Anjo de Luz

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DESEJO-TE...


Desejo-te a paz do ar que passa suave.
Das ondas que mansas quebram na praia.
Da terra quieta que pisas com teus pés.
Desejo-te toda a beleza das flores.
Pois com seu perfume e ternura
são mensageiras de amor e paz.
Desejo-te a luz do sol ,
o brilho das estrelas...
Os pássaros cantando toda a beleza de um novo dia.
Desejo um mundo feito só pra você.
Um mundo sem violência , sem medo.
Um mundo cheio de certezas...
E muitas bênçãos de Deus..


Compartilhar – Colaboração de Imamaiah. Vando,20.002.2009: www.supraconsciencia.blogspot.com

QUEM É?


Quem fiscaliza o fiscal?
Quem emprega o empregador?
Quem professa o professor?
Quem supervisiona todo o bem e todo o mal?
E quem traz alívio a um coração sofredor?
Quem olha por nosso olhar, quem faz a luz do sol brilhar?
E quem guia o guia que te guia?
Quem inspira a poesia?

Quem está na pena do escritor e quem nos coloca além do prazer e da dor?
Quem é que está agora bem aqui?
E quem é que assiste o labor do trabalhador?
Quem é que vela o velador? E quem observa o observador?
E quem é que está a todo instante no calor
De um coração que aspira elevação,
De um coração que pulsa na sincronia dos dias,
Em harmonia - E sintonia -
Com a pulsação da cada átomo
E das estrelas do universo infindo?

Quem é que faz a flor desabrochar,
A semente doar os frutos
O bebê sorrir e mamar
A mãe suspirar gratidão e proteger seus amados rebentos?

Quem é que faz os caminhos se abrirem e o por do sol tão lindo,
Que nos dá sempre um novo dia, nosso ser colorindo?
E que proporciona o milagre
Da alegria do viver
Na biografia de cada um
E no coração de nossa alma?
Alma de quem, em vigília e oração, na sagrada calma,
Irradia de perto para longe,
Como o adolescente, o monge,
Todo o esplendor
Da sublime e feliz vibração superior
Do incondicional Amor?

Quem é que nos diz no íntimo recanto da consciência,
Que a persistência no Bem, na Serenidade com Ciência
Nos brinda o retorno em bênçãos
E nos realiza em glórias?

Quem é que num oceano interior muito pacífico
Dentro de mil sóis fantásticos da luz do espírito,
Nos murmura suavemente:
A Tudo podes almejar!
A Liberdade veraz podes conquistar!
À Casa do Pai, ao Paraíso, podes retornar!

Quem é que nos faz unos e fraternos com todos,
Nos espelha os Céus do Criador,
Nas peregrinações dos homens rumo à Luz?
Quem é que sutilmente nos conduz,
À compreensão e vivência maior da Verdade,
Da superior Realidade,
Que nos faz conhecer-nos,
E, portanto, conhecer a Razão da Vida?

Quem é que em todas as nossas lidas,
Nos preenche de paz, de ânimo, de fé, de esperança
Como o desabrochar de uma flor ou uma criança
Fazendo-nos ver a Chama Eterna da Vida?
E que, onipresente nos acontecimentos,
Desfaz de nossa alma todos os tormentos,
E abrindo-nos novíssimos horizontes,
Se revela num grão ou numa montanha,
No vôo de um beija-flor,
Na mágica transcendente de um sorriso
Transformando nossa alma, alegrando todas as almas
No mais puro e belo Amor?

Quem é Aquele que sempre esteve, está e estará
Nos aguardando dentro de nós,
Nos esperando para o Encontro vitorioso final
No paraíso da Bem-Aventurança infinita,
Da suprema felicidade da dita
Destino de todos os seres?
E que a cada instante, cada segundo,
Nos dá Sua infalível proteção
C’a assistência de Seus Anjos
Com Seu Amor tão profundo?

Tens Fé?
Então, Quem é?



emamoreluz@gmail.com – www.supraconsciencia.blogspot.com


ROSAS ESQUECIDAS...


Amizades que no ontem se configuraram verdadeiras,
Amizade que hoje estão semi-adormecidas,
E que às vezes representam indeléveis feridas,
Que se nos cravaram na alma...

Amizades que todos tivemos e temos e teremos um dia,
E que como uma brisa, ou uma ventania,
Nos calaram fundo...
Hoje ainda são presentes, presentes em um átimo de segundo,
E que nos fazem sentir no coração
A grandeza de Deus a providenciar reparação...

