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NO EYES – 29 de abril de 2011 - Autres Dimensions

 

 

NO EYES – 29 de abril de 2011 - Autres Dimensions

 

 

(publicada em 1º .05.2011 - http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1019 )

 

Eu sou NO EYES.

Irmãos e Irmãs em meu coração, que a graça nos preencha.

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Eu volto a vocês para exprimir-me e completar, como Estrela da Visão, exprimir certo número de elementos complementares ao que eu disse, há algumas semanas.

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Vou falar-lhes, hoje, da visão exterior, da visão Interior e da visão do Coração.

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Assim como UM AMIGO disse, há algumas semanas, o eixo falsificado é ligado à Visão e à Atração.

Vamos, juntos, tentar avançar nesse caminho, para compreender no que a substituição do eixo AL/OD pelo eixo VISÃO e ATRAÇÃO pôde provocar uma armadilha, um confinamento e uma ilusão.

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Convém, contudo, num primeiro tempo, compreender que o confinamento simplesmente consistiu em privar o ser humano do acesso aos seus outros corpos, às suas outras Dimensões, de algum modo, de sua filiação ao Grande Espírito ou da Fonte.

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Essa privação, de algum modo criou, ao final de certo tempo, uma situação em que o ser humano encontrou-se desprovido de certo número de sentidos e em que outros sentidos foram privilegiados, permitindo evoluir sobre esse mundo privado do essencial.

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Esse essencial foi substituído por um crescimento de sentidos comuns, chamados a visão, o tato, o paladar, a audição e o olfato, que permitiram, nesse confinamento, encontrar os meios para atravessar essa etapa, localizando-se no que caía, justamente, sob os sentidos.

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Como talvez saibam, o olho humano é, certamente, um dos órgãos mais aperfeiçoados.

O olho está em ligação direta, em conexão, com o cérebro.

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Tudo o que impressiona o ser humano, tudo o que imprime o ser humano, vai fazer-se através, é claro, de seus cinco sentidos.

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O primeiro desses sentidos é, certamente, a visão, que vai permitir definir e, sobretudo, memorizar o que vocês veem.

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O que vocês veem (que eu não tive a chance de ver em minha última vida) era, contudo, algo necessário para estabelecer a Visão do Coração e minha capacidade para ter essa visão Interior, também, bem mais precisa do que a visão exterior ou a visão comum.

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Nas Dimensões Unificadas, o conjunto de percepções faz-se pela própria Vibração.

Nesses Mundos Unificados, onde a criação é instantânea, a visão não é limitada a um órgão, fosse ele sutil.

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A visão é diretamente religada a uma percepção Vibratória global, que recorre a outra coisa que um órgão, como o olho, mas a uma capacidade que eu chamaria, se quiserem, na falta de outra palavra, de ressonância, aplicando, assim, a implementação da lei de atração e de ressonância e de sincronia, permitindo, pela orientação, não mais dos sentidos que não existem, mas da Vibração ou da percepção, criar, em sua vida, o que é necessário para a Consciência, para deslocar-se, para percorrer os mundos, os universos, os multiversos, as Dimensões, bem além dos limites de uma forma, qualquer que seja.

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O olho é o sentido da orientação, bem mais do que o paladar, o olfato ou a audição.

O olho é o que vai captar e substituir, de algum modo, a Vibração.

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Estando em ligação direta com o cérebro, ele vai, de algum modo, ser um espelho que deforma ondas densificadas (chamadas terceira Dimensão), aparecendo como fixas numa forma, numa cor, num deslocamento.

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A imagem que é dada a ver não é a realidade.

Nisso, a maior parte dos ensinamentos, muito antigos, colocaram a tônica.

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A característica do olho é definir, justamente, certo sentido.

Em primeiro lugar, um sentido da estética.

Esse sentido da estética, em si mesmo, será responsável, justamente, pela atração.

Essa atração fará com que o ser humano, servindo-se de seu olho, seja atraído por tal forma, tal cor, tal movimento, seja através de um sexo oposto a reencontrar, de um lugar, de um elemento da natureza ou do que quer que seja existente na superfície desse mundo.

