A LIBERTAÇÃO DA LIBERDADE

[Luiz Soares da Silva]

Luiz Soares das Terras Nordestinas.

Na procura de um tema lá me deparo com dois magníficos dogmas, que faça questão de reprisar: "A verdade é que muita gente cria regras para não ter de tomar decisões." - “Há homens que parecem grandes no horizonte da vida privada, e pequenos no meridiano da vida pública.” A primeira de Mike Krzyewski e a segunda do Marques de Maricá.

Como você definiria um sujeito que tem mania de falar com as flores? Seria a doença de a loucura querer conversar com as flores? Seria doença a não ser que acredite que elas respondem. No fundo, elas podem não responder, mas que nos entendem, entendem!

A energia acumulada é quem determina a nossa capacidade de estarmos sintonizados. A sintonia é um momento de puro êxtase. A sintonia ultrapassa toda e qualquer modelo de manipulação. A sintonia é sua, na sua frequência, no seu estagio de iluminação, dos seus conceitos e princípios de vida. A sintonia é o reflexo ou caminho para a libertação da liberdade.

Aparentemente a natureza pode nos colocar dentro de um labirinto de regras. Melhor não confundir regras com postulados estatísticos. A regra que a natureza apresenta está inserida num fluxo. O fluxo está dentro de uma espiral que gira e se desloca no universo infinito. Portanto não seria admissível nos situarmos como estáticos num universo em eterno movimento. Daí, o simbolismo, a grandiosidade da vida é saber estar, ser e tomar decisões.

Ainda teimamos em decifrar o ELO PERDIDO. Ainda nos preocupamos em nos fazer pautar em enunciados que em nada podem ser explícitos ou oportunos na atual conjuntura. Se perdermos o rumo nos agarramos em algo que chamaria de processo retrospectivo da ILUSÃO. A ilusão seria defender e se pautar num universo cheio de preconceitos e limitações. A ilusão nos coloca em linha frontal com o nosso maior temor qual seja o EGO. O ego nos torna reféns das nossas incertezas, quando admitimos conceitos importados e que tentamos alucinadamente imprimir na nossa personalidade.

Assim como existem os grandes homens na vida privada, também haveremos de encontrar grandes expoentes na política. Será que esta regra pode ser admitida em todos os sentidos que alguém tenta conceituar? Claro que não. A vida privada é uma decisão que não sofre a interferência do comportamento banal. A mola inspiradora está arraigada dentro do seu ser. Já o conceito político este sim pode direcionar e até mesmo nos facilitar o resultado. O espírito público é um dom sem precedentes. Mas, a vaidade externada com os objetivos determinam a consagração ou a derrota pelo esquecimento.

A vida privada e a política, sem dúvidas ainda exercem forte influência no comportamento, com a dependência dos desejos frustrados. Comparativamente a sabedoria com a humildade forja novos paradigmas de certa forma antagônicos. Os sábios formulam pela paciência e sua forma simples os grandes enunciados que, por sua vez estimulam novas descobertas e formalizam conceitos inimaginários. A imaginação neste caso se torna uma evolução, a modernização, a facilitação que a muitos irá beneficiar.

A vida nunca foi e nunca será submissa. A vida é sim um verbo transitivo direto. A vida seria, por assim dizer a descoberta do ilimitado, dentro de um limite altamente transitivo. Nada o É e, assim nunca o SERÁ, a não ser a explosão da energia que nos torna parte, que nos torna uníssonos de nós mesmos. É esse postulado que nos confere a medalha da congratulação. A congratulação do ser e estar, sempre a procura de melhor nos avaliar, nos aperfeiçoar, nos superar e nos colocar na luz. A luz que nos torna filhos do universo. Na luz que nos diferencia não em posses materiais; mas, sim na grandeza do respeito ao próximo e, na perfeita comunhão com todos os seres vivos da natureza que cordialmente nos completam.