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Uma Estória de Jesus e Públio Lentulos - Por Premanandâchâryâ

Jesus e Públio Lentulos - O Encontro

Sob a pujança do sol em plena manhã de primavera, alegres andorinhas adejavam por entre os narcisos, jasmins, tulipas, rosas, jacintos, margaridas, miosótis, e outros espécimes raras, cuidadosamente tratadas no jardim da mansarda de um orgulhoso senador romano.
Eram dez horas da manhã, e o frescor do dia trazia odores suaves e delicados, incensando a atmosfera da residência senhoril, enquanto criados prestimosos ultimavam os preparativos para o desjejum matinal, onde a lauta opulência brindava, em baixelas de ouro e prata, as diversas iguarias e sucos que seriam servidos na ala do jardim.
Ao visitar as diversas províncias, que fiscalizava com toda a autoridade que lhe era outorgada, o famoso senador decidira retirar-se em sua luxuosa quinta nas proximidades do lago de Genezaré, para recolher-se em reflexões profundas, pois o título que ostentava junto com sua notoriedade diante do senado de Roma, custava-lhe muitas vezes um corolário de espinhos, devido às intrigas proclamadas pelos opositores de César, que, ensandecidos pela cobiça e pela inveja, não esmoreciam nos ataques junto á pessoa do senador, endereçando-lhe as mais acerbas críticas no que dizia respeito á condução de sua política administrativa nos assuntos do império.
Sentado á mesa, cenho carregado e em silêncio, o senador limitava-se a sorver um cálice de suco de framboesa, enquanto seus pensamentos emergiam qual Vesúvio na iminência de vomitar suas lavas incandescentes...
- Que fazer, pensava ele em íntimo solilóquio consigo mesmo, para afastar essa turba de néscios, de biltres, que ousavam atacá-lo nas sombras, movendo verdadeiro exército de espiões até mesmo sob o teto de sua casa? E que com pretexto, visto que tudo fazia pelo bem do Império e por sincera devoção á César? Não medira esforços em aglutinar forças, a fim de acrescentar ao tesouro real, os impostos que recolhia severamente junto ás comunidades rurais da Galiléia? Não trazia ele, sob o cetro implacável da justiça e da lei de Roma, os revoltados e os inconformados, que ousavam levantar contendas contra o governo estabelecido? Não sacrificava a Apolo, a Júpiter e a Diana nos templos, os melhores bois, oferecendo avultadas somas aos sacerdotes, cumprindo o seu dever de religioso cidadão romano?
Porquê então esta perseguição, junto á sua pessoa, e mesmo contra a pessoa de sua delicada esposa, virtuosa e íntegra, sem mácula em todos os sentidos?
Os pensamentos vinham num crescendo, a ponto de brindarem-lhe duas lágrimas, que teimavam suspensas devido ao gênio forte e orgulhoso do senador.
Um dos servos que timidamente permanecia junto de seu senhor, interrompeu as reflexões doloridas de seu amo, com voz tremida, porém carregadas de sincera compaixão pelo estado em que aquele se encontrava, e arriscou certo diálogo:
- Meu senhor e amo, perdoa-me a ousadia de endereçar-lhe a palavra.
- Sei que eu, mísero serviçal de vossa casa, talvez nada tenho para vos oferecer, como lenitivo ás suas preocupações mais íntimas, uma solução que apascente a vossa tristeza.
- Mas desejaria falar-lhe da sugestão que tenho em mente, mesmo que isto me custe o preço de uma chibata.
O senador, arrancado de suas divagações, surpreso ante a espontânea palavra de seu velho servo, apenas respondeu com certo desdém:
- Que terás tu, escravo, de bom alvitre para me dizer, uma vez que pessoas da tua laia só oferecem serviços e conselhos motivados pelo ouro que tilintam nos bolsos de seus senhores? Anda, fala! Antes que te mande açoitar!
O servo pousou nos olhos do senador tamanha ternura, que este desviou o olhar, pois fugiam-lhe as forças, e sem entender o que se passava com aquele homem humilde, que lhe servia já há muitos anos, sendo sua sombra fiel, fosse onde fosse, pediu para que falasse de uma vez por todas qual a sugestão que tinha para lhe dar.
Bem devagar, e com voz pausada, o escravo confidenciou ao senador:
- Meu amado senhor e amo. Há um profeta que está de passagem por estas bandas, pois segundo dizem toda a gente, Ele viaja muito, e sempre seguido de perto por seus companheiros de estradas, que são seus discípulos. Eu mesmo já o vi pessoalmente.
Ele possui grande ciência e sabedoria, e, no entanto nunca estudou em nenhuma escola.
Possui igualmente um invejável conhecimento de ervas e plantas medicinais, e nunca estudou farmácia. Fala como um rei, e todo o seu gesto denota uma pessoa de grande magnetismo e carisma. Quando fala, sua voz adquire um timbre sobrenatural que hipnotiza seus ouvintes, conseguindo desarmar mesmo aqueles que debocham da sua maneira de viver, tachando-o com a pecha de vagabundo.
Leva uma vida nômade, e só possui de seu a roupa que veste, e mesmo a sua alimentação não possui, pois depende da boa vontade da gente em lhe servir um prato de comida.
No entanto poderia ser rico, pois altos ministros e dignitários lhe procuram, para socorrerem-se de seus dons, e satisfeitos, oferecem avultadas somas, sendo que Ele as rechaça, afirmando que não se deve cobrar os dons que Deus nos deu de graça.
Há, junto Dele, os que se riem e os que choram; sua voz faz chorar e faz sorrir, faz tremer de remorso um coração vingativo, que por desventura tenha deitado suas garras em alguma vítima; porém faz deleitar-se em esperanças num futuro paraíso, um coração amoroso que tenha tido a ventura de auxiliar aos necessitados.
