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RELIGIÃO - UNIÃO COM O PAI OU LIGAÇÃO AO UNIVERSO.

 
A palavra religião popularmente expressa religare, ou seja tornar a ligar, Literalmente significa União com o Pai, ou Ligação ao Universo.
Em suma... O adjetivo "religioso"vem do substantivo "Religião". A Palavra "Religião" vem do latim religio. Não há uma unanimidade em referência à etimologia dessa palavra, porém segundo Lactâncio, escritor cristão falecido em 330 d.C, religio viria do verbo "Religare", que significa ligar de novo, estabelecer novo laço, relacionamento. Religião seria, nesse sentido, a atitude de piedade e devocão que religa, une de novo os homens a Deus. 
Em uma linguagem mais apurada religare traduz a fissão do Microcosmo Homem ao Macrocosmo Universo, e nada tem a ver com reuniões templárias, que denotam apenas o agrupamento de indivíduos com o mesmo vínculo de afinidades psicológicas. 
O que não implica no fato de que uma atitude de louvor, seja uma característica psico-espiritual deveras louvável.

Segundo o pensamento de Einstein; "A religião do futuro será cósmica e transcenderá um Deus pessoal, evitando os dogmas e a Teologia. Abrangendo os terrenos material e espiritual, essa religião será baseada num certo sentido religioso procedente da experiência de todas as coisas, naturais e espirituais, como uma unidade expressiva ou como a expressão de uma Unidade...";Einstein continua: "Aceito o mesmo Deus que Spinoza chama de Alma do Universo. Não aceito um Deus que se preocupe com as nossas necessidades pessoais.", e ainda segundo o mesmo cientista... "O característico do homem religioso consiste no fato de se ter libertado das algemas do seu egoísmo, construindo, por seu modo de pensar, sentir e agir, um mundo de valores supra-personais, aprofundando e ampliando cada vez mais o seu impacto sobre a vida." 

Filosofias repletas de linguagem com sentido figurado podem gerar imagens metafóricas poderosíssimas no inconsciente coletivo. 
Como parte integrante das massas, cabe a cada indivíduo o trabalho sobre si mesmo, pois só assim a resultante algébrica de nós mesmos, ou seja, a coletividade em si, poderá concretizar o paraíso terrestre reflexo do reino dos céus que se encontra no íntimo do próprio ser. 
Se a humanidade concluísse terminar unicamente em pó, daria esta continuidade às boas obras, motivadas apenas pela compaixão, ou adentraria em rumo unicamente às satisfações pessoais? 
Einstein, citou: "...Não posso fazer idéia de um ser que sobreviva após a morte do corpo. Se semelhantes idéias germinam em um espírito, para mim é ele um fraco, medroso e estupidamente egoísta". Podemos crer que Einstein entendia a necessidade da urgência em o indivíduo, a soma algébrica da coletividade, em rebelar-se contra sua própria natureza inferior não deixando o comodismo deixar a auto-disciplina para uma próxima vida 
Os mitos e crendices elaborados pelo próprio homem para o seu pensamento ético e sobrevivência resultaram na história humana. 
Lendas e tradições da antiguidade, com pequenas variações, podem ainda ser encontradas em doutrinas de conteúdo infantil que se abstém de encontrar a representação real e profunda do significado da vida, cujo fanatismo, que não deixa de ser um argueiro nos olhos, rejeitam os que procuram o nível adulto da razão. 
O fanatismo é uma trave nos olhos da sabedoria, dele surgem as diferenças ideológicas e os conflitos. 
O fanatismo é uma trave nos olhos da humanidade, na crença de ser um escolhido, um iluminado ou chegar ao seu grau máximo de crer-se um Deus, fechando o indivíduo em seus próprios dogmas, crendo que somente sua religião é a verdadeira na acusação de ardis demoníacos e, falsas profecias no tocante às outras, induzindo seu campo mental à imagem de iníquo qualquer outro que não pertença à sua mesma ordem, denominando traidores aqueles que lhe abandonam o templo, o indivíduo fanatizado não busca conhecimento em outras formas religiosas, não coloca o ensinamento alheio no crivo da razão, esconde-se sob o pretexto de que fora manipulado tudo que não lhe abra as portas ao próprio ponto de vista, exterioriza suas próprias imagens arquetípicas prestando-lhes culto, muitas vezes por ser impedido de saber e compelido apenas a crer, tornando-se um incomodo, procurando incessantemente fisgar o discípulo de outro sistema à sua própria seita, o tornando principal responsável pela discórdia entre as religiões e conduzindo o semelhante ao mesmo grau de fanatismo ao qual denomina evangelização.