Amor, amizade, amigo... Que os céus fizeram acontecer,
Nesta imensidão do espaço, no mesmo tempo presente,
Em que aqui estamos a viver...
São pérolas únicas de um grande colar de vidas,
São rosas esquecidas,
Num canto da sala
Onde ao vê-las hoje sei que nunca estivemos separados!
E que a contingência do tempo hoje mais alto me fala,
E que o amor e a sabedoria no lembrar, faz-me ainda mais amar,
E assim consolado, coração mais feliz, no silencio se cala.

Sabendo que a maestria da vida,
Fazem de minhas rosas esquecidas,
Sementes de oração,
Adubos de gratidão,
Vivências de comunhão...
Em um tempo fora do relógio, em um espaço fora de léguas...
Sabendo que para sempre estamos todos unidos,
E que rosas ou cravos esquecidos,
Alimentaram nossa alma...
E que assim hoje as quero ressuscitar,
Dentro de um onipresente amar
Aqui, bem aqui pertinho de Deus.
Deus que jamais nos esquece.
Que sempre nos responde a mais simples prece
E nos concita saber
Que todos somos um só!
Que moramos no amplexo divino
E que às vezes, é sábio esquecer.
Perdoar as dores do tempo... E tocar adiante!
Cultivando novos e belos jardins,
Rosas, margaridas, cravos, alecrins,
E assim poder ofertar
Às amizades antigas, às que virão,
Doce e suave perfume
Da humana e imprescindível comunhão,
Como linda melodia, como suave ária,
Nas dádivas dos encontros e nas aparentes despedidas
Nos sinuosos caminhos da vida,
Que sempre nos fazem relembrar,
Rosas esquecidas...





Ivanildo Falcão da Gama
Caldas Novas (GO), 27 de fevereiro de 2009.

Vando: emamoreluz@gmail.com – www.supraconsciencia.blogspot.com









“Quando dás um passo em direção a Deus, Deus dá mil passos em direção a você.”

Provérbio popular.

SER > ESTAR > PERMANECER > FICAR > SER



SER


O que pode significar Ser? Em verdade, quem SOU eu? Eu sou bancário, eu sou professor, eu sou artista, eu sou motorista de praça, eu sou dona-de-casa, eu sou estudante, eu sou cabeleireira, eu sou ótimo comerciante, eu sou pai, eu sou mãe, eu sou filho, eu sou avô, avó... Eu sou linda, eu sou feia, eu sou gordo... Eu sou magro, eu sou ignorante, eu sou sábio... Eu sou o dono do pedaço... Eu sou péssimo para lembrar nomes, eu sou muito bom para... Eu sou alegre, eu sou triste, eu sou só...

Olha só: todos esses “eu sous” aí de cima, bem como uma infinidade a mais pertencem, não ao “Eu” de cada um de nós. Referem-se basicamente a posições, cargos, profissões, papéis que desempenhamos na família e na sociedade; estados psicológicos, padrões, estados mentais fixos... Que pertencem ao nosso euzinho-personalidade. Aí você pode me dizer: Certo amigo, mas nós sabemos que esses eusous representam mesmo nossos papéis, aquilo que fazemos aquilo que acreditamos, mas, eu sei que são papéis, cargos, etc. Como ser diferente disto? E na verdade não somos isto também?

Krishnamurti, para simplificar, divide a humanidade apenas em duas categorias: a) aqueles que sabem e b) aqueles que não sabem. Na maioria das vezes, mesmo sabendo que nos autorotulamos por nossa profissão, atividade, papeis e estados psicológicos ou mentais, nosso sistema de crenças ou posições políticas ou filosóficas, nós acabamos por acreditar, consciente e subconscientemente que verdadeiramente nós somos esses rótulos e papéis... E o que é pior: que nós somos essa ou aquela psicopatologia ou patologia... Somos “cegos”, somos “mudos”, somos “neuróticos”, somos “diabéticos”, somos “estressados”, somos “elétricos”, “introvertidos” ou “extrovertidos”, somos tenor ou contralto... Somos “metódicos” ou “sistemáticos”, somos jovens ou velhos... Você já entendeu. Muitos desses rótulos nos são colocados pela sociedade, pela família, já nos primeiros anos de nossa infante e desprotegida personalidade em formação. Mas, muitos deles, ao longo de nossa jornada terrena, somos nós próprios que, de boa intenção ou incautos, somos nós mesmos que nos colocamos... E passamos anos e anos... Senão a vida toda, acreditamos que somos isto ou aquilo.

