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O PODER SECRETO DA MÚSICA - AS CARTAS DE BEETHOVEN

O PODER SECRETO DA MUSICA – AS CARTAS DE BEETHOVEN



Saint Germain diz que a maior música da liberdade que já foi composta são as nove sinfonias de Beethoven. Nestas sinfonias está encarnado o poder da Trindade multiplicado por três – o chamado poder do três vezes três.



Saint Germain explica-nos que Beethoven transferiu para o plano físico a música da Chama da Liberdade. Diz-nos ainda, que devemos utilizar esta música como meditação nas nossas casas e também para nelas manter um campo de força de luz.



Isto é válido, sobretudo, na época do verão em que as nossas provas se centram no corpo emocional. É uma excelente música para ser tocada continuamente em casa.



É importante que a nossa alma reconheça cada uma das sinfonias, pois representam diferentes graus de iniciação: (graus de iniciação na senda do Raio Rubi).



Gostaria agora de ler-vos alguns comentários do próprio Beethoven em cartas que escreveu, porque a sua intensidade revela verdadeiramente o que é a vida do iniciado.



É muito freqüente o próprio iniciado não ter plena consciência dos níveis de iniciação pelos quais passa.



Temos um exemplo disso na vida de Rama Krishna, que necessitava de um amigo que viesse ter com ele quando passava pelas suas grandes iniciações para que lhe explicasse a razão porque passava por esta ou aquela prova.



Beethoven, porém, não tinha senão a sua música e a sua sintonização com a consciência superior para poder compreender os porquês daquilo que vivia.



Lendo as suas cartas, podemos compreender alguns desses porquês na nossa própria vida, algumas das grandes opções que nos vemos forçados a fazer na vida e na senda da aceleração espiritual.

Deixem que vos leia parte de algumas dessas cartas para que possamos todos penetrar na alma de Beethoven.



Disse Beethoven:

“Muitas vezes voltei o meu olhar para o alto, mas quando queremos ajudar-nos a nós mesmos ou ao próximo somos por vezes obrigados a dar a nossa atenção a coisas mais terrenas.”



“Também isto é uma parte do destino humano: o homem justo tem de ser capaz de sofrer injustiças, sem se desviar, no mínimo, do curso correto. Nada nos é mais insuportável do que reconhecer os nossos erros.”



“Não sou mau homem. O meu mal é a fogosidade do meu temperamento. O meu crime é ter um espírito juvenil. Eu não sou mau, realmente não o sou. Embora selvagem por vezes, o meu coração é bom.”



Beethoven sabia-se um filho de Deus. Por vezes podia não saber interpretar as súbitas golfadas de Fogo Branco no seu ser, pré-ordenando a sua música ou provocando a libertação de alguma impureza que ainda nele existisse.



A sua filosofia era:

“Fazer o bem sempre que possível, amar a liberdade acima de tudo e nunca trair a verdade. É meu desejo que tudo o que for dito a meu respeito no futuro seja estritamente a verdade – doa isso a quem doer, eu incluído.”



Disse noutra ocasião:

“A fatalidade bate-me à porta. Mas vou fazer-lhe frente! Vou fazer-lhe frente. Ela não conseguirá vencer-me completamente! Oh, é maravilhoso viver 1000 vezes a vida! Se puder desafiarei a fatalidade, embora haja horas em que possa sentir-me como a mais miserável criatura de Deus. Eu desafiarei a fatalidade. Farei frente ao meu karma. Ele não me vencerá completamente. Oh, é maravilhoso viver a vida mil vezes!”



Vemos aqui – no amor ao próximo e à verdade, no amor à justiça e na aceitação de ocasionais injustiças – atributos típicos do iniciado que avança na senda.



Beethoven diz noutra ocasião:

“O meu reino é do ar” [o plano da mente de Cristo]. “Tal como o vento, sinto esvoaçar à volta da minha alma os tons musicais. Eu nunca escrevi música ruidosa!”



“Para as minhas obras instrumentais preciso de uma orquestra de cerca de 60 músicos. Penso que só assim é possível destacar as nuances e gradações que mudam tão rapidamente.” [As gradações são os planos, as cadências, as freqüências da mente de Deus].



