contribuição poderei ter ofertado ao futuro da nação, preso à masmorra e deixado à própria sorte?

Jazia ao chão nauseabundo o cadavérico mártir da inconfidência.
Perdido nos labirintos de sua íntima insatisfação, o iracundo homem se desmanchava em copiosas lágrimas tal qual criança posta de castigo; um castigo que lhe imputara a malversada coroa portuguesa.
Por entre os bastidores invisíveis da espiritualidade, luminosa falange de espíritos se movimentavam naquele antro de sofrimentos aplicando passes magnéticos nos condenados e insuflando-lhes coragem, ânimo e fé.
Junto ao alferes, o espírito de um Preto Velho de faces suaves e olhos brilhantes aplicava-lhe passes longitudinais que iam aos poucos serenando seus pensamentos em desalinho...

Como saído de um casulo filamentoso, o perspírito do Tiradentes se desprendia do ergástulo somático, para aurir em um novo e surpreendente vislumbre de cores e musicalidade, os mananciais que a espiritualidade lhe ofertava.
Uma vez fora do esquálido equipo carnal, o Tiradentes, aliviado provisoriamente da tormenta avassaladora da masmorra, olhou com surpresa para a figura humilde do Preto Velho, que aos seus olhos cintilava com cores brilhantes.
Sem atinar com o que se passava e notando a sua volta, muitas outras figuras brilhantes dentro do fétido cubículo, ensaiou algumas palavras desconexas somente compreendidas pela veneranda figura do ancião.
-A paz seja contigo, meu filho! – Disse o venerável Preto Velho com voz pausada, que pareceu exercer sobre o perspírito fatigado do Tiradentes uma ação tranqüilizante.
Depois de uma pausa que durou alguns segundos, o Preto Velho perguntou com voz suave, sem afastar os olhos do semblante confuso do alferes:
- Reconhece-me, menino Joaquim?
O Tiradentes mirou o Preto Velho de cima á baixo com olhar perscrutante, tímido, dando a entender que fazia um esforço para buscar na memória alguma lembrança daquela imagem simpática a sua frente, sempre com um sorriso cativante e um olhar límpido.
De repente, prorrompeu num pranto emocionado ao mesmo tempo gritando:
- Paíco! Paíco! És tu meu velho? És tu? – não posso acreditar, ou então já acho que enlouqueci aqui nesta ementa de criaturas abandonadas?! Oh Deus, valha-me nesta hora amaríssima cujo calvário faz despertar os mortos de suas tumbas! - e meio confuso quis ainda arrojar-se aos pés do pseudo fantasma.

Pai Chico! Este era o nome do Preto velho que viveu na fazenda do Pombal, propriedade do pai de Tiradentes, Domingos da Silva Santos na comarca do Rio das Mortes, próxima a vila de São João del Rei.
Sim, Pai Chico estava ali, bem a sua frente, o negro escravo trazido da mãe África pelos escravagistas, e que desencarnou aos 106 anos de idade quando o menino Joaquim contava doze verões.
O Preto Chico abraçava o Tiradentes, na intenção de o consolar enquanto este se debruçava nas suas dores mescladas agora de alegria pelo reencontro com a figura veneranda do ex-escravo.
Paíco! Tu morreste, eu mesmo lembro de ver seu corpo sendo jogado á sete palmos de terra na distante vila de São João del Rei, perto de um riacho atrás da fazenda! Como pode estar aqui agora? Estarei delirando?
“Paíco” era uma corruptela de “Pai Chico”, apelido carinhoso cunhado pelo menino Joaquim quando passava algumas horas de sua infância na companhia do Preto Velho pela fazenda de seu pai.
E enquanto se abraçavam, luzes azuladas aureolavam os dois espíritos, um vivendo a realidade imortal de maneira consciente, o outro desdobrado perto do corpo que parecia dormir descansado.
Pai Chico fez um gesto para o alferes olhar na direção das lages frias a fim de observar seu próprio corpo distendido e imóvel.
Qual não foi o espanto do Tiradentes ao ver seu próprio corpo imóvel, parecendo dormir, enquanto ele mesmo permanecia ali, de pé e abraçado ao ancião, dentro da cela úmida e mal cheirosa.
- Não! Não pode ser! Estarei mesmo enlouquecido ou morri mesmo nestas masmorras, longe dos amigos e dos seres amados! – exclamou, enquanto permanecia observando seu corpo imóvel.
- Vieste me buscar Paíco, neste antro de demência e asquerosidades?! – perguntou em tom de súplica.
- Não, meu filho! – redargüiu Pai Chico, que suspirando com o olhar amistoso, emendou:
- A morte, meu filho, é uma quimera dos homens! Que sem buscar compreender seus mistérios, continuam por negligência a fomentar pesadelos que mais tarde lhes atormentam á sombra do sepulcro.
- Desaparece o corpo, sai de cena a personalidade transitória com que se revestiu a alma, para reaparecer em outro cenário muito mais vívido a fim de continuar a sua realidade imortal!
A Vida na terra é todo um cenário imprescindível às lições necessárias para a educação das almas, que precisam descer a esfera física a fim de cumprirem determinados propósitos para a sua mais urgente aprendizagem na conjuntura da evolução!
Nada morre, nada perece, nada se perde das criações de Deus.
Somente o homem, na sua ignorância e ambição desmedida, pensa conseguir desvirtuar as sagradas leis da vida para atingir seus propósitos egoístas, causando prejuízo em sua experiência terrena e afetando a vida daqueles que coexistem em seu caminho.
-Tu, querido Joaquim, és um espírito imortal vivendo uma experiência humana, e que precisa, por força compulsória do carma que semeastes, colher os frutos amargos de uma vilegiatura passada na distante Roma dos Césares!

