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Eng. Agro. Luiz Soares das Terras Nordestinas.

 

 

A natureza segue o seu ciclo evolutivo gradativamente. Nesse sentido, de nada adianta procurar esclarecimentos ou exigir medidas saneadoras, com relação ao colapso premente de água, não somente no Brasil, como também em todo o globo terrestre.

A irresponsabilidade junta com o desleixo dessa civilização, na preservação das matas ciliares, por conseguinte dos córregos, riachos e rios, além da água subterrânea e das águas superficiais, tem gerado um caos absoluto no abastecimento dos grandes conglomerados humanos.

Essa constatação nada tem a ver com o ciclo evolutivo normal da Terra, como uma unidade viva e altamente pulsante. O que está apenas se iniciando tem como os únicos responsáveis os inúmeros inquilinos, ao não estarem em perfeita consonância com os ditames da natureza; mas, sim, simplesmente desmatando, poluindo, usando e abusando de um sistema altamente eficiente.

Grandes cidades, construídas sem planejamento, violentas, abusivamente desrespeitosas com toda forma de vida, encontram-se em linhas de tempo em franco colapso. Para completar, vem uma densidade altamente nociva. Por outro lado, a índole perversa do ser humano, ao invés de repensar o seu comportamento, se deixa levar por um movimento de acusações e cobranças que nunca irão acontecer.

O mais simples e real seria fazer uma retrospectiva, revisar parâmetros e projetar novas cidades, mais calmas, pacíficas, respeitosas, promotoras de saúde, beleza e bem estar. O ponto de partida pode ser encontrado, no Levantamento da Geodiversidade, dentro do Projeto Atlas Pluviométrico do Brasil, com suas isoietas anuais médias, no período de 1977 a 2006.

A teoria do consumo suplantou o conhecimento empírico do comportamento da natureza. Para tanto basta fazer um breve estudo sobre o elemento água no Sistema Cantareira e do Alto Tietê. São gastos preciosos tempos e espaço apenas para constatar que o Sistema Cantareira trata 33 mil litros de água por segundo, e que abastece cerca de 55%, do consumo humano, da Região Metropolitana do Estado de São Paulo, enquanto que o Alto Tietê opera com 10 mil litros por segundo.

A velha geografia, como sempre colocada à margem do planejamento das cidades, informa que todo esse complexo faz parte da Região Hidrográfica do Paraná. Numa simples observação sobre o dispositivo das Isoietas, é fácil imaginar o quanto a natureza, em regime normal de precipitação pode nos oferecer. O tempo de observação já seria o bastante para se levar em consideração qual o limite de acumulação de água, capaz de sustentar uma demanda pré-estabelecida.

A precipitação na citada Região Hidrográfica, em termos normais, pode ser considerada como sendo 1.300mm de mínima e uma máxima de 2.200mm, (1mm de chuva equivale a 10.000 litros de água/por hectare – 1 hectare tem 10.000 metros quadrados). Bem entendido que a precipitação maior se aproxima do litoral, onde a Mata Atlântica daria o seu aval.

Continuando com as variáveis supostamente dominadas pelo conhecimento humano, lá vem a grande realidade, qual seja o sistema tem que abastecer uma população de aproximadamente 12 milhões de pessoas, consumindo, em média 200 litros/per capita/dia. Em se fazendo uma simples multiplicação se chega a uma necessidade diária de excepcional grandeza, em termos de volume real. Nesta equação outros fatores devam ser somados, como por exemplo, o desperdício tanto na rede, como também durante o manuseio da água, em cada ponto de consumo. Supondo, podemos facilmente estimar como sendo da ordem de 40% a serem somados ao volume acumulado.

Aprofundando ainda mais, em termos de exercício, seria necessário formatar uma equação hidrológica, com todos os inúmeros parâmetros (temperatura, ventos, cobertura vegetal, declividade, taxa de evaporação, etc.), de modo a se encontrar a contribuição efetiva – num regime normal de precipitação – de cada uma das bacias hidrográficas, quem compõem o sistema como um todo, no caso a Bacia Hidrográfica Paraná. Especificamente, o Sistema Cantareira abrange uma área estimada de 2.279,5 Km²; e, a do Alto Tietê com 1.889 Km².

Em se aplicando as informações contidas no Mapa das Isoietas, teríamos 1.200 mm como sendo a mínima e a de 2.200 mm, como sendo a máxima, em termos de precipitação, para não complicar fiquemos com os 1.750 mm/ano.

Realizadas todas as projeções, alcançaremos um resultado altamente devastador. O sistema vai se tornando gradativamente cada dia mais e mais, altamente deficitário, em seu balanço hídrico. Assim estamos diante de um grande problema. A natureza não irá aumentar a sua taxa de precipitação, como um capricho somente para nos acudir. Portanto, melhor descartar a possibilidade do Grande Milagre.

Com certeza podemos antever o que já se iniciou. Muitos produtores do estado de São Paulo, já encerraram a sua produção por falta de água; e, por determinação do Governo, até o final deste mês, inicio do próximo, mais de 3.500 propriedades terão as suas bombas lacradas, com reflexo direto na produção de alimentos, especialmente na linha das frutas, legumes, verduras e produtos granjeiros. Menos produção nos remete a um momento de carestia sem precedentes. Além dos efeitos de sobrevivência pela simples consumo da água, haveremos de constatar uma escalada sem precedentes nos preços dos alimentos.

Para complicar ainda mais, sabemos que o regime de precipitação há muito no Sistema não atinge o que era supostamente estabelecido. Será culpa de São Pedro? Será falta de investimentos? Será falta de prioridade publica do aparato político? Será que abusamos freneticamente de um recurso que pode chegar ao seu limite?

Assim caminha a humanidade, aparentemente, sem rumo e sem direção. O homem, como um vírus, na sua voracidade consume o seu próprio meio de sobrevivência. O corpo é matéria e como tal reage as variações do Clima-Tempo, que também é matéria. Nossa geração e as próximas sentirão sim, os efeitos implacáveis dos eventos que se seguirão, num verdadeiro quadro Dantesco: Secas, inundações, nevascas, elevações drásticas das temperaturas, com a consequente escassez de alimentos.

Quando o homem não sabe cuidar dos recursos naturais, dos seus semelhantes e das suas necessidades básicas, a natureza exerce a sua força e critérios irrecorríveis, numa correlação do salve-se quem puder. O problema existe e tende a aumentar. Melhor rever e tomar as decisões que se fazem altamente emergenciais, antes que o tempo acabe.

 

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Comentário de renato de oliveira santos em 3 fevereiro 2015 às 8:09

EXISTE UM ASTRO GIGANTESCO SE APROXIMANDO. EM VÁRIOS LUGARES DO PLANETA, DENTRO DE CERTAS CONFIGURAÇÕES, QUE ACONTECEM EM ALGUNS MOMENTOS, SE PODE VER DOIS SÓIS. ESTE PLANETA É O REAL CAUSADOR DE PROBLEMAS QUE ACONTECEM EM TODO O SISTEMA SOLAR. É, ACREDITO QUE ESTÃO CHEGANDO MOMENTOS DIFÍCEIS PARA TODA A HUMANIDADE.

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