Paz!

[ismael de almeida]

Paz!

 

Ismael de Almeida

Disse o Anjo de Luz: “Meu Reino não é deste mundo”.

Aqueles que são meus e comigo comungam o amor de Deus, desde longínquas eras, é comigo que vocês verão a realização da busca do reino de Deus, mas ele não pertence a este mundo material, enganoso e ilusório, onde os sonhos se despedaçam como as encostas das montanhas que caem açoitadas pelo vendaval.

Quando o sofrimento apagar suas esperanças, a enfermidade trouxer sua quota de dor, quando tudo se perder no torvelinho dos sumidouros, e nada mais restar a não ser desolação e tristeza, busquem em seus corações, onde eu sempre habitei, e não fui visto, porque o véu do arroubo nublou o horizonte, com o falso brilho da fascinação das coisas terrestres e materiais.

Eu Sou seu eterno amigo, e sempre estou presente, tanto nos momentos angustiosos como nas alegrias, nunca me ausentei e nunca deixarei de ofertar o meu amor, que suaviza as feridas dos seus pés machucados nos terrenos ásperos de sua jornada neste vale de dor.

Eu sinto em meu coração os dardos que provocam amargas decepções em seus corações feridos pelos espinheiros da caminhada terrestre, e desde quando vocês aceitaram trabalhar comigo no doloroso sacrifício da redenção humana, eu nunca os abandonei, e sempre mantenho um olhar de ternura que acompanha sua caminhada nesta estrada poeirenta e desolada do plano denso terrestre que é de lágrimas e tristezas, porque este mundo é de provas e expiações.

Eu, com infinita ternura  ergo minha mão em bênção permanente, impedindo que sua esperança se perca no desfiladeiro da desilusão, em virtude da ingratidão dos maus e indiferentes, que ferem seus sentimentos, como frágil arbusto açoitado pelo vendaval.

Eu observo com atenção o seu sacrifício em prol de almas insensíveis, que negam a oferenda de uma humilde flor, em agradecimento ao auxilio ofertado pelos seus corações generosos, para que se obtenham domínio sobre as emoções e o controle mental.

Quando a luz da alegria se apagar e ventos gelados compungirem seus corpos doloridos, quando o manancial de satisfações esgotarem, e a solidão vier fazer companhia no outono de suas vidas, buscam-me no âmago do seu ser, e eu serei o seu consolo, o respaldo para seu descanso, o peito amigo e acolhedor que amenizará a sua dor!

EU SOU O AMOR, EU SOU JESUS!