O Tiradentes permaneceu em silêncio, aguardando algo mais das palavras de Pai Chico, e se perguntava como um velho escravo, analfabeto e ignorante como fora ele em sua vida física, poderia saber se expressar de forma tão profunda e filosófica.
De repente, como um clarão repentino as lembranças lhe vieram à tona.
Recordou-se que fora iniciado na maçonaria no auge de sua vida pública.
O mistério da vida e da morte, a reencarnação, o despertar do espírito por força das experiências individuais e coletivas, as iniciações da alma, tudo agora se clareava em sua mente, e estavam sendo emergidas da lembrança através das palavras do ex-escravo, o Pai Chico.
Com um misto de admiração e espanto, Tiradentes observava o espírito daquele homem simples a sua frente, relembrando novamente os idos anos de sua infância na distante Vila de São João del Rei.
Pai Chico, por mais adversa que fosse a situação, sempre estampava um sorriso em seus lábios grossos, e nunca perdia a oportunidade de oferecer uma palavra de consolo aos necessitados empregados da fazenda. Quantas vezes foi testemunha das curas milagrosas de Pai Chico, que através das suas benzeduras aliviava o sofrimento e a agonia das famílias pobres da região?
Sua fama se estendeu para muito além dos portões da fazenda e gente de todos os lugares das Minas Gerais acorriam ao encontro de Pai Chico em busca de alívio para as suas aflições.
O negro escravo jamais, em momento algum se negou a atender quem quer que fosse.
Desde o mineiro mais pobre ao mais abastado fazendeiro, que sem encontrar solução pela medicina convencional, procurava o amparo divino através daquelas mãos calejadas e sempre dispostas a receber os filhos das amarguras.
Em certa ocasião, um rico fazendeiro do extremo sul de Minas chegou na fazenda do Pombal trazendo nos braços a filhinha idolatrada.
Desesperado clamava a misericórdia de Pai Chico para solução daquele caso complicado, pois havia chegado da Alemanha recentemente e, desenganado pela medicina terrena, que não conseguia encontrar a cura em favor da criança enferma, depositava suas últimas esperanças na pessoa humilde do negro escravo, cuja fama chegara as mais distantes plagas.
O menino Joaquim mais uma vez testemunharia o poder da oração proferida por um coração ardente e sincero em favor dos deserdados da paz.
Logo que tomou a criança nos braços, Pai Chico endereçou um olhar de compaixão para o robusto fazendeiro de rosto suado e semblante carregado pela tristeza que lhe espezinhava a soberba e a presunção.
De posição social privilegiada e famoso por toda a Minas Gerais, o fazendeiro, Sr. Gregório viajara por toda a Europa na esperança de encontrar a solução definitiva para a doença de Maria Clara, que contava então com sete primaveras.
Esgotados todos os recursos que a medicina conhecia até então, não restava outra alternativa a não ser voltar ao Brasil e apelar para o conhecimento rústico daquele homem negro e simples, que desafiava os mais abalizados médicos contemporâneos.
À frente de Pai Chico, já não estava mais a imagem do orgulhoso e arrogante Sr. Gregório, e sim, a angústia e aflição de um pai que apostava toda a sua esperança na bondade de um negro escravo trazido de um continente distante.
Com a criança em seus braços, Pai Chico pediu ao menino Joaquim que fosse buscar três galhos de arruda, uma vela e um copo d’água, e que não tardasse.
Serelepe, o menino Joaquim correu para atender a solicitação de Paíco.
À sombra generosa de majestosa Figueira de galhos poderosos Pai Chico deitou a criança na grama verdejante e ao som dos pássaros que adejavam pelos arredores, tendo como cenário um céu profundamente azul, acendeu a vela branca e pediu para que o pai da menina a segurasse.
Feito isto, colocou o copo d’água nas mãos do menino Joaquim, segurando por sua vez os três galhos de Arruda.
Pediu gentilmente que todos os presentes silenciassem e fechassem seus olhos e elevassem seus pensamentos ao Pai da Criação, Senhor Absoluto de todos os mundos habitados.
O menino Joaquim, como toda a criança, curiosa por força da idade, fechou um olho deixando o outro entreaberto, para melhor observar o que se passaria com Paíco.
Segurando o copo d’água em suas mãos, e cuidando para não ser descoberto, o menino Joaquim pode observar um leve estremecimento no corpo de Paíco, enquanto este elevando seus olhos límpidos em direção das claridades do céu azul, proferia a prece em favor da criança enferma.

