Não estou falando de guerra, de dominação, mas de ascensão moral. Eles precisam vir para moralmente nos reduzir àquilo que somos: o planeta mais atrasado do Universo. Precisam vir para alertar aos espíritos encarnados na Terra da arrogância, da soberba, do egoísmo e da hipocrisia das crianças espirituais que habitam este planeta e que se consideram capazes de fazer aquilo que querem e imaginam, sem entender que se isso pudessem fazer estariam ferindo tudo o que foi ensinado pelos mestres à mando de Deus.
Está na hora de nesta noite, antes de dormir, pensar nisso. Pensar na responsabilidade que temos para com toda a obra de Deus, que os olhos humanos não alcançam. Está na hora de se entender que o Universo é muito mais do que aquilo que podemos ver, pegar, cheirar ou ouvir. Está na hora de amadurecermos como espíritos que somos.
Esta maturidade que estou falando, tem a ver com assumir os compromissos espirituais que nos comprometemos antes de vir para a encarnação. O nascimento carnal é um fruto do compromisso que o espírito assume com Deus. Ele, para encarnar, se compromete desta forma: Pai, eu vou me esforçar ao máximo para realizar minhas provações, para lhe provar que cresci.
Este compromisso vem sendo desonrado a dezenas, centenas ou milhares de encarnações. É essa responsabilidade que precisamos começar a assumir. Para isso, precisamos esquecer a responsabilidade material, ou melhor, não a usá-la como a verdadeira, mas pautar-se pela responsabilidade espiritual. Ao invés de brigar para vencer o outro, para pagar menos ou ganhar mais, devemos nos empenhar em brigar para provar a Deus que somos capazes de vencer a nossa provação que está contida na derrota, no pagar mais ou ganhar menos.
Precisamos nos lembrar que nascemos para brigar conosco mesmo para poder amar ao próximo acima de todas as coisas e não para nos satisfazermos vencendo o outro em qualquer dos campos da vida humana: moral, material ou sentimental...
Esta é a hora. A mudança do planeta que todos estão falando é isso. Ela se consiste no espírito dizer que basta de ser criança, que basta de brincar de evolução espiritual e se concentrar realmente em evoluir...
Chegou a hora de cada um assumir o seu compromisso espiritual com Deus, com o próximo e com todo o Universo. E, principalmente, o compromisso com você mesmo, aquele que fez antes da encarnação e que agora joga pela latrina abaixo em troca do prazer e da satisfação...
O maduro espiritualmente sabe que não nasceu para uma vida, mas sim iniciou uma encarnação, uma provação que pode levá-lo à elevação espiritual. Por isso, não espera dessa vida que ela siga os padrões humanos de felicidade, mas sabe da necessidade da presença da vicissitude (alternância das situações da vida) na sua existência corporal. Ele não busca o lado negativo, mas compreende quando ele vem.
Quando o perder (que é a vicissitude do ganhar), o sofrer (que é a vicissitude do ter prazer), a infâmia (que é a vicissitude da fama) e a crítica (que é a vicissitude do elogio) aparecem, o ser humanizado maduro não range dentes (sofre), mas glorifica a oportunidade do trabalho. Só a criança espiritual ainda quer ganhar, ter prazer, alcançar a fama e ser elogiado sempre. Ela vive assim porque não mede a consequência do seu querer.
O Universo vive em perfeito equilíbrio e nada pode desequilibrá-lo. Esta verdade não é conhecida pelos seres humanizados e por isso eles acusam desequilíbrio quando chega a sua hora de perder. Por não compreenderem o equilíbrio universal e viverem apenas apegados em si mesmos não veem que neste momento houve um equilíbrio, pois quando um perde outro ganha.
O ser maduro espiritualmente entende o equilíbrio do Universo. Mais: entende a interdependência das coisas e sabe que para um ganhar alguém tem que perder. Por isso, quando perde não se lamenta nem sofre, mas espera em silêncio a sua vez de ganhar. Isso os chamados extraterrestres compreendem e veem nos ensinar.
Os seres humanizados não compreendem as posses. Acham que tudo o que existe foi feito para eles possuírem e por isso querem dominar todas as coisas materialmente, moralmente e sentimentalmente falando. Imaginam que podem possuir tudo o que quiserem, mas não compreendem a impermanência das coisas.
Tudo se muda, tudo muda de possuidor. Isso é desse jeito porque tudo o que existe é de Deus e apenas é colocado à disposição dos seres universais como instrumentos de sua elevação espiritual. O objeto de cada um, a verdade de cada um e os amores e desamores que o ser humanizado possui num momento quando não servir mais para a sua elevação espiritual serão retirados.
Os seres maduros compreendem isso e por isso não sofrem quando a posse transitória acaba. Isso os extraterrestres compreendem e veem nos ensinar.
O ser humanizado por ser espiritualmente infantil é egoísta por natureza, ou seja, quer tudo para si. Não entende que para poder ter alguma coisa venceu alguém em uma disputa, pois para um ganhar alguém tem que perder. Com isso não praticam o amor a todos. Os extraterrestres compreendem isso e veem nos ensinar a vivenciar.
Ainda por ser infantil não vê a hipocrisia que cria para poder justificar seu egoísmo. Essa hipocrisia se consiste em dizer que está tentando ganhar para poder melhor ajudar outro, para poder ter uma vida melhor, para cuidar de seus filhos, de sua família e de si mesmo. Não vê que esta postura é hipócrita, pois o que realmente o satisfaz é o vencer e não o ter. Os extraterrestres sabem disso e veem nos ensinar.
O ser espiritualmente infantil ainda atende aos apelos da mente que afirma a necessidade de ser, estar ou fazer alguma coisa. Com isso não reconhecem o que o maduro sabe: que Deus é Tudo. Sendo ele tudo, como alguém pode querer ser alguma coisa? Os extraterrestres reconhecem isso e veem nos ensinar.
Os seres humanizados que são espiritualmente infantis ainda se imaginam criadores de situações ou de coisas. Ainda imaginam que conseguem dominar as coisas do Universo, criando para elas regras e equações científicas que afirmam ordenar tudo o que existe. Não compreendem que existe no Universo uma Causa Primária que a tudo ordena e que para isso segue apenas os ditames da sua obra (as provações necessárias para a elevação de cada ser) e não a uma ordem pré-estabelecida. Os extraterrestres sabem e por isso veem nos ensinar.
Este é o processo de amadurecimento pelo qual os seres humanizados precisam passar. Para abandonar a infantilidade eles precisam abandonar as suas vontades de ganhar. Para isso, precisam abandonar os seus desejos de vencerem sempre. Precisam abandonar suas posses quer sejam elas sentimentais, materiais ou morais. Para isso, precisam entender que existe uma Causa primária que tudo ordena no Universo. Precisam constatar a hipocrisia com que vivem a vida dizendo que estão praticando atos fundamentados em boas intenções, quando na verdade agem da forma contrária daquilo que dizem acreditar.
Para realizar este processo de amadurecimento os seres humanizados têm duas opções: ou agem por si mesmos agora ou esperam os extraterrestres virem e dar o puxão de orelha.
Fonte: Espiritualismo Ecumênico Universal - EEU: www.meeu.com.br
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