Desde que Cristo padeceu no Calvário, a Pobreza, tal como uma viúva enjeitada, voltou a vagar pelo mundo até que, doze séculos depois da morte do Salvador, surgiu Francisco Bernardone. Nascido em Assis, na Úmbria, em 1186, de uma família burguesa (seu pai era um próspero negociante de tecidos), para desgosto dos parentes, o jovem Francisco, com pouco mais de 20 anos, repudiando a sua prometida, a bela Fortuna, e "tomando o amargo como doce", deu seu braço e seu coração a uma outra. Esposou, em 1205, depois de ter promovido um escandalosos ato público, a Pobreza. Era uma triste e horrenda noiva, esquálida, famélica e meio endoidecida pelas necessidades. Retornava o nubente ao primitivo ideal cristão da paupertas voluntas, à pobreza voluntária, que tanto Cristo recomendava aos seus. Afugentou-se então, em lua-de-fel com sua andrajosa noiva, para o campo, onde se pôs a restaurar a igrejinha de S.Maria degli Angeli, acompanhado de Bernardo, Silvestre, Egídio e Clara, morando em cavernas, (il carceri), entregando-se a um severo ascetismo, mantido a pão seco e goles d'água. Não demorou para que o povo do local o chamasse de il poverello. Era uma vida de privações. Brutal e friorenta, suportada apenas pela intensidade do fervor religioso e pela cadência das rezas feitas em grupo. A notícia que ele abdicara de um lar abonado para formar uma nova ordem de monges mendicantes, voltada aos pobres, comoveu a todos. É, para nós do século XX, difícil estimar o impacto que Francisco Bernardone, o S. Francisco de Assis, causou no meio rural daquela época. Sabe-se avassalador. Bastou um ano, de 1208 a 1209 (data do começo da sua pregação a favor de uma retomada radical da vida cristã) para que o papa Inocêncio III o reconhecesse como um líder da renovação da fé. Atitude hábil do pontífice porque os franciscanos tornaram-se os catalisadores de um movimento carismático que atraiu os deserdados e flagelados da área rural italiana. Sensibilizaram igualmente um número significativos intelectuais, como Petrarca que, ainda que um século depois, viu naquele movimento uma similitude com o estoicismo clássico. Francisco apenas com seu exemplo, de imitator Christi, calçando sandálias e com o hábito de um servo, com uma corda na cintura, metido em terríveis jejuns, constrangia e embaraçava o fausto bizantino da Cúria romana.
Sua ternura, o paciencioso trato com os infelizes , a dedicação aos pássaros e seres silvestres, o culto à Natureza e à simplicidade, tornaram-no um Rousseau medieval, um ecologista do seu tempo. Fez da Úmbria uma nova Terra Santa, e da Basílica de Assis um santuário de peregrinação. Enquanto as sua primeira tumba, a da Igreja de San Giorgio, onde inumaram-no em 1226, noutro Santo Sepulcro. Sua presença, no transcorrer do século 13, foi tão impressionante que quando Dante resumiu sua vida no Paraíso (Cantos , XI e XII), o fez por um relato do sumo sapiente S. Tomás de Aquino. O S Francisco, como observou Auerbach, é o grande silencioso que inunda os Cantos do florentino com sua poderosa presença. Apesar de Dante criticar seus seguidores - "sua grei tornou-se cobiçosa de outro alimento"- o ferino poeta preservou-o. Giotto por sua vez, num painel célebre reproduziu o lendário sonho que o papa Inocêncio III tivera, onde S.Francisco aparece como o sustentáculo de um Igreja que estava caída.
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daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
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PAZ e AMOR a todos os Seres»
A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.
Oração ao Criador
“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”
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