- “Pai Divino! Criador e mantenedor da existência! Ouve nosso apelo, oh Pai Sapientíssimo!
Se o universo inteiro se move pela vontade Tua, por que não acreditar que nos movemos todos em direção de Teu amor? Se mesmo os mais desprezíveis homens, atravessando o inferno de suas provações individuais são dignos de Tua misericórdia, que dirá este pequenino ser inocente, que ainda não pode compreender Teus profundos mistérios, oh Pai Divino!
Diante de Tua misericórdia e compaixão, todo orgulho se desfaz! Cai por terra toda a arrogância que o orgulho elege para orientar nossa vida, quando recebemos o beneplácito do Teu amor imaculado!
Se for da vontade Tua, Pai amado, se for da vontade das sagradas leis da vida maior, que preside e dirige as misteriosas forças da natureza, pelo sangue de teu Filho na cruz, sacrificado em favor de nossa ignorância e pecados, permita que esta irmãzinha se restabeleça, que tenha suas energias renovadas, e que traga de volta a alegria e a paz para este coração de pai que sofre as penas de sua filhinha!
Tudo podemos, oh Pai, em favor de nossos irmãos sofredores se Tua misericórdia assim o desejar; em Ti temos a nossa força e em Ti depositamos as nossas esperanças, pois só Tu és o Senhor nosso Deus, e sem Ti nada podemos realizar.”

Ato seguinte, Pai Chico embebeu os três galhos de Arruda no copo d’água que o menino Joaquim segurava em suas mãos, e impostando a voz num tom ininteligível, recitou umas orações na sua língua mãe, benzendo a criança que parecia dormir naquele panorama que a natureza reservou, envolvida pelo gorjeio dos pássaros e á luz do céu profundo.