“Muitas palavras vigorosas e inconsideradas saem-me da boca, e por isso tomam-me por louco. No entanto, ainda espero oferecer grandes obras ao mundo e depois, como uma criança velha, acabar minha carreira terrena em qualquer parte no meio de boa gente”.



“Mas que humilhação quando alguém a meu lado ouve uma flauta à distância e eu nada ouço; ou quando alguém ouve cantar um pastorzinho e eu nada consigo ouvir!”



Como sabe, Beethoven era surdo, e, no entanto produziu estas obras magníficas através da afinação do seu ouvido interior. É uma demonstração espantosa de como o carma, de uma suposta imperfeição nos pode ajudar a realizar grandes obras.



O Eu Divino de Beethoven decretou que ele devia ouvir o som das esferas internas sem qualquer interferência dos sons do mundo e privou-o da faculdade de ouvir.



“Estas coisas deixam-me à beira do desespero. Por pouco não pus termo à minha vida. Só minha arte impediu que o fizesse.”



A sua devoção ao cumprimento do dharma impediu que ficasse desesperado com a sua surdez.

Beethoven continua:



“É-me impossível deixar o mundo enquanto não tiver produzido aquilo que Deus produziu dentro de mim.”



Este é um exemplo de um desejo divino em nós. Se precisamos de exemplo sobre a diferença entre o desejo humano e o desejo divino, ei-lo aqui. E o que é o desejo divino? É o desejo de Deus no nosso peito, desejando transferir a plenitude de Si mesmo através do nosso coração, da nossa arte ou da nossa profissão.



E, apesar de toda a adversidade, Beethoven não se deixou abater, devido ao seu amor a Deus, à sua missão e à sua sintonia com o desejo divino de trazer e dar ao mundo físico aquilo que tinha dentro de si de superior.



Beethoven fala-nos do sofrimento que lhe causa a sua extrema sensibilidade:

“Tenho um corpo tão sensível que qualquer variação de velocidade pode fazer oscilar o meu estado de espírito, de muito bom para muito mau. A paciência é o guia que tenho que aprender a seguir.”



“Assim o fiz. Espero que a minha determinação continue até que o inexorável destino decida cortar o fio. Pode ser que as coisas melhorem, pode ser que não.”



“Eu já estava preparado aos 28 anos, feito filósofo. [Beethoven quis dizer aqui que se tornou filósofo quando ainda era novo, forçado pela sua surdez]. Para ninguém esta atrofia da capacidade auditiva pode ser tão dolorosa como para o artista.”



“Oh Deus, que vês tudo o que há dentro de mim! Conheces o meu amor ao Homem e a minha inclinação para o bem. Oh meus irmãos, quando lerdes um dia esta minha carta pensai que me fizeram mal; e os desafortunados que se consolem encontrando em mim um companheiro de infortúnio que, apesar de todos os obstáculos naturais, fez tudo o que podia para encontrar um lugar entre os bons artistas e os homens de bem.”



Não será isto que Deus pede a cada um de nós? Não será essa a nossa iniciação, a nossa prova na vida? Fazer face a todos os obstáculos sem nos deixarmos afogar nas lágrimas de nossa auto-piedade ou no sentimento de injustiça sobre a “triste sorte” que a vida nos reservou? Devemos fazer tudo o que pudermos para ser nobres representantes dos grandes artistas (os Mestres Ascensos) e dos homens bons (os discípulos).



Escrito em Helejenstar em 1882:

“Assim eu te deixo, oh triste separação. Sim, a amada presença que trouxe comigo, a esperança de me curar pelo menos em parte, abandonou-me agora.”



“Como folhas do outono que caem murchas, também a esperança murchou para mim. Vou-me embora daqui praticamente como cheguei. Até mesmo a fogosa coragem que me animava nos lindos dias do verão definhou e desapareceu.”



“Oh Providência, deixa que me seja dado pelo menos um dia de pura alegria, pois há tanto tempo que o eco interior da verdadeira alegria não passa, para mim, de um estranho!”



