MOMENTOS

[Luiz Soares da Silva]

Luiz Soares das Terras Nordestinas

Aguardamos com uma ansiedade, de certa forma insistente, por alguns acontecimentos advindos pós 2012. Mas, considerando a máxima de que existe tempo para tudo entre o infinito e o planeta, nada a considerar.

Concomitantemente é preciso considerar que para se modificar o todo, se faz necessário, antes de qualquer coisa, se promover alguns ajustes de ordem interior. Aos poucos fomos abandonando aquela prerrogativa de considerar a nossa preocupação para com o nosso próximo. Gradativamente enveredamos por um caminho de ordem estritamente pessoal.

A máxima desse desempenho foi o resultado da nossa convicção contida, de forma inconteste dentro do principio do EU SOU. A concepção do EU SOU nos transportou para outra realidade e comportamento. A autonomia passou a ser o enfoque ou referencial para um novo tipo de jornada. A jornada que se voltou para a descoberta das nossas características intrínsecas, pessoais e intransferíveis, dos nossos dons, dos nossos irredutíveis princípios e, ainda daquilo que nos separava do nosso EU SUPERIOR.

A dualidade antagônica vai se dissipando gradativamente, a cada momento da nossa evolução incentivada pela energia que circunda o planeta. Em assim sendo todos os extremos antagônicos vão dando lugar a apenas um sentimento, qual seja o AMOR INCONDICIONAL.

Somos um produto que se pautou não somente nos acordes do materialismo, como também, até mesmo em alguns indicativos espirituais que os nossos sentidos tão bem expressam. Para melhor exemplificar: rico x pobre ou amor x ódio, respectivamente. Para consolidar o momento ou momentos ainda a serem vivenciados na transição operante, paulatinamente vai surgindo a figura de um ser iluminado, resplandecente e cristalino.

A abundância será sempre auferida, desde que tenhamos a convicção dos nossos desejos em tempo real. Lembramos que isto não mais atenderá aos paradigmas do antagonismo. Não. Viver em abundância representa estar ausente do espaço dominado pelo tempo. Viver a abundância representa um estágio evolutivo, sem que tenhamos de nos vincular, de qualquer forma a alguém ou até mesmo a própria natureza. A tentativa de explicação pode trazer duvida a muitos. Com certeza!

Sempre foi dito que o ser humano estaria deixando a composição baseada no carbono, para se transformar, milimetricamente e paulatinamente em indivíduos cristalinos. Nesse processo cada vez mais estaremos absorvendo a intensidade luminosa, como se nos transformássemos em potentes baterias. Adquirindo a LUZ seremos ou passaremos a ser SERES ILUMINADOS. Seres não tem sexo, não são submissos, não se completam com o seu oposto, não recorrem a expedientes para satisfazerem as suas vontades e desejos.

Por outro lado o planeta também já deixa transparecer as suas mobilizações, com vistas a sedimentar o processo que concebemos e tanto esperamos. Neste emaranhado de forças surgem os vulcões, complementados pela insistência dos raios solares, que por sua vez interferem na temperatura do planeta. O clima se ajusta de uma forma bem consistente e, pode causar ainda muitas surpresas, se considerarmos a maior forma de nutrição da vida, numa concepção de carbono, qual seja a ÁGUA.

Pode haver erupções. A temperatura pode alcançar valores máximos bem incomuns, pode haver baixas temperaturas, sem que a humanidade se ligue ou passe a meditar sobre os fluxos e refluxos de cada uma desses momentos. Mas, na hora em que começar a sentir o drama da falta ou manuseio da água, com certeza muitos irão despertar para algo que supostamente nos foi dito, em tempos passados.

Não estaremos sendo penalizados propositadamente. De forma alguma. Apenas seremos ou estaremos sendo induzidos a iniciarmos um processo intrínseco de VALORIZAÇÃO. Por consequência estaremos despertando para todos os nossos recursos naturais, imaginando algo que se façam diferentes, sob um olhar mais complacente da nossa parte. A cada momento vivenciado mais e mais estaremos nos voltando para a nossa verdadeira origem, qual seja a LUZ.

Por incrível que pareça me vem à mente um velho provérbio: Há entre o homem e o tempo contradições desiguais. O diz e não faz, o tempo faz e não diz. O homem traz e não leva, o tempo leva e não traz.

Abraços fraternos do Luiz Soares.  

 

[Dione Cavalli]

Maravilhoso texto do despertar...O despertar do amor incondisional...Agradecendo a partilha...

A dualidade antagônica vai se dissipando gradativamente, a cada momento da nossa evolução incentivada pela energia que circunda o planeta. Em assim sendo todos os extremos antagônicos vão dando lugar a apenas um sentimento, qual seja o AMOR INCONDICIONAL.

Namastê