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O olho permite, portanto, dirigir-se exteriormente, definir, com relação às imagens e conceitos, o que permite orientar-se, definir um sentido da estética que é próximo e próprio à pessoa.

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O olho é, de algum modo (e isso corresponde perfeitamente à sua constituição), impressionável.

Essa noção de impressionável virá, através dos sinais elétricos e químicos, localizar-se no cérebro, em zonas que são as áreas de projeção da visão.

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Assim, o que o olho vê não é a verdade, mas uma gama de frequências bem conhecidas, indo desde as cores chamadas inferiores do espectro do arco-íris até a cor mais alta.

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Assim, a definição de formas, de cores, de deslocamentos vai permitir uma identificação da imagem quase exclusivamente por esse sentido.

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Quando vocês olham uma árvore, há uma imagem que se cria, que é chamada a visão, mas que, de fato, é apenas uma representação de um comprimento de onda no cérebro.

O problema dessa imagem é duplo, porque é um problema.

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O primeiro dos problemas é, justamente, jogar numa noção de atração que se fia na imagem e, de modo algum, na realidade ou na verdade da própria Vibração, uma vez que a gama de vibrações às quais é sensível o olho é extremamente limitada.

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Assim, é muito mais fácil apaixonar-se por um corpo que se vê do que um corpo, por exemplo, que se poderia sentir com o nariz ou com um sentido mais sutil.

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O olho é condicionante e limitante.

Ele está em ligação direta com uma representação que, ela mesma, é oriunda de sua própria experiência de vida.

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Assim, uma forma, uma cor, será agradável ou desagradável sem, no entanto, poder definir a causa.

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Esse eixo de VISÃO e de ATRAÇÃO funciona estritamente nesse princípio.

Assim, o ser humano, fechado, não é mais guiado por sua ATENÇÃO e sua INTENÇÃO, mas pela própria sugestão da imagem que vem desencadear ações, reações, pela impressão agradável ou desagradável.

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O olho é, portanto, o que permite o confinamento, porque se não houvesse imagem e impressão, não poderia existir qualquer crença, absolutamente nenhuma.

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Vou tomar um exemplo preciso para vocês, ocidentais.

Para nós, o Grande Espírito Indígena é o Tudo, a Fonte.

Ele não é representado por uma forma.

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Na religião ocidental que prevalece, o cristianismo, o salvador exterior é representado sobre uma cruz, pregado.

A cruz é, primeiro, e antes mesmo da presença de Cristo sobre ela, o símbolo do cristianismo, uma vez que é um símbolo levado, de maneira comum, por aqueles que são católicos ou cristãos.

Há, portanto, uma identificação a uma imagem.

Essa imagem, é claro, não corresponde a realidade alguma, a verdade alguma, se não é a indução, pela impressão, de uma crença.

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O que vocês chamam, em seu mundo, a publicidade, funciona exatamente do mesmo modo, que é desencadear, por meio de uma imagem (por vezes também por sons, é claro, mas, nesse nível, a imagem é bem mais potente do que o som), provocar uma atração, uma adesão para a publicidade e uma compra.

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Mas, para as crenças religiosas, a adesão cega, é o caso de dizê-lo, a certo número de elementos, chamados dogmas, recorrem à fé, sem ter a capacidade de neles verificar a verdade ou a realidade.

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O olho é, portanto, baseado, diretamente, na sedução dessa impressão.

Aliás, mesmo em inúmeras tradições, o olho é maquiado, iludido de alguns benefícios, a fim de atrair, por sua vez, o olhar, a fim de seduzir.

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O olho é a ferramenta mais perfeita da falsificação do éter, dado que o olho baseia-se na transparência do ar para apreciar, ser atraído, ser impressionado e ser seduzido por uma imagem, independentemente de qualquer apoio Vibratório, porque a Vibração da árvore, obviamente, não é a imagem da árvore.

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Esses mecanismos de visão exterior conduzem o conjunto da vida da humanidade, como do humano, sem qualquer exceção.

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Esse olho será, portanto, extremamente condicionante, através mesmo das memórias do que foi vivido, dado que tudo o que foi vivido e visto e, sobretudo, visto, vai imprimir-se no cérebro e vai servir, mesmo para este cérebro básico, de referência para toda ação, toda reação.

