EU DISSE ADEUS

[Luiz Soares da Silva]

Luiz Soares das Terras Nordestinas

Os movimentos criam os momentos que se juntam nas emoções. A dinâmica dos acontecimentos nos leva a uma procura, a uma justificativa, a uma postura que possa nos servir de referencial.

Tenho afirmado sistematicamente que a grande mudança acontece de dentro para fora. Quando atingirmos a magnitude deste gesto e sentimento interior surge, como já se faz notar os ditames questionadores. Comprovadamente tal comportamento acontece sem que tenhamos de constatar qualquer forma de manipulação.

Ontem éramos dependentes de tudo e de todos. Vivíamos sob a égide do antagonismo destrutivo do pensamento e comportamento livre, com liberdade total. Estamos aprendendo a vencer tais paradigmas, que nos tornaram plateia e não atores e verdadeiras sementes estrelares.

A corrente está se partindo. Os dogmas, as limitações, a dependência, a indecisão, o temor, o medo e a subserviência vão aos pouco se dissipando e entrando em nós via Luz da Verdade. A insegurança nos colocava como sendo verdadeiros tementes. Tementes aos nossos sonhos e realização. Ficávamos na esperança do Deus dará.

A certeza de como devemos avaliar, entender e compreender estes novos tempos ainda estão e continuarão ao nosso inteiro dispor. Basta você encontrar uma janela, uma fresta, um pingo de liberdade com autenticidade que existe dentro de cada um de nós.  A dependência é um estágio nocivo a sociedade humana. O desejo de posse materializado nos transforma de livres para escravos. Não que descartemos alguns bens materiais e monetários. Não! Devemos sim aprender a manipulá-los sem o sentimento da ambição e do egoísmo.

Eu disse ADEUS a esta forma, a este conceito, a esta imposição que me tira de exercer a minha liberdade total. Se eu não confiar e acreditar no que EU SOU, como então poderei entender a grandeza de compreender a amar verdadeiramente ao meu próximo?

Na maioria das vezes nos deixamos levar pela forma chantageadora que muitos lobos com pele de cordeiro procuram interferir no nosso comportamento. O mais pitoresco seria pagar a alguém para pedir ao MEU PAI ou a MINHA MÃE por mim, pelos meus problemas, pelo meu destino – Pura Utopia!

Ainda bem que apenas existe dentro de mim uma verdade, qual seja: Amar a Deus sobre todas as coisas e, ao próximo como a mim mesmo – ponto final. Em assim sendo devo estar voltado para as informações, as instruções, as suposições que querem me infundir? Claro que não. Neste caso me vem a mente a chamada Lei de Murici – cada qual que cuide de si.

Todos os dias e em todos os momentos somos bombardeados pelas incertezas. A incerteza da fome, da saúde, da educação, da segurança, do vício, da banalidade, da promiscuidade, das imbecilidades rotuladas que chegam todos os dias nas nossas portas. Eis os nossos surrados desafios e, uma bandeira que devemos ter a coragem de suplantar. Sair do trivial e adentrar no conceito maior da vida.

Os fatos geram os atos. Os atos estão e continuarão a nos cercar todos os dias. Porém, não devemos esquecer que o sistema para ser operante depende do meu entendimento, do meu esforço, da minha contribuição, do meu sacrifício, da minha determinação para que ele possa servir a todos igualitariamente.

Pense nas suas e nossas asas. Pense e adote uma postura de quem se coloca não como sendo uma pessoa a mais na multidão; mas, sim uma criatura que tem conhecimento e responsabilidade consigo e para com os outros. Vamos avançando gradativamente, pois o CÉU esta e continuará sempre ao nossos dispor. Usemos, portanto as assas que nos conduzirão a um processo de pura realização e muitas felicidades.

Abraços fraternos do Luiz Soares.