Na verdade, esse primeiro “eu sou” representa apenas um primeiro estágio de autopercebimento por que passamos. E essa lista interminável lá de cima vai nos moldando, “formando” nossa personalidade e assim...nos trazendo grandes limitações a partir do instante em que damos força a esses rótulos, ou damos guarida a uma crítica irrefletida, aumentando inclusive a nossa coleção de medos, acreditando mesmo que somos esses rótulos e papéis. E repetindo, repetindo, repetindo para nós mesmos e muitas, muitas vezes para os outros... O que somos! Aí veio a máxima de Descartes que, invertendo completamente a valoração íntima de cada um, espalha no inconsciente coletivo de milhares, quiçá milhões de indivíduos que “Cogito, ergo sum” (Penso, logo existo)! Um cachorro pensa? – Talvez não. Uma planta pensa? – Acho que não como nós. E quando estamos, em raras ocasiões para a maioria, com a mente em branco, quando em estado de meditação nos encontramos sem pensamento na mente? – Ainda existimos? Endosso o pensamento que a máxima correta é exatamente o inverso: Ergo Sum, cogito. (Eu sou, portanto, penso)

Assim, na verdade, o que falamos até agora, não representa a essencialidade de nosso, ser, está, antes, ancorada no próximo verbo...:

ESTAR

Aquilo e muitos “aquilos” com que definimos nossa personalidade, posições e papéis, configura o nosso “ESTAR”. Você lembra das palavras sábias daquele ministro (Magri), quando, na mídia, disse: “Eu não sou ministro, eu ESTOU ministro”... Não é certo? – Amanhã não será mais, terá outro cargo, estará em outra. Portanto, é muito interessante que saibamos separar – conscientemente – as nossas posições e as rotulações com que agimos no mundo; mas, primacialmente, sabermos que não somos esses rótulos, diplomas ou estados de espírito. Se nós nunca questionarmos isto, vamos vivendo... Ao sabor dos ventos, como uma folha seca que caiu da árvore. Se toca uma música alegre, ficamos alegres, uma música melancólica ficamos melancólicos, se estamos trabalhando ou em companhia de quem gostamos, está tudo bem, mas, caso contrário...”Eu não posso viver sem você!” – E se o amigo, namorada, esposo (a) ou amante passa de plano, não está presente ou vai embora? O que será de nós? Você alimentou o pensamento, você disse milhares de vezes que só será feliz na companhia de sua outra metade da laranja... Você se autocolocou dentro de um compartimento estanque, dentro de um escaninho onde tudo na vida, no seu modo de ver é assim, ou assado... Você cristalizou seu pensar... Você tem uma opinião sobre tudo... Você caucionou sua felicidade em algo externo a você ou penhorou seu bem estar em valores muito superficiais, ilusórios e muito fugazes... E quando a própria vida lhe coloca em posição contrária às suas crenças... Quando você vê que está em cheque tudo aquilo que mais acreditou e difundiu, quando a realidade inesperada da vida ou as pessoas “puxam o seu tapete”, o que acontece com você? O que acontece conosco quando se dá a vida por uma idéia ou um pensamento mais forte do que concreto?

Você assim ESTÁ estático perante sua própria vida. Há quem mate. Há quem morra. Há quem entra em profundo estado de depressão... Porque os acontecimentos da vida não foram, ou não são do jeito que você sempre sonhou. Na forma cristalizada que sempre acreditou... Quando todos aqueles papéis, rótulos, autojustificativas, caem por terra, quando a vida lhe solicitou Algo mais e a ver mais longe. Quando a vida, generosamente, lhe ensina que é preciso fluir junto com ela... Que é preciso acordar e fluir no devir de cada instante. Que é preciso ser como um sol, uma nuvem, uma montanha, a chuva, o mar... Toda a natureza: Doação constante, Amor na ação sempre dinâmica e renovada.

PERMANECER-FICAR

Assim, quando você pensa-acredita que seu “eu sou” são aqueles rótulos, papéis, profissões, etc, você automaticamente se prende – e se limita, se confina – a eles. Muitas vezes nem querendo você consegue “pular o muro” de seus/nossos tão arraigados pré-conceitos. E aí vamos PERMANECER nessa ilusória situação: em parte porque a família, a cultura, a sociedade e os preconceitos científicos, filosóficos e religiosos assim ditaram a você. E em grande parte porque você se apropriou dessas idéias... Tendo-as, como irrevogáveis... ”Imexíveis”. Aí estamos permanecendo dentro de nosso velho edifício conceitual, nossas crenças inabaláveis, nossas opiniões “absolutamente inquestionáveis”...