Então, alguns elementos podem ser descascados, analisados e compreendidos.

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Mas existem, ao nível da visão, mecanismos na visão exterior que estão abaixo da capacidade consciente do ser humano.

E daí provém, efetivamente, toda a Ilusão.

Uma vez que o olho, sendo impressionável, será capaz de veicular, abaixo mesmo da Consciência, informações sem relação com a Vibração original, mas destinadas a orientar, vocês compreenderam, o comportamento e a ação do ser humano num sentido.

Esse sentido é sempre ligado a uma ação/reação.

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O melhor exemplo que vocês podem encontrar está nas imagens criadas pelo cinema, pelas televisões, pelas publicidades, que buscam atrair o olhar, a fim de que o que é dado a olhar possa imprimir o cérebro e desencadear uma reação, inconsciente, de compra, de adesão ou de sedução.

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O olho, chamado o sentido essencial nesse mundo, é a ferramenta essencial da implementação de planos de falsificação.

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Eu não voltarei no símbolo de algumas sociedades, que controlam, justamente, o mundo, e que utilizam, é claro, o olho.

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A visão exterior não é, portanto, o reflexo da verdade.

É apenas uma imagem disfarçada que visa desencadear uma adesão, uma crença, uma compra, uma sedução.

Vocês todos conheceram isso, através da sedução de um ser próximo, do reconhecimento de um filho, baseando-se unicamente no que é visto.

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Esse mecanismo da imagem é, obviamente, o que afasta mais do mistério da Vibração, uma vez que, como vocês sabem, sua língua, em todo caso, nesse país, francês, corresponde ao que foi chamada a língua dos pássaros, quer dizer que, mesmo no som de uma representação, há vários sentidos.

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Uma imagem, por exemplo, corresponde a IM, o mistério, transformada pelo ilusionista e, portanto, invertendo-a e permitindo, portanto, desencadear uma ação de adesão ou de sedução ou de atração bem diferente da Verdade.

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A visão exterior funcionará sempre e sempre assim.

Nas lembranças do ser humano, nos fenômenos da memória, há emoções.

Essas emoções são sempre acopladas a odores, a sabores, mas, sobretudo, e antes de tudo, a imagens.

São as imagens, antes de tudo, responsáveis pelas feridas do ser humano.

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Não é o sentimento, não é a afeição, é a imagem que vai induzir a emoção, o sentimento, e não o inverso.

Assim, a imagem concorre para fechá-los numa cadeia lógica de ações e reações, geralmente emocionais.

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Por vezes, tratar-se-á de uma imagem mental que, em todo caso, é uma representação alterada da Verdade, construída pelo cérebro e reprimindo, de algum modo, qualquer acesso à Visão do Coração.

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Eu falei, há algumas semanas, da diferença entre a visão dos olhos e a Visão do Coração.

Eu introduziria hoje, se quiserem, um terceiro termo, chamado a visão Interior, porque muitas coisas foram ditas, de maneira, aí também, desviada, concernente a essa visão Interior.

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Que ela se chame clarividência, que ela se chame imagem mental, que ela se chame visualização, essa visão Interior não é absolutamente a Verdade.

Ela é, ela também, uma imagem disfarçada da Verdade.

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Então, é claro, o ser humano, mesmo em sua vida de sono, tem visões.

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Nos processos de despertar espiritual existem também fenômenos chamados visão, percepção visual, com imagens construídas do mesmo modo que o que é visto com os olhos.

Às vezes, essas imagens não têm apoio de uma imagem vivida e vista com a visão exterior, mas representam uma forma de originalidade, onde noções de transparência, de cores diferentes, de formas diferentes podem aparecer.

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A visão Interior é diretamente ligada ao terceiro olho.

Trata-se de uma visão chamada também reptiliana, porque inscrita no próprio princípio da sedução e da Ilusão.

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A visão Interior aparece sempre sobre o caminho daquele que procura a Verdade.

Aparece, geralmente, no início, como a visão do que é chamado o terceiro olho que, quando se abre, vai dar a percepção de cores, arranjadas de maneiras específicas e, aliás, perfeitamente descritas pelos textos antigos, em todas as tradições.

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Esta visão Interna vai primeiro subjugar aquele que é seu objeto.

