própria raça com o uso errado de algumas invenções.
- Por Nilton Kleina
- 25 de Outubro de
2011
“O homem é o lobo do
homem”, já dizia o filósofo inglês Thomas Hobbes. A célebre frase, uma das mais
famosas da teoria política do Realismo, não cabe apenas ao século XVIII, quando
viveu o pensador: hoje mesmo é possível aplicar o pensamento de que somos os
nossos maiores inimigos.
ou a misteriosa chegada de 21 de dezembro de 2012 (data do fim do mundo, de
acordo com os maias), é fácil acreditar que a raça humana pode colocar um ponto
final em si mesma.
guerras travadas até invenções que nunca deveriam ter sido divulgadas. O
Tecmundo selecionou abaixo algumas dessas tecnologias mortais – e espera que
nenhuma delas seja o motivo de nosso fim.
LHC:
acelerando para o fim
mas isso não significa que seu risco seja menor. Sigla para Large Hadron
Collider (grande colisor de hádrons, em tradução livre), o LHC é uma estrutura subterrânea de anéis magnéticos com 27
quilômetros de extensão, posicionada entre a França e a Suíça. O objetivo do
acelerador de partículas é descobrir como ocorre o choque entre elas, em um
processo que resultou no Big Bang, por exemplo – e a partir daí achar a origem
de todo o universo.
processo é similar ao que causou a origem dos corpos celestes, ele também pode
destruí-los. Um grupo de cientistas acredita que o LHC poderia formar um buraco
negro do centro do planeta, sugando toda a massa da Terra ou transformando tudo
em uma matéria estranha, imprópria para servir de lar.
Stuxnet:
o maioral
risco é copiar senhas armazenadas ou deletar arquivos. Mas imagine um malware
que pudesse fazer muito mais – e em sistemas que controlam usinas ou
equipamentos militares.
outros computadores, o programa nuclear iraniano e a Siemens. Ele cria uma ponte
entre o PC infectado e o invasor, possibilitando o controle total de máquinas
importantes.
máquinas militares dos Estados Unidos e colocar a culpa em um país considerado
inimigo? Variações de seu código já foram encontradas até na Europa,
mas nenhum detentor de sua fórmula chegou a causar uma catástrofe com ele.
Ainda.
SETI/METI:
eles não virão em paz
questionamento mais intrigante da humanidade. Cientistas buscam, sem parar,
métodos de comunicação com a tal “vida fora da Terra”, utilizando técnicas como
o METI (Messages to Extra-Terrestrial Intelligence),
que envia mensagens em frequências diversas para o espaço na tentativa de obter
uma resposta, ou o SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence), um
projeto que analisa sinais de rádio a partir de usuários que se voluntariam a
“emprestar” o PC para essa causa nobre. O papel de parede infelizmente não está
mais disponível, apesar do projeto ter retornado.
imagem: Reprodução / Universal)
extraterrestres – e é ninguém menos que Stephen Hawking. Em uma declaração no
ano passado, o físico alertou que o contato com seres de outro planeta pode ser
perigoso. Já que eles têm a tecnologia para chegar até nós, eles seriam bem mais
avançados, podendo realizar uma colonização “similar a quando Colombo
desembarcou na América”, segundo Hawking. Melhor ficar só nos filmes, não é
mesmo?
HAARP:
tremendo de medo
Frequência) tem uma ótima causa: estudar a camada da ionosfera terrestre,
responsável pela transmissão das ondas de rádio. O projeto norte-americano fica
no Alasca e não incomoda ninguém – ou ao menos é isso que querem que a gente
pense.
Rússia indicam que ele seria uma arma geofísica, capaz de controlar as placas
tectônicas de nosso planeta e atingir qualquer ponto da Terra com terremotos e
outras catástrofes. Como nossa estrutura é imprevisível, o uso errado do HAARP
poderia trazer consequências até para a própria nação que o controla.
Energia
nuclear: a difícil superação
1945, a humanidade teme a geração de energia a partir de reações nucleares. E
ela está coberta de razão: os armamentos com essa tecnologia promovem efeitos
devastadores.
controlada, utilizando-a para gerar eletricidade, desastres como o de Chernobyl ou até de Fukushima surgem para comprovar a
instabilidade e o perigo desse tipo de fonte de energia, mesmo que em menor
escala. Em mãos erradas, como quase aconteceu durante a época da
Guerra Fria, essa tecnologia pode mesmo causar o fim de nossa existência.
Nanotecnologia:
ameaça invisível
saiba que, sem a nanotecnologia, você nem estaria lendo este artigo, já que os
processadores são feitos a partir dela. Até roupas e alimentos entram na
lista!
possibilidades aqui. Na primeira, esses microrrobôs ganhariam autonomia,
fugiriam de nosso controle e travariam uma verdadeira guerra contra nós, no
maior estilo “O Exterminador do Futuro” – e levariam larga vantagem, já que
estão presentes em quase tudo e em nível molecular.
goo , é bem mais doloroso: nele, erros na programação ocasionariam um
crescimento exponencial dos nanorrobôs, o que culminaria na ocupação da Terra
por essas máquinas e na destruição dos ecossistemas existentes em nosso planeta,
todos desregulados e consumidos pelos novos habitantes.
Alterações
genéticas: destruição celular
medicina e a gastronomia, mas podem trazer sérias consequências aos seres
humanos. Desde pesticidas até alimentos transgênicos (que ainda são objetos de
discussão na área científica), inúmeras variáveis podem alterar a produção de
hormônios essenciais, como os responsáveis pela reprodução, até o aumento na
incidência de doenças, como o câncer.
estudo ou cura pode trazer consequências trágicas, como o surgimento de
organismos que não são derrotados pelos medicamentos atuais.
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