“Oh quando, oh quando, oh Deus, poderei eu senti-la de novo no templo da natureza e no templo do

Homem? Nunca? Não, isso seria demasiado duro...”

Acho esta carta particularmente tocante porque foi escrita precisamente quando Beethoven estava no meio da composição da “Ode à Alegria” – a magnífica obra em que pôs em música um poema de Schiller, chamado a ”Ode à Liberdade”.



Por razões políticas e ciente do poder da Palavra, o próprio Schiller alterou o título do poema, chamando-lhe “Ode à Alegria”. Compreendendo-o, Beethoven ofereceu-nos essa mensagem da liberdade da alma como a “Ode à Alegria”.



Para ele o poema era uma expressão da liberdade espiritual – da emancipação da alma, da libertação do espírito face a todas as limitações físicas e materiais. Liberdade de viajar à vontade pelos mais altos reinos espirituais, de contatar os seres que neles habitam. Para ele, era a liberdade de comunicar com os imortais – os Mestres Ascensos – e de escutar e dar a conhecer aos outros a maravilhosa música das esferas.



O desejo pode, quando não é transmutado, tornar-se uma força destruidora, destruidora do nosso plano divino. Mesmo nos discípulos mais avançados cujo coração brilha com a luz do amor e da dedicação ao próximo, que a níveis conscientes, ou mais freqüentemente subconscientes, há um sentimento de depressão e de desânimo.



Ora, o desespero e o desânimo são formas de auto-condenação que temos de aprender a superar e a transmutar. Muitas vezes nem partem de nós, mas são energias que emanam da consciência coletiva da civilização em que estamos inseridos e que penetram sub-repticiamente na nossa aura. Esta é uma força extremamente sutil e, portanto, perigosa. É sempre uma manifestação de anti-arte, de anti-dharma.



O Grande Diretor Divino quer que saibamos que Beethoven era seu discípulo e que o serviço por ele prestado se inseria nas iniciações da linha 12 do Relógio Cósmico, isto é, da hierarquia de Capricórnio, o signo que corresponde ao Poder Divino. Sabemos do estudo do relógio cósmico, que as perversões das energias dessa hierarquia produzem condenação, crítica, auto-condenação, autocensura e magia negra.



Quando Beethoven recebeu do seu Mestre a tremenda injeção de alegria e liberdade que se tornariam um dia a “Ode à Alegria”, e na mesma altura em que escreveu as palavras que já referi – “Ah, se eu pudesse, nem que fosse por um minuto, sentir de novo essa alegria!” – isso foi porque o compositor teve de passar pela iniciação que consiste em equilibrar, redimir, transmutar dentro do próprio ser, as energias de anti-arte (ou anti-Cristo) que se opõem a essa liberdade e alegria.



Através dele passaram as matrizes da libertação da alma com as quais toda a humanidade poderia mais tarde sintonizar-se ouvindo as suas sinfonias. Para poder recebê-las, para poder ser elegível como discípulo e como eletrodo, Beethoven teve que aceitar “conter” essa depressão sem se deixar afundar nela.



Sem jogar fora as partituras, ou decidir que não era esse o seu plano divino, ou que não era capaz de cumpri-lo, ou que a angústia e a frustração que sentia na sua surdez eram excessivas.



E de resistir à tentação de deixar tudo para o dia seguinte até que se sentisse melhor, pois talvez nessa altura já a Ode à alegria não soasse no seu ouvido interno e ele deixasse, por isso, de poder transferi-lo para o físico.



Trata-se realmente da mesma iniciação que Jesus teve. “A quem queres servir?”. Não podemos servir a Deus e a Mamon. Neste caso, Mamon é o deus da depressão.



Tudo aquilo em que acreditamos firmemente torna-se o nosso deus. Beethoven fez a sua escolha e tornou-se assim o instrumento da Harmonia das Esferas.



Façamo-lo também!



UM RESUMO DOS TEMAS ABORDADOS NO SEMINÁRIO REALIZADO POR ELIZABETH PROPHET, NO HOTEL ROMA, EM LISBOA, EM 14 DE JUNHO DE 1986.

FONTE: http://br.groups.yahoo.com/group/gotas_de_sabedoria/message/1169

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Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
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Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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