Por que?

Porque se constroem, os olhos fechados, num olho do meio chamado o terceiro olho, imagens que vão bem além da simples memorização da vivência, mas que, justamente, traduzem o acesso ao mundo astral e aos seus diferentes planos, manifestando-se de acordo com regras extremamente precisas que vão evoluir, em primeiro lugar, sob a forma de pontos luminosos violetas, amarelos.

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E depois, em seguida, movimentos giratórios, onde o amarelo está ao centro e o violeta gira ao redor.

Em seguida, é o inverso: o violeta está ao centro e o amarelo gira ao redor.

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Existe, nesse nível, logo que isso aparece, a capacidade para ser subjugado por essa visão Interior e para criar, portanto, uma realidade que não é mais real do que a Ilusão que vocês veem com os olhos, mas que corresponde a um processo perfeitamente identificável.

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E depois, progressivamente e à medida do caminho, dito espiritual, vão começar a aparecer formas muito mais estruturadas e, em primeiro lugar, rostos que vão desfilar, e depois cenas, nada tendo a ver com a vivência ou a memória do que foi vivido nesta vida, podendo pertencer às suas vidas passadas ou a universos muito mais bonitos, cujas cores são etéreas, correspondendo, aí também, a visões totalmente ilusórias de criação astral, chamadas Shamballa, por exemplo, mundos astrais, mundos de Luz onde símbolos vão aparecer, cuja transparência e luz é irradiante, aliás, geralmente traduzidas por seus artistas, representando, por exemplo, um objeto físico com uma aura ou uma irradiação no exterior.

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A luz não está, portanto, no interior do objeto, mas efetivamente no exterior do objeto.

Existe, nesse nível, a capacidade do ser humano, vivendo aquilo (chamada a abertura do terceiro olho), uma capacidade para ser, literalmente, subjugado pela Ilusão, porque, é claro, naquele momento, existe (devido a imagens profundamente diferentes daquelas percebidas na visão exterior) uma sedução ainda maior, devido à beleza e à estética dessas imagens.

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A maior parte dos humanos permanece aí.

Algumas dessas imagens têm, aliás, a propriedade de dar imagens que correspondem à trama do futuro.

Então, nesse momento, vocês estão lidando com um médium, capaz de ver a trama astral e o futuro, o dele, como o seu, como aquele da Terra.

Essa ilusão vai, por conseguinte, ser aceita e integrada como um processo de despertar ou de iluminação.

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Ora, isso não é verdadeiro.

Isso é somente o reflexo, num modo mais sutil, da Ilusão desse mundo.

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A primeira coisa a compreender é que a luz, nos mundos unificados, jamais está no exterior de um objeto, mas no interior do objeto.

Enquanto a maior parte, a totalidade das visões, mesmo de mundos etéreos, ilusórios e quiméricos como shamballa, eram apenas imagens, onde a luz estava no exterior, apresentada sob a forma de aura, de irradiação ou de radiação.

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Uma multidão de seres humanos, portanto, foi levada nesses caminhos chamados a Ilusão luciferiana e ali permaneceu, subjugada pelas visões, pelos poderes, pelas capacidades desse terceiro olho para penetrar espaços desconhecidos da visão exterior, chamada a visão interior.

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Dessa falsificação da visão interior apareceram conceitos chamados discernimento, chamados visão do bem e do mal, mas que são, aí também, apenas ilusões sobre as quais foi levada uma imensidão de seres humanos, desde mais de um século.

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A verdadeira Visão não é essa.

É aquela do Coração.

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A Visão do Coração nada tem a ver com a visão astral ou a visão clarividente, porque ela ultrapassa amplamente o quadro da imagem.

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A Visão do Coração é uma visão onde a Luz está no interior do que é visto.

A Visão do Coração é a verdadeira Visão.

É aquela que não é mantida ou subjugada por qualquer atração ou qualquer sentido da estética ou da beleza, mas pela Verdade da própria Vibração.

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Então, o ser humano, devido às suas crenças, devido à sua constituição, geralmente, pára nessa visão interior que, para ele, é o auge da evolução espiritual.