Realiza curas tidas como impossível pela medicina vigente, e tem sempre uma resposta para as nossas aflições e anseios mais secretos.
Afirma ser O Filho de Deus, enviado á terra por amor de Seu Pai, e chama-nos de seus irmãos.
Hoje Ele estará ás margens do lago de Genezaré, ao cair da tarde, e falará ao povo; e segundo me disseram, numerosa caravana de pessoas já se estão mobilizando para ouvir o Profeta.
Gente de todas as partes da Galiléia, de Cafarnaum, Naim, Caná, Magdala e Tiberíades; e mesmo dos lugares mais distantes da Judéia como Emaús, Arimatéia e Samaria, Jericó, Efraim e Betânia, virão depositar aos pés do Profeta as suas dores, angústias e aflições, na ânsia de receberem as bênçãos que Ele trás á mãos cheias, do infinito reservatório de Seu bondoso e terno coração.
Porque não vais tu, meu senhor, junto do Profeta e busca em seu manancial de amor e sabedoria a solução para os problemas que lho afligem?
O escravo calou, observando em silêncio o impacto de suas palavras sobre a personalidade austera do senador.
Profundo suspiro escapou do peito do orgulhoso romano, que até então escutara tudo o que seu servo lhe confessara, com tal desenvoltura, que lhe surpreendeu mesmo, um brilho misterioso estampado nos olhos do escravo, quando este falava do Profeta.
Seria um aviso de Júpiter, uma brincadeira de Apolo para ele cair em contradição?
Pois era romano e de estirpe nobre, educado com austeridade e fidalguia, e sendo assim, não poderia se dar ao luxo de cair nas malhas das superstições de um povo inculto e ignorante, que depositavam nas mãos de um profeta qualquer, o destino de suas vidas.
- Muito bem, Félix! – assim se chamava o escravo - Guardarei tua sugestão e considerarei tua ousadia em pretender aconselhar o teu senhor!
Por consideração á tua mãe que foi minha ama de leite, não mandarei açoitar-te pela pretensão pueril de falar de tuas crenças e superstições, que só ganham guarida nas almas fracas e ignorantes!
Eu sou um senador romano, e, como tal, devo me apresentar aos olhos de meus contemporâneos, senhor de minhas idéias e de minha consciência.
Retira-te, pois, e deixa-me a sós! Cuida para que ninguém interrompa o meu retiro, que este dia promete ser estafante e sombrio como tem sido meus dias no senado!
O servo despediu-se num gesto delicado de mão, e virou-se nos calcanhares, indo em direção á casa, deixando á sós o senador.
Sozinho com seus pensamentos, o orgulhoso senador refletiu sobre tudo o que ouvira da boca daquele homem, grego de origem e educado com esmero, sabendo falar muitos idiomas fluentemente. Escravizado em uma das inúmeras campanhas dos exércitos de Roma, viera junto com sua mãe para a cidade gloriosa e fora presenteado por César ao seu pai que fora famoso centurião.
Era um homem culto sim, disto não tinha dúvidas, mas não poderia deixar transparecer aos olhos de seus comandados as observações que fazia no íntimo de seus pensamentos.
E se aquele escravo culto afirmava que o Profeta era homem de grande notoriedade, deveria pelo menos observar, ainda que de longe, aquele homem que se outorgava o título de Filho de Deus.
Mas como realizar tal empreitada, se toda a Galiléia estaria lá, e mesmo gente da Judéia!
O que diriam seus patrícios, seus inimigos, que não mediam esforços em esfolar sua imagem junto do Imperador?
Resolveu então a muito custo assistir as pregações do Profeta Jesus a tardinha.
Lívia, a esposa idolatrada permanecia no quarto, preocupada que estava com a saúde da filhinha que ardia em febre.
Todos os esforços dos médicos para fazer baixar a febre da criança foram debalde, e já não havia mais esperanças naquele coração de mãe, tamanha era a angústia.
Quando o senador adentrou o recinto compadeceu-se da imagem da mulher debruçada sobre a criança enferma, aos prantos, soluçando a dor materna.
Lívia ao perceber a aproximação do marido, estendeu-lhe a mão alva com olhar suplicante.
Tinha esperança que o senador baixasse sua guarda e seu orgulho romano, e acariciava a ideia que lhe veio na mente, de pedir ao marido que fosse pedir ajuda ao Profeta Jesus em favor da filhinha.
Públio Lentulos, com os olhos marejados, acariciou a cabeça da criança em silêncio taciturno, sem nada dizer, foi quando Lívia, criando coragem, arguiu com voz suave:
- Amor meu, escuta meu coração de mãe! - Sei que sofres também por nossa filhinha que já há dias não apresenta melhoras, e vai se deteriorando diante de nossos olhos sob as garras da morte.
Está por estas bandas Jesus, o Profeta! Dizem que é homem generoso e capaz de curar as mais estranhas doenças. Esquece um pouco tua posição e teu orgulho e vai ter com Jesus, quem sabe Ele não há de curar nosso anjinho?
Lívia calou-se, aguardando a resposta do senador.
- De novo este Jesus! - Pensou ele, com seus botões...
Já era a segunda vez naquele dia que mencionavam o Profeta, primeiro o escravo, e agora Lívia, até mesmo Lívia estava fascinada por este homem misterioso...
Que força estranha teria este homem para magnetizar até mesmo a patrícia Lívia, esposa do famoso senador romano e educada com toda a força de sua tradição?
Sim, contrariando seu orgulho o senador prometeu a sua esposa que iria até Jesus, o Profeta, mas com toda a discrição que sua posição exigia.

