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(Homenagem ao aniversário de nascimento de Maria de Nazaré, comemorado no mês de setembro)

Naquele tempo, numa pequena cidade da Baixa Galileia, vivia o casal Joaquim e Ana, pais de Maria, mãe de Jesus. Ana era estéril e Joaquim poderia ter-se separado dela, pois assim permitia a lei dos fariseus. Joaquim e Ana pediam fervorosamente a Deus um filho. Certa manhã do mês de tisri (setembro), nasceu uma graciosa menina, bela como um anjo. Ela recebeu o nome de Maria, que na língua síria significa Soberana e, na hebraica, Estrela do mar.


Esse é um resumo da história que conta o nascimento de Maria, na versão autor espanhol Henrique Perez Escrich. No livro O mártir do Gólgota, ele assim se refere à Maria:

 – A delicada Menina, desde os mais tenros anos alheia aos divertimentos que tanto subjugam a infância, cresceu entre a meditação e os solícitos cuidados dos genitores. Aos três anos, olhavam-na com respeito todos os humildes habitantes de Nazaré. Em seus olhos, azuis como o céu do oriente, brilhava um raio de luz divina . Os lábios tinham sempre um sorriso de infinita doçura e os abundantes caracóis da loura cabeleira caíam-lhe aos ombros qual chuva de ouro. À tarde, nos tempos primaveris, o pai leva-a a passeio pelos floridos jardins do vale de Esdrelon. Sentada junto a um dos antigos chorões, que tantas vezes abrigavam com os melancólicos ramos as caravanas árabes, ela se comprazia em dirigir seu doce olhar ao luminoso e diáfano céu da Galileia.

( O desenho é um retrato falado de Maria de Nazaré, pintado pelo

fotografo Vicente Ávila, ditado por Emmanuel,

através de Chico Xavier em 1983.)

O livro de Henrique Perez Escrich, um dos mais populares escritores espanhóis, romancista e também dramaturgo nascido em Valência em 1829 e falecido em 1897 na cidade de Madrid, só pode ser encontrado nos sebos brasileiros. Meu pai, o poeta Geraldo Silva, inspirou-se na edição de 1961 (Edições Paulinas) para escrever em versos o que Escrich escreveu em prosa. Versos que contam um pouco da história de Maria. O livro “Nossa Senhora em versos e orações” pode ser lido no blog: www.muitojesusnocoracao.com.br. Meu pai era simplesmente um Cristão, mas com um toque da tradição católica em suas poesias. Nada, porém, que afete a beleza da história de Maria nos seus versos simples, mas que transmitem uma intensa emoção.

Do outro lado da vida, tenho certeza de que Geraldo Silva presta homenagem a Maria por meio de seus versos:

Lá na cidade de Nazaré

Lá na Baixa Galileia

Ali havia um homem honrado

E resoluto em suas ideias

 

Este homem se chamava Joaquim

E era da tribo de Judá

E observava no coração

Os mandamentos de Jeová

 

A sua esposa se chamava Ana

Segundo afirmam as Escrituras

E era destinada por Deus

A ser a mãe da virgem pura

 

Este casal observava

Os sagrados mandamentos

Da sagrada lei de Deus

Segundo afirmam os testamentos

 

Ana vivia tristemente

Com seu esposo ao vosso lado

Porque nunca tinham tido um filho

Em vinte anos de casados

 

Joaquim então podia quebrar

Aqueles laços de consórcio

Separando-se de sua esposa

Dando-lhe a carta de divórcio

 

Pois divórcio era uma lei

Da qual os judeus se prevaleciam

Para abandonar as esposas

Que não criassem famílias

 

Mas mesmo assim Joaquim amava

Sua esposa com retidão

E vivia entre o trabalho

Entre a esmola e a oração

 

Eles então pediam a Deus

Em fervorosa oração

Que Deus lhes desse um filho

Para terem consolação

 

Deus ouviu aquela oração

Feita com sinceridade

E decorrido pouco tempo

Houve uma grande novidade

 

Ana sentiu em suas entranhas

O agitar de um novo ser

E ela sentiu muita alegria

Por esse fato acontecer

 

Depois passados nove meses

Foi que Ana adoeceu

E no dia 8 de setembro

A Virgem Maria nasceu

 

No dia 8 de setembro

É que a Virgem foi nascida

E a 17 do mesmo mês

Ela foi reconhecida

 

Segundo afirmam as Escrituras

Só depois de nove dias

É que a Virgem foi batizada

Com o nome de Maria.

* Leia mais no blog www.muitojesusnocoracao.com.br

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Que esse AMOR esteja conosco e que esse
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Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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