Daí nasceram as palavras clarividência, discernimento, que são apenas falsificações trazidas sobre a tela interior do humano, novamente numa imagem, reflexo de uma verdade, mas amputada de sua dimensão de Verdade.

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A Visão do Coração é a Visão da Vibração.

Ela pode dar a visão de formas, ela pode dar uma visão estética, mas ela não é vista pelo terceiro olho, ela é vista pelo olho do Coração.

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A Visão do Coração é a visão do que eu chamaria, e o que foi chamado, parece-me, o mundo imaginal, o mundo dos arquétipos, feito de estruturas geométricas, mas, sobretudo, um objeto em que uma Consciência está numa forma Luminosa.

Não há luz no exterior, porque tudo é Luz no exterior e somente a especificidade ou a tonalidade da Consciência ou do objeto vai aparecer como diferente da tonalidade de Luz global.

Enquanto, nesse mundo, os objetos que vocês veem (seja na visão interior ou na visão exterior) são, literalmente, iluminados do exterior.

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Tentem ver, com a visão exterior, algo que está no escuro.

Vocês nada verão.

Enquanto, na visão do Coração, tudo é branco, tudo é Luz e, nessa Luz, existem outras Luzes.

É exatamente o negativo e o positivo.

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A visão interior foi utilizada através de bom número de elementos, perfeitamente estratégicos e ordenados e pensados para afastá-los do Coração.

Assim, há realmente uma ilusão, provocando-os (através do fato de ver essa luz na tela da visão interior e conceber essa luz como a verdade absoluta), afastando-os sempre e ainda mais da Visão do Coração.

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Os conceitos que foram acoplados a essa visão interior, as palavras como clarividência, discernimento, se vai além de minha própria civilização indígena e se inclina sobre escritos muito mais antigos, em particular na Índia, era referida, é claro, essa possibilidade do terceiro olho, essa possibilidade de visão interior pertencendo aos poderes da alma e do que era dito, em numerosos textos, que era necessário salvar-se muito rapidamente quando esses processos apareciam.

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Isso corresponde, ponto por ponto, também, ao que SRI AUROBINDO, que foi o bem amado João, descreveu como os chamados que serão marcados na fronte.

A fronte não é o Coração.

A fronte não é a Coroa Radiante da cabeça.

Ela é a amputação da Coroa Radiante da cabeça, através do confinamento no fogo do ego, Fogo Luciferiano, Prometeico, afastando-os do Fogo do Coração.

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Muitos seres humanos foram, portanto, subjugados pelo que lhes foi apresentado, por diversas escolas iniciáticas, falando justamente da clarividência, da intuição.

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A intuição faz parte da Ilusão Luciferiana.

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O Coração não tem que ser intuitivo.

O Coração vê a Vibração.

Ele não está no discernimento, uma vez que o discernimento é discriminador entre o bem e o mal.

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A Visão do Coração situa-se além do bem e do mal.

Ela os engloba, a ambos.

Ela não pode discriminar, uma vez que não há, de um lado, a Sombra e, do outro lado, a Luz.

Há a Luz por toda a parte, em estágios diferentes de revelação.

A Visão do Coração é esta.

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Ela não pode, portanto, julgar.

Ela não pode, portanto, discriminar.

Ela não pode, portanto, manifestar qualquer intuição, porque é a visão da Unidade e da Luz, onde tudo, eu repito, é apenas uma Luz mais ou menos revelada, mais ou menos desvendada, mas a sombra não pode existir na Luz e na Unidade.

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Assim, ver a sombra, especificidade do olho humano, em sua visão exterior e em sua visão interior, não existe simplesmente na Visão do Coração.

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NO EYES, justamente, eu o fui porque a ausência de olhos privou-me dessa visão exterior e dessa visão interior.

Eu tive acesso apenas à Visão do Coração, permitindo-me passear de mundo em mundo, mesmo no plano físico, e ali ver a realidade, para além da aparência da imagem, porque eu não podia fiar-me numa imagem, mas, efetivamente, numa Vibração e, tampouco, numa representação construída em função de afeições, de emoções e do mental.

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A clarividência ou a falsa visão, a visão interior, implementa também processos ligados ao som.

Esse som não é o som da alma, mas um poder da alma chamado telepatia.

