Liberdade, Funcionalidade e Criatividade.

[Luiz Soares da Silva]

Luiz Soares das Terras Nordestinas.

Não tem sido fácil imaginar o gozo total da liberdade. A liberdade que tanto almejamos e sonhamos. A liberdade que nos credencia a sermos independentes. A liberdade que nos transforma em criadores e criativos. A liberdade que nos coloca em perfeita sintonia com a sinfonia maior, ou melhor, dizendo, com a orquestração do amor irrestrito.

Convenhamos. Mesmo com vindas sucessivas com uma única missão em promover a união Crística em tom maior, sempre nos deparávamos com os ditames de um regime, onde sempre imperava a subserviência, a dependência, o fanatismo, o beatismo e tantos outros paradigmas, fruto do invencionismo, com um único intuito de nos tornar seres indolentes e tementes a um princípio que nos fez e procurava a todo custo nos fazer lembrar a nossa condição de seres Cristicos libertos.

Mesmo considerando a vinda saudável de tantos profetas, a sociedade humana não conseguia visualizar, entender, compreender e assimilar, que a nobre missão desempenhada maravilhosamente, por cada um deles tinha como objetivo, nos mostrar que éramos livres. Cada profeta culminando com a vinda do Cristo foi aos pouco abrindo novos horizontes. Em algumas ocasiões o Cristo nos dava dica da nossa imortalidade, da nossa autonomia, da nossa capacidade de maestria. Lembrem-se: Pais perdoem-lhes porque eles não sabem o que fazem! Orai e vigiai! A vontade do Pai! E assim sucessivamente.

Todos os chamados milagres sempre procurava direcionar que algo maior se colocava a disposição de todos nós, sem que tenhamos tido a habilidade e entendimento, para compreender o quanto somos livres e independentes. Em linhas gerais e concomitantemente ouvíamos, escutávamos e, mesmo assim, não ultrapassávamos a linha da dependência. Como fuga nos vinculava insistentemente mais e mais a cada um deles, como se fossem o final e, não o começo de uma situação de maestria.

A vinda o Cristo foi o marco regulatório. Quando afirmava que a 2.000 não chegaríamos estabeleceu um tempo cronológico, uma abertura, uma porta para que nos sentíssemos seguros e confiantes, de modo a preparar a grande travessia. O termo adotado passou a ser da ascensão. Erroneamente assimilamos que tudo iria acontecer como um estrondo de um forte trovão. Tudo seria varrido e modificado como num passe de mágica. Alguns imaginavam como ainda poucos imaginam que a vinda do Criador seria na forma de um grande e suntuoso JULGAMENTO.

Em verdade chegamos ao limiar dos novos tempos. Não tivemos trovões e nem JULGAMENTO. O quadro dantesco imaginário não se realizou, chegando a causar frustrações e desânimos. Mas, gradativamente e pacientemente fomos sendo preparados para assumirmos a posição, por direito advindo do Pai, a nossa liberdade. O cenário está sendo modificado, a cobertura vegetal, as geleiras, os vulcões, os poderes da água, do ar e do fogo, vão se fundindo como um grande esforço concentrado, visando à limpeza e beleza de um ambiente de felicidade e harmonia.

A faxina vai mais além. Com uma cirurgia milimetricamente a magnificamente possível, o nosso corpo também passa por modificações estruturantes. O nosso velho DNA em sua dualidade vai sendo ajustado e, assim passarmos a vivenciarmos a trilogia do complexo cristalino. Os nossos surrados sentidos estão sendo desenfaixados, polidos e adquirindo as habilidades que nos irá permitir a nos comunicarmos com todos os seres vivos do ar, da terra e dos mares.

E agora? Como iremos nos sentir e assumir o comando e identidade com todos estes incomensuráveis valores e patrimônios? Lembre-se que cada um destes valores é intangível. Assim, a materialidade deixa de ser o grande referencial. A saúde, a beleza, a juventude, a graça, a leveza do ser será o grande tesouro que iremos possuir. É claro que iremos necessitar da complementação à nossa sobrevivência, desta feita como seres cristalinos. A energia vital será diferente. Ela já existe e poderá nos tratar como – COMPARATIVAMENTE – a uma potente e eficiente bateria.

Em verdade deixaremos de ser parte e nos tornarmos maestros abnegados. Em verdade haveremos de sonhar, imaginar e constatar que o nosso poder advém de algo maior e, por isso mesmo haveremos de pensar e agir coletivamente. O ego, a individualidade, será banido definitivamente. Seremos criadores, seremos criativos e, assim poderemos, de fato, exercer a divina missão de nos tornarmos espelhos cristalinos, sob os olhares e proteção de um ser maior, que teimamos carinhosamente de chamá-lo PAI SUPREMO.

Vamos! Pense! Imagine e acredite que assim será o processo advindo do termo ascensão. É, por fim a fusão da Liberdade, Funcionalidade e Criatividade. Sejam felizes e curtam cada um dos gloriosos momentos atuais.

Abraços fraternos do Luiz Soares.