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Depois da Morte 
Léon Denis 
(1a Parte)

Iniciamos hoje o estudo do clássico Depois da Morte, de Léon Denis, de acordo com a tradução feita por Torrieri Guimarães, publicada pela Hemus Livraria Editora Ltda.

Questões preliminares

A. O que esta obra nos fala sobre a religião?

R.: Diz Léon Denis que a religião é necessária e indestrutível e deve ser o vínculo que liga os homens entre si e os une ao princípio superior das coisas, mas não pode ser reduzida a simples ritos ou preceitos, nem precisa de fórmulas nem de imagens. A religião deve perder seu caráter dogmático e sacerdotal e tornar-se científica. Veremos então ressurgir a doutrina secreta conhecida pela antigüidade, o advento da religião natural, simples e pura, em que cada pai será sacerdote no seio de sua família, mestre e modelo, e a religião será expressa pelos atos, pelo desejo ardente do bem. (Obra citada, capítulo I, pp. 15 a 18.)

B. Que são os Vedas e o que eles nos ensinam?

R.: Os Vedas constituem os primeiros livros nos quais se encerrou a grande doutrina, a religião primitiva da Índia. O sacrifício do fogo resume o culto védico; enquanto ele se realiza, os Assuras, ou Espíritos superiores, e os Pitris, almas dos antepassados, circundam os presentes e associam-se às suas preces. Os Vedas afirmam a imortalidade da alma e a reencarnação. (Obra citada, capítulo II, pp. 19 e 20.)

C. Que ensinamentos trouxe Krishna ao nosso mundo?

R.: Krishna foi o inspirador das crenças indianas e o primeiro dos missionários divinos. Renovando as doutrinas védicas, firmou-as sobre a idéia da Trindade, da alma imortal, da reencarnação e da comunicação com os Espíritos. Os males com que afligimos nosso próximo – dizia Krishna – seguem-nos como a sombra segue ao corpo. As obras inspiradas pelo amor aos nossos semelhantes são as que mais pesarão na balança celeste. (Obra citada, capítulo II, pp. 21 a 23.)

D. Quem foi Buda e quais os princípios do Budismo?

R.: Filho de rei, Sakya-Muni ou o Buda, viveu cerca de 600 anos a.C. Para o Budismo, a causa do mal, da dor, da morte e do renascimento é o desejo, e a finalidade elevada da vida é arrancar a alma aos laços do desejo, o que se consegue com a meditação, a austeridade, o desprendimento dos bens e o sacrifício do eu, ante todas as servidões e o egoísmo. Segundo Buda, a ignorância é o mal supremo do qual derivam o sofrimento e a miséria; por isso, é preciso conquistar o conhecimento, mas não só o conhecimento, porque a ciência e o amor são, no Budismo, os dois fatores essenciais do Universo. Enquanto não conquistar o amor, o ser terá de reencarnar. Cada um cumpre o seu próprio destino: a vida presente é a conseqüência das boas ou más ações praticadas em existências passadas. Tudo o que somos resulta do que pensamos: está fundado sobre nossos pensamentos, é feito dos nossos pensamentos. (Obra citada, capítulo II, pp. 25 a 30.)

Texto para leitura

1. As religiões antigas tinham dois aspectos, um aparente, outro oculto, secreto, reservado apenas aos iniciados. (P. 9)

2. A iniciação era uma revivescência completa do caráter, um despertar das faculdades adormecidas; não se limitava a estudos apressados, como hoje. Ensinava-se ali o segredo das forças fluídicas e magnéticas. (PP. 11 e 12)

3. O deísmo trinitário passou, da Índia e do Egito, à doutrina cristã, formando, dos três elementos de Deus, três pessoas distintas. (P. 13)

4. Os iniciados eram inspirados a ter tolerância por todas as crenças, porque a verdadeira religião não maldiz as demais. (P. 14)

5. Do ensino dos Santuários saíram os grandes semeadores de idéias: Krishna, Zoroastro, Hermes, Moisés, Pitágoras e Platão, cujos discípulos não souberam conservar intacta a herança de seus mestres. (P. 14)