A telepatia recorre à Ilusão chamada Prometeica ou Luciferiana.

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Ouvir no Coração não é ouvir por telepatia.

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A telepatia passa pelo cérebro e não passará jamais pelo Coração.

A partir daí vocês compreenderão como aqueles que manipulam a Ilusão, ela mesma em seu confinamento (que foi o meu também) poderão, através de imagens projetadas sob forma de hologramas, através de ondas telepáticas, manipular, inteiramente, a evolução espiritual da humanidade, a fim de desviar o homem de seu Coração, onde se situa a verdadeira Visão.

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Hoje, na hora em que Irmãos e Irmãs abrem-se ao nível do Coração, alguns são ainda atraídos pelos mecanismos que acabo de descrever, de visão interior.

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A visão exterior é, contudo, bastante evidente para compreender.

Ela atua na sedução, na exaltação, na necessidade chamada de sentidos ou de sensualidade, nada tendo a ver com qualquer Coração.

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Para a visão interior, a sedução é ainda mais forte porque, de fato, aquele que se torna, pela abertura do terceiro olho, capaz de ver a visão astral, será subjugado pela capacidade para ver o passado ou o futuro, o dele como o daqueles seres com quem ele está em contato.

Mas isso não permite jamais, jamais, a abertura do Coração.

Bem ao contrário.

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Existe uma derivação da Consciência para essa visão interior, privando-os da Visão do Coração.

Enquanto passar da visão interior para a Visão do Coração tornou-se, doravante, possível pela ativação das Cruzes da Redenção (a Cruz fixa e as Cruzes mutáveis), na condição, contudo, de recusar todos os mecanismos de visão interior que podem ainda manifestar-se, tanto em seus espaços de alinhamento como por sua própria atividade de personalidade, dando-lhes a ver coisas que nada têm a ver com o Coração (ndr: sobre as cruzes, desenvolvido na rubrica «protocolos / Yoga Integrativo» de nosso site).

( https://anjodeluz.ning.com/profiles/blogs/protocolo-yoga-integrativo-1 )

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A Visão do Coração, eu repito, é muito fácil de diferenciar da visão interior.

A visão interior é discriminante, em bem e em mal, em atração e em repulsão.

A visão interior dá uma imagem iluminada do exterior e não do interior, onde o objeto, ou a Consciência, ou as pessoas que são vistas, aparecem numa luz exterior e não interior.

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A Visão do Coração é exatamente o inverso: não existe nem bem, nem mal, nem atração, nem repulsão na Visão do Coração, uma vez que a Visão do Coração é a visão da Luz e da Unidade.

Existem, é claro, mecanismos Vibratórios associados a isso.

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A visão interior vai manifestar-se, doravante, não mais unicamente pela percepção do terceiro olho, mas também, numa certa medida, pela visão e pela percepção da Coroa Radiante da cabeça.

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O único modo de penetrar a Visão do Coração é, aí também, deixar estabelecer-se a Coroa Radiante do Coração, permitindo sair da discriminação da Ilusão da intuição, da Ilusão do discernimento, para penetrar na visão da Unidade.

É assim, por esse sentido essencial chamado a visão, que se chega à Visão do Coração e, portanto, à Unidade.

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As Estrelas situadas na parte posterior da cabeça, atrás de IM e de IS, recorrem ao Coração.

Elas recorrem à UNIDADE, a KI-RIS-TI.

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A UNIDADE está no Coração.

KI-RIS-TI é o Filho ardente do Sol, que está no Coração.

OD é a Nova Fundação, levada por ANNA, que é a porta estreita de passagem no Coração, a Visão do Coração e não mais a visão da atração.

E, enfim, a PROFUNDIDADE, a capacidade para penetrar o espaço Interior sagrado, o Templo Interior, chamado Coração.

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Eis os alguns elementos de reflexão que eu tinha e que me foi pedido levar à sua atenção e à sua Consciência.

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Cabe a vocês neles impregnar-se e ver se isso corresponde à sua visão.