Se você permanece, e FICA sempre assim, pergunto-lhe: O que aconteceria na consciência de alguém que, sessentão, oitentão... Num leito de hospital ou na solidão não cultivada de seu lar, já sabendo-se perto de seu desencarne, através da luz de sua alma que, “parado pela vida” lhe oferece agora preciosos insights... E ele/ela vê que tudo aquilo que acreditou serem incontestáveis verdades, tanto no terreno científico, filosófico, religioso, tanta coisa que pregou, aconselhou, brigou para manter sua opinião... Não é bem assim... Existe nele agora uma nova e mais clara visão, um novo enfoque, um ponto de vista mais abrangente, uma nova forma de ver em si o milagre da vida acontecendo a cada instante? E então ele ora fervorosamente a Deus pedindo mais um tempinho para viver. Na realidade um tempinho para renascer, qual linda fênix das cinzas de si mesmo! Tempinho esse que, se concedido, lhe fará viver de verdade, onde arranca de si todos os compartimentos estanques que pode e passa a fluir com a vida, passa a tomar banhos de chuva, a brincar com mais crianças, a não ser tão rígido em sua higiene em favor de mais tempo para realmente viver! Aí ele passa a contemplar nascer e pôr de sóis, a olhar para as estrelas, a sorrir muito mais do que se carrancutizar com posições dantes antagônicas de idéias ou pensamentos... Passa a dançar, a cantar, a sorrir, a não ligar mais tanta importância ao seu pequenino ego... Ele anda de carro, mas já não sofre se esse carro não for novo... Se não achou a marca de café que tanto gosta... Se as pessoas reconheceram ou não o seu trabalho... Ele descobre um grande poder interior. Poder que faz com que ele diga, afirme, decrete mesmo para si: Eu sou feliz! E nada, absolutamente nada que venha de fora de mim, ou de dentro de mim, pode tirar minha felicidade.

Quando ele transcende o seu PERMANECER e pula conscientemente para a vivência cotidiana de sua liberdade enquanto filho de Deus, quando assim alcança novo patamar de consciência e evolução, e procura de todas as maneiras, FICAR nessas elevadas freqüências do pensar, em esferas mais altas e sublimes de seu próprio Ser, ele intimamente sabe – veja, ele não acredita, ele sabe dentro de si – que nada nem ninguém têm mais poder de roubar sua alegria e felicidade interior. Nada nem ninguém podem matar ou anular seu verdadeiro Ser, seu Eu Real. Ele agora sabe que, com dinheiro ou sem dinheiro, na companhia de quem muito ama, ou não, só ou acompanhado, chuva ou sol, noite ou dia, domingo ou segunda-feira, ele agora sabe que é maravilhoso viver no rico agora... Que não precisa morrer para ir para o céu, basta que morra para o velho, o preconceitual, crenças superficiais... E que passe a efetivamente viver o grande presente que Deus nos deu: O momento Presente, minuto a minuto, hora a hora. Então, seja pela vida o “parando”, seja através da prática meditativa ou contemplativa, em sincera honestidade consigo mesmo, percebe que sempre esteve em companhia de Deus, que somos todos Um e que o Paraíso está mais perto que sua respiração e que, é através de mil atos de doação-contínua que recebe maior felicidade em seu coração.

Aí ele morre... Para esse “eu sou” do primeiro parágrafo: sabe-se não ser, mas estar nessa ou naquela contingência, não se identifica mais com papéis, status ou posições tão transitórias, e começa então a permanecer – atento e sereno - no FLUXO da vida. Sabe agora que a cada segundo está mudado, que avança agora sem as peias impostas pela sociedade, pela moral apenas grupal de hábitos e costumes, da religião que – transitória porém necessária como uma muleta - na verdade até então mais serviu para retê-lo do que lhe proporcionar a liberdade, a “salvação”. Mas, sente-se imensamente grato a todo o seu passado, a tudo aquilo que acreditou, que vivenciou, à vida generosa que lhe deu tanto... E deseja retribuir ao mundo, compartilhar e partilhar do coração de sua alma, com seus irmãos... Deseja sinceramente que saiam da platônica caverna e venham ver o infinito do brilho matutino de um orvalho iridescente espelhando os primeiros raios de sol, a borboleta, o vaga-lume, o beija-flor, as estrelas, os rios e os oceanos... Um “mundão” de novas e infinitas possibilidades para o Ser humano. Aí, neste ponto, ele/ela, conceitos e pré-conceitos sempre repensados, aperfeiçoados e transcendidos, em estado de paz e felicidade perene, passam para novo patamar evolutivo. Ele agora, apenas, É.