O dia transcorreu por entre brisas suaves e o gorjear das aves canoras, enquanto o sol declinava para o poente, no céu oriental, espargindo raios de luz e esperanças para o cansado senador romano.
Os maestros da natureza, sempre prodigalizam aos seres vivos as bênçãos da Vida, represadas no coração do eterno, mas oferecido ás criaturas, gota á gota, para que não se perca as sementes de luz em terra estéril, onde o delicado sentimento do amor se sufoca, sem esperanças de renovação e de paz.
Quando os tempos estão maduros, dando ensejo para que um novo ciclo se manifeste na vida dos seres e povos; quando a maldade consorciada a ignorância das Leis Divinas, constrange e oprime, semeando a dor e a angústia nos corações; quando a religião vigente se contamina, na presunção e na arrogância de seus líderes, fomentando a discórdia e a defecção, deturpando a pureza de um corpo doutrinário; quando a ganância e a ambição desmedida destrói o sonho dos pobres e humildes; quando a corrupção e os vícios se alastram e se agigantam, formando um câncer social no organismo coletivo das nações, então as comportas do céu se abrem para a descida do Avatar!
O Pai Supremo não espera pelos caprichos dos humanos para que se processe a obra de reeducação coletiva! E é nestes momentos de paroxismos, em que a humanidade chora desarvorada e clama aos céus em súplicas ardentes, buscando um novo paradigma, como consolo e orientação, eis que chega Jesus em toda a Sua glória, como reflexo do Amor infinito e pleno de compaixão, a estender a mão aos homens e mulheres de Boa Vontade.
O anfiteatro natural não poderia ter sido mais bem escolhido naquela tarde, do que a orla do lago de Genezaré, que rútilo brilhava sob a luz do sol poente.
Multidão incontável de peregrinos, vindos de toda a Galiléia e províncias adjacentes, se acotovelavam para melhor se situar e ouvir o Profeta, cuja fama já havia atravessado os mares e os desertos, levando á plagas distantes a boa nova do Deus de amor!
Idosos, homens, mulheres, jovens e crianças; doentes de todos os matizes ali se concentravam na esperança de terem realizados os seus mais íntimos anseios.
De poder escutar dos lábios do Homem Santo os mistérios do céu e da terra, a receita para a verdadeira felicidade, e a esperança diante das injustiças do mundo.
Em meio aos peregrinos vamos encontrar a figura alta de um homem, de porte militar e orgulhoso, sob pesada capa de cor marrom e capuz encobrindo seu rosto, que passava despercebido aos olhos da multidão fascinada.
Todos os olhares se dirigiam á figura mística de um jovem mancebo, que não aparentava ter mais de trinta verões! Seu porte era majestoso e seus gestos eram suaves como a marola do mar da Galiléia.
Trazia nos olhos um céu límpido e claro, e no sorriso uma cruz de sacrifícios.
Figura alta e esbelta sobressaía em beleza máscula e austera aos homens de seu tempo, chegando mesmo a fascinar as donzelas inadvertidas, que suspiravam diante daquele Homem-Deus, que á todos magnetizava com potentes vibrações de um amor ainda desconhecido até então.
O vento como que serenou naquele momento, em que a natureza e os homens se compreendiam e silenciavam, para ouvir a voz do Profeta de Nazaré.
Jesus, olhando a multidão, ergueu a destra e com o indicador, apontou o céu e foi logo dizendo:

- Irmãos meus! Amados filhos de meu Pai Celestial!
Oremos ao Senhor do universo com alma renovada! Não segundo as escrituras que são apenas cópias e imitações de épocas que já passaram, mas oremos com aforça e a sinceridade de nossos corações irmanados no Espírito de Verdade que vem agora os convocar para a reconciliação com o eterno amor do Pai.
Dizei assim:
"Deus meu, Pai meu! faze com que este mundo se me represente tal como ele é realmente.
Um lugar de provações, um fardo doloroso, uma habitação fria e temporária! Mas abranda as amarguras da prova, alivia o fardo através da comunhão das almas irmãs da minha, e descobre à meus olhares o quadro deslumbrante, das faustosas recompensas devidas a eterna gravitação dos espíritos para alcançar a Tua aréola e a Tua glória!


Amigos meus, meus irmãos! A paz que tanto ansiais não poderá jamais vir por caminhos escusos, nem jamais poderá ser oferecida pelo estrangeiro dominador de povos, que faz tremer seus irmãos sob a autoridade da dor e do constrangimento!
A paz não poderá marcar presença em vosso mundo se ela não estiver antes em vossos corações!
A paz e o amor é um estado de espírito que nenhum rei, por mais poderoso que seja, será capaz de vos roubar. É um sentimento tão poderoso, que apesar de se manifestar na terra, tem seu alicerse no infinito, por
que vem direto do coração de vosso Pai Celestial.
E Deus vosso Pai vos ama tão intensamente quanto Eu sou capaz de vos amar!
É por isso que estou aqui agora, compartilhando de vossas dores e vossas aflições, e pedindo ao Pai que interceda por vós em nome da Minha compaixão.
O homem semeia num tempo para colher em outro, e assim são os ciclos da vida.
O que fazes ao teu semelhante, o que semeares na vida dos teus irmãos, seja dor ou alegria, haverás de colher amanhã; e o amanhã virá trazendo toda a força daquela energia empregada, poderá trazer felicidades e tristezas de acordo com a vida de cada um.
Hoje sofreis, e por que razão sofreis? Não nos cabe julgar, por que aquele que estiver livre de pecados então que julgue seu irmão com sabedoria, mas para julgar com sabedoria é preciso antes estar sem pecados, e quem dentre vós poderá ajuizar sua propria consciência?
Viveis num mundo em transição, a vossa vida na terra é uma transição, não há dor que dure para sempre, e Deus não vos dá um fardo mais pesado que vossas proprias forças, por que não há condenação na vontade de Deus. Como pode Deus sendo Amor contrariar-se? Condenar seus filhos ás penas eternas? Que amor seria este? - Não amados meus, irmãos meus...O homem que semeia urzes deverá colher espinhos, é lei da natureza.
Mas não vos cabe questionar o mistério da vida por enquanto, urge que vos melhoreis uns aos outros através do perdão e da compaixão, somente assim hevereis de vos libertar dos grilhões da dor e do sofrimento.
Não questioneis a sabedoria de Deus, que para vós ainda é um mistério inexpugnável, mas cuideis de vos melhorardes, reeducando vossos defeitos e vícios, e moralizando-vos aos olhos do Altíssimo, pois Deus conhece o coração do homem como a águia conhece seu próprio ninho...

