“Só aquilo que somos realmente tem o poder de nos curar.” — Carl Jung
Muita gente já ouviu falar de Transtorno Bipolar como um problema onde a pessoa muda muito de humor e oscila entre estados de depressão e euforia.
Durante a fase de euforia ou de mania, a pessoa pode apresentar comportamentos exagerados, sentir muita energia, falar demais, gastar muito dinheiro e tomar decisões das quais se arrepende. Na fase de depressão a pessoa sente tristeza, angústia, uma profunda sensação de vazio e redução na capacidade de sentir satisfação ou prazer.
Com estes altos e baixos é comum a pessoa ter dificuldade de manter um relacionamento afetivo e uma ocupação profissional. O Transtorno Bipolar é, portanto, uma condição que gera muito sofrimento para a pessoa e seus familiares, é causa de discriminação e estigma.
Pouca gente sabe, porém, que é possível lidar melhor com esta condição, e até mesmo se recuperar, quando as pessoas reconhecem que atrás do seu transtorno existe um forte potencial de desenvolvimento espiritual. Além do tratamento medicamentoso, é importante que a pessoa tenha um acompanhamento psicoterápico que a ajude a ver o seu problema de uma forma mais ampla e profunda. Aprender a lidar com as próprias emoções e descobrir uma nova forma de ser e estar no mundo podem ser essenciais para uma recuperação mais efetiva.
Escolher este caminho do autoconhecimento e da descoberta de si mesmo é uma forma de se desenvolver espiritualmente. Transformar aquilo que não serve mais e trazer a tona valores positivos, pontos fortes, virtudes, o “curador interno” são foco da abordagem integrativa transpessoal que busca acessar os aspectos saudáveis do ser humano.
Através de uma transformação profunda, as pessoas têm a oportunidade de curar traumas, resolver problemas de relacionamento e questões profissionais, e podem se abrir para diferentes concepções, descobrindo outras realidades de vida.
Confira abaixo uma série de vídeos produzida pelo Espaço Alma Bipolar, que apresenta mais detalhes sobre essa nova perspectiva em relação ao Transtorno Bipolar, explorando a sua relação com o sagrado e o transcendente.
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