Sr. Gregório chorava.
Grossas lágrimas deslizavam pelo rosto sulcado daquele homem antes arrogante e presunçoso.
O orgulho do homem se desmanchava diante da simplicidade luminosa daquele Preto Velho que ele agora passava a admirar, a amar e respeitar.
Pos trás dos bastidores invisíveis, Entidades amigas auxiliavam na cura da criança, espargindo em seu duplo-etérico uma espécie de gel esverdeado e luminescente trazido pelos espíritos da natureza, que sempre acorriam nestas horas para auxiliar os trabalhos espirituais de Pai Chico.
Algo distante, portentoso índio de compleição amorenada, alto e robusto, tendo por adorno na cabeça um longo cocar de penas luminosas e irisadas, a tudo observava taciturno, de braços cruzados, como se esperasse a finalização de mais um “milagre” de Pai Chico.
A notícia da cura da menina Maria Clara se alastrou por toda a região e cidades vizinhas, Pai Chico ficara conhecido pelo nome de “Pai Chico das Almas Aflitas”.
Hoje, vivendo no mundo espiritual, Pai Chico é chefe falangeiro que movimenta poderosa falange astral na Umbanda, e que trabalha na Sagrada Corrente das Santas Almas do Cruzeiro.
Quando Pai Chico observou a menina Maria Clara, através de sua clarividência, pode perceber que a criança era portadora de um feroz trabalho de magia negra.
Sua pele apresentava escamas arroxeadas, liberando um líquido viscoso e enegrecido, que ao se desprender provocava ulcerações por efeito da ranhura das unhas, pois a infante se vitimava por uma estranha coceira por todo o corpo que não lhe dava tréguas.
O resultado era um odor quase insuportável de pus e sangue coagulado, sofrimento que se arrastava já por longos meses de insônia e que deixava depauperada toda a constituição física da criança.
Enquanto Pai Chico benzia a menina com os galhinhos de Arruda, um poderoso Guardião de nome Exu Sete Cruzeiros se apresentou a clarividência de Pai Chico, para observar junto com este as escamas misteriosas que a medicina terrena não conseguiu diagnosticar.
Mentalizando as correntes astro-etéricas, cujos rastros somente é possível perceber com visão astral, o Guardião seguiu aquela pista visível aos seus olhos treinados.
Chegou ele até uma encruzilhada de chão batido e empoeirado distante uns quatrocentos kilômetros ao sul, lugar despovoado, ermo; rodeado de capim alto.
A passos largos e decididos, parou no centro da encruzilhada e observou que no chão de terra, a poucos metros abaixo, havia sido enterrado uma enorme serpente da espécie Bothrops alternatus, mais conhecida como “Urutu-Cruzeiro”, muito temida no interior do Brasil.
No ventre do réptil, costurado com linhas de cor preta e vermelha, encontrava-se cachos da menina Maria Clara e demais apetrechos íntimos que serviram como endereço vibratório para o delituoso ato magístico que pouco a pouco sugavam suas energias levando-a á morte certa.
Captando novamente as energias deletérias,que se desprendiam da sinistra encomenda e evolavam-se em direção da criança, o Exu Sete Cruzeiros seguiu novamente o rastro daquelas emanações insidiosas e foi dar num formoso palacete na capital das Minas Gerais.
A proprietária do luxuoso solar era mulher jovem e autoritária, freqüentadora assídua das altas rodas sociais da época, altiva e arrogante, que não media esforços para conquistar aquilo que estivesse na sua mira, mesmo que para isso fosse forçada a usar de métodos inconfessáveis para atingir seus fins, conseguindo aproximar-se do rico fazendeiro Gregório que nesta época já era viúvo de D. Maria Joaquina de Assunção.
De olho na fortuna do Sr. Gregório e sabendo através de seus sequazes que a única herdeira legítima seria a menina Maria Clara que já era órfã de mãe, não mediu esforços em encomendar junto a afamado feiticeiro da região o trabalho de magia negra, pois caso a criança viesse a morrer de moléstia, somente ela, como sua amante, seria legitimada herdeira universal dos bens do fazendeiro Gregório.
Retornando ao local do sinistro pacote encomendado pela desprezível mulher, o Exu Sete Cruzeiros, através de seus conhecimentos de Alta Magia, desmanchou a goécia e numa fração de segundos já se postava junto de Pai Chico, lhe colocando a par dos acontecimentos e dos motivos daquela moléstia.

Continua.
Págia escrita por Irradiação.
Autor: Pai Joaquim.
Médium: Gandharananda Shanti

Exibições: 18

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Comentário de Mariza Moraes Santana em 6 junho 2009 às 13:18
Para vc tb.
Tenha um ótimo domingo.
Comentário de Gandharananda Shanti em 5 junho 2009 às 14:45

Gloria e louvor aos Poderes da Luz em toda parte!
salve Mariza!
Que bom! Que ótimo que sem querer somos canal para o bem.
Paz e Luz em seu coração!
Gandhara.
Comentário de Mariza Moraes Santana em 5 junho 2009 às 11:35
Incrivel o trabalho da espiritualidade!
Muito obrigado por ter postado este arquivo, interesante.
Enquanto eu lia, acabei sendo revelada uma situação da minha própria familia, foi incrivel.
Mas acredito q/ mesmo nestas horas q/ lemos algo edificante os nossos mentores operam em nós, Dues lhe pague esta caridade pois vc foi instrumento paara esta revelação acontecer, sem mesmo ter á minima idéia vc foi muito eliz em postar esta repotagem.
Mariza.
Comentário de Leila em 4 junho 2009 às 18:36
Nossa, emocionante este relato! Obrigada amigo pela oportunidade de aprender sempre.
Abç..

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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