Jesus de Nazaré falava com toda a autoridade de Seu coração amoroso e compassivo.
Orientava aquelas almas emudecidas diante da sabedoria que vertia do Seu poderoso verbo.
Públio Lentulos sequer piscava, tamanha era aforça que se desprendia do rabi galileu e se espargia por toda a assistência.
O orgulhoso senador romano, em toda a sua carreira jamais vira um orador tão poderoso capaz de silenciar e prender a atenção de tamanho contingente.
Estava estupefato diante daquela figura carismática.
Pensamentos os mais divergentes faziam o senador suar e tremer.
Diante de Jesus, toda a tradição romana, com suas conquistas e hierarquias desmoronavam.

Em um dado momento, ao se aproximar mais de Jesus, os olhos do Mestre galileu encontraram os do senador.
Públio Lentulos ao receber o lhar de Jesus deixou escapar um soluço, mesclado de vergonha, remorso e tristeza.
Pensou em Lívia, lembrou da filhinha enferma, da sua posição, em fim, como poderia ele, o poderoso senador estar ali, se humilhando diante daquele judeu nazareno, nascido de uma tribo pobre da judéia?
E antes que se afastasse dali, ainda teve tempo de ouvir as últimas palavras de Jesus:

- Que benefício pode trazer-vos a vida humana, consumida entre os prazeres mundanos da matéria, e depois perder-se na fria lápide de um túmulo que será esquecido? - Posição e autoridade sem amor e compaixão é semelhante a um cadáver. Dele nada se poderá ter como emoção. Ele não terá ouvidos para as vossas preces.
Mas busqueis espelhar-vos no amor e posição de Vosso Pai Celestial, que mesmo não abandonando a Sua Mansarda de luz, cobre todo o universo de bençãos! Eis a verdadeira autoridade que se faz amar não pelo seu imenso poder e força, mas por seu amor e compaixão! - Espelhai-vos na autoridade de Deus que vos ensina a amar-vos uns aos outros na verdade de Seus profetas, cuja sabedoria reside em todas as épocas!
Homens, reis e políticos passarão na curva dos séculos para desaparecerem depois, porém não passarão o
amor e a verdade que vos trago do seio de Meu Pai que está no céu!

O senador se afastou dali, com o pensamento fervilhando...
Jesus colocou por terra aquele orgulho romano, apenas com algumas palavras...
Desatinado, caminhou até uma praça algo distante, estava vazia, e solitário sentou no primeiro banco que achou, com as mãos na cabeça, como se estivesse expulsando fantasmas imaginários...

(Continua)
Página recebida por Gandharananda Shanti
Ditada pelo Espírito Ramés. (Premanandâchâryâ)

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Comentário de Ronaldo Oliveria em 22 junho 2009 às 16:39
Obrigado por esta mensagem. Sempre muito valioso para reflexão. Paz profunda...
Comentário de Mariza Moraes Santana em 17 junho 2009 às 11:00
Lindo! lindo! facinante!
Jesus sempre Jesus.
Obrigada irmão por postar essa maravilha.
Comentário de MariaInes Mena Barreto Sullivan em 16 junho 2009 às 19:03
Impresionante! Mas eu li o Livro acho que escrito por Chico Xavier e se nao estou enganada chama - se Ha dois Mil Anos, E a mesma Historia e maravilhoso, eu li quando estava em Cuiaba Mato Grosso.
Bem era isso,
Mariaines

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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