Encontrando-se na infantilidade de crer em uma salvação exterior à própria conduta, os indivíduos fanatizados esquecem-se da própria auto-realização psico-espiritual esperando a vinda de um reino dos céus, esquecendo-se de tornar a Terra um paraíso de acordo com suas obras conscientes, crendo-se detentores da verdade, não se rendem à mão acolhedora do conselheiro, confundindo sua própria paranormalidade, quando não o próprio surto psicótico como dons divinos. Com suas diferenças ideológicas derramam o sangue humano em nome da honra de seu deus particular, como já fora evidenciado no decorrer da história humana. Enquanto perde seu tempo, o homem concreto busca a auto-realização. 
A violência irrompe em conseqüência das forças salvacionistas, devido a isso o homem ainda necessita do mito de salvação pela fé para acalmar-lhe os conteúdos psicológicos, desviando-se assim das infrações morais que poderia cometer. Sem dúvida baseia-se o mito e crendices atuais em uma astuciosidade sacerdotal para a contenção da natureza animal das massas, porem o superego aprisiona para o id. desejos que um dia acabam aflorando em formas doentias de expressão. 
Descrer da existência da divindade, da perpetuação do espírito e dimensões de aperfeiçoamentos, benesses ou tormentos, e, basear sua fé lógica nas comprovações psicológicas e científicas que tenta chegar a Causalidade Universal, não deve ser visto como um equívoco do psiquismo de nossa raça, mas como uma batalha ideológica que conduz à um progresso na esfera do entendimento humano, ou, como diria Freud: "Nossa ciência não é uma ilusão. Ilusão seria imaginar que aquilo que a ciência não nos pode dar, podemos conseguir em outro lugar”. 
A ciência não deve ser condenada pela religião, pois se torna uma alavanca poderosa para o progresso lógico e não mítico despindo a religião de seus sentidos figurativos e metafóricos, elevando-o ao verdadeiro grau de autoconhecimento, livrando a mente humana da infantilidade do fanatismo em busca de salvações exteriores e desmantelando os ritos em confrontação com a lógica da lei natural de causas e efeitos e aquisição de uma consciência ética e moral mais elevada, através da experiência com os fenômenos da vida, visando um amadurecimento psicológico concreto. Os opostos nos mitos de todas os povos formaram a natureza de suas crenças e conseqüentemente de seus conteúdos psíquicos geradores de consciência. 
A incerteza tornou-se uma alavanca para o progresso, buscando na experiência o amadurecimento da personalidade, enquanto por sua vez, a certeza causa a cessação de motivos sempre renovadores e facultantes de uma ampliação lógica no tocante ao conhecimento do próprio ser e da vida. 
O equilíbrio humano e social está vinculado a um mito central no qual afloram os valores éticos que tornam-se o alicerce de suas atividades e equilíbrio, e, uma vez que algo interfira no mito, desacreditando-o, o homem encontra o caos e a agressão, passado o declínio, surge outro mito criativo que lhe complete ou assuma o lugar. 
Atualmente o homem tornou-se carente de um mito único, que aglutine todas as mentes, confortando-as e derramando-lhes bênçãos. 
A perda total do mito altera as necessidades psicológicas, causando um afloramento da natureza humana, mergulhando o indivíduo, ora no desinteresse ou vazio, ora na própria satisfação egóica. 
Isso pelo homem não viver em estado de "renúncia sem frustração", o desapego de qualquer recompensa. 
A descrença na divindade e em seus reinos quânticos de despejo da alma após o desenlace físico, e a correta tradução de seu mito para os graus de consciência, interiorizando Deus no âmago humano e traduzindo tais reinos quânticos em estados psicológicos provenientes do próprio caráter e conduta psicológica, poderia extirpar o desejo da mente, conduzindo o homem a concretizar momentos de felicidade no pequeno limiar de sua existência perante a eternidade, renunciando assim, o ser humano, à busca desenfreada do paraíso ou fuga do inferno, e conduzindo-o à uma realidade mais concreta, onde, como parte integrante das massas conduziria seus desejos de forma à concretizações úteis para a sociedade à qual está vinculado. 
O desejo implica na vontade, essa denota os atos, esses por sua vez os efeitos, assim sendo, conforme o desejo assim será o destino. A falta total de desejos implicaria em um estado de renúncia ao mundo dos fenômenos da existência física. Ao abandonarmos as inseguranças relacionadas aos nossos eventos psico-interiores e denotativas nos eventos exteriores, podemos encher-nos de objetivos firmes, cuja meta única, mesmo que improváveis pela lógica, torne-nos um determinante em meio as massas tornando causas nossos pensamentos e coletores dos efeitos de praticidade construtiva, revitalizando assim nosso poder de decisão e tornando-o inabalável ante os confrontos com as dificuldades da vida, sem que empreguemos sobre nós ou nosso semelhante, métodos influenciantes de característica intelectual e psíquica deixando assim fluir o desenvolvimento da personalidade independente. 
O conhecimento latente no âmago humano deve ter precedentes em suas próprias experiências diretas acumuladas, forçando-o a ver de maneira lógica e científica as diversas leis que vem em direção à causa aplicada no mundo dos fenômenos existenciais através de pensamentos, sentimentos e vontades, antecessores da ação. 
Resta desviar-se o homem da cegueira sectária e da infantilidade das crendices, abandonando todos os paliativos para a fé e o intermédio hierárquico da igreja que não lhe abre a percepção para novas idéias e desmistificações, apegando-se unicamente à Verdade, fruto da experimentação e não da cegueira das tradições transmitidas ou poder da própria imaginação, lembrando-se de encarar o Amor e a Sabedoria em seu âmago de forma que sua força interior seja a alavanca para uma ascensão íntima motivada pela compaixão e em total estado de renúncia, de forma que as obras humanas mergulhadas em seus pensamentos e sentimentos mais sublimes tornem o indivíduo capaz de chegar ao religare, o Verdadeiro, o Emocional-Intelectual Superior Humano, aquele que transcende nomes próprios, está além da projeção da personalidade e se encontra presente no âmago de toda a criação, não importando a crença à qual se apeguem.

© 2006 Liberté - Egalité - Fraternité
                 Sintonia Saint Germain
 

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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