Segundo os tibetanos, formas especiais de cura se dão através dos mantras, baseiam-se nas sílabas místicas e nos canais sutis do corpo. É afirmado que certas sílabas mântricas marcam os pontos em que os intricados sistemas de canais se entrecruzam. Diz-se que os sons mântricos existem dentro das veias psíquicas misturados com o pensamento. A meditação sobre os mantras nos pontos cruzados ou se preferir nós, das veias, aclara a sílaba do mantra e cura a doença. Este é o processo curativo da tradição tibetana Vajrayana.
Quando ocorre a visualização dos nós (pontos energéticos) de um particular meridiano do nosso planeta e entoamos um determinado mantra através da via verbal ou mental estamos trabalhando com a cura mântrica atingindo o core (cardíaco) do planeta que reverberá nos canais da Humanidade, desobstruindo a energia em diversos níveis. Um outro método de cura planetária é a massagem. Por meio do nosso contato com os elementos terra, água, ar e fogo estamos carregando o corpo sutil do planeta de força vital.
ASHTHAR SHERAN, é um nome no qual encontrei chaves para uma compreensão do trabalho desta Legião. Foneticamente o H é mudo, sendo assim de Asthar temos Astar, por observação notei que detrás para frente "ratsa" ou Rah-Tsa; RA(H) é um mantra poderoso e associado a energia do Sol (Logos) Físico deste Sistema Solar que é uma encarnação do Sol Galáctico, uma descida de matéria criadora, vital, energética para sistemas solares diversos espalhados nesta Galáxia.
RA tem o valor energético semelhante ao mantra do faça-se a Luz (Fiat Lux). Em tibetano, "rtsa" são os numerosos canais sutis de ligação com os centros energéticos do corpo humano, seja físico, bioplasmático, mental ou espiritual. Unindo estes dois conceitos temos o acesso mântrico para a vitalização dos nossos corpos ao centro Galáctico.
Ashtar é, no meu entender, a Legião de consciências unificadas ao princípio do Criador, acessando os canais, os nadis, os meridianos do nosso grande organismo que é a Terra para prepará-la a fim de receber, através dos seus canais, as ondas vibratórias que vitalizam e dão sustentação energética a este momentum de transição de Eras.
A Terra tem como o seu cardíaco o somatório da essência energética do cardíaco de cada um de nós. Acredita-se na Tradição Tibetana e na Medicina Tradicional Chinesa que as essências vitais as quais alimentam os nossos corpos tem origem e são geradas a partir do canal central que é situado em cada ser humano no centro do coração, é composto da quinta essência, isto é, o ch'i, ou energia vital que flui por todos os meridianos do corpo, nutrindo os diversos órgãos.
Quando as emoções coletivas negativas bloqueiam os canais ocorre uma obstrução das correntes magnéticas e elétricas vindas do Cosmo e o padrão vibratório torna-se mais grosseiro, o mundo exterior é notado neste mesmo padrão vibratório, ou seja, negativamente, não permitindo que a quinta essência (energia prima cósmica) penetre nos meridianos e ativem os centros de consciência de uma determinada rede. O eixo da Terra, que é uma linha imaginária, pode ser visto como a espinha dorsal, por onde as energias de sustentação e vitalização penetram e distribuem-se pelos seus diversos meridianos (canais) aos quais estão mantendo os órgãos (continentes) do planeta vitalizados. É uma imensa malha de pescador com nódulos específicos em pontos nos quais energias se cruzam. Em termos macro, a Terra é o nosso reflexo energético, em momentos vibracionais coletivos baixos ela capta freqüências compatíveis da Galáxia.
Do termo Sheran extraí o princípio das polaridades feminino (Sh) e masculino (Ran - corruptela de Ram), positivo e negativo já unificados, denotando que este ser não é regido pela lei da bipolaridade, não tem registros kármicos neste 07 planos físicos densos.
Ashtar foi e é, a meu ver, o encarregado, sob a forma de uma legião de Seres, em preservar o fluxo da energia divina em nosso planeta, exatamente como um administrador da imensa rede magnética (canais) que cerca o planeta e nutre desde os níveis sutis até o concreto.
Os tibetanos sustentam que a consciência pode ser afetada através da pele onde o caminho da mente entra em contato com o mundo exterior. Os exercícios respiratórios servem para fortalecer o ar vital e para abrir os canais do corpo sutil gerando, desse modo, saúde para o corpo físico desde o interior. Analogamente temos as florestas, matas, o ar que respiramos nas cidades como um meio de acesso à cura do corpo físico da Terra. Se nós e a Terra (Gaia) estamos doentes é porque há um desequilíbrio no que estamos empreendendo. Oferecendo-nos uma oportunidade para descobrir onde perdemos esta condição de estabilidade e reconhecer os atos negativos passados, são fundamentais a fim de podermos praticar o autodesenvolvimento para evoluirmos pela autocura planetária.
Pelo poder desta decisão em não voltarmos a cometer transgressões, pela força da nossa meditação, a luz da chave mântrica que gira em seu coração será irradiada para os seres deste Universo, cuja luz voltará para a Terra penetrando através do chacra coronário, fazendo com que o nosso corpo interno se torne luminoso e que de outros planetas, humanidades vejam que aqui na Terra, onde pisamos, já existem estrelas.