SER

Agora, ele se autosuperou. E não pára: continua autosuperando-se, quebrando limites, toda hora, todo dia. Foi necessário e importante cada etapa que viveu. Foram necessárias efêmeras alegrias e prazeres primários que no fundo não o satisfizeram. Foram necessárias as crenças. Foi necsssário vivenciar o amor e a dor. Agora, não tem mais “tempo” a perder. Porque foi necessário ver os sonhos de seus castelos na areia desmoronarem, um a um. Ele agora dá muito valor a des-ilusão, sentido positivo: Ele a cada novo dia não quer mais “ilusão” Ele anseia pela Des-ilusão, ou seja, roga aos céus, aos Mestres de Luz, ao Universo, que lhe retire “Maya”, que dos erros o conduza a acertos maiores, das trevas o conduzam à luz, do irreal lhe faça ver o real. Agora, seu novo Eu Sou lhe faz sentir e vivenciar a grande Verdade: Eu e o Pai somos Um. Eu Sou o Que Sou. Eu sou aquilo que sou. Eu sou Deus em ação. Cumpriu garbosamente um longo caminho na trilha de seu autoconhecimento. Vivenciando a unicidade, onde por enquanto apenas sabe que UM são todos e todos são Um e procura, neste novíssimo patamar evolutivo, ser efetivamente Um com todos os homens, mulheres, animais, plantas, minerais...E em seu coração renovado sente a dor de todos: A dor da morte para alimentar as pessoas. A dor da separatividade. Da exclusão A dor da ganância. A dor que vem das trevas dos homens que não sabem. A dor da ignorância.

Se agora ele sabe que foi criado à imagem e semelhança de Deus, e não o contrário. Agora ele quer ser como Deus. Quer ser um Portador da Luz, um co-criador da Realidade. Nele não há mais fronteiras: Vive no corpo e não para o corpo. Vive no mundo mas não é mais do mundo. Está simultaneamente dentro e fora da caverna de Platão. Está no coração do beija-flor, da Águia, no coração de todos seus irmãos menores, do animal esfaqueado, dos que padecem a fome e o sofrimento moral, está para além do bem e do mal. Ele agora está em Deus e todo o seu ser é Deus em ação. Percebe o que o amado Mestre Jesus quis dizer com “Assim na Terra como no Céu”. Assim, renovado, renascido, passa a ser como São Francisco de Assis, como Ghandi, como Buda, como Jesus, como um ser iluminado que esparge Amor e Luz para todas as criaturas. Agora que ele simplesmente, É – e o É só É sendo - pode efetivamente sentir aquela “Paz que ultrapassa todo entendimento”. Sabe que, como disse o apóstolo Paulo: “Tudo posso, mas nem tudo me convém” – E reinicia todo santo dia novos caminhos, nova prestação de serviço à humanidade. Humanidade que começa com o seu próximo mais próximo – família, amigos, clientes, todo e qualquer um que cruza seu caminho ou freqüenta mesmo por um átimo de segundo seus pensamentos. Sabe vivenciar papéis, rótulos, posições, padrões formais ou informais de comportamento e posturas, estados de espírito cambiantes... Mas não mais se identifica com eles. Na sua nova “fronteira”, ultrapassou todas essas limitadas porteiras.

Nesse novo autodescobrir-se no seu EU SOU, seu Eu Verdadeiro, vivencia o que bem disse GRS Mead:

“Sua ortodoxia consiste em se rejubilar na heresia. E sua heresia
em substituir qualquer ortodoxia do mundo pela Verdade Viva.”

E assim, pois, tornou-se para sempre identificado com o Ser do seu verdadeiro Ser -onipotente, onipresente, onisciente, oniamoroso – sua Herança Divina por primordial direito - onde agora está em Deus, onde É Deus, uno com Ele e com todas as criaturas, permanecendo em páramos superiores e sublimados da Vida e ficando “ad eternum” vivendo com sua novíssima “supraconsciência” ou “samadhi”. No dizer de Mabel Collins...:


“Não procura o prazer nem a dor: não pede céu algum nem teme o inferno; entretanto, entrou na posse de uma grande herança, que não é tanto uma compensação pelas coisas que renunciou, como um estado que simplesmente a risca em absoluto da memória. Ele não vive no mundo, mas com ele; e o seu horizonte se estendeu à amplidão de todo o universo.”



Ivanildo Falcão da Gama – Caldas Novas (GO), 12 de março de 2009.
Vando: emamoreluz@gmail.com – www.supraconsciencia.blogspot.com

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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