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Se existem, com relação ao que acabo de dizer, questionamentos, porque, não duvido que, para muitos de vocês, aqui como em outros lugares, minhas palavras podem parecer abruptas, mas eu não lhes peço para nelas crerem, eu lhes peço simplesmente para verificarem, por si mesmos, se a Visão do Coração os faz sair da dualidade, contrariamente à visão da Ilusão, mesmo interior, que os manteria sempre nos estados emocionais exacerbados, impedindo-os de penetrar o santuário de seu Coração.

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A visão é, portanto, realmente, quando ela se torna aquela do Coração, a porta de acesso ao Coração e a saída da cabeça, em todos os sentidos do termo.

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Irmãos e Irmãs, eu os escuto agora.

 

(perguntas e respostas serão traduzidas em breve)

 

__________________

Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo, se deseja divulgá-lo, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: www.autresdimensions.com.

 

Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

Layout para: https://anjodeluz.ning.com/  por: Irecê

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Comentário de Ricardo Branco em 3 maio 2011 às 7:51

Obrigado!

Vai ajudar de certo.

Muita LUZ!

Comentário de Sonia Ollé em 2 maio 2011 às 23:46

Agradeço imensamente ao Pai Maior, pela benção de Estar e Ser com Todos Um, nesta Divina Caminhada!!!

"EU LIBERO A CAUSA, O NÚCLEO, O REGISTRO E A MEMÓRIA DE TODAS AS ENERGIAS DISCORDANTES QUE CRIEI, NO PASSADO, NO PRESENTE E NO FUTURO, NESTA OU EM QUALQUER OUTRA REALIDADE. ASSIM SEJA E ASSIM É!"

Eu Sonia Sou o que Eu Sou...

Eu Sou Uma Guardiã da Chama Violeta...

Luz... Força... Proteção... Amor... Paz... Com muita Alegria Para Todos Um!!!

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Co-criando A NOVA TERRA

«Que os Santos Seres, cujos discípulos aspiramos ser, nos mostrem a luz que
buscamos e nos dêem a poderosa ajuda
de sua Compaixão e Sabedoria. Existe
um AMOR que transcende a toda compreensão e que mora nos corações
daqueles que vivem no Eterno. Há um
Poder que remove todas as coisas. É Ele que vive e se move em quem o Eu é Uno.
Que esse AMOR esteja conosco e que esse
PODER nos eleve até chegar onde o
Iniciador Único é invocado, até ver o Fulgor de Sua Estrela.
Que o AMOR e a bênção dos Santos Seres
se difunda nos mundos.
PAZ e AMOR a todos os Seres»

A lente que olha para um mundo material vê uma realidade, enquanto a lente que olha através do coração vê uma cena totalmente diferente, ainda que elas estejam olhando para o mesmo mundo. A lente que vocês escolherem determinará como experienciarão a sua realidade.

Oração ao Criador

“Amado Criador, eu invoco a sua sagrada e divina luz para fluir em meu ser e através de todo o meu ser agora. Permita-me aceitar uma vibração mais elevada de sua energia, do que eu experienciei anteriormente; envolva-me com as suas verdadeiras qualidades do amor incondicional, da aceitação e do equilíbrio. Permita-me amar a minha alma e a mim mesmo incondicionalmente, aceitando a verdade que existe em meu interior e ao meu redor. Auxilie-me a alcançar a minha iluminação espiritual a partir de um espaço de paz e de equilíbrio, em todos os momentos, promovendo a clareza em meu coração, mente e realidade.
Encoraje-me através da minha conexão profunda e segura e da energia de fluxo eterno do amor incondicional, do equilíbrio e da aceitação, a amar, aceitar e valorizar  todos os aspectos do Criador a minha volta, enquanto aceito a minha verdadeira jornada e missão na Terra.
Eu peço com intenções puras e verdadeiras que o amor incondicional, a aceitação e o equilíbrio do Criador, vibrem com poder na vibração da energia e na freqüência da Terra, de modo que estas qualidades sagradas possam se tornar as realidades de todos.
Eu peço que todas as energias e hábitos desnecessários, e falsas crenças em meu interior e ao meu redor, assim como na Terra e ao redor dela e de toda a humanidade, sejam agora permitidos a se dissolverem, guiados pela vontade do Criador. Permita que um amor que seja um poderoso curador e conforto para todos, penetre na Terra, na civilização e em meu ser agora. Grato e que assim seja.”

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