Uma reflexão!...

[ismael de almeida]

Uma reflexão!...

 

Ismael de Almeida

“Alteia- nos o pensamento, não somente para identificarmos a essência de nossos próprios desejos, mas sobretudo para que aprendamos a saber quais os planos que traçaste a nosso respeito.” EMMANUEL

Às vezes perdidos como nos encontramos nesse cipoal que é a existência humana, faz-se necessária, uma pausa para reflexão.

De uma coisa temos certeza, a morte é algo que dela ninguém poderá escapar, e todos teremos que morrer um dia. Então não resta dúvida de que o corpo é mortal e descartável. Neste raciocínio, estamos na Terra por tempo limitado com um objetivo, que se escapa do conhecimento de muitos, nem por isso deixa de ser verdadeiro: morreremos certamente!...

Mas sabemos que após a morte continuaremos a viver em outro plano, por que, afirma-se, somos imortais, e isso pelo menos é aceito pela grande maioria.

Assim sendo não somos o corpo, ele é apenas uma vestimenta para ser utilizado no plano denso físico, com o objetivo de adquirir conhecimento.

Os que não vivem na bestialidade, acreditam numa ordem superior, que rege por Leis Imutáveis, a vivência humana no mundo físico.

Portanto, o homem não é seu corpo físico, é uma alma invisível eterna e imortal.

Ainda nesse raciocínio, pela boa lógica, o homem está revestido de um invólucro carnal com determinado objetivo.

Aí, pergunta-se ao homem:  Porque valorizar tanto o corpo e colocar em segundo plano o ser real a alma imortal? Porque não valorizar mais o que irá viver para sempre?

Portanto, o homem não é seu corpo, e assim sendo, porque ser um dócil escravo de seu servo, fazendo-lhe à vontade? Não seria o caso de usar o corpo como seu instrumento, e servo, sem subjugar-se a sua vontade?

Todas as mazelas conhecidas e desconhecidas surgem em consequência do desmando desse servo desobediente, podendo mencionar as enfermidades psíquico-somáticas, atos que promovem danos e prejuízos ao próximo e a si mesmo.

O homem de fato é o governante, mas se deixa subordinar. Bastaria recusar atender os desmandos da sua personalidade, e assumir o comando de si mesmo, domesticando seu servo e ele se tornaria dócil e obediente.

Não atender os impulsos da personalidade, quando ela se encoleriza, agride e se rebela.

E observar sua personalidade, como realmente ocorre, um ser separado... embora, se acredite que ela seja o ser real, mas não é, pela simples observação, que se ela morre, e o homem é imortal, então ela não pode ser o homem real, por ser simplesmente mortal!...