6. A religião é necessária e indestrutível e deveria ser o vínculo que liga os homens entre si e os une ao princípio superior das coisas. (P. 15)

7. A verdadeira religião não pode ser reduzida a simples ritos ou preceitos e não precisa de fórmulas nem de imagens. (P. 15)

8. Podemos constatar que o número de crentes sinceros diminui a cada dia: chegamos a uma daquelas fases da História na qual as religiões envelhecidas se curvam sobre suas bases. (P. 17)

9. A religião deve perder seu caráter dogmático e sacerdotal e tornar-se científica. (P. 17)

10. Veremos ressurgir então a doutrina secreta conhecida pela antigüidade, o advento da religião natural, simples e pura, em que cada pai será sacerdote no seio de sua família, mestre e modelo, e a religião será expressa pelos atos, pelo desejo ardente do bem. (P. 18)

11. Os primeiros livros nos quais se encerrou a grande doutrina são os Vedas, nos quais se concretizou a religião primitiva da Índia. (P. 19)

12. O sacrifício do fogo resume o culto védico; enquanto ele se realiza, os Assuras, ou Espíritos superiores, e os Pitris, almas dos antepassados, circundam os presentes e associam-se às suas preces. (P. 20)

13. A crença nos Espíritos remonta, pois, às primeiras idades do mundo e os Vedas afirmam, ainda, a imortalidade da alma e a reencarnação. (P. 20)

14. Krishna, educado por ascetas no seio das florestas de cedros do Himalaia, foi o inspirador das crenças indianas e o primeiro dos missionários divinos. Renovando as doutrinas védicas, firmou-as sobre a idéia da Trindade, da alma imortal, da reencarnação e da comunicação com os Espíritos. (P. 21 a 23)

15. Os males com que afligimos nosso próximo – dizia Krishna – seguem-nos como a sombra segue ao corpo. As obras inspiradas pelo amor aos nossos semelhantes são as que mais pesarão na balança celeste. (P. 23)

16. Cerca de 600 anos a.C., um filho de rei, Sakya-Muni ou o Buda, foi acometido de profunda tristeza e imensa piedade à vista dos sofrimentos humanos; a corrupção e os abusos haviam invadido a Índia. (P. 25)

17. Para o Budismo, a causa do mal, da dor, da morte e do renascimento é o desejo, e a finalidade elevada da vida é arrancar a alma aos laços do desejo, o que se consegue com a meditação, a austeridade, o desprendimento dos bens e o sacrifício do eu, ante todas as servidões e o egoísmo. (P. 25)

18. Para Buda, a ignorância é o mal supremo do qual derivam o sofrimento e a miséria; por isso, é preciso conquistar o conhecimento. (P. 25)

19. A ciência e o amor são, no Budismo, os dois fatores essenciais do Universo: enquanto não conquistar o amor, o ser terá de reencarnar. (P. 26)

20. Cada um cumpre o seu próprio destino: a vida presente é a conseqüência das boas ou más ações praticadas em existências passadas. (P. 26)

21. Chama-se Karma a soma dos méritos ou deméritos conquistados pelo indivíduo; o Karma é, para todos, o ponto de partida do futuro. (P. 27)

22. Tudo o que somos, diz o Budismo, resulta do que pensamos: está fundado sobre nossos pensamentos, é feito dos nossos pensamentos. (P. 27)

23. Por volta do século VI, o Budismo exotérico ou vulgar, repelido nas duas extremidades da Índia, sofreu inúmeras transformações. A doutrina ensinada no Tibete permaneceu deísta e espiritualista. Por outro lado, tornou-se ele a religião dominante na China. (P. 28)

24. A lei da caridade proclamada por Buda é um dos mais poderosos apelos ao bem proclamados na Terra e sua doutrina, apesar de suas deficiências, é uma das maiores concepções religiosas que se firmaram no mundo e que oferece, em alguns pontos, analogias sensíveis com os ensinos de Jesus. (P. 30)

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«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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